













Depois de horas de viagem, dentro de um ônibus ou um avião, finalmente chego ao meu destino: aquele evento grande de um entretenimento que eu tanto gosto (normalmente de games) que seria aproveitado por um fim de semana completo.
Morando em uma cidade pequena do interior, eventos grandes se resumem a shows sertanejos – geralmente acontecendo em uma data específica por ano – algo que nunca foi do meu interesse. Por isso, para que eu possa curtir à minha maneira, é preciso uma viagem de, no mínimo, 150km até a próxima cidade (e, mesmo assim, não é o suficiente).
Pra piorar, quando se trata de companhia, os amigos próximos (que vivem a poucos quilômetros, não os mais chegados) por algum motivo não podem me acompanhar – seja por desinteresse, cônjuge ou falta de dinheiro. E aí é viajar sozinho ou passar um fim de semana em frente ao computador. Lembro-me de um amigo que vivia indeciso sobre qual lugar poderíamos tomar um lanche e eu sempre dava sugestões a ele. Todas eram recusadas e, no fim, acabávamos comendo sempre no mesmo lugar.
Ir ao evento também não é nada barato e tem que ser bem planejado. Quanto tempo é o evento? Onde ficarei hospedado? Qual o melhor horário de translado? Se estou em outra cidade, o que mais posso aproveitar na cidade? Vale a pena viajar por quilômetros só pra diversão de um fim de semana? Será que tenho dinheiro sobrando pra isso?
Mas aí chega o dia do evento, passada toda aquela ansiedade. De cara, a grande estrutura já impressiona. A vontade é a de sair correndo por todos os stands para testar tudo o que lá se tem a oferecer. Bom, vamos conversar um pouco sobre algumas coisas que sinto falta:
1 – Videogames antigos

Posso ter alguns consoles de gerações diferentes, mas vê-los expostos em uma feira e ainda poder jogá-los e conhecer pessoas com os mesmos gostos é simplesmente o máximo. Conhecer as histórias, compartilhar memórias e descobrir jogos comuns e diferentes vindos dos gostos de cada um nos faz querer conhecer mais e mais desse mundo. Se eu pudesse, sairia jogando tudo que é console nesses eventos.
2 – Pessoas incríveis que você admira o trabalho

Pedro Leite é cartunista e ilustrador de obras como “Quadrinhos ácidos” e “Onde meu gato senta”, que eu comecei a seguir há um tempinho bom desde sua época de Facebook. Comprar um livro dele seria uma coisa, mas ter o prazer de levar sua obra ali autografada na hora após bater um papo sobre sua história enriqueceu bem a minha tarde. O cara é gente fina e só não pareceu ser mais alto por ter dobrado o joelho pra tirar a foto (ele é alto demais ou eu que sou baixinho?)
3 – Batalha de Cosplays

Fora o jogo Smash Bros, onde mais você veria uma batalha épica entre dois personagens completamente aleatórios, como Kratos e Deadpool? Quem curte esse tipo de evento consegue ver a criatividade e a personificação que cada pessoa teve ao escolher seu cosplay. E eles entram no personagem! Tá certo que a maioria deles não dá pra ficar conversando, mas já vale aqueles segundos de se poder tirar uma foto.
4 – Por falar em Cosplay

Se fosse pra eu escolher um cosplay, com certeza seria de Aang, de preferência, quando eles invadem a Nação do Fogo. O Aang não veio, mas encontrei a Katara sim. Apareceu rápido numa sala que eu estava e saiu. Fui eu lá, correr atrás dela gritando “Katara” pedindo por uma foto. Moça, espero que, quando eu fizer cosplay do Aang, te encontre novamente.
Obs.: Sim, isso no meu bolso é um Nintendo 3DS versão Nintendinho.
5 – A infância em tamanho família

Quando eu era criança, até boa parte da minha adolescência, Chaves era um seriado que eu sempre assistia e dava risada. Bom, eu nunca conheci os atores, mas os action figures são os que a gente mais vê nessas feiras. E a do Chaves não poderia faltar? A gente olha por um tempo, namora, relembra a infância e se empolga. Às vezes até leva uns pra casa só pra fazer durar mais nossa infância. É tanta coisa que às vezes nem cabe no quarto, mas a lembrança a gente leva pra sempre.
6 – Encontro com os amigos
Se os amigos mais próximos não vão, então a gente marca encontro com os amigos espalhados pelo Brasil. E se curtir sozinho já é bom, imagina com aqueles que curtem as mesmas coisas? É aqui que a gente vê como esses momentos se fazem tão especiais, pois não basta aquela ansiedade de ir ao evento para se maravilhar com tudo o que tem lá, mas de reunirmos com nossos amigos, ainda mais aqueles que demoramos meses, e até anos, para os vermos. Com esse período em casa então, que acabamos fazendo cada vez mais amigos distantes, pode ter certeza de que os próprios encontros serão muito mais lotados e preenchidos pelos mais diversos abraços e carinhos.
Que venham os próximos eventos!
E você, do que sente falta?
Olha que surpresa! Estamos aqui conversando já algum tempo. Nem vi a hora passar. Entre um gole e outro desse chocolate quente, a gente conta um pouco de nossas vidas, aqueles momentos que perdemos do outro. Você me mostra fotos de sua família e me conta sobre sua bela carreira profissional, eu te conto sobre as viagens e pessoas que passaram por mim.
A gente ri e se diverte como amigos que nunca se separaram. Eu ainda me lembro com carinho de suas manias e de suas distrações. Você fala daquele dia em que tentou me ensinar a patinar no gelo, que eu me desequilibrei e derrubei aquela moça que patinava com cuidado com seu namorado. Que desastre! Quase apanhei. Você não sabia se ria ou se se apavorava.
Um brinde pelas memórias. A gente sabe bem completar as histórias do outro. Nem parece que faz onze anos que fizemos aquela trilha de bike e fomos parar numa linda cachoeira. A água estava fria, mas você nem quis saber. Me fez tomar aquele banho gelado. Eu ainda rio algumas noites me lembrando de como amaldiçoei seu nome naquela tarde. E agora só querendo reviver aquele dia de novo e de novo.
E a confusão naquele dia do shopping? Eu te disse pra você ter um pouco mais de atenção, pois distração sempre foi um de seus defeitos e você me sai da loja com o celular do mostruário no bolso esquerdo do seu paletó. Aquele paletó azul que você comprou porque seu ídolo de futebol americano usava, lembra? Pois é. Até explicarmos que tudo não passou de um mal-entendido. Eu só pensava no que nossos pais diriam se soubessem que poderíamos ter sido presos.
Agora estamos aqui rindo de todas as nossas histórias. E são muitas pra contar e compartilhar. Tantas boas que não me vem à cabeça a razão de termos parado de nos falar. Sei que a gente era meio imaturo. Ou apenas eu? Lembro-me de como éramos apaixonados um pelo outro, mas não me lembro por qual motivo havíamos terminado. Foram as brigas? As indiferenças? Eu não sei, parece que sempre fomos muito felizes para termos vivido longe um do outro por tanto tempo.
Eu nunca te esqueci, juro. Você seguia fazendo parte de muitos de meus momentos. Tentei viver com outras pessoas o que vivi com você, mas a gente sabe que cada um faz parte de nossas vidas de maneiras diferentes. Você foi especial, mas ficou num passado distante. Cada um construiu seu próprio caminho, com algo faltando na mochila. Sua família é linda e meus planos não envolvem mais você. Eu nunca te esqueci, ainda levo um pouco de você.
Foto de EKATERINA BOLOVTSOVA no Pexels
“Entre tantas cidades, cheguei a dormir em 3 hostels (é esse o plural de hostel?) que são aqueles albergues em que você aluga uma cama apenas num quarto onde dormem muitos desconhecidos, o que me proporcionou essas amizades. Sim, pra quem gosta de sua privacidade ou de manter sua intimidade intacta, sugiro que evite a ocasião, mas pra mim valeu a pena.”
Texto retirado deste post (clique)
Há alguns dias, postei sobre como era mochilar e comentei sobre se hospedar em hostel, com pessoas desconhecidas, porém de forma bem genérica, como o trecho acima. Hoje, comentar um pouco da experiência.
Sim, a ideia assusta um pouco. Saber que é preciso dividir seu sono, um quarto, o banheiro e talvez até certas intimidades como trocar de roupa com outros estranhos, pode dar um certo frio na espinha, mas quando você nota que é muito mais construir novas amizades, você percebe que sua experiência naquele lugar valeu a pena.
Você é do tipo social ou que prefere se isolar?
Sim, as pessoas tentarão conversar com você, tentarão descobrir sobre você, tentarão entender quem é você. Como disse antes, se você almeja privacidade, apenas descansar e obter um pouco de sossego, pegue um hotel, pois isso não é pra você. As pessoas que se hospedam tem como principal intuito conhecer novas pessoas. Não, não é nenhum tinder da vida real, é só querer conhecer pessoas de todos os lugares e adquirir novas amizades e novas culturas.
Eu estava um pouco preocupado com isso, de novas pessoas. No meu primeiro hostel, cheguei a noite e tinha uma galerinha sentada na recepção comendo algo e jogando baralho. Após fazer check-in, deixar minha mala guardada e tomar um banho, desci, perguntei onde poderia comer e todos eles foram muito simpáticos comigo. Naquela situação, eu era estranho, pois todos já estavam há alguns dias ali e já haviam feito amizades.
Após voltar do jantar, eu tinha duas opções: ou me socializava com eles ou ficava isolado em meu quarto fazendo vários nadas. Optei pela primeira, peguei humildemente uma cadeira ali e coloquei ao lado de uma das mesas. Fiquei apenas observando, mas logo o assunto foi fluindo, com perguntas sobre mim e eles falando sobre eles. Com o tempo, fui ganhando confiança e aquele ambiente começava a ficar agradável. Tudo ali ganhando vida naturalmente.
O mesmo quarto, outra cama
Por mais que pareça estranho se deitar numa cama com outras camas ao lado, nem sempre as pessoas estão interessadas em ver se você dorme com o pijama do Rei Leão ou apenas de uma bermudinha curta. Todos ali estão mais preocupados em arrumar suas coisas e em recuperar seus sonos. Os hostels que eu me hospedei, todos tinham um lugar para a bagagem, mas é preciso levar um cadeado com chave para garantir a segurança de seus objetos, pois a maioria oferece esse serviço apenas mediante pagamento. Mas, mesmo que muitos ali não estejam interessados em se apossar de seus objetos, segurança nunca é demais. Pensa só. Já imaginou se você perde uma calça e sua primeira reação é que alguém a pegou? Pode trazer confusão na certa.
Em um hostel, dividi o quarto com mais dois caras. Em outro, esse número dobrou. É preciso tomar cuidado com os barulhos que você faz a noite. Se você chegou tarde e já tem gente dormindo, evite o máximo de ruído possível. Não abra a porta com escândalo, não fale ao celular, ande com cuidado, tente não incomodar ninguém. Use a lanterna do celular para não ter que ligar a luz principal. Evite tudo aquilo que você sabe que não é legal quando tem gente dormindo.
Nos quartos, apenas duas coisas mais me incomodaram: os roncos (e era uma sinfonia boa) e a falta de iluminação natural (sol), que é geralmente o que uso para dormir. Mas, de modo geral, todos ali respeitaram o meu espaço.
Dividir um banheiro
Se você já se incomoda em dividir um banheiro na sua casa com sua família, aí vai mais uma: o banheiro aqui é dividido.
Eu já estive em um hostel em que só havia um banheiro pra todos os homens do hostel. Esse foi o menos legal, até porque você não pode ficar enrolando lá dentro (seja banho, trocar de roupa, fazer as necessidades, se aprontar), mas por incrível que pareça, esse banheiro era bem arrumado e bem limpo. Caso isso não esteja acontecendo, você pode comunicar com a staff do local.
Também já estive num em que era um banheiro no quarto (6 pessoas) e, se estivesse ocupado, você poderia utilizar outros do hostel. Como a maioria dos hóspedes saía para curtir um pouco do turismo, então era natural encontrarmos aquele banheiro sempre desocupado.
Também há banheiros em que são como vestiários de clube. Quem já tomou banho ou trocou de roupa nesses lugares, sabe como a intimidade com os estranhos caem. Você pode se deparar com alguém nu a qualquer momento, ou com alguém fazendo suas necessidades no box ao seu lado, mas aí já nem é questão mais de ser um hostel, pois se você enfrenta lugares que possuem vestiário, pode estar acostumados a essa situação.
Amizades
Eu abri mão de vários pontos para chegar ao mais importante: a amizade. Citando apenas um caso, quando estive no primeiro hostel em que me hospedei, acabei fazendo amizade com dois caras (apenas um deles dividia o quarto comigo), além de fazer amizade com a staff do hostel. Mas dou maior importância aos dois.
Era a união de um paulista, um gaúcho e um mineiro. Nossa amizade não se prendeu apenas ao local, mas a toda a cidade. De manhã, após o café-da-manhã (algo que, normalmente, hostels não oferecem), o paulista oferecia seu carro e nos levava às praias da cidade. Lá, curtíamos aquelas belas paisagens, tomávamos banho de areia e de mar e de quebra pegávamos uma cor. Íamos até quadras de areia jogar uma bolinha ou passeávamos pela orla, comprando churros e fazendo amizade com a vendedora. Registrávamos tudo aquilo com a câmera do mineiro. E, no fim do dia, dividíamos nossa grana para comprar comida para o jantar feito pelo gaúcho. Tudo isso, enquanto dividíamos experiências, sensações e histórias das nossas vidas.
Faria tudo de novo?
E mais um pouco. Não está escrito o que a gente ganha, não está escrito o que trazemos para casa. Temos receios do que vamos encontrar (e foi assim que cheguei lá) mas no fim, não queremos ir embora para casa. É rico e faz um bem danado viver diferente do que estamos acostumados a viver.
Image by gery moser from Pixabay
O pôr-do-sol estava lindo de se ver. Estávamos os seis sentados naquela areia frente ao mar. Com alguns instrumentos, tocávamos algumas canções que mais gostávamos. Entre uma música e outra, elevávamos o que dizíamos ser uma forte amizade que nasceu só pouco depois de nascermos. E, assim, nascemos.
Éramos muitos ali, mas meu coração insistia em ouvir apenas a você. Meio a tantos timbres descompassados era o seu silêncio que me fazia sorrir. Sentados em volta da fogueira, sobre aquela areia, a conversa me vinha falha e as respostas me saíam trôpegas, só para não parecer distraído por você. Eu sorria, meio por descuido e olhava ao redor para saber se algum olhar havia percebido. Um sorriso discreto respondia que sim. Enrubesci.
A noite ia caindo, as estrelas surgindo e o papo ia ficando, aos poucos, mais escasso. Ficamos só nós, dois bobos, sentados sob aquele céu brilhante e generoso. O sono ia me pesando, e meu corpo pedia leito em seus braços, mas você não me deixava dormir. Nem te culpo por querer esse tempo nosso, porque sua companhia era meu carinho e o único desejo que jamais faria era querer te ver aqui sozinho.
E não me importa quanto tempo nos resta, importa agora só o que é nosso, esse momento que partilho com você. Pois amanhã, quando o dia acabe e for a hora de partir, meu pensamento ainda será você. E não importa se ficarmos distantes, se estivermos mais longe do que Rio e São Paulo ou se pudermos apenas nos falar por áudio, ainda quero estar com você.
Quando tocar nossa canção, dance, mesmo que desajeitado. Quando tocar nossa canção, cante, mesmo que desafinado. Há lembranças que nos fazem bem, há saudades que valem a pena. Há histórias que ainda há muito que escrever. Porque, se algum dia for pra ser, mesmo que demore alguns anos, a nós a luz haverá de ascender.
Sou filho de um fazendeiro rico, renomado, cheio de terras e cabeças de gado. A mim, nunca faltou nada, sempre pude ter de tudo em minha vida, desde os tempos em que ainda dirigia um belo e luxuoso carro – de brinquedo. Sempre gostei de andar a cavalos, mas nunca tive paciência para alimentar ou cuidar de meus próprios animais, afinal, somos ricos, temos empregados para isso.
Meu pai, apesar de toda sua grana, sempre foi um homem bem humilde, de muitos amigos verdadeiros, tratava todos bem, independente de quanto tivessem dinheiro. Para ele, todos eram como seu igual, com todos possuía boa prosa e quando algum caboclo se fazia de humilde para conseguir alguma grana do velho, logo era embevecido das sábias palavras de meu pai.
Quando este meu pai saía de manhãzinha para tirar leite da vaca e cuidar de seu plantio – sim, apesar de inúmeros empregados, ele botava a mão na massa – chegava eu todo suado da balada regrada de bebidas e pessoas que eu sabia que não me amava. Pois o importante para mim era o status que aquela High Society me proporcionava, por conta dos louros que me eram herdados.
Como era filho único, não tinha com quem competir. Meu pai vivia por suas terras, por isso, restava a mim a parte mais chata da labuta – a de gastar o verde fruto que papai me dava. Ele olhava a toda aquela cena insatisfeito, mas preferia não me proferir uma só palavra, pois ele sabia que delas se faziam ventos e sumiam para o alto das montanhas nevadas.
Mas, um dia ele reuniu forças e me pediu alguns minutos, antes que pudesse sair para outra noitada. Apesar de sempre saber quais pontos tocar com suas palavras, ele sabia que seu filho era um bicho indomado, então aquele momento sempre foi evitado. Entretanto, meu pai já estava velho e cansado e já não sentia tão bem suas pernas, mas reconhecia que era hora de me olhar no fundo dos meus olhos e me dizer tudo que ali dentro estava guardado. Então, ele começou a dizer:
— Filho, ouve bem minhas palavras. Já não tenho mais tanto tempo nesta terra e só tenho a ti para tomares conta de tudo o que tenho. Conhecendo-te bem, sei que não farás jus à herança que te deixo, sei que seguirás com tua vida de bebedeiras, farras e pessoas vazias. Seguirás por esse caminho, enquanto deixarás nossas terras nas mãos de nossos empregados. Aos poucos, tudo se findará e não terás mais ninguém a quem possa te acompanhar. Por conta disso, quero te pedir um favor.
— Tudo o que você quiser, meu bom pai.
Mesmo tão sábio, acreditava que o fim da vida estivesse começando a afetar a mente de meu pai. Ele dizia aquilo como se eu fosse gastar tudo em tão pouco tempo. Sei bem o que estou fazendo, pois já sou um homem vivido e sei me cuidar. Ele foi rumo ao celeiro, onde já não havia galinhas. Entrou, mostrou-me uma forca presa naquele teto de madeira, posto há pouco pelos próprios empregados.
— Vês esta forca? Quero que a use quando te arrependeres de tudo o que perdeste, de não ter escutado teu pai, tão pouco de não teres aprendido as coisas que tentei te ensinar. Quero que me prometas como um último desejo que te faço.
Ria por dentro. Tinha certeza de que papai já estava se entregando a seus últimos momentos, mas prometi, pois sabia que nada aconteceria à fortuna que ele me deixara. Mas, apesar de tudo, eu o respeitava e lhe homenageei da melhor forma que pude dando-lhe um funeral digno, com todos que ele amava, com a melhor banda da cidade e com flores e adornos que ele colecionava. E quando o caixão se fechou, sabia que havia sido enterrada junto a minha melhor parte.
O tempo passou. Aos poucos, o que meu finado pai me disse, foi acontecendo. A grana já era escassa, os empregados já haviam partido, os amigos já não estavam comigo, as terras não eram tão férteis. Eu, antes um belo homem, fui me desleixando da aparência, tomado por uma preocupação gigante. Dormia inseguro, com medo de o amanhã me devorar. Já não via mais sentido no que antes eu acreditava.
“Poxa, pai, foi como o senhor me disse. Todos se foram e aqui vivo solitário, sem qualquer rumo pra tomar. Se tivesse te escutado em vida, talvez tivesse sido um grande homem como você foi. Talvez eu tivesse algo pra compartilhar”.
Então, lembrei-me da forca, posta no celeiro há alguns anos pelos nossos antigos empregados. Um pouco trêmulo, fui caminhando lento por aquele pasto. Olhei ao redor e parei por um tempo. Na fazenda, não havia horta ou flores ou bichos ou qualquer sinal de vida. Suspirei de lamento pelo que o único culpado ali presente havia feito. Então, de cabeça baixa, segui para o celeiro. Abri a porta e ali estava.
O coração batia forte e a forca me encarava. Peguei um banquinho e o posicionei logo abaixo. Então, fiz o que deveria ser feito e dali pulei. Senti um aperto, o corpo entrando em desespero. De repente, um estalo. A corda estava bamba e eu estava no chão. De repente, um monte de pérolas, diamantes, rubis, esmeraldas e outras pedras preciosas caíam sobre mim. Então, vejo um bilhete no meio de todas aquelas pedras, abro e o leio:
— Aqui está tua segunda chance. Faça valer. Te amo, meu filho. Seu já finado pai.
Abri um sorriso gigante enquanto uma lágrima caía. Esse era meu pai! Mesmo depois de ter partido, era mesmo um velho sábio.
Texto: “Pai nunca desiste” numa nova versão, numa nova visão
Nunca houve razões para crer que algum dia
O seu sorriso viesse de um sangue frio
Busquei alguma chama por dentro desse peito
Era tão sombrio e vazio.
Já ouvi histórias de tantos amigos
Quem viveram esse sentimento doentio
Sempre assustados, limitados e sem tempo
Nada era feito sem consentimento.
Eu ria, eu me irritava
Quando teriam um tempo para nossa diversão?
Eram mandados e monitorados dos pés à cabeça
Maldita e Inacreditável possessão.
Agora tudo isso acontece comigo
Só que por aqui não acaba bem
O amor é para tolos
E, eu sei, sou um tolo também.
E se sou um tolo,
Sou esperto pra raciocinar
Que se aqui não vejo amor
Não tenho a quem me declarar.
História sem fim de um amor envolvente
Plastificado tão bem para encantar apenas o vento
Ninguém conta pra quem está lá fora
Ninguém do lado de fora conhece aqui dentro.
O que de sua parte não se compreende
Que tuas mãos, minha mente jamais controlará
Vá, dê-me um último beijo
É aqui que nosso desejo se cessará.
Essa psicose nunca foi pra mim, meu amor
Nem tente me intimidar com seus olhos vermelhos
Somos jovens demais para juntos morrermos
Somos imaturos demais para juntos envelhecermos.
Somente eu, a solidão e meu velho violão neste mundo. Meu ser abençoado caminha por estas terras procurando cada lágrima de sofrimento que cada pessoa por eu encontre carrega.
A minha missão por aqui é um pouco diferente da sua. A minha missão é transformar cada uma destas lágrimas de tristeza em alegria. É transformar cada coração fechado em um disposto a amar. É levantar cada caído e fazê-lo voar.
Algum tempo por aí, eu também estive triste. O meu coração clamava por alguém que lhe respeitasse, mas por um tempo ele não pode ouvir uma resposta. Ele nunca pode se dividir com um semelhante. E ele entendeu que assim seguiria.
Mas o que ele não poderia aceitar era outro coração como ele. E por estas estradas que caminhamos, eu, ele, o violão e a nossa solidão, não mais haveria um olhar triste, não mais haveria um céu sem estrelas. Não mais haveria uma lágrima sem boa razão.
Meu coração sempre me disse que não devemos machucar as pessoas, devemos amar e cuidar delas. Meu coração, que irônico, que tanto se partiu e precisou de um bom tempo para colar cada pedacinho, me pede para dar forças a quem precisa. E para lá fomos: para estender as mãos para outro coração partido.
Eu não quero e não posso mais te ver assim, meu amigo. Sua história ainda não teve seu fim, como esta canção que tenho composto pelas minhas estradas. Estradas que ando com meu violão e minha solidão. Solidão esta que não sabe o que é estar só, por ter adotado tantos corações solitários dispostos a encontrar suas próprias luzes.
E é por estas estradas que eu sigo, sozinho. Eu, meu violão e meu velho coração solitário.
Dirigindo há algumas horas por esta estrada quente, onde o sol cobre nossas cabeças de forma tão escaldante, procurando pela água que nosso corpo exige e transpirando de tal forma que nossos rostos chegam a chover suor, dois corações partidos seguem viagem em busca de chuva.
O corpo já não aguenta toda essa pressão que o calor provoca. Estamos sendo guiados pelo carro, mas nem sabemos para onde esta estrada vai nos levar. Pode ser que o motor não aguente, pois o calor ataca sem piedade. Não há sinal de chuva, não há sinal de água. Não há um mapa ou guia. Somente dois amigos sem direção e um carro desgastado pelo tempo.
Por que machuca tanto? Por que esse sol tão forte? Será que não podemos ter um dia maravilhoso de chuva para despertar nossos ânimos? O corpo precisa de um tempo para se cicatrizar. Estar pronto para uma nova onda de mormaço. Só precisamos de um pouco de chuva.
Nem mesmo o canto dos pássaros se ouve mais. Talvez eles tenham se cansado de tentar. Perceberam que sua cantoria havia sido em vão. Não há mais motivos para a alegria. Dói. Dói. Preciso de chuva. Preciso de um pouco de água. Chego a me deitar sobre minhas pernas por desespero.
E quando essa dádiva inunda nosso locomotor, saímos um pouco para refrescar e costurar um pouco das feridas. A chuva é necessária, mas cruel, pois nos alimenta, nos sacia e se vai de repente. Quem não está acostumado sofre, pois tão pronto volta o sol e se adentra em nossas cicatrizes. Machuca. Somente quem já se expôs a ele entende minha dor.
Entenda que não é fácil, mas estamos juntos. Conseguiremos. Um pouco saciados e já podemos continuar. A trilha é longa, durará mais alguns anos e não dá pra desistir. Encarando nosso destino, o horizonte não se encontra perto, mas é nosso objetivo maior.
Se encontrar alguém pelo caminho, não feche sua mente. Use seu poder para que entenda, a quem quer que seja, que o sol pode ser nosso amigo e parar de nos queimar. Se refletirmos por uma fração de segundo, ele e a chuva podem se fazer em harmonia e nos dar um belo arco-íris. Nem só de vitórias que se vive. Cada aprendizado, uma nova conquista.
Pra cima é quem iremos mirar. Nosso “amigo” vermelho e laranja não poderá mais nos tocar. Os pássaros continuarão a cantar e as flores se desabrocharão. Para mim, para você, para todos nós. Não há motivos para sofrer. Não mais!
Dirigindo sob o sol escaldante, a procura de chuva para banharmos nossos corpos tão cicatrizados, pensamos em como nossos corações algum dia pode dar outra chance para o amor. A dor te faz querer dar um basta. Não pra mim. Não devemos desistir tão fácil dele. Acredite nele. Acredite no amor.
Por favor, nunca desista!
Sempre assim…
Tímido, quieto, bobo
Sempre na dele
Tão timidamente se esconde
De quem o quer tão bem.
Sempre a mesma história:
É pessimista, triste
E até tem um pouco de depressão.
Solidão?
Sua melhor companhia.
Enfrentar o mundo, é preciso
Mas enfrentar a si mesmo
É essencial
É seu próprio inimigo
E, na melhor das hipóteses, o seu melhor amigo.
Solitário, triste, bobo, tímido
Que seja, mas por dentro
Nós sabemos que é o dono do sorriso mais sincero
Da amizade mais confiável
Do segredo melhor guardado.
Portanto, tímido, não fique chateado!
Se parecer perdido, se o destino lhe parecer amargo.
Você sabe que sempre tem alguém
Que te quer bem
Que é tímido também
E desejaria lhe dar um abraço.
Um banquinho, um violão, um dia ensolarado ao lado de tantas árvores. Ventava, não muito forte. Um amigo a quem devo tanto. Momentos incríveis. Amizade, sentimento forte. Sinceridade, respeito, confiança. Cumplicidade. Quando se pode contar com alguém.
Uma frase define: “Alguém que sabe todos os seus defeitos, mas que sempre estará próximo.”
Amizade não define cor, credo, política, sexo, distância ou opiniões. Amizade não se explica, sente-se. Amizade é isso. Somos nós. Somos você e eu.
Agora feche seus olhos, ouça a canção que lhe dedico. Nada define o que vivemos. Não seria a mesma coisa com outra pessoa. Não teria o mesmo significado, nem a mesma força. Momentos simples que se tornam tão boas lembranças. Momentos que não gostaria de ter com outro alguém.
Sei que pode me ouvir com o coração, onde quer que esteja, pelo que quer que esteja passando. Vê-me a seu lado? Sim, estou aí, olhe bem. Sempre estarei. Sente-se só? Sente-se assustado? Estou aqui para lhe dar o ombro.
Compartilhar, palavra tão pouco usada, mas tão bem praticada. Lembra-se das gargalhadas? Das raivas? Dos sucessos? Das tristezas? A companhia se fez luz e destruiu a escuridão que nos ladeava.
Bastava um aperto no peito e uma ligação para ouvir, com voz distante, de coração definhado, a me dizer: “Preciso desabafar” e eu iria correndo. Era uma troca justa: uma lágrima por um sorriso. No final das contas, tudo havia valido e nada entre nós transformava-se em dívida.
Fora um sentido “a mais”, algo que valeria a pena prosseguir. Quando um buraco sob meus pés se abria, você estendia suas mãos para me tirar dali. Era imperdoável sentir-me assim.
E agora, nosso caminho se bifurca. Cada um com seu próprio destino, seus próprios sonhos. O mesmo olhar distante que se encontra pela última vez, prestes a partir. Um violão sem mais afinação, que será tocado apenas com uma mão. Uma canção de uma nota só.
O que aconteceu? Não deveríamos ser uma dupla? Vozes em harmonia? Por que tem que ser assim? Não sei, mas não há o que fazer. Era hora de seguir sem olhar pra trás. Serão lembranças a partir daqui. Um tempo bom que não se regressará.
Adeus, velho amigo. Espero que trilhe por bons caminhos. Desejamos bem a quem nos queira o mesmo e sei que conto com essa tal reciprocidade. Viva bem. Só lhe peço que jamais me esqueça, pois, onde quer que esteja, sempre haverá alguém para se lembrar dessa amizade, não importa quanto tempo passe.
Sou grato pelos maravilhosos dias que passamos. Jamais te substituirei, pois sei que nossos caminhos cruzar-se-ão no mais tardar.
Amigo, que palavra é essa? Um ser humano que, antes de dizermos que são amigos, eram completos estranhos? Então, por que gostamos tanto deles? Por que precisamos tanto criar esses laços? Por que não podemos, simplesmente, dar parabéns pra quem nem conheço? Será que isso soaria tão prazeroso quando dizer um, sei lá, Parabéns, irmãzinha?
Nossos amigos podem desempenhar papeis de muitas e muitas coisas. Mesmo sendo mestres do saber, tão amigos quanto eles também podem ser. Nada impede que tenham profissões ou áreas diversas. Nada impede que eles sejam o professor de artes, o de canto, o de web e o de redes, por exemplo, ou até mesmo a velha professora de geografia.
Amigos são amigos. Amigos compartilham momentos, alegrias e tristezas. Compartilhar histórias e dão e ouvem conselhos. Estão, de fato, presentes na sua vida. Não são apenas o um ou o outro que não quis escutar. Eles são o que adicionam um bom valor às nossas vidas.
E são eles que quero levar para a vida toda. Mesmo que seja para assistir a um filme, jogar um videogame, viajar ou até reviver as brincadeiras de rua. Amigos também são nossas vidas e é gostoso tê-los sempre conosco.
Quando era criança, vivia numa rua que era, praticamente, o fim da cidade. Sim, antes de virem todos os vizinhos, o que demorou um pouco, nossa casa ficava de frente para um monte de mato. E, não, não era perigoso, principalmente por ser uma cidade com pouco mais de 10 mil habitantes.
A medida que os vizinhos se mudavam, íamos juntando as crianças para brincarmos. Seja em casa jogando videogame ou na rua ralando o joelho, a diversão depois da escola era garantida.
Era formar times, colocar chinelos em algum canto da rua e fingir que era gol, ou juntar os amigos para escondermos nos lugares mais criativos, enquanto um ficava de frente para a parede, sem olhar para os lados, contando. Brincar de pega-pega, bandeirinha (que já até falei aqui), e até mesmo de cartinhas de yu-gi-oh ou beyblade.
Mesmo que não fossem tantas crianças (menos de dez, acredito eu), sempre tinha os primos dos amigos que apareciam de vez em quando. Alguns tinham regras diferentes e brincadeiras também, mas o importante era a diversão. Bete? Cada jogada, uma regra diferente, e eu não estou falando da minha tia Beth.
Mas o mais gostoso de tudo é ser criança e ter os amigos para compartilhar nossa infância.
Sei perfeitamente que não sou uma das melhores pessoas de se ter relacionamentos pessoais e nem que eu tenha tantos amigos quanto gostaria de ter, mas eu o tento e, quando o consigo, sou capaz de fazer de tudo por uma pessoa que gosto tanto, independente de quem seja.
Este ano, andei percebendo que meu leque de amizades tem crescido bastante: nunca fui de manter um contato de amizade com professor algum na escola, não mesmo, mas este ano foi diferente.
Antes, o meu contato com os professores era uma coisa do tipo “professor e aluno”: como estavam minhas notas, se eu fiz tarefa, quais eram minhas dúvidas e nada demais, depois o contato passou a ser mais profissional: perguntando sobre empregos, futuros, carreira, cursos, faculdades e etc. E, por fim, passou a ser um pouco mais pessoal: a vida, as pessoas, etc.
O último fato que achei interessante foi com um professor de Web que tenho [que também me deu aula no ano passado]. O professor é super gente boa e permite que você o zoe sem que isso interfira em notas, provas ou algo do tipo [pode até ser um absurdo, mas há quem desconte nota por raiva].
Ele é daquele tipo que bate foto com você com o maior prazer e ainda sai com os alunos para tomar uma cerveja enquanto come um rodízio de pizza [isso nós ainda não conseguimos fazer, mas estamos quase lá…], chega até o ponto de uma de nossas colegas o chamar de Tio e ainda poder abreviar seu nome sem problema algum [pior que ao invés de o professor tomar raiva, se torna mais próximo e mais íntimo de nós].
Resolvi arriscar, na última sexta-feira [21], fui o último aluno a sair do laboratório de informática [tanto que ele chegou a perguntar se queria lhe perguntar algo e eu lhe respondi que não], saímos do laboratório, conversamos um pouco [principalmente sobre a gélida temperatura que fazia e que eu iria pra casa de moto] e, quando ele entrou em seu carro soltei um tímido “tchau”, chamando-o de tio em seguida. Resultado: ele fez aquela cara de raiva que ele sempre faz (¬¬) de modo brincalhão. Fiquei com medo de ele me atropelar, mas, ainda estou inteiro e, caso queiram saber, não, ele não ficou com receios ou qualquer coisa do tipo, afinal foi essa liberdade que ele nos deu e só digo que isso só tende a piorar [rs].
Por fim, quando chego no sábado, encontro uma antiga professora minha [de 6 anos atrás] e qual minha surpresa quando conversamos como se falássemos todos os dias [fiquei feliz por saber que ela havia passado na primeira fase de um concurso que estava fazendo]. Além disso, ainda tive oportunidade de desfrutar de um abraço e um singelo beijo no rosto, intimidade que jamais imaginaria ter com algum professor.
Conclusão: cresci com o pensamento de que professor é um ser completamente diferente de nós, simples mortais, e acabei quebrando essa imagem de que somos apenas meros mortais, com qualidades, defeitos, pensamentos diferentes ou iguais e que agimos de maneiras semelhantes. Deveríamos quebrar essa imagem com qualquer pessoa, independente do cargo, pensamento, país ou religião, não acham?
Pare para pensar se você também não age de forma superior ou inferior com outra pessoa e conserte!
Image by WikimediaImages from Pixabay
Ter um amigo é um dom. Ter essa menina como amiga é uma honra. Modificando um pouco daquela piadinha de internet, assim que começo o post de hoje, para parabenizar uma amiga minha. Tudo bem que tenho só 9 minutos pra digitar isso, já que é quando o aniversário dela vai acabar, mas, não vou me prorrogar demais.
Hoje ela está completando X anos. Não substitua o X, pois ela não gosta de revelar sua verdadeira idade, então vamos dizer que é um pouquinho mais de 15 anos. Aprendi muita coisa com ela. Ah, sem contar que ela já me ouviu tanta reclamação, tanto problema que já aconteceu comigo, sem contar toda a força que ela tem me dado.
Já aprontamos muito e ela se lembra muito bem. Agora, como nos conhecemos? Através de um flog. Bem, a história é meio complicada, mas foi por causa de uma confusão que a amizade se preserva até hoje. E já são mais de 3 anos!
Menina guerreira, de grande força, eu tenho muito que agradecê-la. Nem sei o que faria se não pudesse mais tê-la em minha vida. Seria muito triste… Achei bacana um simples fato: pedi a uma amiga de faculdade mandar uma mensagem de celular para ela [detalhe: ambas nunca conversaram com a outra] e ela aceitou meu pedido. Foi muito bacana isso, você pedir pra um amigo fazer uma loucura por você (mesmo que essa loucura não seja tão louca assim).
A imagem que posto aqui é de nossos Buddy Pokes (Orkut).
Tamires, você sabe o qual especial é pra mim, né? Ainda resta dúvidas? Claro que não, né? Ah, mas mesmo assim, eu ainda tenho que pular nas suas costas pra gente comemorar. Aêêê. Posso dizer perfeitamente que você, pra mim, é sinônimo de amizade, companheirismo e alegria.
Obrigado por fazer parte da minha vida! Adoro!
Obs.: Postando essa mensagem no último minuto do seu aniversário. É! A festa acabou, peninha hein…

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