Todos os posts de Áℓiѕѕση Suriani

Sabe aquele cara que gostar de jogar um videogame, ler um livro, vez ou outra ver uma série, anime ou filme, escutar uma boa música, viajar e relaxar com o verde da natureza? Este sou eu. Viaje comigo neste mundo nerd!

Trilha internacional do Tik Tok

1 – Olivia Rodrigo – Good 4 U

2 – Vedo – You Got It

3 – Noisettes – Never Forget You

4 – Destiny’s Child – Bills Bills Bills

Foto de cottonbro no Pexels

O mineiro que adora trens

Quando eu era pequeno, o meu sonho de infância era ter aqueles trens de brinquedo.

Um primo mais velho tinha e eu adorava ficar vendo aquele trem andando nos trilhos, mesmo que de forma manual.

O tempo passou e eu sofri calado. A paixão por trens continua, mas eu ainda não realizei meu sonho. Porém, já fiz duas viagens maravilhosas de trem. Uma por Bento Gonçalves / RS e outra por Morretes / PR.

Lembro que em 2016, estava com um primo em Curitiba e descobrimos um passeio maravilhoso com destino a Morretes / RS. O passeio durava cerca de 2h e está listado entre um dos passeios de trem mais bonitos do mundo.

Leia: Roteiro Hypeness: um dos 10 passeios de trem mais bonitos do mundo é no Brasil

Apesar de já ter cerca de cinco anos, ainda me lembro de algumas coisas. Por exemplo:

O passeio durou mais do que duas horas, porque algo aconteceu no meio do caminho (não sei se tinha dado problema na viagem ou se tinha alguém amarrado nos trilhos do trem).

Estava fazendo tanto frio que, em uma parte do passeio, estávamos acima das “nuvens”, ou melhor, da neblina. E a visão é linda.

Podia ter durado mais o passeio, pois a vista, meu amigo…

Como nós fomos no inverno, o verde belo da natureza não estava tão verde assim, mas a paisagem era tão bonita que não cabia numa foto. O passeio era gostoso, tranquilo e contava com treze túneis (viagem que não é pra você, amigo claustrofóbico).

A guia turística também era um amor de pessoa. Apresentando e nos contando histórias, ela vez ou outra soltava uma piadinha bem-humorada, como: “aqui na cidade de Curitiba, o trem precisa andar mais devagar, a uma velocidade de 10km/h. Porém, ao sair, o trem atinge uma ultra-mega-power velocidade incrível de 20km/h”. Sim, é bobo, mas isso nos divertia.

Morretes, o destino, não é uma cidade grande, mas tinha lá seus atrativos. O que eu poderia mencionar é o prato típico de lá, o barreado, feito com carne de sol. Quem algum dia for lá, prove. É uma delícia.

Barreado | Receitas
Receitas Globo

O passeio foi tão bom que eu precisei até sair do trem pra andar à pé nos trilhos.

A viagem de trem existiu, mas a vontade de ter um trem de brinquedo, ainda não.

E você? Tem alguma viagem inesquecível?

Cantando com Dugtrio

Talvez você não conheça um trio antigo do mundo pop, os Hanson:

Mas esse trio aqui você conhece:

Dugtrio | Pokédex

Eles são aquele trio que querem impedir a construção de uma represa, uma obra que envolve trocar chão de terra por vias pavimentadas (alfastos) e explosões, pois querem proteger a casa onde moram (Episódio 31 de Kanto – Em busca dos Digletts).

Esse episódio gerou um dos cantos mais memoráveis da série animada de Pokémon:

Certeza de que você já ouviu essa cantoria

No episódio, Gary (e as garotas) é chamado para combater os digletts (tido como vilões), mas nenhum pokémon de nenhum treinador quer sair das pokébolas, pois conhecem as causas da luta dos digletts (e, posteriormente dugtrios).

Também é nesse episódio que Ekans e Koffing, da Equipe Rocket, evoluem por meio de uma pedra especial de evolução, as lágrimas de seus treinadores:

E também tem aquele joguinho:

Tá, mas o que os Hansons, no início do post tem a ver com isso?

Seis gerações mais tarde, os Dugtrios receberam uma nova forma – Alolan Form – e ficaram assim:

Dugtrio ganha Alola Form com cabelo magnífico e internet explode | Bonus  Stage

Semelhança?

Lembra deles? Irmãos da banda Hanson vêm ao Brasil - ÉPOCA | Bruno Astuto

Porém, as semelhanças não param por aí. Assim como o trio musical, os Dugtrio também compõem uma banda e isso é apresentado no 23º episódio da Liga de Alola – “Reunindo a banda”.

Depois que o cabelo cai, não adianta chorar

Junto do DJ Leo, o trio apresenta seu show, enquanto os fãs usam perucas loiras:

O Dugtrio ganha um fã muito especial no episódio, um Diglett de Alola. E ele é a coisa mais fofa do mundo quando canta para o seu ídolo, para mostrar o quanto admira o trabalho fantástico dele:

A cantoria do Diglett impressiona tanto que ele é convidado a participar da banda (ele até ganha uma peruca que combina).

No episódio também, o DJ conta como conheceu o trio, rola umas confusões de estrelismos, a Equipe Rocket também aparece e blá blá blá, coisas que não são importantes para o post.

E aí, neste episódio, a gente tem a melhor cantoria que o mundo pokémon poderia nos proporcionar:

Os nostálgicos que me desculpem, mas essa está bem melhor do que a cantoria da primeira temporada (que também é boa).

Samus Returns – Explorando o jogo

Atenção! Este post não se importa com spoilers. Portanto, se você não quer saber deles, aviso que não é uma boa continuar lendo, apesar de que, mesmo assim, eu ainda acho que valha a pena continuar.

Em 2017, a Nintendo lançou para Nintendo 3DS, Metroid – Samus Returns, um remake desenvolvido pela Nintendo EPD e MercurySteam, para apresentar aos novos fãs o jogo original Metroid – Return of Samus, de 1991, lançado para gameboy.

Veja aqui o vídeo de lançamento

História
Após os acontecimentos de Metroid Zero Mission (e a série Metroid Prime), Samus Aran é enviado pela Federação Galáctica para o planeta natal dos Metroids, SR388, exigindo a extinção da espécie. Esse é o jogo da série que apresenta os diferentes estágios de metamorfose da criatura: alpha, gamma, zeta e omega. Todos possuem vulnerabilidade com Ice Beam e, combatidos de forma estratégica, podem não apresentar tantos problemas para o jogador. Por fim, Samus encontra a Queen Metroid que, no jogo original, era o Final Boss.

Veja a análise de Victor Gurgel, para o jogo:

Assim como seu jogo original, Samus Returns é quase todo linear, devendo o jogador voltar, na maioria das vezes apenas para completar a maioria dos itens, algo que não faz muita falta para a progressão do jogo, ótimo para quem está com pressa de retornar à nave. Os cenários são interessantes, mas pouco memoráveis. Eu diria que a área mais bonita do jogo é a Area 5 (as áreas desse jogo foram apenas numeradas), lar de power-ups interessantes, como Gravity Suit, Phase Drift, Plasma Beam e Screw Attack.

Metroid Fandom

A propósito, é neste jogo que você conhece a Gravity Suit mais bonita da saga não-prime

Reddit

Ao entrar na área, você vê como aqui tudo é mais verde: plantas, algas, cogumelos e uma quantidade boa de água – o que indica que logo você será revestido da armadura roxinha da caçadora de recompensas, permitindo livre movimentação em ambientes aquáticos e invulnerabilidade contra danos ocasionados por lava. Aqui também é apresentado um remix de uma música clássica da série metroid – o remix de Brinstar, área presente em Super Metroid.

A trilha sonora

Por falar em música, Samus Returns não é um jogo memorável, apesar de ser bem elogiado por Chris Carter, do Destructoid, que as chamou de “assustadoramente belas”. Vamos ver algumas delas que, na minha opinião, são maravilhosas:

As músicas foram compostas por Daisuke Matsuoka e dirigida por Kenji Yamamoto , o mesmo que co-compôs a música para o jogo Super Metroid (SNES – 1994).

Ancient Chozo Ruins

Arachnus Boss

Surface of SR388

Essa já era ótima no jogo original. Aqui, só melhoraram.

O retorno de Magmoor Caverns / Lower Norfair

Uma das melhores músicas de Super Metroid, Lower Norfair traz aquela ambientação pesada de se estar próximo de um dos bosses mais temíveis do jogo: Ridley. Aí, eles pegaram a música e, simplesmente, jogaram em salas onde a temperatura é mais alta (e exige a Varia Suit). A música continua ótima, mas seu uso foi exagerado e tirado de contexto, quebrando o clima em certos momentos do jogo, quando retornado a uma sala de temperatura ambiente. Péssimo!

Novos meios de se batalhar

Se você acha que aqui o negócio é só atirar e escapar dos ataques inimigos, sinto lhe dizer que você passará por boas dificuldades no jogo, principalmente se você ainda não chegou à Area 3 e encontrou o Spazer Beam. Para jogadores que não estejam a utilizar estratégias em combate, até os inimigos mais comuns irão te dar dor de cabeça. Além disso, até essa área, você terá, no máximo, quatro tanques de energia.

O contra-ataque foi uma boa adição à série e já está certo para o próximo metroid 2D (Metroid Dread), porém, o fato de os inimigos serem um pouco mais agressivos, faz com que o uso deste se torne obrigatório, o que é um problema para cenários verticais. Aqueles momentos em que você consegue subir uma plataforma e, antes que possa se reestabelecer, um desavisado ataque te derruba, te obrigando a realizar o mesmo processo. Pra piorar, por alguma razão, a armadura de Samus é menos resistente do que nos jogos anteriores. Um dano simples é capaz de consumir quase metade de um tanque, enquanto danos dos bosses podem tirar quase dois tanques completos.

Pouca variedade de inimigos

Se tem uma coisa que o jogo peca é na variedade de inimigos. Praticamente em todas as áreas os inimigos são os mesmos. O que muda fica a cargo da cor (devem ser shinies, ou algo do tipo) e do golpe mais poderoso.

40 Metroids

Sky Pirate Primer

Para que você possa avançar, é preciso detonar uma quantidade específica de metroids em cada área. É tanto metroid que chega a cansar o jogo (sério, no início, eu morria tanto para os Gamma Metroids que tive vontade de largar o jogo). Para piorar, na última área, ainda aparecem mais 10 Standards Metroids para você derrotar.

Lembre-se: se você apenas tentar derrotá-los lançando mísseis no ponto fraco deles, você terá uma enorme dificuldade para avançar (principalmente no início). Metroids são vulneráveis a raios de gelo, saiba bem onde atirá-los. O contra-ataque também te ajudará bastante, se você usá-lo no momento certo. Por fim, em algumas partes da batalha, deve-se apenas observar e desviar dos ataques.

O melhor boss (e o mais difícil)

Metroid Fandom

Diggernaut é aquele boss que você vai odiar por anos por ele ter te tirado dias de sono por ser tão asqueroso e difícil, mas, acredite, o robozão detona. Ele é criativo, cheio de táticas e não vai deixar barato, além de te derrotar com poucos golpes, mesmo que você já tenha os dez tanques de energia (ele tira dano pra caramba).

O jogo não o apresenta logo de cara, ele quer te dar aquele clima de tensão primeiro. Ao tentar pegar um power-up de um Chozo, você nota uma sala destruída e uma estátua decapitada. Aí, entra uma música tensa (a melhor do jogo) pra te deixar em pânico por não saber o que te espera.

Você é o presunto que falta pro sanduíche dele

Sim, você vai morrer muitas vezes só nessa parte. A falta de conhecimento do cenário e a falta de piedade do boss vão te levar várias vezes à tela de game over. É preciso ter destreza, pensar rápido na sua próxima ação e não permitir que ele te encoste. E não estamos falando do Hard Mode, liberado após zerar o jogo pela primeira vez, estamos falando do nível de dificuldade padrão do jogo. Por sorte, em cada parte da fuga, o jogo te concede um check point.

Um bom tempo depois, quando você já esqueceu o bicho, ele finalmente retorna como Boss da Area 6. Fique atento às brechas, pois um único dano é capaz de remover cerca de um tanque e meio de energia (e você não dispõe de muitos), sem contar que o boss possui mais de uma fase. Como ajuda, você pode se utilizar da Lightning Armor (Aeion Hability).

Aeion Habilities

Os power-ups do jogo já são bem comuns à quem conhece a série, por isso, não falaremos deles aqui. Mas, caso você queira saber quais são, dá uma olhada aqui.

Introduzidos neste jogo, as habilidades Aeions são úteis para ajudar no progresso do jogo e estão localizadas em áreas distintas. Você as escolhe pelo D-Pad do 3DS e pode usá-las gastando certa quantidade da barrinha Aeion (a mesma para todos).

A primeira que você recebe é a Scan Pulse, um X-Ray aprimorado. Com ele, você pode ver passagens e itens secretos e exibir parte escondida do mapa, mesmo que você esteja em outra sala, permitindo que você economize tempo de procurar os coletáveis ou a progressão do jogo. Pra quem gosta de jogar a série de forma mais obscura, com foco na exploração, basta não utilizar o mecanismo.

Lightning Armor é uma mão na roda para jogadores inexperientes, como eu, que morrem por qualquer sopro do inimigo. Contando com um jogo cheio de inimigos agressivos, esta habilidade te permite sobreviver algum tempo a mais nas batalhas, aumentar seu contra-ataque e permitir passar pelos caminhos de flores venenosas. Uma boa ajuda para bosses como Diggenaut e os Metroids mais avançados.

Burst Beam é aquela habilidade pra quem gosta de um jogo mais agressivo. Samus vira uma portadora de metralhadora detonando até os inimigos mais resistentes (mesmo para o Plasma Beam). Ele gasta uma quantidade boa da barra de Aeion, mas os inimigos derrotados costumam dropar uma boa quantidade para recuperá-la.

Phase Drift é o substituto do Speed Booster, fazendo todo o jogo (exceto você) ficar mais lento.

Ele de novo

Você é uma criança bonitinha, comportada, com seu gameboy na mão, jogando o difícil jogo Metroid II – Return of Samus e acabou de derrotar Queen Metroid. Você se depara com um ovo em que nasce outro Metroid que começa a te perseguir, acreditando que você é a mãe dele. Então, você resolve levar o filhote para sua nave, para ser estudado pelos cientistas. Você comemora por conseguir vencer um jogo tão incrível quanto este.

26 anos depois, você tenta o mesmo feito no seu 3DS. Ao terminar de salvar a pequena criatura, você corre pra sua nave e zera, certo?

ERRADO!

Primeiro, há uma boa área na parte final pra explorar. Você descobre que o pequeno Metroid é capaz de comer os cristais em seu caminho. Por conta disso, você se vê obrigado a voltar para as outras áreas para conseguir encontrar os últimos coletáveis e, assim, terminar o jogo com 100%, algo impossível antes de conseguir o pequeno filhote. Por sorte, você conta com teletransportadores, não-incluso no game original, visto que não era necessário. Não é preciso retornar no momento em que você encontra o baby metroid, o jogo te garante um teleporter próximo à sua nave.

Ah, você já pegou todos os itens ou não se importa com isso? Ótimo, vamos correr para a nave, certo? Não! Antes que você possa fugir de SR388, um inimigo já comum vai te impedir: Ridley, que não tinha nada a ver com o jogo, aparece. Agora, você deve usar todas as suas habilidades de jogo e derrotá-lo para, finalmente, finalizar o jogo.

Considerações Finais

O jogo original já era bom, mas limitado por ser de gameboy. Samus Returns conseguiu ampliar a maravilha que é o jogo, aumentando as áreas e deixando-as com um visual encantador, com a jogabilidade de Super Metroid e Metroid Fusion.

Ele também é um jogo desafiador, mesmo no modo de dificuldade padrão. Você vai morrer muitas vezes, se frustrar e ainda se perder pelo caminho vez ou outra. Também vai detestar ver tantos metroids, mas vai amar o clima tenso em certas partes. Algumas músicas são boas, mas em boa parte do jogo você vai sentir falta delas. As novas habilidades também estão aí pra ajudar na jogatina e você pode experimentá-las de diferentes formas.

Um jogo que vale a pena!

12 velinhas

Há 12 anos, eu dava as boas-vindas a este blog.

bom dia hello GIF

E agora, relembraremos 12 posts (clique nos títulos):

1 – Das vantagens de ser bobo, de Clarice Lispector

Meme Lol GIF by Greenweez

2 – Basta um sorriso

masterchef profissionais band GIF by MasterChef Brasil

3 – Perspectivas do sol

Beauty Sun GIF

4 – O que rola no facebook, parte 16

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5 – Longe de mim, encontrei o amor

Justin Bieber Love GIF by mtv

6 – Mulher, nosso encanto

justin bieber GIF by mtv

7 – Não há flores em setembro

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8 – A lenda de Aang: Primeiro episódio

Avatar The Last Airbender GIF

9 – Mario, ex-encanador

Super Mario Nintendo GIF by Gaming GIFs

10 – A herança mais rica

pedro scooby exathlon GIF by Band

11 – The Climb

masterchef profissionais band GIF by MasterChef Brasil

12 – Resident Evila: Opinião

so here have some at least resident evil GIF

Dá até saudades, relendo todos esses posts.

Dancinhas Fortnite

Porque não basta apenas jogar, tem que aprender a dançar como os personagens

O álbum Unleashed – pt. 2

Olá, pessoal! Tudo bem com vocês?

Hoje, daremos sequência a este post, apresentando a vocês mais quatro músicas do Álbum Unleashed, da banda Skillet.

I Want to Live: Esta começa um pouco pessimista, onde o nosso guerreiro já espera por sua sepultura de rosas. Ele tem aquele “quê” desacreditador, mas algo dentro dele lhe pede para não desistir, pois Ele voltará para ajudá-lo. Sabe o que lhe faz mudar de ideia? Quando estamos ao nosso fim, devemos nos perguntar: queremos morrer ou queremos viver? Se a sua resposta for a segunda, pode ter certeza de que você irá viver. Suas forças restantes se reuniram e te farão levantar. Agora sim, sua luz será alcançada.

Famous: Seguindo a música anterior, e também com um toque negativo, aqui aquela Luz torna-se o tema principal: como ela ergue nosso guerreiro, como o fez sentir novamente a vontade de viver. Agora, ele quer que outras pessoas sintam essa luz e possam se renovar como ele. Quer fazer com que essa força se torne conhecida / famosa por todas. A primeira vez que ouvi essa música, confesso que fiquei um pouco intrigado, por ser a música mais dançante do álbum, um estilo um pouco diferente para a banda Skillet, porém não decepcionou.

Lions: Aqui o guerreiro canta para você que se sente um lixo. A poesia é forte: “Se for pra voar, voe como uma águia, se formos para nos levantar, vamos nos levantar como gigantes, se formos para caminhar, vamos caminhar como leões”. Vemos claramente que Skillet não quer apenas se manter forte, mas manter quem ouve forte também.

Saviors of the World: Se você tem alguma dúvida de que a ideia do álbum é reunir uma legião de guerreiro, apresento a vocês esta música. Com tema apocalíptico, onde ele encontra sangues e uma cidade devastada, o guerreiro reúne uma legião de heróis para salvar o mundo do pecado e da devastação, gerado pelo ódio, pela infelicidade, pelo mal. Por que estar do lado da destruição se nossa luz está do nosso lado?

Espero que tenham gostado dessa segunda seleção de músicas.
Abraço a todos.

Crônica de uma vovó streamer

Dona Mariquinha não pode mais sair de casa. Ela é do grupo de risco e dizem que algo perigoso a espera lá fora. Ela está aposentada, mas complementa sua renda fazendo capas de crochet para seus vizinhos. Sentindo-se impossibilitada por tal, enquanto balança em sua cadeira de balanços, ela decide fazer um suquinho de laranja. Ao olhar para o lado, se depara com um velho companheiro: seu super nintendo está ali do lado há um tempo.

Ela o conecta na TV. Está funcionando perfeitamente. Na tela de seleção, escolhe Syndel, que paralisa seus inimigos com um grito. Aos poucos, vai subindo a torre do castelo até chegar à Shao Kahn. Sem muitas dificuldades, zera seu jogo favorito mais uma vez. Comemora, faz um bolos, uns biscoitos, mas… se depara com algo inusitado. Com tanta quitanda deliciosa à mesa, resta saber com quem irá compartilhar. Sim, a solidão acabava de bater.

Ela não pode mais sair nem pra ver os vizinhos, então decide navegar na internet e descobre que muitas pessoas estavam trancadas em casa. Por isso, eles escolheram compartilhar suas jogatinas de forma on-line. Mariquinha começa a pesquisar os equiparatos para fazer o mesmo. Tira um pouco da sua poupança e compra uma placa de captura, compra um computador um pouco mais potente, um microfone, uma webcam e até um ring light. Expert nos equipamentos eletrônicos, monta tudo perfeitamente. Sua internet passa de 10Mbps para 100Mbps, com 50Mbps de upload, o que pra ela já é suficiente.

Então, ela liga e divulga sua stream entre os mais jovens. Aos poucos, vai sendo conhecida como a vovó do Mortal Kombat, mesmo que ela também joguei outros jogos. E, de vez em quando, ensina o pessoal a fazer uns biscoitinhos ou um pouco do seu crochet. Ela percebe que pode fazer lives de assuntos variados, não só de games, e que seu carisma acaba trazendo mais e mais pessoas que, se a princípio, só queriam vê-la jogando, hoje querem fazer parte da vida dela.

E muita gente gosta de vê-la. Dona Mariquinha, ou melhor, Vovó Mariquinha agora possuía muitos e muitos netos. Era muito aclamada por seu público. Em seu próprio quarto, se diverte, conversa, ri, faz amigos e todo mundo se despede da live já ansioso para a próxima. Ela também participa da live de outras pessoas e conta de forma bondosa como ela começou a fazer suas lives. “Para não me sentir só”, ela sempre respondia. E, hoje, possui uma legião de fãs.

Agora, o sonho de Vovó Mariquinha era ir pra um desses eventos presenciais de games, para encontrar sua nova família. Mas deve ser tanta gente que talvez uns poucos dias não seja suficiente para poder compartilhar todo esse carinho que ela aprendeu a receber frente a uma tela de TV.

Foto de Tima Miroshnichenko no Pexels

O Rei de Omashu (Avatar – A lenda de Aang) S01 E05

O Reino da Terra – cidade de Omashu

Katara e Sokka ficam impressionados com a cidade que veem e Aang fica empolgado, pois esta é a cidade em que ele se encontrava com seu amigo Bumi. Aang quer logo visitar a cidade, mas seus amigos o alertam sobre os perigos de se revelar como avatar. Então, arrumam um disfarce para ele

Ao entrar, eles se deparam com a velha piada do vendedor de repolhos

Eles possuem um sistema interessante de entrega de pacotes, usando a dobra de terra para os pacotes subirem e a gravidade para eles descerem. Aang conta animado que esse sistema, cheio de tobogãs e carrinhos, servem muito mais do que para entregar, apresentado pelo seu velho amigo.

E é claro que os 3, Katara, Sokka e Aang vão se aventurar nessa. Mas, o passeio acaba não dando muito certo e eles perdem o controle do carrinho e acabam chamando muita atenção

Presos por falso vandalismo, por viajar sob falso pretexto e destruição de repolhos (sim, de novo, e dessa vez o homem tá mais bravo ainda, pedindo a cabeça dos três), eles ficam frente ao rei de Omashu, um velho amigo de um deles

Momo fazendo aquilo que todos nós gostaríamos

Sim. Prisão foi o que pediram, mas o rei resolveu dar um banquete e isso tem um motivo. E se você for esperto, já entendeu. Ainda tentando prosseguir com o personagem, Aang diz que é da Ilha do Canguru. Então, o rei joga uma coxa de frango nele e apenas confirma o que já sabia: o careca era, na verdade, o Avatar

Aang admite quem é e tenta sair de fininho, mas o rei o impede e diz que ele deverá passar por três desafios na manhã seguinte. Por hora, eles ficam no quarto remobiliado, que antes era ruim e que não possui número de identificação.

Aang então é acordado, após seus amigos terem sido levados para outro lugar e ele precisará passar por três desafios. O primeiro era dizer o que ele achou da roupa nova do rei. E, para que Aang não fuja antes dos outros testes, ele coloca um cristal rastejante nos dedos dele, que envolverá, pela noite, todo o corpo deles.

O segundo desafio é pegar a chave na cachoeira

No terceiro desafio, ele tem que pegar a mascotinha do rei

E o último desafio (pera, não eram três? Ou o primeiro não era sério? Fui tapeado!) é enfrentar o velho

A luta não é fácil, mas Aang luta tão brilhantemente que o rei se impressiona e resolve libertar os amigos de Aang, caso passe num último teste (agora são 5)

“Qual é o meu nome?”

E Aang descobri que o Rei de Omashu era, na verdade, seu velho amigo Bumi

Gostou do episódio? Veja nosso guia de episódios anteriores, clicando abaixo:

Episódio 1-4: As guerreiras de Kyoshi
Episódio 1-3: O Templo de Ar do Sul
Episódio 1-2: A volta do Avatar
Episódio 1-1: O garoto no Iceberg

Rock music in games

Esses dias, perguntei no Twitter:

Sabemos que a trilha sonora é parte fundamental dos jogos. É ela que ambienta, causando impactos e proporcionando uma imersão mais profunda aos jogadores.

A trilha sonora é tão importante que é comum vermos concertos e covers dessa indústria eletrônica por aí, afinal, cada vez mais, as músicas têm conquistado seu espaço.

Entre os próprios amigos, já podemos ver o amor que cada um tem e como a nostalgia bate forte em algumas. E pra você? Quais sentimentos elas despertam?

No post de hoje, homenagearemos o dia mundial do rock. Quantas você conhece?

1 – A primeira música é…

O ano é 2003. American Idol fez tanto sucesso na TV que, além de ser exportado para o Brasil (e outros países) ainda recebeu uma versão para PS2, Windows e, pasmem… GBA. Ok, tem outras plataformas, mas a última é a única que nos interessa. Mesmo com o poder limitado do pequeno console da Nintendo, o jogo consegue reproduzir o som com qualidade que beira a perfeição. Os vocals não são do artista original (o que é uma pena), mas a boa escolha dos covers foi tão bem seletiva que você quase não percebe que há outra pessoa no lugar. Confira uma das músicas:

Sim, essa foi zoeira XD

2 – Jogos musicais em geral

Eu sei o que você fez aí, Gnomo, mas você tem razão. Jogos musicais são os lugares-chave para gamers conhecerem músicas de artistas fora do meio gamer.

Começando por Guitar Hero
Moutain – Mississippi Queen

Dance Dance Revolution – Hottest Party 3
Paramore – Crushcrushcrush

Just Dance 2018
Queen – Another One Bites to Dance

Ok, já entendi que vocês gostam de Guitar Hero, então vai aí mais uma

Guitar Hero Live
Linkin Park – Wastelands

3 – Devil May Cry

Aproveitando a dica do Tarô e do Velho Kouhai, escolhemos esta música do Devil May Cry:

A trilha é composta pelas bandas: Noisia Combichrist. Noisia é um trio holandês de música eletrônica, responsável mais pelas músicas presentes dentro dos próprios estágios, visto que suas músicas não possuem um vocal. As batidas, para combinar com o estilo do jogo, normalmente são bem pesadas e com um ritmo rápido, de forma que se integrem bem aos cenários e combates igualmente caóticos. A banda norueguesa Combichrist fica responsável pelas músicas propriamente ditas do game. Com um estilo de rock pesado, muito apropriado para a jogabilidade do game, as músicas da banda viram um destaque dentro da própria trilha sonora, devido a grande sinergia que possuem com o estilo de jogo, de forma que mesmo quem não gosta desse estilo de rock, acaba gostando das músicas da trilha sonora após o término de DmC.

Fonte: Gameblast

4 – Saints Row: The Third

Saints Row concentra sua jogabilidade em mundo aberto, devendo o jogador completar missões para progredir sua história.

Esse jogo tem uma trilha sonora licenciada disponível como estações de rádio ao dirigir veículos. Os jogadores podem alternar entre as listas de reprodução, que variam de clássico a eletrônica para hip hop , rock , ou personalizar sua própria estação de base em suas preferências. A trilha sonora original foi composta por Malcolm Kirby Jr. Fonte: Wikipedia

A música “I need a hero” é uma música famosa da Bonnie Tyler:

5 – Rock N’ Roll Racing

Em 1982, George Thorogood and the Destroyers lançavam a música “Bad to the Bone”. Em 1991, você ouvia a mesma música em “O Exterminador do Futuro 2” e em “O Pestinha 2”

E em 1993:

https://twitter.com/tiovavars/status/1412871050279493639

Rock n’ roll racing conta com apenas 5 (cinco) faixas de rock em seu repertório (6 na versão de Sega Genesis). Não é apenas um jogo de corrida onde basta chegar ao final, é preciso bater nos adversários para que eles não possam cruzar a linha de chegada antes de você.

Galera, eu recebi muitas sugestões e já estou achando que este post está maior do que eu imaginava. Então, faremos uma segunda parte na próxima semana, combinado?

Espero vocês lá!

Terras Estranhas

Lá vai a garota, com venda em seus olhos, ouvindo outra vez o que ela já cansou de brigar. Já pensou por meses, está decidida. Esta semana, o mar ela ainda vai cruzar. Há um destino distante que ela precisa experimentar, pois aqui ela já gastou tudo, não tem mais seu espaço, precisa aprender a voar. 

Lá vai ela, com suas inseguranças, tentar correr contra o tempo que perdera, para ganhar em menos tempo o que ela não ganhou porque precisava conquistar certa experiência. Ela tem sede, ela tem desejos, ela tem esperanças num futuro incerto. Ela vai para um lugar que desconhece, mesmo com seus medos. Eu só acho que lhe faltou um tapa-ouvidos, para lhe acalmar os nervos. 

Lá em cima, uma aventura. Seus sentimentos em conflito, não a deixam dormir. Tenta se distrair com as nuvens, mas elas passam monótonas por sua janela. Enquanto tenta ver um filme, a moça de uniforme lhe pergunta o que do cardápio ela vai querer. Ela escolhe, mesmo sem fome. A única fome que ela tem é a resposta para sua pergunta: “como vai ser?”. 

Terras estranhas, pessoas desconhecidas. Arrumar um lugar para ficar numa cidade em que ousou pisar pela primeira vez. Seu corpo ali está, mas seu coração ficou lá, a milhares de quilômetros. Há quem lhe quer ver crescer, mas que tem tantas inseguranças quanto ela – e talvez isso eles não consigam fazer transparecer. Precisa de um emprego, precisa de sustento, precisa encontrar sossego. Ela é a estranha de um país que escolheu viver. 

E depois de um tempo, ela refaz a rotina. Acorda cedo, coloca sua melhor roupa, penteia seus cabelos. Chega bem no serviço, arruma as mesas, lava o banheiro. Coloca a comida para assar, prepara tudo para a freguesia. Os clientes chegam e ela serve a mesa, equilibrando tudo na bandeja. Recebe uns trocados e volta para conferir a conta. Só tem tempo para sair com as amigas no fim de semana, mas para a família de longe, manda mensagens todos os dias. Não é o ideal esperado, mas já é o melhor que se previa. 

Tão tarde ela chega, ainda tem que fazer seu jantar. A casa está uma zona, mas ela está cansada demais. Toma seu banho, seca os cabelos, se olha no espelho, fecha seus olhos e escuta tudo o que já lhe disseram. Sua insegurança bate, seu estômago ronca e ela pensa mais uma vez em desistir. Mas, ela se lembra de seu filho dormindo e isso a determina a seguir. Seu filho dorme tranquilo, em outro país e ela não pode pensar em desistir. 

Ei, psiu, fique bem. Tem uma turma entre nós de todo lugar que vai te apoiar. Erguemos nossos braços, firmes, pra você sentir o amor que temos pra te dar. Você está no caminho certo, não nego, mesmo que por espinhos sua pele se arranhe. É árduo, mas continue a percorrê-lo. Não é qualquer um que faria o mesmo. 

E se me permite terminar dizer, há uma criança bem linda com orgulho em ter você. É para o bem dela que você tem feito tudo isso acontecer. Há um espaço aí a ser preenchido, logo irá acontecer. Num dia, quando menos se espera, vocês irão se ver.

A trajetória do mochileiro

Resolvemos dividir o livro “O guia do mochileiro das galáxias”, de Douglas Adams e o primeiro da série “O mochileiro das galáxias” em cinco partes de forma bem resumida.

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O Fim da Terra
Arthur Dent é o personagem principal e descendentes dos primatas – um terráqueo. Seu melhor amigo, Ford Prefect não, pois veio de Betelgeuse. Arthur está preocupado que sua casa será derrubada, pois uma galera que dirige tratores amarelos querem construir uma via, pois via são necessárias. Mas, Ford o chama para tomar umas cervejas num bar ali próximo, pois não importa o que aconteça com sua casa, o mundo será destruído. Arthur não acredita. Então, os Vogons aparecem e destroem a Terra, pelo mesmo motivos dos caras dos tratores amarelos – é preciso construir uma via galáctica interespacial.

Passeio com os Vogons
Toda terra é destruída, todas as informações e todos os habitantes, exceto um – Arthur, salvo por seu amigo Ford, por terem conseguido se penetrar na nave dos Vogons levantando o polegar. Quem os ajudou foi uma turminha que cozinha para os vogons – os melhores da galáxia. Arthur passa a acreditar na história de Ford (impossível não, nessa altura), mas não tem muito tempo pra conversar, visto que são expulsos da nave, após um dos Vogons ler o seu tão temível poema.

Vogons Poetry GIF | Gfycat
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Carona de Ouro
Expulsos da nave e com pouquíssimo tempo de sobrevivência, Arthur e Ford são capturados pela nave do presidente da Galáxia Zaphod Beeblebrox que viaja com Trillan, outra terráquea que havia fugido do planeta com Zaphod um tempo antes da terra ser destruída com o intuito de estudar melhor a galáxia (ela é astrofísica). Zaphod roubou a nave coração de ouro, que conta com um gerador de improbabilidade infinita com o intuito de fazer buscas pela galáxia, mas no final das contas nem ele mesmo sabe o que está procurando. É aqui também que conhecemos Marvin, o robô superinteligente que sofre de depressão e reclama que faz tarefas que não condizem à sua inteligência e de portas que suspiram satisfatoriamente toda vez que se abrem para alguém passar por elas.

10 mandamentos do Rei da Galáxia – Obrigado Pelos Peixes!
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Encomendas de planetas aqui
Eles descobrem o planeta de Magrathea, que, até então, parecia uma lenda. Um planeta, aparentemente, inabitável, mas que os recebem com duas olgivas. Por sorte, conseguem escapar. Eles posam e se separam em dois grupos: Trillian, Zaphod e Ford entram num local e desaparecem. Arthur e Marvin ficam vigiando o local. Aparece Slartibartfast, que conta que Magrathea é um planeta que constrói planetas por encomenda e que a Terra foi um supercomputador projetado para responder à pergunta fundamental da Vida, do Universo e tudo mais, algo encomendado por dois “ratos” – espécie considerada a mais inteligente vivente no planeta terra.

Revolução dos Ratos
Antes de projetarem a terra, os dois seres, os ratos, desenvolvem o segundo computador mais inteligente. Ele deveria responder a grande questão da vida, do universo e tudo mais, porém, ele alega que demorará cerca de 7 milhões de anos para respondê-la. Então, num mega evento, com muitas pessoas, os descendentes dessas duas criaturas retornam, mas a resposta não é satisfatória: 42. O próprio computador alega que eles nem sabem a pergunta para tal resposta e, para isso, seria necessário construir um computador mais inteligente do que esse. E aí, eles encomendam a terra. Porém, há poucos minutos de a resposta ser revelada, os Vogons aparecem e destroem o planeta para construírem uma via intergaláctica.

E aí, a história continua no livro 2: “O Restaurante no Fim do Universo”

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Saudade das feiras de games

Depois de horas de viagem, dentro de um ônibus ou um avião, finalmente chego ao meu destino: aquele evento grande de um entretenimento que eu tanto gosto (normalmente de games) que seria aproveitado por um fim de semana completo.

Morando em uma cidade pequena do interior, eventos grandes se resumem a shows sertanejos – geralmente acontecendo em uma data específica por ano – algo que nunca foi do meu interesse. Por isso, para que eu possa curtir à minha maneira, é preciso uma viagem de, no mínimo, 150km até a próxima cidade (e, mesmo assim, não é o suficiente).

Pra piorar, quando se trata de companhia, os amigos próximos (que vivem a poucos quilômetros, não os mais chegados) por algum motivo não podem me acompanhar – seja por desinteresse, cônjuge ou falta de dinheiro. E aí é viajar sozinho ou passar um fim de semana em frente ao computador. Lembro-me de um amigo que vivia indeciso sobre qual lugar poderíamos tomar um lanche e eu sempre dava sugestões a ele. Todas eram recusadas e, no fim, acabávamos comendo sempre no mesmo lugar.

Ir ao evento também não é nada barato e tem que ser bem planejado. Quanto tempo é o evento? Onde ficarei hospedado? Qual o melhor horário de translado? Se estou em outra cidade, o que mais posso aproveitar na cidade? Vale a pena viajar por quilômetros só pra diversão de um fim de semana? Será que tenho dinheiro sobrando pra isso?

Mas aí chega o dia do evento, passada toda aquela ansiedade. De cara, a grande estrutura já impressiona. A vontade é a de sair correndo por todos os stands para testar tudo o que lá se tem a oferecer. Bom, vamos conversar um pouco sobre algumas coisas que sinto falta:


1 – Videogames antigos

Posso ter alguns consoles de gerações diferentes, mas vê-los expostos em uma feira e ainda poder jogá-los e conhecer pessoas com os mesmos gostos é simplesmente o máximo. Conhecer as histórias, compartilhar memórias e descobrir jogos comuns e diferentes vindos dos gostos de cada um nos faz querer conhecer mais e mais desse mundo. Se eu pudesse, sairia jogando tudo que é console nesses eventos.

2 – Pessoas incríveis que você admira o trabalho

Pedro Leite é cartunista e ilustrador de obras como “Quadrinhos ácidos” e “Onde meu gato senta”, que eu comecei a seguir há um tempinho bom desde sua época de Facebook. Comprar um livro dele seria uma coisa, mas ter o prazer de levar sua obra ali autografada na hora após bater um papo sobre sua história enriqueceu bem a minha tarde. O cara é gente fina e só não pareceu ser mais alto por ter dobrado o joelho pra tirar a foto (ele é alto demais ou eu que sou baixinho?)

3 – Batalha de Cosplays

Fora o jogo Smash Bros, onde mais você veria uma batalha épica entre dois personagens completamente aleatórios, como Kratos e Deadpool? Quem curte esse tipo de evento consegue ver a criatividade e a personificação que cada pessoa teve ao escolher seu cosplay. E eles entram no personagem! Tá certo que a maioria deles não dá pra ficar conversando, mas já vale aqueles segundos de se poder tirar uma foto.

4 – Por falar em Cosplay

Se fosse pra eu escolher um cosplay, com certeza seria de Aang, de preferência, quando eles invadem a Nação do Fogo. O Aang não veio, mas encontrei a Katara sim. Apareceu rápido numa sala que eu estava e saiu. Fui eu lá, correr atrás dela gritando “Katara” pedindo por uma foto. Moça, espero que, quando eu fizer cosplay do Aang, te encontre novamente.

Obs.: Sim, isso no meu bolso é um Nintendo 3DS versão Nintendinho.

5 – A infância em tamanho família

Quando eu era criança, até boa parte da minha adolescência, Chaves era um seriado que eu sempre assistia e dava risada. Bom, eu nunca conheci os atores, mas os action figures são os que a gente mais vê nessas feiras. E a do Chaves não poderia faltar? A gente olha por um tempo, namora, relembra a infância e se empolga. Às vezes até leva uns pra casa só pra fazer durar mais nossa infância. É tanta coisa que às vezes nem cabe no quarto, mas a lembrança a gente leva pra sempre.

6 – Encontro com os amigos

Se os amigos mais próximos não vão, então a gente marca encontro com os amigos espalhados pelo Brasil. E se curtir sozinho já é bom, imagina com aqueles que curtem as mesmas coisas? É aqui que a gente vê como esses momentos se fazem tão especiais, pois não basta aquela ansiedade de ir ao evento para se maravilhar com tudo o que tem lá, mas de reunirmos com nossos amigos, ainda mais aqueles que demoramos meses, e até anos, para os vermos. Com esse período em casa então, que acabamos fazendo cada vez mais amigos distantes, pode ter certeza de que os próprios encontros serão muito mais lotados e preenchidos pelos mais diversos abraços e carinhos.

Que venham os próximos eventos!

E você, do que sente falta?

O álbum Unleashed – pt. 1

E aí, pessoal, como está o #sextou de vocês?

Sabe aquele dia em que a única coisa que você quer é sair daquela bad e acaba ligando seu player de música em busca de músicas que possam traduzir seus sentimentos? Hoje vou apresentar um álbum que me abraçou todas as vezes em que estive em dias cinzas. Vai por mim, vale a pena dar uma atenção a ele.

1 – O álbum Unleashed (2016)

Cd Skillet Unleashed Beyond | Mercado Livre

Lançado em 2016 pela Atlantic Records e editado no ano seguinte, Unleashed possui 20 faixas (originalmente 12), e é o nono álbum da banda e possui um estilo Christian Metal e Hard Rock. Além disso, apresenta músicas melódicas e dançantes. O álbum chegou a alcançar primeiro lugar países como EUA, Reino Unido e Nova Zelândia

2 – As músicas

Feel Invincible é a faixa que abre o CD. O personagem desta música é como um guerreiro que precisa lutar contra um inimigo que tenta derrubá-lo desde o levantar da cama até o se deitar, mas o guerreiro hora nenhuma se rende: ele é poderoso, imparável e o perigo é que o motiva a seguir em frente. Além disso, uma força o protege e, assim, ele segue invencível. Uma ótima pedida pra quem precisa bater forte no peito pra dizer que é capaz. “Você me faz sentir invencível / Agitado, poderoso / Assim como um tsunami / Você me faz valente / Você é o meu titânio”

Back From the Dead seria uma evolução da música anterior, quando o guerreiro já está mais poderoso e tem uma legião de guerreiros que o seguem para também se tornarem mais fortes. O inimigo está mais fraco, mais esquecido, mais reduzido. Nesta, o inimigo é visto como zumbis que, desesperados, precisam aumentar seu reforço. A música, como a primeira, é um metal agressivo.

You Get me High lembra quando eu disse que na primeira música, o guerreiro precisa de uma força para se tornar invencível? Esta música, presente apenas na versão editada do álbum, é uma adoração a essa força, dizendo que é ela quem lhe salva, quem lhe dá vida, quem o tira do vazio. Como Skillet é uma banda cristã, muitas músicas louvam a Deus, transformando suas letras em algo positivo e transmitindo a mensagem de que é Ele quem pode transforma nossas vidas a fim de nenhum inimigo poder nos derrubar.

Stars é a música tema do filme “A cabana”. Stars foi o segundo single do álbum, recebendo uma nova roupagem para o filme, onde também ganhou mais holofotes. Para quem gosta de uma canção mais leve, mas sem perder a essência do rock, ouça esta versão (que já ultrapassou 34M de views no youtube). Caso não tenha visto ainda, o filme também vale a pena.

A banda Skillet é formada por John Cooper, Korey Cooper, Jen Ledger e Seth Morrison.

E aí, curtiu? Na próxima sexta, trarei mais algumas faixas da banda para você conhecer.
Um abraço e tchau!

Primeira vez da vovó no cinema

Entediado de ficar tanto tempo em casa, resolvi levar meu notebook para a casa de minha avó. Naquele tempo, para que pudéssemos acessar o Facebook, era preciso girar uma manivela que ficava do lado de seu fogão a lenha. É claro que não era assim que funcionava. Era preciso colocar a lenha no fogão e acendê-las.

Minha avó estava terminando de assar o quibe. Lembro que ela fazia isso todas as vezes que queria nos agradar. Tudo bem que nenhum dos netos gostava de quibe, ainda mais assado, onde já se viu? Mas minha avó sempre se esquecia. Depois de assado, ela pegava cuidadosamente com todo carinho aqueles quibes e os ia colocando um a um na bandeja. Depois os jogava no lixo. Nem os cachorros de rua os comiam.

Depois que cheguei na casa dela, após abrir um colchete e passar por entre os arames farpados – quem morou na roça sabe a dificuldade de se separar dois arames com uma mão só para passar, enquanto a outra equilibra o notebook como um garçom – e depois de pagar dobrado para o Uber que demorou a entender o caminho, me deparo com minha avó assistindo à novela em que seu principal protagonista era também o ídolo da minha velha – Anselmo Duarte.

Após eu ter explicado a ela que, naquela época, ainda não se havia inventado a TV e ela ter jogado o objeto de 32 polegadas, tela de LED, no lixo, escuto minha avó suspirando, enquanto ouvia o rádio:

— Ai, Anselmo, como você é lindo!

Perguntei a ela se vovô era ator pornô. Ela me deu um olhar de desaprovação. Enquanto nos encarávamos por um tempo e eu tirava a remela em seu olho esquerdo, percebi que havia dito besteira. Então, bati a mão na cara (na minha, que fique bem claro) e corrigi a frase:

— Perdão, vó. Eu estava querendo saber se vovô era gogoboy.

— Esse moço bonito da novela não é seu avô — Curiosamente, o velho também se chamava Anselmo — esse é o Anselmo Duarte. Meu ídolo desde que eu era novinha. Eu lhe assistia nas telas do cinema.

Claro que vovó não falava nesse português tão sofisticado. Minha avó não tinha nem quarta série — era o que ela contava em todo almoço — mas para encurtar um pouco a história, vamos apenas dizer que vovó era uma velha rica, fina e vivia passeando com seu poodle de pelúcia.

— E naquele tempo já existia cinema?

— Ih, qualé, mano? Tá me tirando? Tá me chamando de véia? Véia é sua avó!

Vovó me contava sobre sua primeira vez com o vovô. No cinema. Não, não é isso o que você estava pensando, eles não haviam ido para o cinema para… hum… vocês sabem… eles não foram ver o filme. Naquela época, ainda não existia aplicativo do Cinemark para comprar ingresso. Os ingressos eram todos impressos em papel higiênico para que eles pudessem ser reutilizados.

— A primeira vez que fui a um cinema, fui com o povo da Gioconda. Fomos com os meninos, na matinê de domingo, depois da missa. Fomos em Uberlândia, terrinha boa das Minas Gerais. Era mó delicinha — minha avó fecha os dedos da mão em forma de “coxinha”, beija a ponta dos dedos e depois os abre novamente.

Ela também contava que era esperta no ingresso.

— O povo era bobo naquela época. Eu comprava o ingresso e mostrava na entrada, mas eles não pegavam. Então eu guardava bem guardadinho para ir a uma próxima sessão. Uma pena que o ingresso ficava todo amassado.

— Amassado?

— Sim, eles tentavam arrancar da minha mão a força, mas eu puxava com tudo e ainda derrubava o porteiro. Ah, aquele tempo que era bom.

— E você ficou muito assustada com o filme na primeira vez?

— Ah, sim! Quando o trem vinha pra frente da tela, eu sempre pensava que ele ia me atropelar. Eu só via as pessoas correndo desesperadas.

— E o Anselmo? O que ele fazia no filme?

— Seu avô? Ele ficava dormindo na cadeira.

— Não, vó. O Anselmo Duarte.

— Do que você tá falando, menino?

E foi assim que o quibe, que nem estava mais no fogão, havia se queimado.

Parasita

Depois de inúmeras indicações de amigos, resolvi ver esta semana o filme “Parasita”, filme sul-coreano lançado em 2019 e vencedor do Oscar 2020 nas seguintes categorias: Melhor filme, melhor diretor, melhor filme estrangeiro, melhor roteiro original, melhor direção de arte e melhor montagem.

Caso queiram saber sobre todas as categorias do Oscar 2020, basta clicar aqui

Resenha
“Toda a família de Ki-taek está desempregada, vivendo em um porão sujo e apertado, mas uma obra do acaso faz com que ele comece a dar aulas de inglês a uma garota de família rica. Fascinados com a vida luxuosa destas pessoas, pai, mãe e filhos bolam um plano para se infiltrarem também na família burguesa, um a um. No entanto, os segredos e mentiras necessários à ascensão social custam caro a todos”.

O filme mostra a diferença absurda entre classes. Enquanto pobres vivem em uma casa num estilo porão, apertada para muita gente e tendo que vender o almoço para conseguirem sobreviver, a família rica principal vive em uma casa gigante com empregados e comida farta.

O filme também conta sobre a família pobre que consegue uma “oportunidade” para ascender na vida. Primeiro, o filho Ki-Woo que consegue se tornar o professor de inglês de Da-hye, filha do casal rico, falsificando um diploma. A partir daí, ele dá o seu jeitinho para colocar a irmã, Ki-Jung, como professora de artes do filho menor Da-song. Depois, Ki arma um plano para demitir o motorista e colocar o pai Kim Ki-taek. E, por último, é armado um plano para tirar uma governanta que está há anos na casa para colocar o último membro da família, Gook Moon-gwang.

Sim, eles demitiram uma governanta que estava há anos na família porque, supostamente, ela havia pego tuberculose. A família rica confiou cegamente em empregados contratados recentemente sem verificar nada.

Um belo dia, a família rica resolve ir para um acampamento e a família Ki-taek resolve aproveitar os luxos da casa, bebendo, comendo e tomando banho de banheira. Mas, eles não esperavam que a governanta antiga voltaria por conta de um “segredo” que ela esconde no porão. Para piorar, o acampamento não havia dado certo por conta de uma forte chuva. A partir daí, a vida maravilhosa que a família Ki-taek estava levando, vira de cabeça pra baixo (e eu vou parar por aqui, pois é onde a história fica mais emocionante).

Veja também a postagem do site Gshow

Sim, vale a pena assistir, mas se prepare alguns plot twists.

Horizonte mexicano

Um momento de paz para se livrar de toda a obrigação do mundo. Ao olhar ao redor, sentimos a brisa do vento bater em nossos rostos e as árvores dançarem conforme a música. Deitar-se sob a sombra delas, enquanto o mar bate nas pedras, não é má ideia. Esquentar os pés na areia, enquanto as gaivotas sobrevoam o imenso azul. E se a chuva começar a cair, não tem problema. A água das nuvens vem pra lavar nosso corpo e nossa alma.

Lindas paisagens que se pode ver por aí. A sensação de liberdade e a felicidade de viajar por tantos cantos. Visitar locais inóspitos só com o violão nas costas e acelerar num carrão sem se preocupar em bater em qualquer lugar. Tudo isso, sem precisar sair de casa. Descrevo aqui a minha primeira impressão ao ver o trailer de Forza Horizon 5

Anúncio de lançamento

Com visual e gráficos incríveis e vindo para Xbox, incluindo para Game Pass, e PC (Steam, Windows, Game Pass e Cloud Gaming Beta), Forza Horizon 5 foi anunciado na E3 deste ano (2021). Um jogo de corrida de mundo aberto que será lançado em 9 de novembro de 2021. A corrida se passará em terras mexicanas e terá um mundo mais diversificado do que qualquer outro jogo da série, isso é o que diz a produtora Playground Games.

Preço do jogo

Standard – R$ 249,00
Edição de Luxo por R$ 309,00 – Jogo completo + Car Pass
Edição Suprema por R$ 399 – Acesso antecipado e os pacotes Welcome Pack, Car Pass, VIP Membership e duas expansões de jogo quando estiverem disponíveis.

Battle Royale, Horizon Arcade, EventLab, entre outros modos

Alguns modos estarão presentes, como o Battle Royale, onde vários carros tentam se derrotar para chegar vitorioso ao fim da corrida, Horizon Arcade, que oferece pistas malucas com várias atividades, trazendo algo fora da curva quando se trata de modos tradicionais do jogo e EventLab, ferramenta de criação de corridas, desafios manobras e modos de jogos.

Para mais detalhes do jogo, veja a apresentação de Mike Brown, diretor criativo da Playground Games:

Fonte: Terra, Tecnoblog, Microsoft

Nintendo faz upgrade no Switch

Depois de tantos leaks sugerindo que a Nintendo lançaria o Nintendo Switch Pro, eis que hoje ela vem com um anúncio. Finalmente, é revelado o Nintendo Switch… Oled Version.

O atual console da nintendo recebeu um upgrade quanto à memória, tamanho dela, entrada para cabo de rede (finalmente) entre algumas perfumarias.

Veja as especificações completas

  • Tamanho: 9.5 x 0.55 x 4 polegadas (w x d x h)
  • Peso: Aproximadamente 0.71 lbs / 0.93 lbs com os Joy-cons acoplados
  • Tela: Multi-touch capacitive touch screen / 7-inch OLED screen
  • Resolução: 1280 x 720 (720p)
  • CPU/GPU: Nvidia Custom Tegra processor
  • Armazenamento: 64GB (pode ser expandido usando cartão microSDHC ou microSDXC de até 2TB)
  • Wireless: WI-Fi (802.11 a/b/g/n/ac compliant)
  • Video output: Até 1080p via HDMI no modo TV e 720p no modo portátil
  • Audio output: 5.1 Linear PCM
  • Auto-falantes: Stereo
  • Conexão: USB Type-C for charging
  • 3.5mm headphone jack
  • Tempo de bateria: aproximadamente de 4,5h a 9h
  • Tempo de carregamento: aproximadamente 3h

O preço anunciado é de US$ 349,99 (US$ 50 a mais do que sua versão anterior) e tem seu lançamento previsto para 08 de outubro deste ano, no mesmo dia do lançamento do Metroid Dread.

Nintendo Switch Lite vem oficialmente para o Brasil

Nintendo Switch Lite - Azul | Amazon.com.br

Para completar a notícia, também foi anunciado que o Nintendo Switch Lite virá oficialmente ao Brasil em setembro, por R$ 1899. Como sabemos, encontrar esse modelo por esse valor aqui no Brasil, atualmente, é impossível (contém ironia).

O Espaço Vago na Mochila

Olha que surpresa! Estamos aqui conversando já algum tempo. Nem vi a hora passar. Entre um gole e outro desse chocolate quente, a gente conta um pouco de nossas vidas, aqueles momentos que perdemos do outro. Você me mostra fotos de sua família e me conta sobre sua bela carreira profissional, eu te conto sobre as viagens e pessoas que passaram por mim. 

A gente ri e se diverte como amigos que nunca se separaram. Eu ainda me lembro com carinho de suas manias e de suas distrações. Você fala daquele dia em que tentou me ensinar a patinar no gelo, que eu me desequilibrei e derrubei aquela moça que patinava com cuidado com seu namorado. Que desastre! Quase apanhei. Você não sabia se ria ou se se apavorava. 

Um brinde pelas memórias. A gente sabe bem completar as histórias do outro. Nem parece que faz onze anos que fizemos aquela trilha de bike e fomos parar numa linda cachoeira. A água estava fria, mas você nem quis saber. Me fez tomar aquele banho gelado. Eu ainda rio algumas noites me lembrando de como amaldiçoei seu nome naquela tarde. E agora só querendo reviver aquele dia de novo e de novo. 

E a confusão naquele dia do shopping? Eu te disse pra você ter um pouco mais de atenção, pois distração sempre foi um de seus defeitos e você me sai da loja com o celular do mostruário no bolso esquerdo do seu paletó. Aquele paletó azul que você comprou porque seu ídolo de futebol americano usava, lembra? Pois é. Até explicarmos que tudo não passou de um mal-entendido. Eu só pensava no que nossos pais diriam se soubessem que poderíamos ter sido presos. 

Agora estamos aqui rindo de todas as nossas histórias. E são muitas pra contar e compartilhar. Tantas boas que não me vem à cabeça a razão de termos parado de nos falar. Sei que a gente era meio imaturo. Ou apenas eu? Lembro-me de como éramos apaixonados um pelo outro, mas não me lembro por qual motivo havíamos terminado. Foram as brigas? As indiferenças? Eu não sei, parece que sempre fomos muito felizes para termos vivido longe um do outro por tanto tempo. 

Eu nunca te esqueci, juro. Você seguia fazendo parte de muitos de meus momentos. Tentei viver com outras pessoas o que vivi com você, mas a gente sabe que cada um faz parte de nossas vidas de maneiras diferentes. Você foi especial, mas ficou num passado distante. Cada um construiu seu próprio caminho, com algo faltando na mochila. Sua família é linda e meus planos não envolvem mais você. Eu nunca te esqueci, ainda levo um pouco de você.

Foto de EKATERINA BOLOVTSOVA no Pexels