Todos os posts de Áℓiѕѕση Suriani

Sabe aquele cara que gostar de jogar um videogame, ler um livro, vez ou outra ver uma série, anime ou filme, escutar uma boa música, viajar e relaxar com o verde da natureza? Este sou eu. Viaje comigo neste mundo nerd!

Autopsicografia – Fernando Pessoa

O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas da roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama o coração.

Mesma banda, tempos diferentes

1 – Vou deixar (2003) x Algo Parecido (2018) – Skank


Vou deixar (Cosmostron – 2003), tema da novela “Dar cor do pecado” (2004) teve seu clip eleito como o melhor videoclipe pop no MTV Video Music Brasil, também em 2004. A música também é o ringtone com o maior número de downloads no país, uma experiência inédita vivida pela banda.

Algo Parecido (Os Três Primeiros – 2018) estreou no Top 200 Spotify, além de aumentar em 28% a quantidade de ouvintes da banda na plataforma. Prova de que não só de velhas músicas a banda sobrevive.

2 – Walk (2011) x The Sky is a Neighborhood (2017)Foo Fighters


Walk (Wasting Light – 2011) alcançou o primeiro lugar na Billbord, em 20 de julho de 2011.

The Sky is A Neighborhood (Concrete and Gold – 2017) vem para iluminar os céus dos shows noturnos da banda.

3 – Plug in Baby (2001) x Pressure (2018)Muse


Plug in Baby (Origin of Symmetry – 2001)

Pressure (Simulation Theory – 2018)

Crédito: Foto de cottonbro no Pexels

Nintendo na E3 (parte 2)

No ano passado, muitos de nós, nintendistas, lamentou o fato de, pela primeira vez, em muitos anos, não haver apresentação da Big N na E3.

Mas, para a noooooossa alegria, este ano, nos deparamos com este tweet:

Aí começam as apostas de nós, fãs, sobre quais jogos elas anunciarão. Vem um novo Metroid? Donkey Kong? Falarão sobre a sequência de Breath of the Wild?

Bom, enquanto aguardamos a apresentação (e lemos alguns leakers por aí), vamos relembrar mais algumas apresentações dessa empresa na E3 e outras promessas.


1 – Um jogo que está demorando pra ver a luz do dia

2 – E o Bayonetta 3 segue na mesma linha…

3 – Já o Megaman sim voltou a ver a luz do dia! (Primeiramente no Smash)

4 – Pela primeira vez, uma sequência de Mario 3D foi anunciada

5 – Um Zelda preso em Twilight Realm

6 – Seasons of Heaven… cancelado?

7 – Wii Sports ganha uma continuação

8 – Skyward Sword e o reaction da galera

Veja outras apresentações da Nintendo na primeira parte, clicando aqui.

Jaula

Deitado em meu quarto, vejo uma nuvem se formando. Coração bate apertado e os olhos piscam improvisados, enquanto uma névoa, por ali, paira, mesmo nos mais intensos dias de verão. Eu deveria estar lá fora, jogando bola, onde a relva, em descompasso, dança levemente com o sopro do vento, mas não posso. Meus pés congelados me impedem de realizar o simples movimento de chegar à chave e girá-la. Estou em minha própria jaula. 

Meus braços seguem envoltos por uma sombra e minhas pernas descem pelo colchão, até o chão, em ritmo lento. Tento me arrastar, mas o piso se liquefaz, me afundando cada vez mais. Emergir não é solução prática quando se mergulha em tão mar profundo, pois me entrego às ondas, formadas de tão poucas lágrimas que escorrem em silêncio. E eu nem me dou ao trabalho de secá-las. 

E por que sigo assim se há tanto por aí pra se ver? Não entendo! Seria uma força do além ou eu sem força pra existir? E eu nem sei se me importo mais. O colchão é o que me conforta e me dispensa de qualquer esforço, o que não é difícil, quando nem o corpo se propõe a reagir. Em meu quarto, sou um móvel qualquer, esperando o tempo passar, vendo os ponteiros darem a volta, vendo a alegria sair pela porta. 

O canto da natureza é belo, mas, pra mim, não faz qualquer efeito. A luz que me aquece vai perdendo sua força, na mesma intensidade em que a minha deixa de existir. É como a vela que se diminui a cada lampejo de seu brilho. É como eu mesmo, objeto inútil, bradando meus defeitos. E o cansaço, de me levantar todos os dias vai contra os meus mais profundos desejos. 

Mas as nuvens se vão e o sol, em meu quarto, insiste em brilhar. Ainda não é hoje que tudo se findará. Mas eu tento, me sento na beirada da cama pra ver os jovens correndo atrás de uma bola vindo me chamar. 

Eu não estou sozinho, apenas debilitado por não me levantar. O frio só eu sinto, mas a vida, todos os dias, se dispõe a me chamar. 

Créditos: Image by Free-Photos from Pixabay

Esta eu não sei dançar

Corro pela cidade, passando por cada lar. Cada qual em sua própria bolha, fechados, não posso entrar. Há um mistério que nos ronda quando o brasão da confiança surge no ar. Quais dos meus milhões de segredos eu escolho pra poder contar? 

Ao longe, vejo um grupo de pessoas se posicionando sob a luz do luar. Sob as estrelas, o céu escuro observa que uma pequena roda começa a se formar. Há uma praça, levemente iluminada, por alguns postes pichados, circundando uma fonte d’água que, há anos, não deixa nenhuma criança se molhar. Talvez ela só não esteja tão seca quanto a minha vontade de entrar naquela roda e participar. 

Na roda eu não me encaixo, na roda eu não quero entrar, porque essa roda só roda no ritmo em que eles querem dançar. E essa dança é triste. Ela é preta, branca e, às vezes, uma cor pra enfeitar. Mas eu não tenho uma só cor, pois todas elas são bem-vindas. Eis o meu jeito de dançar.  

Aos poucos, me afasto. Um ou outro me para. Querem conversar. Eu não sei o que você quer de mim, se todos os meus atos têm um conselho seu. Parece que alguém te ensinou que todos os meus passos estão errados e que você é o mentor que vai me tirar do buraco. Mas, não me engano, eu também sei. Tenho uns anos bem vividos e, por alguns castigos, também passei. A experiência me faz ser o ser que a experiência do seu ser não consegue ver. 

Sou eu o errado por não querer ter nenhum de vocês ao meu lado? Essa vibe de querer me fazer dançar apenas o que eles querem dançar não está em nenhum dos meus contratos. Deixe-me criar minha própria dança, deixe-me ser feliz com minhas próprias escolhas. O seu conselho pode até ser bom em algum momento, mas se você me força, se eu não quero, fica quieto. Cada um em seu caminho, tão simples! Não precisa insistir. 

Há uma teoria. Um pouco falha, mas que tenho prestado atenção. Aquele que te aconselha, que tudo crê que em sua vida é um aprendizado, só te fala o que lhe convém. E, quando é hora de ouvir, te ignora, te refuta ou se justifica, pois, em suas palavras, não há agrado. 

É. Aquela roda é bonita de se ver. De longe. Aquela roda tem sua própria luz. Mas, agora, sigo o meu caminho, do meu jeitinho. O que eu crio é mais bonito pra mim, claro, pois só eu sei dos passos que a vida tem me ensinado. E a minha dança, mesmo incompleta, é o meu legado. 

Créditos:
Photo by Sora Sagano on Unsplash

As guerreiras de Kyoshi (Avatar – A lenda de Aang) S01 E04

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Depois de muito voar, Aang decide fazer uma parada em uma ilha, que ele descobre depois que eram as Ilhas Kyoshi, terra natal de sua ancestral avatar Kyoshi e lar das guerreiras Kyoshi, combatentes de elite formada apenas por mulheres.

Nota: As guerreiras Kyoshi nada têm a ver com o personagem da Nintendo Yoshi

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Yoshi – Reprodução: Smash Bros

Aang tenta impressionar Katara duas vezes, a primeira, quando ele faz uma leve dobra de ar (e no momento ela está costurando a calça de seu irmão Sokka) e a segunda, quando tenta surfar num peixe gigante, mas sua atenção se desvia novamente pois Appa está comendo… é… o que mesmo ele estava comendo?

Pera, o Sokka estava pelado?

E por tentar impressioná-la que Aang acaba ficando em perigo e precisa sair o quanto antes da água. Neste momento, as guerreiras Kyoshi aparecem e os levam para sua aldeia. Então, é revelado a Aang e as outros heróis que eles estão na ilha Kyoshi

Avatar Kyoshi é revelada

Aang revela que a conhece porque é o novo Avatar, mas as pessoas só acreditam quando Aang revela o seu gigantesco poder de dobra do ar. Aí a “Rádio Peão” toca e todo mundo na ilha fica sabendo que o avatar voltou.

Calma, amigo, é só o Avatar

Então, Zuko fica sabendo da localização do menino da seta na cabeça e vai pra sua missão de ódio, enquanto Aang tem um treinamento duro.

Então, a legião de fãs aparece e…

E, depois desse dia, o Avatar sumiu por mais 100 anos…

Enquanto isso, Sokka segue indignado porque, como ele diz, “um bando de garotas o derrotou” e vai ao salão de treinamentos das guerreiras para mostrar-lhes que a força masculina tem mais valor do que a força feminina.

Como você pode ver nesse gif, dá certo

Katara nota que a história de Aang ser o Avatar começa a lhe subir a cabeça, mas Aang jura que não e que ela, na verdade, está com ciúmes por tantas garotas estarem correndo atrás dele. Afinal, ele estava se divertindo e ela apenas preocupada com os suprimentos da viagem.

“Por que o Aanguinho tá demorando tanto?”

Arrependido, Sokka volta a procurar as guerreiras Kyoshi e pede à Suki que o treine. E, aí, trajado como elas, ele mostra que também tem o seu valor.

E ela revida

Aang e Katara acabam brigando. Aang quer muito impressionar Katara, mas como ela demonstra pouco interesse, ele tenta impressionar suas fãs, mas elas acabam ficando entediadas, visto que o peixe do início do episódio não aparece para que ele possa montá-lo. Katara, preocupada, aparece. Eles se desculpam e Unagi acaba aparecendo, atacando o Avatar.

Era dia do banho?

Mas Unagi era só um “peixe pequeno”, pois é neste momento que a embarcação de Zuko, da tribo do fogo, aparece, então, ambos travam sua luta, destruindo parte da aldeia.

E aí, o que será que acontece?

Gostou do episódio? Veja nosso guia de episódios anteriores, clicando abaixo:

Episódio 1-3: O Templo de Ar do Sul
Episódio 1-2: A volta do Avatar
Episódio 1-1: O garoto no Iceberg

Resident “Evila” – Opinião

Final do mês passado, a Capcom finalmente revelou mais detalhes do aguardado Resident Evil Village ou Resident 8 como também é chamado.

A série Resident Evil tem uma trajetória curiosa. Podemos separá-la em 3 momentos diferentes.

1 – Survival Horror

The Games. The Movies. The Monsters. Bloody Disgusting's Writers Share  Their Favorite Things About 'Resident Evil' - Bloody Disgusting
https://bloody-disgusting.com/video-games/3656890/resident-evil-25-bloody-disgusting-writers-favorite-things-resident-evil/

Resident Evil lançou em 1995 e praticamente popularizou o gênero “horror de sobrevivência” (survival horror). O foco era em explorar uma mansão misteriosa infestada de zumbis e outras criaturas. Para isso, era necessário resolver diversos puzzles, retornar a diversas salas e ser cuidadoso no uso de munição que era escassa, tudo isso com uma câmera “vista de cima”. O jogo foi um sucesso, e, obviamente, sequências começaram a ser produzidas. Resident Evil 2 (1998) e Resident Evil 3 (1999) expandiram a fórmula de sucesso do primeiro jogo com melhorias de gameplay, novos locais pra explorar, uma história mais aprofundada e gráficos ainda melhores.

2 – Trilogia Ação

Relançamentos de Resident Evil 4, 5 e 6 são um sucesso de vendas - Poltrona  Nerd
https://poltronanerd.com.br/games2/relancamentos-de-resident-evil-4-5-e-6-sao-um-sucesso-de-vendas-41613

Iria demorar até 2005 para termos uma sequência na forma de Resident Evil 4, só que esse jogo marcaria uma mudança radical para a série. A câmera mudou completamente para uma mais próxima do personagem, atrás dos ombros, e o foco do jogo foi mais pro lado da ação com pitadas de horror. Foi uma jogada arriscada, e ainda há quem não tenha gostado, mas o jogo foi um sucesso imenso de crítica e recepção dos fãs no geral, tanto que até hoje ele aparece em várias listas de melhores jogos de todos os tempos, além de ter saído pra inúmeras plataformas de diferentes gerações.

Resident Evil 5 (2009) segue seu foco na ação, mas adiciona o elemento co-op, permitindo você jogar toda a historia e os outros modos com um amigo. O jogo foi bem recebido no geral e vendeu muito bem, o co-op foi muito elogiado e a série passaria a colocar a jogatina cooperativa em mais jogos da série.

Então veio Resident Evil 6 (2012), também permitindo a jogatina em parceria, com várias duplas jogáveis e historias diferentes, porém a execução deixou a desejar. O jogo não foi bem recebido pelos fãs nem pela critica e as pessoas começaram a pedir pra RE voltar a focar no terror e menos na ação. Apesar de tudo, o jogo vendeu muito bem, e, se olhar só por esse lado, pode ser considerado um sucesso.

3 – De volta ao horror

RESIDENT EVIL 7 biohazard
https://store.playstation.com/pt-br/product/UP0102-CUSA03962_00-BH70000000000001

E em 2017, Resident Evil 7 marcou uma nova mudança para a série.  A princípio, o jogo seguiria o rumo de ação dos jogos anteriores, porém a Capcom decidiu trazer a série de volta pras origens de Survival horror, só que dessa vez com uma câmera em primeira pessoa, focando bastante na imersão e gráficos de ponta. Você assume o papel de um novo protagonista, Ethan, e novamente explora uma casa misteriosa e com moradores… um tanto curiosos, digamos.

O jogo foi um sucesso de critica e vendas, e muitos se perguntaram se esse seria o rumo dos próximos jogos da série

Village People

Desenvolvedores explicam por que é Village ao invés de Resident Evil 8 -  Manual dos Games
https://manualdosgames.com/desenvolvedores-explicam-por-que-e-village-ao-inves-de-resident-evil-8/

E cá estamos nós de volta ao Resident Evil Village, que no novo trailer parece estar seguindo o mesmo caminho do RE7, só que com várias novidades.

Você novamente controlará o protagonista de RE7, Ethan, e, a princípio, o jogo se passará em um castelo localizado numa vila, onde, aparentemente, existe um culto misterioso nessa vila. As principais antagonistas mostradas foram mulheres capazes de virar insetos. Elas são chamadas de “filhas da Lady Dimitrescu”. Inclusive Lady Dimitrescu já se tornou uma favorita dos fãs, com várias artes e memes em sua homenagem. Chris Redfield, protagonista de RE1 e RE5, retorna nesse jogo, mas não se sabe ao certo qual será seu papel na historia, pelo que parece tudo aponta que ele virou um “vilão”, mas o que será que causou essa mudança no personagem?

Outro ponto interessante mostrado, foi a existência de um mercador novamente, fato que não acontecia desde RE4, ele irá permitir você comprar itens, equipamentos e melhorar suas armas. O inventário também parece se inspirar bastante no estilo do RE4, em que você tem que organizar seus itens numa maleta quase num estilo Tetris. Isso me faz perguntar se teremos mais referências ao quarto jogo da série, cultos… se passando numa vila novamente… castelos… só falta o Leon surgir do nada e alguém dizer “un forastero!”, enquanto te dá uma machadada nas costas.

O jogo parece muito promissor e lançará no dia 7 de Maio não só para PS5, Xbox Series e PC, mas também para PS4 e Xbox One, o que deve agradar aos fãs que ainda não possuem os consoles da nova geração.

Eu pessoalmente não vejo a hora de jogá-lo e descobrir qual é o mistério dessa vila.

O que mais ouvi em 2020

Natural (Imagine Dragons)
Num dia desses, inventei de fazer uma caminhadinha às 6h da manhã. Peguei meu “MP3”, abri um aplicativo de música e, por algum motivo, escolhi o álbum “Origins” (2018) do Imagine Dragons. E lá começou a tocar a primeira música “Natural”. À primeira ouvida, o amor foi tanto que precisei ouvi-la várias vezes.

Sobre a letra, o próprio vocalista Dan Reynolds explica que, às vezes, precisamos endurecer um pouco nossos corações para seguirmos firmes quando as adversidades vêm. Precisamos nos encontrar e saber que nem sempre devemos ser sensíveis o tempo todo, para sobrevivermos neste mundo. Precisamos ser prioridades para nós mesmos. ‘É melhor ser o caçador do que a caça’.

Wasted on You (Evanescence)
Depois que o longíquo álbum autointitulado “Evanescence” lançou, ouvir uma música nova na voz da Amy Lee é sempre um prazer. Em 2020, pudemos ouvir uma nova música da banda nos moldes do saudoso Fallen. Wasted on You, lançado em abril de 2020, é o primeiro single do álbum “The Bitter Truth”, que será lançado em março de 2021.

Wasted on you começou a ser escrita no final de 2019 e contava sobre uma relação ruim. Entretanto, com a situação de lockdown que fomos obrigados a passar, a música acabou absorvendo o sentimento que todos nós temos passado, com versos como “estou congelado no tempo” ou “será que serei a mesma algum dia?”. O lançamento da música e do clipe também sofreu alterações, visto que a banda não pode mais se reunir em estúdio, precisando terminar o trabalho por meios digitais.

Welcome Home (Radical Face)
Caminhando para o Folk, encontramos a faixa Welcome Home de Radical Face, música premiada como canção do ano pela revista britânica “Which?”.

A música foi lançada no álbum Ghost de 2007, além de aparecer nos seriados The Returned e The Blacklist. Em 2019, ganhou 2 versões, sendo uma remasterizada e a outra orquestrada.

Paint it Black (The Rolling Stones)
Esta é, de longe, a música mais antiga da lista (1966). E, também, a primeira vez que uma música dos Rolling Stones entra em uma playlist minha. Tudo graças ao jogo Guitar Hero Live, que me apresentou a canção e me fez apaixonar logo de cara por ela.

Mais uma para a lista de canções deprimidas, onde o personagem quer pintar tudo de preto para combinar com seu sentimento fúnebre, que assim ficou quando seu companheiro ou companheira vem a falecer de forma repentina, ou a menos o que parece. Mick Jagger, quando perguntado sobre a inspiração, disse que ela simplesmente surgiu, não se baseando em ninguém.

Na Tela (Pitty)
Mal lançou seu álbum “Matriz”, Pitty escreveu a canção “Na tela”, representando os relacionamentos a distância, onde os envolvidos se encontram apenas por meio de uma tela (seja do computador ou do celular).

Siempre He Estado Aquí (RBD)
Quem é fã de RBD desde os primórdios da banda sabe como a ansiedade aumenta quando eles anunciam que uma nova música será lançada 11 anos após o último CD “Para Olvidarte de Mí” (2009), mesmo que a canção não será gravada por todos.

RBD encerrou um ciclo com as canções “Para olvidarte de mí” e “Adiós” refletindo o sentimento de dizer adeus a um grande amor (no caso, banda x fãs) e volta com Siempre He Estado Aquí na mesma pegada (eu sempre estive aqui, eu nunca te esqueci, porque um amor tão grande não se vai…)

Afire Love (Ed Sheeran)
No começo do ano, em meio a conflitos pessoais, Afire Love me abraçou com sua melodia, dizendo-me que tudo estava bem e me fez criar um conto em que eu pudesse expor meus sentimentos. E disso, nasceu “Fogo a queimar”.

Esta canção é sobre o falecido avô de Ed Sheeran que sofria do mal de Alzheimer. Sheeran terminou a canção no funeral de seu avô. Na letra, ele relata as consequências da doença, como o fato de ele não se lembrar do rosto do neto, mas também rememora os laços românticos entre ele e sua avó. Uma melodia triste que casa com uma linda homenagem.

Foi Melhor Assim (Br’oz)
A música foi lançada em 2016, marcando o reencontro do Br’oz, mas me pegou algum tempo depois, ainda mais por conta de uma pegada pop rock. Pra quem viveu lá nos anos 2000, conhece bem o grupo cujo single principal é “Prometida” (Sim, sim, sim).

Em meio a tantas músicas de sofrência, “Foi melhor assim” dá um passo adiante. Depois do mal causado pelo término do relacionamento, a canção prefere seguir adiante, agradecer pelos momentos e seguir sua vida. Sim, existe vida após o amor (ou após o fim dele, pelo menos).

Take Me Home, Country Roads (John Denver)
Lançada há quase 50 anos, a canção do oeste de Virgínia apareceu, pela primeira vez para mim no seriado “The Office”, num episódio em que Andy e Dwight duelam musicalmente pelo coração de Erin. Esta canção acaba tomando o posto de música country da minha playlist.

Apesar de escreverem a canção, Denver e os escritores Bill e Taffy Danoff nunca estiveram em West Virginia.

Avant que L’ombre (Mylène Farmer)
Mylène é uma das poucas artistas francesas que eu escuto há algum tempo. Este ano, resolvi dar uma olhada em suas músicas e descobri essa, cuja melodia é maravilhosa.

A letra é mística. Retrata o medo da morte bem como seus últimos momentos de vida, versos que se ilustram com o clipe ao vivo em que mostra a artista subindo uma escada enquanto a banda faz a ponte da música. Ela termina no topo da escadaria, próximo ao que se pode chamar de “luz do fim do túnel” com um gesto de despedida ao seu público.

Tempo (Sandy)
Quando Sandy lançou seu primeiro álbum Manuscrito, em 2010, “Tempo” já fazia parte do repertório. Se você lesse a música naquele tempo teria uma interpretação bem diferente.

E aí, o tempo passou, entramos em um período delicado em 2020 e ela retorna a música em seu trabalho “10:39”, com 3 músicas, finalizando com “Tempo”, nos dizendo: “Isso vai passar, também!”. O quão atual e importante uma música de mais de uma década se tornou, não é?

It’s All Her (Sergey Lazarev)
Se você achou que música francesa seria a língua mais diferente que você veria nesse post, olha a música russa que eu trouxe pra você. Sim, eu sei, quase não trouxe pop dançante hoje, então vamos começar com essa música que foi sucesso em 2015 (provavelmente não aqui no Brasil).

The Call (Backstreet boys)
No último dia do ano, conheço esta pérola dos Backstreet boys, uma música animada lá do início dos anos 2000.

Apesar de ser uma bem dançante, a letra trata de um cara que saiu com os amigos e lá conhece uma garota que quer passar a noite com ele. Então, ele faz uma ligação para sua namorada dizendo que irá demorar e pede pra que ela não o espere acordado. Para seu azar, uma amiga dela descobre e conta à namorada sobre a traição.

Boombayah (Blackpink)
E aí a gente finaliza com um k-pop, representado por essas meninas que não são lá muito conhecidas…

É claro que tem mais músicas, mas só de comentar essas 14 já deu muito trabalho. Deixarei abaixo uma playlist para que vocês possam ouvir essas e outras músicas a meu gosto.

Aproveite também para deixar abaixo as músicas que mais tocaram vocês no ano de 2020.

E, claro, feliz ano novo pra vocês, pessoal!

Ouça a playlist completa

Caso prefira ver pelo Deezer, clique aqui. Não consegui incorporá-lo como o Spotify.

Créditos e links interessantes

Imagine Dragons:
1 – Análise sobre a música “Natural”
2 – Videoclip oficial da música “Natural” (Cuidado! Cenas fortes e ofensivas)
3 – Dados e informações gerais sobre “Natural”
4 – Análise sobre o álbum “Origins”

Evanescence
1 – Videoclip oficial de “Wasted on You”
2 – Sobre o álbum “The Bitter Truth”
3 – Alguns fatos sobre a gravação do álbum
4 – Um pequeno trecho da entrevista sobre o álbum

Radical Face
1 – Versão orquestrada de Welcome Home, Son
2 – Um pouco da história da banda

The Rolling Stones
1 – Nascimento e evolução da música Paint it Black
2 – Um pouco do significado de Paint it Black
3 – Paint it Black e a Guerra do Vietnã
4 – Vídeo antigo de Paint it Black

Pitty
1 – As interações do clip “Na tela”
2 – Por que a letra de “Na tela” funciona

RBD
1 – Vídeo Animado de Siempre He Estado Aquí
2 – Canção Siempre He Estado Aquí ao vivo
3 – O retorno

ED Sheeran
1 – Ed Sheeran homenageia seu avô na canção Afire Love
2 – Versão Ao Vivo de Afire Love

Br’oz
1 – A história do Br’oz
2 – O retorno do Br’oz após 11 anos
3 – Videoclip “Foi Melhor Assim”

John Denver
1 – Afinal, Take me Home, Country Roads diz respeito ao oeste de Virgínia?
2 – Nunca estiveram em West Virginia
3 – Duelo de Andy e Dwight (The Office) pelo amor de Erin

Mylène Farmer
1 – Quem é essa cantora?
2 – Sobre a música Avant que l’ombre

Sandy
1 – 10:39
2 – Sandy fala sobre seu EP

Sergey Lazarev
1 – A história do artista

Backstreet boys
1 – Videoclip oficial de The Call
2 – Significado de The Call
3 – Sobre The Call

Blackpink
1 – Pessoas tentando responder a pergunta “O que significa Boombayah?”
2 – A história de Boombayah
3 – Videoclip oficial da música Boombayah

Foto de Capa por: Antonis Spiridakis on Unsplash

Guardo Nossa História em Silêncio

Frente ao mar, sozinho, sigo sentado num banco já deteriorado pelo tempo, enquanto as ondas batem na areia, por conta do vento. Nem o céu nublado pode afastar as pessoas de caminharem de mãos dadas, enquanto as crianças correm, pulam e se divertem na areia, cavando buracos, se enterrando e construindo castelos. 

Com um pouco de atenção, vejo os seus sorrisos. Eles seguem felizes aproveitando aquele clima gostoso. Eu poderia estar ali, curtindo como sempre, mas algo em mim me travou hoje. Só o que eu quero é sentir o vento bater em meu silêncio, enquanto tento criar outro final de uma história presa em minhas lembranças. 

As risadas me dispersam. A menininha com a cara cheia de protetor solar e boias nos braços corre para o mar. Ela para, olha, coloca seu pezinho e volta correndo dizendo para sua mamãe que a água estava gelada. A mãe sorri e diz que está tudo bem. Seu pai a carrega nos ombros e a leva para o mar, com aquele jeito de herói, para mostrar a ela que não deve temer nada. E, então, joga um pouquinho de água em seus cabelos, fazendo-a gargalhar. 

A onda se acalmava, mas não em meu coração. Sei lá, não sou de ficar assim, mas por alguma razão, hoje essa tristeza gritou dentro de mim. Olhar para aquelas pessoas aumentou meu sentimento de querer estar ali, no lugar deles, sentindo sua felicidade. Poderíamos ser apenas nós, com nossas crianças, para que eu não estivesse aqui desejando o que não pude ter. 

Olho para trás quando alguém me chama. Era você, me perguntando o que eu estava fazendo. “Nada”, eu respondia. “Estava apenas em meus pensamentos”. Você sorri e nos encontramos com nossos amigos, para zoarmos um pouco pela cidade. Desde que decidimos sermos apenas amigos, contra nossa vontade, nunca mais tocamos no assunto. 

Vejo o sorriso que você carrega, mas não me esqueço da lágrima daquela noite. Mesmo após meses num namoro escondido, éramos felizes, mas não livres. E por não poder amar alguém como eu e com receio de confrontar a quem dizia te amar, você me pediu pra te esquecer e eu, respeitando o que sentia por você, apenas te dei um “sim”. 

E no último beijo, abraçados no mesmo banco, nos despedimos em silêncio. 

Após nosso luto, decidimos cultivar nossa amizade. Nossos corações seguiram por outros rumos, mas ainda não encontramos ninguém que possa refazer nosso mundo. Hoje, seguimos em silêncio, sem saber o que o outro carrega, mas o que eu queria mesmo era gritar que, não importa quanto tempo passe, você será sempre a pessoa especial que meu coração guardará. 

Já se passaram seis longos anos de nosso adeus e mesmo que eu não chore mais, é difícil esquecer. Talvez eu ainda não me permita abrir mão do final feliz que um dia, nesta praia, eu não pude ter. 

Créditos da imagem: Background photo created by jcomp – www.freepik.com

Nintendo “aporta” hoje no Brasil

Após navegar por mares distantes do Brasil durante cinco longos anos, a Nintendo volta oficialmente ao Brasil nesta sexta-feira, 18.

Custando uma bagatela de apenas R$ 3.000,00 (dependendo da loja, você ainda consegue um descontinho), a Nintendo ainda venderá o par de Joy-cons (que no mercado cinza custava R$ 1000 e agora, oficialmente, vem por R$ 500 para menos) nas cores Azul e Vermelho Neon e Rosa e Verde (se dito rápidas essas palavras, fica parecendo “Roosevelt”), o Switch Pró-Controller (melhor e mais barato) e, claro, os jogos físicos que a galera estava esperando.

Oh, wait! Os jogos não?

Exatamente. Mesmo tendo vindo ao Brasil para deixar seus jogos digitais pela Nintendo Store há mais de 2 anos para faturar uma graninha dos tupiniquins, a Nintendo afirma que está dando pequenos passos em relação ao território brasileiro, como diz o diretor da Nintendo para América Latina Bill van Zyll, para o site The Enemy. Por isso, mesmo que os jogos digitais já estejam no Brasil, o mesmo não ocorrerá com os jogos físicos (pelo menos, no momento).

Certo, eu sei que eles vem para o Brasil, mas e os jogos?

Além do console e dos poucos acessórios, chega também ao Switch um novíssimo jogo do Mario. Mario Odyssey 2? Mario Galaxy 3? Claro que não! Para relembrarmos os velhos jogos do Mario, teremos a coletânea Super Mario™ 3D All-Stars, contendo os jogos Super Mario Galaxy, Super Mario 64 e Super Mario Sunshine.

Super Mario™ 3D All-Stars

A vontade de mexer com nossa Nostalgia é tão grande que a Nintendo traz os seus jogos sem mexer com remasterizações, trazendo os jogos com poucas melhorias (no caso do SM64 quase 0) para ter a certeza de que ela não estragaria nossos bons momentos que tivemos com o bigodudo na infância.

Mas por que isso agora?

Este ano, o Mario (nada de piadinha velha) comemora 35 anos. Por isso, a Nintendo vai trazer um grande material para o Nintendo Switch, como Super Mario 3D World, Mario Kart Live: Home Circuit, Game and Watch com Mario Bros. e Mario Bros. 2 e por aí vai…

Veja a direct só de Mario que rolou há algum tempo:

Além de Mario, outros jogos foram anunciados para Nintendo Switch e nós vamos citar alguns deles.

Hyrule Warrios: Age of Calamity

Você pediu tanto para o universo que te trouxesse logo a continuação de The Legend of Zelda – Breath of the Wild, mas pediu de qualquer jeito e a Nintendo resolveu te dar um Hyrule Warriors.

Calma! Primeiro que Hyrule Warriors é sim um excelente jogo (ok, minha opinião) e, mesmo que você não curta essa temática Musou (definido por ser um campo aberto com muitíssimos inimigos para serem enfrentados corpo-a-corpo, utilizando armas como espadas, lanças, correntes e machados), o jogo será canônico (faz parte da história oficial de Zelda), relembrando a guerra que ocorreu antes dos acontecimentos de Breath of the Wild. Uma escolha perfeita para contar esse tipo de história (afinal, é uma guerra) e você poderá jogar com, entre outros personagens, os campeões.

Lembrando que, mesmo que seja um Spin-off, vale a pena conferir o primeiro Hyrule Warriors, jogo pelo qual eu fiz uma análise no blog. Veja este post de 2017 e este, edição deluxe de 2020.

Monster Hunter Rise

Não um, mas dois Monster Hunters foram anunciados na direct recente. Vou destacar o Rise aqui. Monster Hunter é uma franquia que tem me cativado aos poucos. A jogabilidade travada e o excesso de informações é algo que MH peca quando se trata de jogadores novatos, o que me fez ficar confuso várias vezes. Só depois de jogar Monster Hunter World que o jogo ficou mais claro para mim, visto ser mais amigável com os novatos. Esse me chamou a atenção por ser bastante parecido com o MHW:

Não tenho dinheiro e agora?

Se você não tem dinheiro, mas assinou o Nintendo Switch On-line, vem umas surpresas também. Destaco aqui o belíssimo jogo do Donkey Kong Country 2, que também ganhou uma análise aqui neste blog.

E é isso, galera. Gostaram das muitas novidades? Comente aqui sua opinião.

Um grande abraço a todos.

O verdadeiro valor

Pra mim, o trecho mais bonito do filme “Marley e eu” que conta a história da amizade entre um cão e o homem. Além desse filme (e livro) recomendo “Sempre ao seu lado”, um filme mais triste, mas que passa uma mensagem mais forte.

“Um cachorro não precisa de carrões, de casas grandes ou roupas de marca. Um graveto está ótimo pra ele. Um cachorro não se importa se você é rico ou pobre, inteligente ou idiota, esperto ou burro. Dê seu coração pra ele e ele lhe dará o dele. De quantas pessoas você pode falar isso?! Quantas pessoas fazem você se sentir raro, puro e especial?! Quantas pessoas fazem você se sentir extraordinário?!” – John – Marley e Eu

Muse – Mercy (Official Lyric)

A primeira gameplay: Joe e Mac

Ali por volta de 2017, resolvi testar um software para gravar uma gameplay. Vamos voltar no tempo e ver como foi a jogatina:

Trago a batida

Vindo de tão distante,
Com paisagem tão estranha,
Onde todo mundo dança,
Mas ninguém encontra no mapa.

O costume aqui é tão louco,
Mesmo com luzes tão brilhantes e coloridas
Ouço uma canção ao fundo,
Mas aqui no centro ninguém dança.

Nem um passinho curto
E a pista ali largada
O terno preto e a gravata estão intactos
A baia do vestido não está amarrotada
Tem sapato limpo pra todo canto
E eu não vejo nenhuma mesa arrastada.

Que festa é essa que me convidaram,
Ninguém nessa terra comum dança
Eu não vim de tão longe, de uma terra estranha
Pra ficar aqui parado.

Trago a batida
O corpo não pode ficar parado
Trago meus passos
E meu par de pés há, pela manhã, de ficar cansado
Trago o movimento
Não me olhe como se eu estivesse errado
Trago a batida
Quero pegadas por todo os lados deste salão lotado.

É fácil continuar se regrando
Só pra não ser zoado
Por que você fica aí dosando
Entre ser feliz e ser criticado?

Estou entrando numa terra em que ninguém faz nada diferente
Como se o diferente fosse um crime hediondo
Calma aí, meu bom ser humano
Seu desejo está brilhando em seus olhos
Então, venha, vamos cair na dança.

Trago a batida
Danço como se fosse a última vez
Trago a batida
E o baile me acompanha
Trago a batida
O sol pode nascer, a hora não termina
Trago a batida
Felicidade define, felicidade contagia
Trago a batida
Até o DJ se anima
Trago a batida
Ou é a batida quem me traz?
Trago a batida
Para meu novo lar
Trago a batida
E aqui vou ficar

Pois, qualquer lugar que me deixe por minha felicidade em primeiro lugar
Tem um lugar especial reservado dentro de mim.

Imagem de Pexels por Pixabay

Conheça o Kame-hame-há de Bob Esponja

A saga do mineirinho (jogo)

Você já viu um desenvolvedor xingar seus compradores porque estes não gostaram de seu jogo? Foi o que aconteceu com o jogo “Mineirinho Ultra Adventures”. Confira a análise do canal Gemaplys sobre o jogo.

Obs.: o vídeo contém vários palavrões.

Veja também a DLC

A garota que você ama

Cada palavra bem pensada, cada acorde composto no violão, a melodia impecável e a letra bem composta, tantas noites desperdiçadas, jogadas foras…
Pela garota que você ama.

O medo da rejeição, o desejo de não seguir na solidão, a timidez que não te deixava prosseguir, os momentos em que não conseguia agir, o motivo que te fazia sorrir…
E a garota que você ama.

Cada centavo gasto, flores, chocolates, até o perfume, por horas pensado. As viagens que não davam certo e os convites de amigos diversas vezes ignorado, um tempinho livre, só para ter a chance de estar do lado…
Da garota que você ama.

Relacionamentos não se faz de mãos separadas (são dadas), nem quando apenas para um, dois é igual a um (sejam os dois, um só), não vale quando apenas um mergulha tão profundo (quem realmente está perdendo?), nem há que ter medo pelo passado (cabe uma chance?). Talvez pode não ser você o problema, mas é você que no meu ombro irá chorar. Não se culpe por carregar tanto amor, não é você quem deve mudar.

A canção entregue não é recebida com o mesmo valor, o violão não é o instrumento favorito e a noites mal dormidas pouco importam…
À garota que você ama.

Ponto de interrogação.

“As flores não me cheiram bem, o chocolate não é o que eu gosto”. Das lutas internas, nem consideração. Ilusão, ilusão, desilusão…
Pela garota que você ama,

Ou talvez não

Seu peito, de amor solitário, inflado, procura pelo escape. Deixe-o ir. Há tantos outros sentimentos e momentos, há tantas outras amizades e felicidades, há mais vida, há mais família, há mais você que merecem um espaço aí dentro, impedidos, de certa forma, de crescerem. Deixe-o ir. Deixe o que é ruim sair. Algumas paixões e até amores, imaginados em óleo, não valem o que custou ser, não custam você feliz.

Música de Inspiração

Calvin e Haroldo fizeram parte da minha infância

Escrito por o Bill Watterson, de 1985 a 1995, Calvin e Haroldo (Calvin and Hobbes) é uma HQ que retrata a história de um garotinho de 6 anos cujo melhor amigo é um tigre que se transforma em pelúcia quando está perto de algum adulto e é de verdade quando está apenas perto de Calvin. Uma genialidade de Bill, já que ele consegue retratar tão bem a imaginação de uma criança que fica até difícil imaginar como isso poderia acontecer.

Quando eu era garoto, gostava muito de ler as historinhas dele, mas, só depois de anos fui retomar a leitura e perceber como ele possui várias historinhas legais, discorrendo sobre diversos assuntos na visão ingênua de uma criança. Afinal, Bill não se preocupou apenas em retratar uma história infantil, mas mostrar a realidade na visão de uma criança.

Também é interessante perceber como o autor se preocupou em dar tanta vida ao tigre Haroldo que é visto, claramente, em várias tiras que ambos também discordam de muita coisa, o que, muitas vezes irrita Calvin.

Vou por algumas histórias dele que acho bem legal.

C&H - 0607
C&H - 0613
C&H - 0616

#5Músicas – Lista da semana

1 – Shakira: Que me quedes tú
Não há muito tempo, Shakira lançou seu mais novo single. Entretanto, antes mesmo de ter dois filhos, ter namorado Piquet ou ter se tornado uma Loba, a dona da canção “Whenever Wherever” emplacava “Que me quedes tú” há quase 8 anos, alcançando mais de 100 milhões de views. Na canção de amor, a personagem diz que pode acabar tudo: as canções, os sorrisos, os poemas, os filmes, os prazeres,… mas que me reste você…

2 – Foo fighters: The sky is a neighborhood
Com um tema mais político, a banda de Dave Ghrol lança “Concreto and Gold”. A música apresentada conta com coros e uma melodia mais calma. É o segundo single da banda e quase bate a marca de 50 milhões de views. Vale a pena conferir:

3 – BTS: DNA
Você pode até não curtir o som desses coreanos, mas tem que admitir que dança é o forte deles. A banda de k-pop lança seu mais novo disco “Love yourself” e já ultrapassou 1 bilhão de views com essa balada bem coreografada.

4 – Evanescence: Imperfection
Quando você pensou que estava na hora da turnê do adeus, Amy Lee veio e preparou um novo disco do Evanescence misturando novas músicas e antigas com nova roupagem. O CD Synthesis foi lançado em 2017

5 – Modern Talking: Brother Louie
Em meio a três lançamentos de setembro, finalizamos a lista com essa música de 1986. Brother Louie tem uma pegada bem dançante (pra época), mas que não perde em nada para as músicas de hoje. Não é da minha época, mas, com certeza, é uma música que traz boas recordações pra alguns. Só uma nota: seria uma boa ver dançarinos no clipe.

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