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B larga y V corta

No alfabeto español, diferente do alfabeto português, as letras são femininas. Enquanto a letra B participa do início do abecedário, V tá lá no final.

Tá, mas a gente não veio falar disso. Viemos falar sobre a similaridade dos sons dessas duas letras: B e V.

“Mas, as duas não possuem o mesmo som!”. Não mesmo! Mas no alfabeto português. No espanhol são exatamente o mesmo som!

Segundo a RAE (Real Academia Española):

“Não há nenhuma diferença na pronúncia das letras b e v. As duas representam hoje o fonema bilabial sonoro /b/. Portanto, não é próprio da nossa língua articular o v como labiodental, ou seja, apoiando os dentes superiores no lábio inferior, como ocorre em outros idiotas. Assim, pares de palavras como baca e vaca, bello e vello, acerbo e acervo se pronunciam da mesma forma”.

Traduzido do site da RAE. Leia mais aqui

Tá, mas por que as duas letras existem se têm o mesmo som?

É aquela coisa, né? O espanhol, como o português, vem do latim. No latim, as duas letras têm sons diferentes (o mesmo do português). Até mesmo no espanhol primitivo se diferenciava. Mas aí, o negócio foi se perdendo ali no norte de Castilla e acabou ficando a mesma coisa. Por outro lado, na escrita, as palavras continuavam como se escreviam, baseados no idioma latino. Apesar de na língua espanhol os dois realmente terem o mesmo som, há regiões espanholas que ainda fazem essa distinção (principalmente em zonas bilingues). Aqui dá pra saber um pouco mais! (tá em espanhol, muchacho).

E o que seria B larga e V corta?

Em espanhol, a letra B se chama Be e a letra V se chama Uve (pronuncia /ube/). Mas, na América, essas letras recebem outros nomes:

B: be largabe grande y be alta.
V: veve cortave chica o chiquitave pequeña y ve baja.

Pra ser sincero, tentei buscar o motivo de usarem esses apelidos para as letras aqui na América, mas não encontrei. Acredito que seja pelo motivo de: como por aqui eles chamam o B de “be” e o V de “ve”, o que pode gerar confusão devido a terem o mesmo som (no final, é tudo /be/ e /be/), eles resolveram botar esses nomes pra facilitar. Aí ficou o B como irmão mais velho e o V como caçula.

B grande ou B pequeno?

No antigo seriado Chaves, há uma piada no episódio “O Dia de São Valentim” que, ao ser trazida para cá, não fez muito sentido. Quando o Chaves pergunta se “valentim” se escreve com “B grande” ou “B pequena”. Por aqui ficou parecendo que seria B maiúsculo ou B minúsculo. Mas, na verdade, ele só estava pergutando se escrevia com B ou com V.

Veja aqui o episódio completo:

“Com qual dos dois Vs se escreve Valentim?” Oxi, e agora o alfabeto tem 2 (dois) vês?

Aqui também há um vídeo curto explicando também a situação:

Veja também nosso post em español.

Saudade das feiras de games

Depois de horas de viagem, dentro de um ônibus ou um avião, finalmente chego ao meu destino: aquele evento grande de um entretenimento que eu tanto gosto (normalmente de games) que seria aproveitado por um fim de semana completo.

Morando em uma cidade pequena do interior, eventos grandes se resumem a shows sertanejos – geralmente acontecendo em uma data específica por ano – algo que nunca foi do meu interesse. Por isso, para que eu possa curtir à minha maneira, é preciso uma viagem de, no mínimo, 150km até a próxima cidade (e, mesmo assim, não é o suficiente).

Pra piorar, quando se trata de companhia, os amigos próximos (que vivem a poucos quilômetros, não os mais chegados) por algum motivo não podem me acompanhar – seja por desinteresse, cônjuge ou falta de dinheiro. E aí é viajar sozinho ou passar um fim de semana em frente ao computador. Lembro-me de um amigo que vivia indeciso sobre qual lugar poderíamos tomar um lanche e eu sempre dava sugestões a ele. Todas eram recusadas e, no fim, acabávamos comendo sempre no mesmo lugar.

Ir ao evento também não é nada barato e tem que ser bem planejado. Quanto tempo é o evento? Onde ficarei hospedado? Qual o melhor horário de translado? Se estou em outra cidade, o que mais posso aproveitar na cidade? Vale a pena viajar por quilômetros só pra diversão de um fim de semana? Será que tenho dinheiro sobrando pra isso?

Mas aí chega o dia do evento, passada toda aquela ansiedade. De cara, a grande estrutura já impressiona. A vontade é a de sair correndo por todos os stands para testar tudo o que lá se tem a oferecer. Bom, vamos conversar um pouco sobre algumas coisas que sinto falta:


1 – Videogames antigos

Posso ter alguns consoles de gerações diferentes, mas vê-los expostos em uma feira e ainda poder jogá-los e conhecer pessoas com os mesmos gostos é simplesmente o máximo. Conhecer as histórias, compartilhar memórias e descobrir jogos comuns e diferentes vindos dos gostos de cada um nos faz querer conhecer mais e mais desse mundo. Se eu pudesse, sairia jogando tudo que é console nesses eventos.

2 – Pessoas incríveis que você admira o trabalho

Pedro Leite é cartunista e ilustrador de obras como “Quadrinhos ácidos” e “Onde meu gato senta”, que eu comecei a seguir há um tempinho bom desde sua época de Facebook. Comprar um livro dele seria uma coisa, mas ter o prazer de levar sua obra ali autografada na hora após bater um papo sobre sua história enriqueceu bem a minha tarde. O cara é gente fina e só não pareceu ser mais alto por ter dobrado o joelho pra tirar a foto (ele é alto demais ou eu que sou baixinho?)

3 – Batalha de Cosplays

Fora o jogo Smash Bros, onde mais você veria uma batalha épica entre dois personagens completamente aleatórios, como Kratos e Deadpool? Quem curte esse tipo de evento consegue ver a criatividade e a personificação que cada pessoa teve ao escolher seu cosplay. E eles entram no personagem! Tá certo que a maioria deles não dá pra ficar conversando, mas já vale aqueles segundos de se poder tirar uma foto.

4 – Por falar em Cosplay

Se fosse pra eu escolher um cosplay, com certeza seria de Aang, de preferência, quando eles invadem a Nação do Fogo. O Aang não veio, mas encontrei a Katara sim. Apareceu rápido numa sala que eu estava e saiu. Fui eu lá, correr atrás dela gritando “Katara” pedindo por uma foto. Moça, espero que, quando eu fizer cosplay do Aang, te encontre novamente.

Obs.: Sim, isso no meu bolso é um Nintendo 3DS versão Nintendinho.

5 – A infância em tamanho família

Quando eu era criança, até boa parte da minha adolescência, Chaves era um seriado que eu sempre assistia e dava risada. Bom, eu nunca conheci os atores, mas os action figures são os que a gente mais vê nessas feiras. E a do Chaves não poderia faltar? A gente olha por um tempo, namora, relembra a infância e se empolga. Às vezes até leva uns pra casa só pra fazer durar mais nossa infância. É tanta coisa que às vezes nem cabe no quarto, mas a lembrança a gente leva pra sempre.

6 – Encontro com os amigos

Se os amigos mais próximos não vão, então a gente marca encontro com os amigos espalhados pelo Brasil. E se curtir sozinho já é bom, imagina com aqueles que curtem as mesmas coisas? É aqui que a gente vê como esses momentos se fazem tão especiais, pois não basta aquela ansiedade de ir ao evento para se maravilhar com tudo o que tem lá, mas de reunirmos com nossos amigos, ainda mais aqueles que demoramos meses, e até anos, para os vermos. Com esse período em casa então, que acabamos fazendo cada vez mais amigos distantes, pode ter certeza de que os próprios encontros serão muito mais lotados e preenchidos pelos mais diversos abraços e carinhos.

Que venham os próximos eventos!

E você, do que sente falta?

Fotos históricas do mundo (2)

Continuação das fotos históricas…

Família do Osama Bin Laden. O dito cujo está circulado de vermelho

 

O verdadeiro titanic

 

Elenco da turma do Chaves (El Chavo)

 

Primeira foto tirada – Foi tirada na França

 

Como era Hollywood

 

Como era o pão de açúcar

 

Disney World, quando estava sendo construída

 

E esse post continua…