B larga y V corta

No alfabeto español, diferente do alfabeto português, as letras são femininas. Enquanto a letra B participa do início do abecedário, V tá lá no final.

Tá, mas a gente não veio falar disso. Viemos falar sobre a similaridade dos sons dessas duas letras: B e V.

“Mas, as duas não possuem o mesmo som!”. Não mesmo! Mas no alfabeto português. No espanhol são exatamente o mesmo som!

Segundo a RAE (Real Academia Española):

“Não há nenhuma diferença na pronúncia das letras b e v. As duas representam hoje o fonema bilabial sonoro /b/. Portanto, não é próprio da nossa língua articular o v como labiodental, ou seja, apoiando os dentes superiores no lábio inferior, como ocorre em outros idiotas. Assim, pares de palavras como baca e vaca, bello e vello, acerbo e acervo se pronunciam da mesma forma”.

Traduzido do site da RAE. Leia mais aqui

Tá, mas por que as duas letras existem se têm o mesmo som?

É aquela coisa, né? O espanhol, como o português, vem do latim. No latim, as duas letras têm sons diferentes (o mesmo do português). Até mesmo no espanhol primitivo se diferenciava. Mas aí, o negócio foi se perdendo ali no norte de Castilla e acabou ficando a mesma coisa. Por outro lado, na escrita, as palavras continuavam como se escreviam, baseados no idioma latino. Apesar de na língua espanhol os dois realmente terem o mesmo som, há regiões espanholas que ainda fazem essa distinção (principalmente em zonas bilingues). Aqui dá pra saber um pouco mais! (tá em espanhol, muchacho).

E o que seria B larga e V corta?

Em espanhol, a letra B se chama Be e a letra V se chama Uve (pronuncia /ube/). Mas, na América, essas letras recebem outros nomes:

B: be largabe grande y be alta.
V: veve cortave chica o chiquitave pequeña y ve baja.

Pra ser sincero, tentei buscar o motivo de usarem esses apelidos para as letras aqui na América, mas não encontrei. Acredito que seja pelo motivo de: como por aqui eles chamam o B de “be” e o V de “ve”, o que pode gerar confusão devido a terem o mesmo som (no final, é tudo /be/ e /be/), eles resolveram botar esses nomes pra facilitar. Aí ficou o B como irmão mais velho e o V como caçula.

B grande ou B pequeno?

No antigo seriado Chaves, há uma piada no episódio “O Dia de São Valentim” que, ao ser trazida para cá, não fez muito sentido. Quando o Chaves pergunta se “valentim” se escreve com “B grande” ou “B pequena”. Por aqui ficou parecendo que seria B maiúsculo ou B minúsculo. Mas, na verdade, ele só estava pergutando se escrevia com B ou com V.

Veja aqui o episódio completo:

“Com qual dos dois Vs se escreve Valentim?” Oxi, e agora o alfabeto tem 2 (dois) vês?

Aqui também há um vídeo curto explicando também a situação:

Veja também nosso post em español.

Laranja passada

Estava eu almoçando tranquilamente (olhando o relógio para voltar a trabalhar) quando o garçom me pergunta o que eu gostaria de beber.

Com a comida ainda toda na boca, mastiguei rápido e a engoli (com toda a delicadeza do mundo) para não engasgar.

Corta pra cena em que fiquei quinze minutos tossindo desesperado tentando fazer a comida voltar pro buraco certo.

Pedi meu já habitual suco de laranja (já que era o único, pois o de limão estava impossibilitado de ser feito, pois o liquidificador deles já estava quebrando havia mais de semana) e voltei a comer (enquanto o garçom ficou lá do lado da mesa uns bons minutos aguardando minha comanda para fazer a anotação).

Tendo chegado o suco, continuei a comer, pois normalmente o tomo depois de terminada minha deliciosa refeição (no dia em questão, a carne estava bastante salgada). Dei uma bicadinha (tomei um gole, caso não tenha entendido) só para provar e voltei à comida.

Sabe quando você toma algo tão ruim, mas demora a processar e só se dá conta quando já coloca o copo na mesa? Pois foi essa minha reação.

Ainda estava processando o sabor daquele suco, mas deixei para tomar o resto no final mesmo (como disse acima). Depois, tomei mais um pouco e percebi que o suco tinha sido feito com laranjas colhidas e escolhidas a mão nos verdes campos das laranjeiras podres, pois não era possível que aquilo estava tão ruim. Então, fiz aquilo que toda pessoa normal faz numa situação dessa: tomei mais um pouco.

Resolvi ir à pesonista (a mulher que pesa o prato) e falei educadamente que a laranja estava “passada”.

Corta pra cena em que a moça está toda encharcada de suco de laranja por algum motivo inexplicável.

A moça entregou o suco de laranja ao garçom e me perguntou se eu gostaria de outro ou se eu deveria tirá-lo da comanda.

É ruim que eu ia tomar outro com as mesmas laranjas, né? Ela que tomasse!

No final, tudo certo. Estava indo pra fila do caixa pagar minha refeição, quando me deparo com a cena: o garçom estava na cozinha tomando o meu suco de laranja no meu copo (sim, a cozinha tem vista pro restaurante inteiro).

Percebendo ser uma cena um pouco estranha, decidi virar o rosto por exatos três segundos, mas a curiosidade era grande e eu voltei a olhá-lo, quando me deparo com a cena em que ele estava fazendo careta pro suco.

Foi difícil, mas aguentei a risada. Por pouco tempo. Foi apenas o prazo de ele passar por mim e soltar um “realmente, o suco está uma porcaria”.

E foi assim que fiz amizade com o garçom.

Bom, pelo menos ele provou (literalmente) que eu não estava mentindo.


Referências
A imagem inicial é um oferecimento de wirestock daquele site de imagens grátis, o Freepik

Mais do que imaginava amar

Era só mais um de nossos cafés-da-manhã, acompanhado de biscoitos e uma conversa trivial em mais um sábado qualquer. Aquela padaria vivenciava outra vezes nossos olhares de cumplicidade silenciosa. Olhares que muito dizia, mas apenas a nós. Você lendo algumas notícias, enquanto tomava sua xícara de café amargo acompanhada de um pãozinho de queijo quente e recheado, e eu lá planejando nosso dia, bebendo meu chocolate quente com uma tapioquinha. 

Era uma manhã fria de sol, mas meu coração estava quentinho em sua companhia. Não há pressa pra nada, pois sabemos que cada momento é único e pode ser aproveitado de distintas maneiras, mesmo que na sua forma mais tranquila e calma, pois já não somos aqueles adolescentes, que ainda vê no amor uma novidade e que perde todo o fôlego no primeiro olhar. O coração já não soa com o mesmo ímpeto, por conta de cicatrizes vindas de momentos em que rotulávamos como amor, mas ele ainda vibra e dança em sincronia quando se apaixona por uma nova história. 

E eu estava lá por completo desde o nosso primeiro instante, abraçado por um sentimento de felicidade impossível de se medir. E toda essa felicidade, que me envolve e segura firme minha mão para seguir em frente, contém você. 

Se eu pudesse repetir todo o ano que, juntos, vivemos, eu o faria. E em todos os 365 dias que reviveríamos, de novo, eu te amaria. Não mais e não menos, pois o amor que carrego é tão grande que já não cabe em mim, transborda. Ter você, em companhia à minha vida, é saber que serei bem cuidado, com todo o carinho que você me oferta. E eu te ofereço também meu amor, carinho e companheirismo. 
 
Se hoje, mais uma vez, há nossa breve e casual despedida, levo o coração cheio. Volto tranquilo sabendo que, algum dia, esses momentos se extinguirão, pois, algum dia, não muito distante, não apenas em seu coração, serei inteiro. 

 
Eu te amo. Até mais do que imaginava amar. 

Invisível aos olhos – O Pequeno Príncipe

Sobre o livro

A última obra (e a mais famosa) de Antoine de Saint-Exupéry, foi escrita em 1939 e conta a história de um piloto que precisou fazer um pouso forçado no deserto do Saara, em um local totalmente inóspito. Ele precisa ser rápido, pois só possui água para passar oito dias naquele local.

Enquanto tenta salvar a si mesmo, um baixotinho loirinho se aproxima já chegando na maior intimidade lhe pedindo uma ovelha. O motivo: seu pequeno planeta está sendo invadido por criaturas arborísticas terríveis chamadas “Baobás” e precisa de alguma coisa que possa destruí-las enquanto são pequenas e fofas.

Mas, para ele não é suficiente. Ele conta a história de seu planeta, enquanto o narrador-personagem tenta se concentrar na mecânica de seu piloto para voltar onde existe aviação. Porém, como não consegue, acaba se rendendo às histórias do pequenino e conhece personagens como a rosa que é dramática e precisa de atenção o tempo todo, apelando para o sentimentalismo humano, alegando ser alérgica ao ar e que muitas criaturas irão aparecer para devorá-la se o pequeno príncipe a deixar.

Além dela, também conhecemos o vaidoso, que precisa ouvir a cada 10 minutos de que é muito lindo, o rei, que precisa muito ordenar alguém, senão fica frustrado, o contador de estrelas e o acendedor de lampiões, que não param por um minuto, pois sempre precisam trabalhar, a raposa, que é o personagem mais famoso do livro, aquela que precisa ser cativada e coisa e tal, o carregador de trens, que não tem ideia pra onde sua carga vai, o milagreiro, que vende uma pílula, jurando que aquilo substitui água e por aí vai.

Ao final do livro, claro, o piloto precisa deixar o príncipe e voar de volta à civilização, mas não vou contar como termina, pois aí seria muito spoiler. Caso queiram ver minha análise capítulo a capítulo, acessem minha página no Skoob

Sobre o autor

O escritor do livro, Antoine de Saint-Exupéry (1900-1944), também foi ilustrador e piloto francês, o que o influenciou nas escritas. Outros livros que escreveu: O aviador (1926), Correio do Sul (1929) e Terra dos Homens (1939). É curioso notar que na ficção, o narrador-personagem cai num deserto inóspito, onde conhece o príncipe, enquanto o escritor desapareceu numa missão de reconhecimento em 1944 e nunca mais foi encontrado. Talvez, tal qual o príncipe, o escritor foi morar nas estrelas

Referências

Leia sobre o autor aqui: https://www.ebiografia.com/antoine_de_saint_exupery/
https://www.oexplorador.com.br/saint-exupery/

Para descontrair

@affthehype

📚 Clássicos da literatura resumidos para caber no tiktok: o pequeno príncipe

♬ som original – aff the hype

Pérolas humorísticas do primeiro Dragon Ball

Quem leu o mangá ou assistiu ao primeiro anime do primeiro Dragon Ball (aquele em que o Goku é piquituchinho), sabe como a série contém várias pérolas carregadas de humor. Neste post, apresentaremos algumas delas:

Obs.: Lembre-se de que mangás são lidos da direita para a esquerda

1 – Fênix imortal, mas só de vez em quando

No primeiro mangá, Goku e Bulma ajudam a tartaruga de mestre Kame a chegar ao seu lar – o mar. Como agradecimento, Mestre Kame lhe oferece a Fênix Imortal para conceder-lhe vida eterna. Entretanto…

2 – O raptor de garotinhas

Oolong é um fofíssimo porquinho-adolescente que se transforma por cinco minutos (tempo não-programável) em um terrível monstro para aterrorizar uma aldeia. Motivo: encontrar uma garotinha para se casar. Logo ele é descoberto e o obrigam a libertar as garotinhas que estão em sua mansão. Mas, aí fica a pergunta: será mesmo que elas querem ser libertas e voltar para o campo?

3 – As balas do Piriri

Para ter certeza de que o covarde do Oolong não se separe do grupo, Bulma lhe dá uma bala que provoque um ‘Piriri’ em quem a consome. Goku acha um máximo e faz só pra testar mesmo.

4 – Ocê é Banguela!

E o Yamcha que descobre que bateu na filha do poderoso Rei Cutelo e, quando ela retorna do desmaio, ele tenta dar uma desculpinha que tudo aquilo havia sido ‘sem querer’ e joga aquele miguezinho de que foi tudo por amor. Porém, Chichi percebe outra coisa…

5 – Você é realmente o Mestre Kame?

Ainda falando da Chichi, e ela que resolveu atacar o Mestre Kame num golpe surpresa para provar que era ele mesmo? Mas, o mestre tinha uma forma um pouco mais peculiar de provar que era ele:

6 – Estava cheio de gordura

Bom, o motivo para Goku e Chichi estarem em busca de Mestre Kame é que apenas ele tinha um leque mágico que apagava o fogo do Monte Frigideira (lugar onde Chichi e seu pai moram). Mas, na hora de procurá-lo, Mestre Kame descobre que…

E você? Se lembra de mais algum momento do humor em Dragon Ball?

Imagens retiradas dos dois primeiros mangás da série Dragon Ball

O Fio do destino – 3ª parte

Continuação da resenha do livro “Fio do Destino” de Zíbia Gasparetto

Nota: A resenha abaixo possui spoilers. Caso você não deseje ler algum, passe para o próximo post

Capt 5: Meu Deus, que capítulo longo!
Jacques já começa a história casado, porém, ele não havia aberto mão de seus estudos em Paris. Mesmo distante, escrevia cartas para sua amada.

Peraí, amada? De jeito nenhum! Ele e Elisa, agora mulher, viviam uma história complicada. Tratavam-se com muito carinho, porém, com a distância, não sentia sua falta. Ela, por outro lado, por mais que em sociedade fizesse a linha “esposa perfeita”, tinha dupla personalidade: ora o amava com certa ardência, ora, fria e apática.

O capítulo dá ênfase apenas nos dois e na irmã Lenice. Lenice agora está mais madura e, finalmente, reconhece o sentimento de amor ao marido, que no início foi difícil, viu? Visto que ele, mesmo que não tenha dito com essas palavras, a forçava a amá-lo (pelo menos a agir como esposa na frente da galera e, ainda, exigindo-lhe que ele fizesse o papel de marido – vocês me entenderam, vocês não são bobos!). A evolução da personagem Lenice assusta. Parece que demitiram a atriz antiga e colocaram uma nova (eu ainda estou falando do livro). Agora mais ligada ao espiritismo, fala de assuntos como “a vida colhe o que você planta” ou que não existe essa bobagem de que Deus fez algumas pessoas servas e outras patrões, afirmação que a cunhada Lenice enfatiza e depois fica com raiva de ouvir isso da boca da Elisa. Então, por conta disso, elas se engalfinham, puxam o cabelo uma da outra e rolam pela lama decidindo quem é a mais gostosa entre a família rica. Na verdade, houve realmente um desentendimento, mas a briga só aconteceu assim no subconsciente de Jean, que já estava todo empolgado pra vê-las se esbofeteando).

Certo, agora vem a fofoca. Sabe o porquê de Elisa ter embebedado Jacques pra se casar tão pronto com ele? Não? Pois, eu te conto. No capítulo anterior, ela não tirava os olhos de Jean. E não é porque o cara era todo bonitão (como Jacques já havia afirmado 500 vezes), mas porque os dois tiveram um caso antes de ele se envolver com a atual esposa. Aí parece que o negócio esquentou e os dois… bom… sabe como é, né? Pra preservar o seu selo de autenticidade, encantoou o pobre ricaço e mimadinho preferido da galera pra ver se ela não ficava mal falada na sociedade. E sabe o porquê de Jacques ter desconfiado disso? Ele viu a semelhança de seu filho (sim, agora ele era papai) com o seu cunhado! Aí, ele foi atrás, ficou igual Maria Fofoqueira ouvindo atrás das portas e descobriu que os dois já tiveram um caso. Jura eles que o caso foi só antes, que nunca rolou tico tico no fubá depois que ambos se casaram. Bem, agora fica a cargo do leitor saber se realmente rolou ou não. Tem um ou outro detalhe no capítulo, mas não vou me lembrar de tudo também, é muita coisa pra resumir.

Ao fim, Jean e Jacques finalmente ficaram mais amiguinhos, Jean prometeu contar sobre seus sentimentos à sua esposa (que já sabia de tudo porque o irmão é um fofoqueiro) e Jacques jogou todas as verdades na cara da mulher e largou dela. Foi morar fino e pleno em Paris. Mas, pelo menos, ele assumiu o filho (Julien, o nome) porque o bichinho não tem culpa de nada.


Links:

Leia a primeira parte aqui

A segunda parte aqui

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O fio do destino – 2ª parte

Capítulo 4

Num único capítulo, dois casamentos foram prometidos. Jacques recebe a visita de um ricaço q ele elogia sua beleza por várias vezes (sério, toda página ele falava da beleza do cara) e aí, pra fugir das ruínas, entrega a própria irmã pra casar com o cara. Lógico que a irmã reluta um bom tempo, mas por livre e espontânea pressão do irmão, da mãe e do ricaço, que se chama Jean, ela aceita.

Sério, o cara já veio mal-intencionado. Já sabe que a família tá pobre e já vai lá quitar as dívidas pra eles ficarem à mercê dele. A família do Jacques, que eu tava doido pra vê-los na pobreza por um tempo, foi salvo por outro riquinho mimado, porém belo e elegante (atributos mencionados pelo próprio Jacques 500x), que nem o próprio Jacques suporta. Poxa, gente, um pouco de sofrimento pros personagens não faz mal a ninguém…

Com o passar das páginas, Jacques percebe que fez burrada. Afinal, o cara era o mesmo q ele conhecia nos tempos da escola. Um sujeitinho arrogante que ameaça a própria futura esposa, caso ela não seja doce e submissa a ele. Pra piorar, não basta ele pagar os títulos, ainda os mantém consigo pra poder usá-los em momento oportuno, caso necessário.

Enquanto isso, na festa de noivado deles, Jacques se encanta por Elisa. Eles ficam de namorico ali às escuras, toma um vinho e aí ele apaga. Certeza que a mulher batizou o negócio. Aí ela o arrasta pro quarto e… bom, vocês sabem! Quando ele acorda, ela está chorando porque… é… fez aquilo (quer dizer, ela jura que fez enquanto o cara tava apagadão… gente, na minha terra, isso tem outro nome!). O cara fala q vai se casar com ela, aí dá de cara com o futuro sogrão. É, agora não tem jeito, vai ter que adiar a viagem pra Paris e honrar o que fez (ou o que não fez, sei lá)

Veja a primeira parte aqui

Retorno à leitura e às resenhas

Todo mundo sabe que, toda vez que vira o ano, nós, ou pelo menos, alguns habitantes da Terra, apenas, nos enchemos de promessas com o objetivo maior de nos tornarmos pessoas melhores.

Pois bem. Tendo abandonado o mundo da literatura por um tempinho, este ano, uma das minhas promessas foi voltar a ler livros e trazer resenha sobre eles aqui no blog. Até porque, muitos livros ainda seguem intocados em minha prateleira vasta de romances e ficções embrulhados em criativas e coloridas capas bem-planejadas.

Após ter retornado de minhas férias, eis que recebo a sugestão de ler um dos livros da prateleira de uma tia minha. Como se já não bastassem os milhões de livros próprios que preciso ler, ainda loto com mais um fora de minha propriedade. Por conta de conhecimentos prévios, resolvi escolher um livro da escritora Zíbia Gasparetto, “O Fio do Destino”.

Como eu sei que não terei muito tempo para ler um livro completo, vou me disciplinar para ler, pelo menos, um capítulo por semana. Este, por exemplo, conta com 17 capítulos e eu espero terminar tudo antes que maio comece.

Até o momento, já foram devorados três capítulos. Para que o post não fique tão grande, vou apenas resumi-los:

O Fio do Destino começa contando a história de Jacques Latour e sua família rica (pai, mãe e irmã). Jacques é um jovem bem mimadinho muito bem respeitado (claro, né $$$) pela sociedade, mas que se algo lhe é tirado, então ele fica meio bravinho e vai reclamar com quem possa para conseguir o que é seu de direito, como na vez em que ele foi ao teatro e uma mulher comprou o lugar dele (importantíssima, tratando-se de dinheiro).

Mas, tudo que é bom, dura pouco (ou quase isso). Ao descobrir que está falido e cheio de contas para pagar, seu pai ricaço vai de “arrasta pra cima” e deixa todas as dívidas para os filhos (e a esposa) com o risco de a família ir toda para o Serasa. Então o filho, mimadinho, vai correr atrás dos credores para negociar as dívidas, mas ele percebe que a galera só puxava o saco dele pela gigantesca quantia de dinheiro que ele tinha, por isso, as coisas mudam e todo mundo resolve dizer que quer seu dinheiro agora.

O que será que ele fará, agora que o cara que nunca teve uma carteira assinada, está sem dinheiro?

Veremos nas próximas resenhas.


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Estrada de ferro e grama

Toca a velha trilha sonora dedilhada no violão, enquanto trilho outra vezes pelos mesmos trilhos. O peito mais forte ainda sofre por dores que se assemelham àquelas que outrora me fizeram perder o norte. O caminho, ainda mais gélido, já não é tão verde quanto o que meus castanhos olhos fotografaram na última vez em que caminhei por aqui, sem rumo.

E ele, todo surrado, cheio de marcas do tempo e com uma corda a menos, me acompanha em minha solidão. Ali, tão cheio de cicatrizes e um pouco empoeirado, olhando os passos de um par de tênis desamarrado, sobre aquela estrada de ferro abandonada, tomada pelo mato. E o trem era eu, fazendo barulho em minha própria cabeça.

A chuva e o vento me pegam de jeito. Me fazem abaixar a cabeça e cruzar os braços. O frio não me abala. Meus cabelos e minha roupa encharcada só demonstram o que carrego aqui dentro. Demorei a entender, mas, enfim, chegou o fim. O fim de uma longa e árdua jornada que eu tanto batalhei para, no fim, não dar em nada.

A música em meus fones me pede pra ser feliz e jogar minhas bad feelings para o ar. Meu rosto até esboça um sorriso, me lembrando de tudo que passei. É. A lágrima já secou, mas o peito inchado ainda me conta tudo o que eu queria esquecer. Será que vai demorar mais do que das últimas vezes em que também fui derrotado?

A velha trilha sonora já faz parte da minha vida. Na velha trilha da minha vida, caminho. E, mesmo que eu siga só, desistir é um nome forte demais pra ser mencionado.

O que mais ouvi em 2021

2021 já se passou, mas suas lembranças irão nos perseguir por muito tempo. Você também tem uma trilha sonora desse ano? Vou compartilhar com vocês o que muito ouvi nele:

Blinding Lights (The Weeknd)

Por culpa influência do Just Dance 2021 (e de amigos que tanto gostam dela), Blinding Lights tornou-se parte de meu repertório apenas ano passado. Seu videoclipe já ultrapassou a marca de 500M de visualizações e isso até a publicação deste post. E o hit tem pouco mais de 2 anos.

A música não foi um fenômeno logo de cara, teve uma ascensão lenta, explodindo pouco tempo depois, atingindo, por exemplo, a 1ª posição no Canadian Hot 100 . O arranjo remete a músicas dos anos 80 e o clipe é sobre uma pessoa solitária que deseja vem alguém a noite, porém em estado ébrio e cego pelas luzes a noite. Também faz parte da lista de músicas do Just Dance 2021, incluindo uma versão extrema.

Beggin’ (Måneskin)

Agora vamos de influência do TikTok. Måneskin é uma banda italiana de rock formada em 2016 e campeã da Eurovision 2021 com a canção Zitti e Buoni. A canção Beggin’ não é original da banda, mas recebeu várias adaptações aos longos de seus 50 anos sendo, uma delas, da banda italiana.

A faixa integra o disco “Chosen”, de 2017, da banda e está presente em algumas trends do app Tiktok.

Obsession (Sky Ferreira)

Se você é muito apaixonado por “Garotas Malvadas” (a ponto de vestir rosa nas quartas-feiras) deve odiar quando alguém te lembra que o filme recebeu uma sequência 7 anos depois sem Lindsay Lohan ou Regina George. Sim, eu assisti e até gostei, mas como o objetivo não é falar dele, vamos apenas comentar sobre essa música maravilhosa que faz parte dele “Obession” que, por algum motivo, não se encontra nos principais apps plataformas de música.

A música possui alguns dedos tanto na escrita quanto na produção dos caras do OneRepublic e de Justin “DJ Frank E” Franks, e chegou a bater a posição #37 no Billboard’s Hot Dance Club Songs. Sua intérprete, Sky Ferreira, além de cantora, é compositora, modelo e atriz e possui sangue brasileiro correndo em suas veias.

Chuva (Lu Andrade)

“Chuva” abre o EP Elo da mineirinha Lu Andrade, lançado no início de 2021 e flerta com o folk que a cantora tanto gosta. Esse é seu primeiro trabalho solo depois de bons anos e após o término de seu extinto grupo, Rouge.

Origen (Dulce María)

Após 4 anos de seu último disco solo, DM, a mexicana (e ex-ruiva) Dulce María lança seu mais novo álbum “Origen”, trazendo o single homônimo. Se você a conheceu, sim! Essa é a mesma Dulce que cantou no RBD nos anos 2000.

La Playa (La Oreja de Van Gogh)

Mesmo com aproximadamente 2,5 milhões de inscritos, “La Playa”, single do álbum “El Viaje de Copperpot” da banda espanhola de pop rock “La oreja de Van Gogh”, lançado em 2000, já chegou a bater a marca de 180Mi de views no youtube, fazendo jus ao sucesso do álbum, que atingiu a certificação de diamante. O álbum chegou a vender mais de 2Mi de cópias ao redor do mundo.

“La playa” é uma balada romântica que conta a história do primeiro amor de uma garota que, mesmo após tantos anos, ainda não se esqueceu dele. Eles haviam se conhecido em uma praia e na própria praia e, na própria praia, lhe faz uma promessa que eles voltariam a se ver, sendo esta nunca cumprida. Por isso, ela lhe escreve a canção mais bonita do mundo.

Every Breath you Take (The Police)

“Every Breath You Take” (1983) é uma antiga música da banda antiga “The Police” (1976) e esteve presente em muitos dos meus “flows matutinos” (pra me acordar).

Ela foi escrita quando Sting (o vocalista principal da banda) havia tido um “colapso mental” após o fim de seu casamento. A canção trata Sting como se fosse um stalker ou voyeur. A canção chegou ao topo do Billboard de 1983.

What’s Up (4 Non Blondes)

A banda “4 Non Blondes” e seus fãs celebram as mais de 1Bi de Views no youtube de “What’s Up”, sucesso de 1992.

“4 Non Blondes” é uma banda de rock alternativo formada em São Francisco (EUA) com o vocal de Linda Perry e conta com apenas um álbum de estúdio, lançado também em 1992, “Bigger, Better, Faster, More!”, com mais de 6Mi de cópias vendidas.

Me Esqueça (Guilherme e Santiago)

Uma das poucas músicas nacionais desta playlist (adicione a tag “sertanejo”) é uma versão de “Forever” de “Huwey Lucas”, o que o caracteriza como baladinha pop. A música é antiga e traz uma letra de um antigo romance (que, pelo visto não foi muito bom) e que agora quer voltar, mas a outra pessoa não quer, apesar de questionar um pouco se deveria voltar ou não. E aí, já viveu algo assim?

Amigos con Derechos (Dulce María e Marília Mendonça)

Mesmo que eu não tenha vivido o fenômeno “Marília Mendonça”, é importante ressaltar como essa mulher foi e sempre será importante para o Feminejo (Sertanejo feminino). Infelizmente, Marília Mendonça se despede de nós tão jovem por conta de um trágico acidente que abalou muitos de nós brasileiros. Antes que pudesse partir, ela nos deixou gravadas músicas com muito parceiros. Aqui, deixo destacada esta cantada com a mexicana Dulce María.

Ouça abaixo outras músicas que também entraram na playlist:

Beautiful Life (Ace of Base)

Ma Itù (Stella Mwangi)

Bye Bye Bye (NSync)

Champion (Fall Out Boy)

Rose-Colored Boy (Paramore)

Where Is The Love? (Black Eyed Peas)

Ouça a trilha sonora no Deezer

Ouça a trilha sonora no Spotify:

Rock in Games – pt. 3

E hoje é dia de mais um dia de “Rock in Games”

1 – Xenoblade Chronicles

Compositores: Manami Kiyota, ACE+, Yoko Shimomura, Yasunori Mitsuda

Xenoblade Chronicles é um RPG com uma premissa muito única: dois titãs gigantescos travaram uma batalha quase sem fim, até que no final ambos foram congelados. O jogo se passa sobre o corpo desses dois gigantes petrificados onde vivem várias raças diferentes.  Você explora vários lugares com visuais impressionantes, e a trilha sonora acompanha cada localidade perfeitamente.

Mas estamos aqui pra falar de Rock, correto? Não se preocupe porque é nos temas de batalha que esse gênero aparece. Xenoblade faz uma coisa que eu particularmente gosto muito, que é misturar Rock com orquestra. E para exemplificar isso peguei a música Mechanical Rhythm, que é um dos temas de batalha do jogo. Só escutem como ela começa com um Rock pesado e a partir do refrão a orquestra entra e vira um mix de guitarras e violinos.

2 – Tropical Freeze

Compositor: David Wise

Donkey Kong Country: Tropical Freeze marca o retorno do compositor David Wise para a série, que tinha composto as trilhas dos jogos de SNES e mostrou que ainda sabe o que faz.

Pelo menos metade dos temas de chefes desse jogo são Rock/Metal, o que eu imagino que pegou muitos jogadores de surpresa. Por exemplo, você imaginou que enfrentando um urso polar viking que está com raiva porque você derrubou o seu picolé você escutaria algo como a música abaixo?

3 – F-Zero X

Compositores: Taro Bando & Hajime Wakai

F-Zero X talvez seja uma das trilhas sonoras mais Rock que a Nintendo já fez. Os caras realmente abraçaram o gênero. É até difícil escolher somente uma música por conta da alta qualidade sonora, desde versões na guitarra das músicas do jogo de SNES, como diversas composições novas. Fiquem com uma das novas faixas, Dream Chaser, da pista Silence.

Detalhe para o solo de guitarra maravilhoso a partir de 0:41

4 – Mega Man X

Compositor: Toshihiko Horiyama

A série Mega Man sempre teve um pé no Rock (não é à toa que no Japão o jogo se chama Rockman). Com a introdução da série X e o avanço de cada geração de consoles isso foi ficando mais evidente. Cada vez mais guitarras, baterias, baixos e outros instrumentos começavam a aparecer nas músicas.

A música da vez é da fase Sky Lagoon de Mega Man X4, que foi o primeiro Mega Man a sair em consoles com CDs, e com isso permitiu qualidade maior ainda de áudio em relação aos jogos anteriores.

5 – Street Sk8er

Street Sk8er como você pode imaginar é um jogo de skate, seu objetivo é atingir uma certa quantidade de pontos em cada pista em um limite de tempo.

Seguindo a onda de jogos como a série Tony Hawk Pro Skater, o jogo possui várias músicas de diversas bandas de punk/rock

6 – Guilty Gear

Compositor: Daisuke Ishiwatari

Guilty Gear é uma série de jogos de luta desenvolvido pela Arc System Works. O jogo segue um estilo de gameplay parecido com a série Street Fighter.

Uma das inspirações de seu criador, Daisuke Ishiwatari, foi o seu amor por heavy metal dos anos 70 e 80, então já podemos imaginar como a trilha sonora é. Aliás, Daisuke também é um dos compositores dos jogos.

Aqui temos uma música do jogo mais recente da série, Guilty Gear Strive.

7 – Need For Speed Most Wanted

A série Need for Speed já é bem conhecida se você curte jogos de corrida, no seu auge ela era uma das mais populares. Então vamos voltar para um dos jogos de maior sucesso da série, Need For Speed Most Wanted lançado em 2005.

Como já é um tanto comum em jogos de corrida nesse estilo mais realista, a trilha sonora possui em sua maioria músicas licenciadas, e claro que Rock estaria no meio da seleção de músicas, aqui temos uma das faixas que toca no jogo, uma música do Avenged Sevenfold!

Foto de Edward Eyer no Pexels

Estranhos pelas ruas

Vim como um estranho para vagar pelas ruas, em busca de algum resquício de amor que possam me oferecer. Me prometeram que haveria algum por aí, mas vejo tudo cinza. Disseram que todos estavam prontos pra isso. Estavam? Pois o que vejo é indiferença espalhada pelas imensas obras monocolores de cimento impenetrados por qualquer afeto. 

Por que viemos espalhar amor se nada nos ensinaram? É um sentimento muito bonito para se compartilhar de qualquer jeito. Será que desistiram de seguir com sua missão? Será que é tão difícil para deixarem de se importar tão facilmente? Receberam em mãos uma quantia tão boa, mas deixaram-na se esparramar como areia, sem abraçar ninguém. 

Caminho sem esperanças por aí. Talvez alguns de nós tenha desistido por sentir que é tudo em vão. Eles não se importam com algo tão simples, é só detalhe. Correm por aí como loucos, por sempre estarem sem tempo. E o que fazem que o gastam tanto? É possível viver com sossego? 

Mas, mesmo que eu não encontre aqui nas ruas, há um pouco em meu peito, de estranhos, como eu, que me encontraram pelas ruas e seguem a meu lado para colorirmos um pouco o chão cinza com esse sentimento. E eu sorrio por terem me acolhido, mesmo conhecendo meus defeitos. Não precisa de muito, basta priorizar o respeito. 

Sente-se e espalhe o que você tem de bom aí dentro. Somos estranhos pelas ruas, espalhando cores pelos cinzas em forma de concreto. 

Image by min woo park from Pixabay

Bloqueio meu

Hoje bateu um bloqueio criativo. Fiquei horas andando pela casa para até pensar o que escrever. Ontem a noite até perdi um pouco de sono: que assunto seria melhor?

Desisti. Falar de qualquer coisa, de qualquer jeito, pode ser fácil, mas fazer um post de qualidade leva tempo e criatividade.

Não deu. Desisti.

Fiquem com esta ausência de post.

Até amanhã

Foto de olia danilevich no Pexels

Blossom floresce

Blossom

Em 1991, na NBC estreava Blossom, série de comédia dos EUA protagonizada por Mayim Bialik, que também atuou em Big Bang Theory, no papel de Blossom Russo. Blossom vive com o pai e seus dois irmãos mais velhos e conta com o drama de não ter a mãe por perto, pois ela foi seguir sua carreira na música, em outros países.

Por conta da ausência da mãe, Blossom se encontra em conflitos por conta de sua transformação de menina para mulher (aí o nome do primeiro episódio, Blossom Floresce), onde sua primeira ‘regra’ chega. Ela tem um pai amoroso em casa, mas ela queria mesmo os conselhos da mãe, para que não passe sozinha por isso. Para tentar compensar a falta, tenta se apoiar em Agnes, uma senhora mais experiente, e em sua amiga de mesma idade Six. Vejamos como foi o primeiro episódio da série:

1 – Comprando ‘tampons’

O episódio começa com Blossom em um mercadinho minúsculo, porém com um carrinho de mão pa pa pa ra pa pa pa gigante de supermercado. Ela vai correndo por aquele corredor a mais de 600km/h por hora e joga a caixa de absorvente de forma natural e segue sua vida.

Ao ver que o operador de caixa é um de seus colegas de escola, ela joga a caixinha pro alto e decide comprar umas coisas aleatórias. Mas, o cara vê aquele produto ali abandonado e pergunta se é dela.

2 – Conversa com Six

Blossom conta para sua amiga o que aconteceu no mercadinho. “Bom, pelo menos eu não fui a milionésima cliente”. Imagine a Blossom com a sirene tocando e ela com a caixa de absorventes na mão. Six, a amiga, tenta explicar a ela os tipos de absorventes que existem. Como ambas têm praticamente a mesma idade, é notável que Six também não tem nenhuma experiência.

Agora vamos para entrevista com Six. Six, qual é a melhor marca para se usar?

“Ah, isso é muito fácil, a que oferecer o melhor brinde”

“Tem uma que não tem aplicadores e dizem que é melhor para o meio ambiente”

“Tem uma marca que tem asas”, “Talvez seja a preferida das aeromoças”

Que bom que isso só vai acontecer pelos próximos 30 ou 40 anos, né Blossom?

3 – Os irmãos não ajudam

4 – E o pai não é uma boa escolha

Os irmão são imaturos, mas, mesmo com toda a compreensão de seu velho, Blossom prefere não contar nada para o pai, que tenta adivinhar o que está acontecendo.

5 – A mãe é a escolha certa

Ao descer novamente à cozinha, sua mãe a espera com um gigante bolo. Sem dizer uma palavra, a mãe já sabe o que está acontecendo e explica a ciência da menstruação de forma prática (e poética, diria). Uma linda maneira de explicar a transformação da menina em mulher.

Uma pena que tudo não passa de um sonho. A mãe, na verdade, está em Paris. Ela até tenta ligar para ela, mas ela não está. Mais uma vez, a ausência da mãe pesa.

6 – Pai e irmãos

O pai Nick tenta conversar com os irmãos sobre o fato de ela estar estranha. Eles especulam e nada. Então, Nick tenta conversar com a filha que, finalmente, abre o jogo.

E aí, eles vão fazer o que toda família normal faria nessas ocasiões: eles vão ao restaurante chinês para comemorar a puberdade da garota.

Fim do episódio

Seleção de fases de DKC1

Lançado para Super Nintendo em 1994, Donkey Kong Country é um jogo de plataforma desenvolvido pela extinta Rare. Nesse clássico, você controla um furioso Donkey Kong que teve sua bananas roubadas e vão passando por cada stage memorável com seu companheiro Diddy, até chegar ao temível King K. Rool. Enquanto o encontro não acontece, vamos ver algumas fases pelas quais você e uma pessoa a sua escolha passarão.

1 – Mine Cart Carnage

A primeira fase de carrinho da série está no segundo mundo “Monkey Mines” do primeiro jogo. Pra quem gosta só de curtir a fase, pode se deliciar com ela na íntegra, sem se preocupar com bônus (inexistente nela) e, pra que nem não curtir, pode usar o atalho localizado logo no início dela. Outro detalhe: reparem na música: ela é a mesma música, porém mais lenta, da primeira fase do jogo e dos bônus do segundo DKC. Se for sua primeira vez, você vai ter um certo nível de dificuldade.

2 – Stop and go station

Com ambientação mais sombria, seja na iluminação ou na música, a próxima fase de Monkey Mines, apresenta uma mecânica semelhante a um semáforo. Desative os barris de “Go” (escrito em verde), fazendo os crocodilos de pedra adormecerem por alguns segundos para conseguir passar sem tomar hit. Quanto mais você avança, menos tempo de efeito os barris terão.

3 – Tree Top Town

Com um cenário inspirado na cidade dos Ewoks (Star Wars VI: Return of Jedi), essa fase aparentemente se passa numa cidade de castores gigantes construída no topo de grandes árvores (reparem o delicioso cenário ao fundo). Ela apresenta a mecânica clássica de lançar os macacos de barril em barril como canhões, algo utilizado nos outros jogos da série e que vai testar o timming do jogador.

4 – Temple Tempest

Você chega em casa cansado, vai até a gaiola do seu hamster e o vê correndo numa rodinha. Fofo, né? Agora, imagina isso 10x maior, porém com um castor no lugar. Você precisa correr enquanto não cai nos inúmeros buracos ou toma dano dos inimigos à sua frente. Mas o cenário é lindo: essa é a segunda fase com tema de templo no jogo.

5 – Orang-utan Gang

Não sei o que tem nela, só fiquei reparando no sol se pondo ali no fundo. Nessa fase, você vai passar por cima das árvores montado na Expresso, uma avestruz que não aprendeu a voar direito. Ela possui também 5 bônus muito bem escondidos e é aqui que você vai conhecer Manky Kong, inimigos que possuem uma história bem peculiar. Aparentemente, esses orangotangos foram rejeitados pela família Kong. Se é verdade ou não, descobriremos apenas no Casos de Família, com Kristina Kong.

6 – Snow Barrel Blast

Essa fase nem deveria estar aqui, por ser uma das mais difíceis e uma das que mais me fez passar raiva no jogo, mas ganha destaque pelo efeito de neve, que vai aumentando a medida em que se avança nela (não é a única nesse estilo).

7 – Slipslide Ride

A primeira caverna de gelo da série, apresenta a mecânica de sobe e desce. As cordas azuis deslizam os Kongs para cima e as vermelhas, para baixo. Saiba a hora certa de pular para a próxima corda ou plataforma. Destaque para o visual de gelo e brilho da fase.

8 – Blackout Basement

Se a companhia de energia do seu estado tem uma péssima reputação por fazerem seus usuários viverem mais no escuro do que na luz, provavelmente foi daqui que eles foram contratados. Nessa fábrica, a fiação é péssima, provavelmente está corroída pelos ratos e, na hora de arrumar, alguém só botou um chiclete e remendou tudo. Prepare-se para passar a fase toda com a luz piscando mais do que na época de natal. Pelo menos, essa fase é ambientada com a melhor música do jogo (disponível apenas em mais uma fase).

9 – Tanked Up Trouble

Você já deve ter aprendido que não se deve gastar gasolina à toa. Aqui, você precisa pegá-la no momento certo, para não ter problemas. Para piorar, alguns tanques não enchem toda a energia do carrinho. Mas é uma fase excelente e com uma música relaxante. Com certeza, uma ótima escolha para o último mundo.

Na próxima, faremos uma seleção de fases do DKC2. Até lá.

Sonhos Desvanecentes

Parece até piada, eu me vejo e não entendo quase nada. Aonde foi que me perdi do meu destino? Aonde foi que me deixei estacionado? Eu ainda estou tentando entender se está acontecendo mesmo ou se só estou me vendo sob outra perspectiva, enquanto você olha pra mim e faz de conta que não há nada torto. E só eu me sinto assim, nem sei há quanto tempo. 

Eu me lembro dos nossos passeios. O mesmo hambúrguer todo mês, naquela lanchonete que a gente costumava ir. E, depois, pegar o carro e sair por aí sob o pôr do sol, vendo o céu totalmente laranja enquanto a gente escutava uns ‘rock bem loco’ pra curtir como nunca. Tudo seguia bem. 

Planejávamos cada momento importante que iríamos viver, dividíamos nossos sonhos em cada amanhecer. Eu te contava meus medos e você me olhava nos olhos, me acalentava com seu sorriso depois me beijava os lábios pra me fazer mais forte. E como eu me sentia? Leve como pluma. 

Éramos tão perfeitos juntos que um dia resolvemos contar pra todo mundo o ‘você e eu’. O ‘Sim’ aconteceu. Assim como os cafés de todas as manhãs, as caminhadas do fim da tarde e os beijos pela noite. A gente perdia um tempão ali embaixo das cobertas. Mas o tempo que a gente perdeu, foi realmente o tempo que perdi. 

Mas aos poucos, o ‘sim’ virava ‘não’. O ‘não é você’, o ‘não sou eu’, o ‘não quero estar aqui’. Eu via todos os nossos sonhos e planos se desmancharem pouco a pouco e você parecia nem se preocupar. Nenhuma das minhas palavras importavam, você fingia que me ouvia e, depois de um tempo, nem isso mais. Até minhas atividades precisei parar de fazer com tanto tom de ameaça implícito em suas palavras ditas de forma tão doce. E você nega, mas eu sentia todo um boicote em minha felicidade por trás de cada ‘eu te amo’ que você me falava. O ‘eu’ ia deixando seus rastros pelo caminho até se perder por completo. 

Não, você não é a mesma pessoa, talvez tenha sido assim o tempo todo e eu não percebia por estar cegamente apaixonado. Estou aqui perdendo um tempo precioso deitado em seus braços, quando eu deveria estar lá sendo feliz comigo mesmo, mas não! Preferência ou desespero? Eu só sei que há tanto lá fora, mas estou aqui preso naquilo que insisto em chamar de sossego. Talvez, mais cedo, eu tivesse fugido daqui, mas tenho me estranhado tanto nesses últimos meses, que eu nem sei se seria capaz de fugir da pessoa que você me tornou. 

Sugestão do conto:

Foto de John Diez no Pexels

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