Livro 1: Água
Capítulo 1: O garoto no iceberg
“Água, terra, fogo, ar.
A minha avó me contava histórias sobre os velhos tempos. Tempos de paz, quando havia equilíbrio entre as tribos da água, o reino da terra, a nação do fogo e os nômades do ar. Isso tudo mudou quando a nação do fogo atacou.
Só o avatar domina os 4 elementos. Só ele pode impedir o ataque impiedoso do fogo, mas quando o mundo mais precisa dele, ele desaparece.
Cem anos se passaram e a nação do fogo está perto de ganhar a guerra. Há dois anos, o meu pai liderou a minha tribo em uma viagem ao reino da terra para ajudar a combater a nação do fogo e me deixou junto com o meu irmão cuidando da nossa tribo.
Alguns acreditam que o avatar não renasceu entre os nômades do ar e que o ciclo foi quebrado, mas eu tenho esperança. Eu ainda acredito que de alguma forma o avatar vai voltar pra salvar o mundo.”
São com essas palavras de esperança, narradas por Katara, que somos introduzidos ao mundo de “Avatar – A lenda de Aang”, também conhecido como “O último dobrador de ar”.
O episódio começa com Sokka num barco com sua irmã Katara tentando pescar. Enquanto o irmão está concentrado, nos é revelado de que a irmã é dobrada de água, porém, não com muitas habilidades.
Irritado (e ensopado), Sokka esbraveja sua irmã, diminuindo sua dobra de água (poder que permite controlar a água) e insinua que se tivesse tal poder, guardaria pra ele (algo bem comum entre pessoas que não suportam ver “alguém diferente”), além de chamá-la de esquisita.
Após uma correnteza levar os dois até um enorme iceberg, Sokka lança comentários machistas à irmã deixando-a irritada. Isso a faz partir o iceberg e uma luz, no fundo do oceano revela um garoto e seu bisão voador, congelados por cem anos. A luz forte acaba chegando aos olhos do Príncipe Zuko, o primeiro vilão da história que somos apresentados, cujo seu único objetivo de vida é caçar o avatar (entendemos o motivo nos episódios posteriores).
A viagem tem durado bastante tempo (dias, meses, anos? Não sei! O que é o tempo para quem busca o avatar até hoje) e ele sente um fio de esperança de finalmente poder capturá-lo. Zuko viaja com seu Tio Iroh, cujas as preocupações são apenas duas:
Então, somos introduzidos ao bisão voador, conhecido como Appa. Além disso, um espirro o faz tirar três metros do chão (Sério? Ele achou que fosse mais) revelando-o como um dobrador de ar (o que fazem os dois irmãos se assustarem, já que eles estão extintos).
Do outro lado, Tio Iroh tenta convencer seu sobrinho a abandonar a caça ao avatar, mesmo que ele esteja certo quanto ao seu retorno, já que tanto seu pai, quanto seu avô e bisavô fracassaram na missão. A resposta do príncipe é apenas uma: “A honra deles nao dependem da captura do Avatar. A minha sim!”
Na sequência, Katara questiona Aang: Se ele é um dobrador de ar, provavelmente ele saberia do paradeiro do Avatar. O que teria acontecido com ele? Notamos na cena (ilustrada abaixo) que o garoto fica visivelmente constrangido.
Então, Aang tem um devaneio, apresentando como ele foi capaz de se proteger durante cem anos: Entrando no estado avatar (explicado em episódios posteriores), englobando seu amigo bisão.
Só que o nosso amigo Aang, na verdade, havia sido levado para a Tribo do Sul da água. Katara o desperta (ele estava sem camisa) e repara na seta que vai de sua cabeça e passa pelas costas.
Então, Aang é apresentado para toda a Aldeia, mas todos ficam assustados com o único dobrador de ar que restou no mundo.
Aang apresenta um pouco da sua dobra de ar, o que impressiona as crianças. Daí, conhecemos um pouco da personalidade do dobrador: Divertido e desastrado
Vamos voltar pro lado negro da força: Tio Iroh tenta ensinar melhor a dominação do fogo ao seu sobrinho, mas este é teimoso, acredita que o poder vem dos músculos (percebe-se que Zuko precisa usar a raiva pra poder disparar fogo) e que deve estar cada vez mais forte, mas o tio continua insistindo pacientemente e, quando não consegue convencer o garotão, se faz de louco e começa a comer seu pato assado.
Afinal, por que o jeito “bobo” de Aang irrita tanto Sokka, que tenta transformar em guerreiros as pequenas crianças da tribo? É fácil observar como as crianças se divertem com o garoto da seta, que leva a vida despretensiosamente. Entretanto, algo nos atinge como uma flecha: Sokka está apenas levando a sério uma guerra de cem anos que Aang jamais imaginou existir.
Katara vai ter uma conversa com Aang, daquele jeito paciente dela e lhe pede para que ensine a ela a dobra de água. Katara, qual parte do “ele é um dobrador de AR que você ainda não entendeu? Claro que ele diz que não pode fazer tal feito, sugerindo que ambos fossem à Tribo da Água do Norte no Bisão Voador.
E aí, somos levados à pior lembrança da tribo da água: o navio da nação do fogo. Katara hesita, mas Aang a leva para dentro do navio, já que uma dobradora de água deve superar seus medos (não só ela, como todos nós, meros mortais). O navio fez parte da primeira batalha da nação com a tribo. E é neste momento em que Aang fica sem chão: Katara deduz que ele ficou preso no iceberg por cem anos, já que ele não sabe nada da guerra.
Pra piorar, ao tentarem sair do navio, uma armadilha é ativada lançando um fogo de artifício no céu, o que chama a atenção do raivoso Príncipe Zuko.
E aí acaba o primeiro episódio. Será que Zuko vai atacar a Tribo da Água do Sul? É o que veremos no próximo episódio. Até lá!
3 comentários em “Avatar – A lenda de Aang (1-1)”