Contado em primeira pessoa por Jim Paxton (Matthew Davis), o filme conta a história de jovens americanos que se alistaram para participar da Guerra do Vietnã. Paxton se alista no exército e lá registra tudo o que vê em seu diário para poder publicar um livro de uma história romantizada da guerra, tendo ele uma visão idealista e romântica, onde tudo acaba bem, com heróis derrotando vilões.
Paxton conhece Roland Bozz (Colin Farrell), um anti-herói que não tem medo de confrontar seus superiores para ser expulso da guerra (algo que já havia feito antes). Eles se tornam melhores amigos e dividem histórias com outros caras, como Cantwell (Tom Guiry), soldado agredido pelo Sargento Landers (Afemo Omilami), ganhando assim seu ticket de volta para casa e Miter (Clifton Collins), que, depois de fracassar em seu posto de pelotão-guia, sofre por distúrbios psicológicos, também retornando para sua casa.
A história se desenrola nos Estados Unidos, em 1971. Bozz encontra alguns obstáculos pelo caminho, como o Soldado Wilson (Shea Whigham) que quase o mata após uma briga no dormitório.
Tigerland é um campo de treinamento onde a tropa de recrutas são enviados para simular combate antes de embarcarem para a Guerra do Vietnã. Neste lugar, Bozz quase abandona a tropa (no qual ele e seu melhor amigo Paxton são líderes) para tentar fugir, mas o Soldado Johnson (Russell Richardson) o alcança e tenta convencê-lo a pelo menos levar Paxton, já que este se encontra ferido.
Aí fica a pergunta: Bozz volta para ajudar o amigo ou foge sozinho sem se importar com os momentos que passaram juntos?
Os pontos que mais me chamam a atenção são: O relacionamento entre Sargentos e Soldados – Mesmo que Bozz seja afrontoso e não se importe com suas consequências, os sargentos o respeitam suficientemente para deixá-lo como pelotão-guia após o fracasso de Miter, mas não o dão o que ele mais almeja: sua carta de “alforria”.
Os sargentos, em geral, são durões, mas você não terá mais ódio senão com o Sargento Landers, que não se importa de agredir fisicamente Cantwell, que não o dedura.
A amizade entre Paxton e Bozz também merece destaque. No início, eles se estranham um pouco. Bozz chega a comentar a seguinte frase: “Não vamos fazer amizade, Jim. Você pode morrer amanhã e eu vou sentir muito a sua falta” (versão dublada). Isso foi o que me fez ter certa ponta de raiva quando Bozz tentou fugir em Tigerland, deixando seu amigo ferido para trás. Com o desenrolar da trama, eles expõe suas opiniões sobre a guerra, tendo-as opostas entre si. Paxton enfatiza que não quer deixar a guerra, pois foi para isso que ele se alistou.
O final foi muito bom, infelizmente não posso contá-lo aqui. Mas reforça a ideia de que nem mesmo grandes amizades têm um final feliz. Se você puder ver o filme, assista a ele. Vale a pena conferir!
Contado em primeira pessoa por Jim Paxton (Matthew Davis), o filme conta a história de jovens americanos que se alistaram para participar da Guerra do Vietnã. Paxton se alista no exército e lá registra tudo o que vê em seu diário para poder publicar um livro de uma história romantizada da guerra, tendo ele uma visão idealista e romântica, onde tudo acaba bem, com heróis derrotando vilões.
Paxton conhece Roland Bozz (Colin Farrell), um anti-herói que não tem medo de confrontar seus superiores para ser expulso da guerra (algo que já havia feito antes). Eles se tornam melhores amigos e dividem histórias com outros caras, como Cantwell (Tom Guiry), soldado agredido pelo Sargento Landers (Afemo Omilami), ganhando assim seu ticket de volta para casa e Miter (Clifton Collins), que, depois de fracassar em seu posto de pelotão-guia, sofre por distúrbios psicológicos, também retornando para sua casa.
A história se desenrola nos Estados Unidos, em 1971. Bozz encontra alguns obstáculos pelo caminho, como o Soldado Wilson (Shea Whigham) que quase o mata após uma briga no dormitório.
Tigerland é um campo de treinamento onde a tropa de recrutas são enviados para simular combate antes de embarcarem para a Guerra do Vietnã. Neste lugar, Bozz quase abandona a tropa (no qual ele e seu melhor amigo Paxton são líderes) para tentar fugir, mas o Soldado Johnson (Russell Richardson) o alcança e tenta convencê-lo a pelo menos levar Paxton, já que este se encontra ferido.
Aí fica a pergunta: Bozz volta para ajudar o amigo ou foge sozinho sem se importar com os momentos que passaram juntos?
Os pontos que mais me chamam a atenção são: O relacionamento entre Sargentos e Soldados – Mesmo que Bozz seja afrontoso e não se importe com suas consequências, os sargentos o respeitam suficientemente para deixá-lo como pelotão-guia após o fracasso de Miter, mas não o dão o que ele mais almeja: sua carta de “alforria”.
Os sargentos, em geral, são durões, mas você não terá mais ódio senão com o Sargento Landers, que não se importa de agredir fisicamente Cantwell, que não o dedura.
A amizade entre Paxton e Bozz também merece destaque. No início, eles se estranham um pouco. Bozz chega a comentar a seguinte frase: “Não vamos fazer amizade, Jim. Você pode morrer amanhã e eu vou sentir muito a sua falta” (versão dublada). Isso foi o que me fez ter certa ponta de raiva quando Bozz tentou fugir em Tigerland, deixando seu amigo ferido para trás. Com o desenrolar da trama, eles expõe suas opiniões sobre a guerra, tendo-as opostas entre si. Paxton enfatiza que não quer deixar a guerra, pois foi para isso que ele se alistou.
O final foi muito bom, infelizmente não posso contá-lo aqui. Mas reforça a ideia de que nem mesmo grandes amizades têm um final feliz. Se você puder ver o filme, assista a ele. Vale a pena conferir!
“Água, terra, fogo, ar. A minha avó me contava histórias sobre os velhos tempos. Tempos de paz, quando havia equilíbrio entre as tribos da água, o reino da terra, a nação do fogo e os nômades do ar. Isso tudo mudou quando a nação do fogo atacou.
Só o avatar domina os 4 elementos. Só ele pode impedir o ataque impiedoso do fogo, mas quando o mundo mais precisa dele, ele desaparece.
Cem anos se passaram e a nação do fogo está perto de ganhar a guerra. Há dois anos, o meu pai liderou a minha tribo em uma viagem ao reino da terra para ajudar a combater a nação do fogo e me deixou junto com o meu irmão cuidando da nossa tribo.
Alguns acreditam que o avatar não renasceu entre os nômades do ar e que o ciclo foi quebrado, mas eu tenho esperança. Eu ainda acredito que de alguma forma o avatar vai voltar pra salvar o mundo.”
São com essas palavras de esperança, narradas por Katara, que somos introduzidos ao mundo de “Avatar – A lenda de Aang”, também conhecido como “O último dobrador de ar”.
O episódio começa com Sokka num barco com sua irmã Katara tentando pescar. Enquanto o irmão está concentrado, nos é revelado de que a irmã é dobrada de água, porém, não com muitas habilidades.
Irritado (e ensopado), Sokka esbraveja sua irmã, diminuindo sua dobra de água (poder que permite controlar a água) e insinua que se tivesse tal poder, guardaria pra ele (algo bem comum entre pessoas que não suportam ver “alguém diferente”), além de chamá-la de esquisita.
Após uma correnteza levar os dois até um enorme iceberg, Sokka lança comentários machistas à irmã deixando-a irritada. Isso a faz partir o iceberg e uma luz, no fundo do oceano revela um garoto e seu bisão voador, congelados por cem anos. A luz forte acaba chegando aos olhos do Príncipe Zuko, o primeiro vilão da história que somos apresentados, cujo seu único objetivo de vida é caçar o avatar (entendemos o motivo nos episódios posteriores).
A viagem tem durado bastante tempo (dias, meses, anos? Não sei! O que é o tempo para quem busca o avatar até hoje) e ele sente um fio de esperança de finalmente poder capturá-lo. Zuko viaja com seu Tio Iroh, cujas as preocupações são apenas duas:
Pai sho e chá calmante de jasmin ou caçar o avatar: o que é melhor?
“Eu preciso te perguntar uma coisa”, “O que é?”, “Por favor, chegue mais perto”, “O que que é?”, “Quer andar de trenó com pinguim?”
Então, somos introduzidos ao bisão voador, conhecido como Appa. Além disso, um espirro o faz tirar três metros do chão (Sério? Ele achou que fosse mais) revelando-o como um dobrador de ar (o que fazem os dois irmãos se assustarem, já que eles estão extintos).
Do outro lado, Tio Iroh tenta convencer seu sobrinho a abandonar a caça ao avatar, mesmo que ele esteja certo quanto ao seu retorno, já que tanto seu pai, quanto seu avô e bisavô fracassaram na missão. A resposta do príncipe é apenas uma: “A honra deles nao dependem da captura do Avatar. A minha sim!”
Três gerações “derrotadas” pelo último garoto que dobrava ar. Seria Zuko o quarto?
Na sequência, Katara questiona Aang: Se ele é um dobrador de ar, provavelmente ele saberia do paradeiro do Avatar. O que teria acontecido com ele? Notamos na cena (ilustrada abaixo) que o garoto fica visivelmente constrangido.
Seria Aang o novo avatar? Hum… Creio que não!
Então, Aang tem um devaneio, apresentando como ele foi capaz de se proteger durante cem anos: Entrando no estado avatar (explicado em episódios posteriores), englobando seu amigo bisão.
O gif é longo (e pesado), portanto seja paciente
Só que o nosso amigo Aang, na verdade, havia sido levado para a Tribo do Sul da água. Katara o desperta (ele estava sem camisa) e repara na seta que vai de sua cabeça e passa pelas costas.
Namore alguém que olhe pra você como a Katara olha para as setas de Aang
Então, Aang é apresentado para toda a Aldeia, mas todos ficam assustados com o único dobrador de ar que restou no mundo.
Quer apresentar uma pessoa pro lugar que você vive? É só dizer: “Aang, esta é a Aldeia toda”
Aang apresenta um pouco da sua dobra de ar, o que impressiona as crianças. Daí, conhecemos um pouco da personalidade do dobrador: Divertido e desastrado
“Fofinha, foi o que me disseram da neve”
Vamos voltar pro lado negro da força: Tio Iroh tenta ensinar melhor a dominação do fogo ao seu sobrinho, mas este é teimoso, acredita que o poder vem dos músculos (percebe-se que Zuko precisa usar a raiva pra poder disparar fogo) e que deve estar cada vez mais forte, mas o tio continua insistindo pacientemente e, quando não consegue convencer o garotão, se faz de louco e começa a comer seu pato assado.
Afinal, por que o jeito “bobo” de Aang irrita tanto Sokka, que tenta transformar em guerreiros as pequenas crianças da tribo? É fácil observar como as crianças se divertem com o garoto da seta, que leva a vida despretensiosamente. Entretanto, algo nos atinge como uma flecha: Sokka está apenas levando a sério uma guerra de cem anos que Aang jamais imaginou existir.
Aposto que seu sangue ferveu quando você quis saber que guerra era essa e a única resposta que teve foi: “PINGUIM!”
Katara vai ter uma conversa com Aang, daquele jeito paciente dela e lhe pede para que ensine a ela a dobra de água. Katara, qual parte do “ele é um dobrador de AR que você ainda não entendeu? Claro que ele diz que não pode fazer tal feito, sugerindo que ambos fossem à Tribo da Água do Norte no Bisão Voador.
E aí, somos levados à pior lembrança da tribo da água: o navio da nação do fogo. Katara hesita, mas Aang a leva para dentro do navio, já que uma dobradora de água deve superar seus medos (não só ela, como todos nós, meros mortais). O navio fez parte da primeira batalha da nação com a tribo. E é neste momento em que Aang fica sem chão: Katara deduz que ele ficou preso no iceberg por cem anos, já que ele não sabe nada da guerra.
Aang descobre que sua musa “Gretchen” não é mais virgem
Pra piorar, ao tentarem sair do navio, uma armadilha é ativada lançando um fogo de artifício no céu, o que chama a atenção do raivoso Príncipe Zuko.
Parece que o “carregamento” finalmente chegou…
E aí acaba o primeiro episódio. Será que Zuko vai atacar a Tribo da Água do Sul? É o que veremos no próximo episódio. Até lá!
103 anos. Sinto ser este o meu último na Terra. Quem sou eu? Apenas mais um coveiro. Um coveiro que já viu o bastante nesta vida. Agora chegou minha hora, chegou minha hora de partir.
Já vi mães enterrarem seus bebês. Uma mãe que, lamentavelmente, perdeu seus dois filhos na Segunda Grande Guerra. Aquela guerra que, sem quaisquer motivos, matou tanta gente que não tinha nada a ver com os interesses daqueles que se nomearam nossos líderes.
É normal uma mãe ser enterrada pelos filhos, mas o contrário é inaceitável. Eu via dor em seus olhos. Os garotos levaram consigo as lágrimas maternas desesperadas por uma lastimável situação. Quanta dor. Ninguém naquele velório era capaz de expressar o que ela sentia.
Essa mulher, pobre, órfã, perdeu seu marido na guerra, perdeu seus filhos pela guerra. Sua vida era, agora, uma guerra perdida. Aquela dor não se transformava em rancor, não conseguia.
Ódio de quem? Do exército? Da guerra? Dos líderes. Quem ela poderia culpar? Era aquela uma situação sem culpados? Ou seriam culpados com motivos pífios? Por que eu sinto aquela dor e não posso ajudá-la? Será que também tenho culpa de fazer parte daquela realidade?
Vejo uma mãe sofrer e que posso fazer por ela? E o que ela poderá fazer de agora em diante? Estava só, estava confusa, seu coração estava partido. Seus filhos jamais voltariam.
A morte é algo intrigante, que te leva sem dor, sem piedade, sem arrependimentos. Basta um minuto distraído e ela te leva, sem destino.
E agora, me despeço. Depois de fazer parte de histórias como essa, deixo aqui meu legado. Quantos já enterrei? Não sei, mas agora chegou minha hora de ser enterrado. Encontrarei essas crianças e tantas outras pessoas para onde vou agora. Talvez.
Só peço que me enterrem a menos de meio palmo da terra, para que quando chova, ainda possa sentir as lágrimas dessas crianças, desses jovens e de todas as outras pessoas que um dia eu enterrei. Tantas, sem motivo algum.
Podemos ter tido um momento de paz, um momento de virtude, um momento de esperança, mas isso não quer dizer que os problemas acabaram. Devemos lutar por um mundo melhor.
(…)
É estranho imaginar como o ‘jogo vira’. Antes, aquele opressor, com tamanho poder, estava ali no chão, com suas vestes rasgadas, sujas, sangradas. Parece ironia, mas ele se agonizava. Meu coração batia trêmulo, sentindo um pouco de piedade por alguém que tanto fez mal.
O que fazer? Perdoar? Pisar? Proferir-lhe toda a verdade para fazê-lo sentir-se culpado?
Sentei-me a seu lado. Ele não parecia almejar uma conversa. Senti pena daquele indivíduo. O que o fez chegar a tal ponto? Não lhe perguntei. Saberia que a resposta não viria.
“E aí, cara, tudo bem com você?”
Não houve respostas. Apenas um olhar vazio e distante.
“É estranho ver uma pessoa que tanto fez mal, para mim também, numa situação degradante como essa.
Não imagino o que tenha acontecido a você. Pode ter sido traído pelas pessoas de seu convívio, pode ter tido o coração dilacerado por alguém, pode ter confiado nas pessoas erradas.
Cruzou pelas estradas erradas, com os errados, com quem poderia ter te feito mal. E começou a achar aquilo normal. Agiu com outros da mesma forma. Não sentia remorso, não sentia culpa, não pesava na consciência. E hoje te vejo nesta situação.
Perdeu todo o império que um dia lograra. Se alguém não ‘dançasse conforme a música’ para você, bastava substituí-lo sem o menor pesar. E foi assim que seguiu pela vida.
Nutriu um ódio por essa terra, nutrindo ódio em vidas alheias. Ciclo viciado que desprezava qualquer sentimento de bondade. Semeou o negativo por terras de impureza infértil, de bondade antes em potencial, de bondade hoje em estágio final.
Foi dos inocentes um deus, venerado, alimentado, almejado. Crentes por algo melhor se tornaram. Esqueceram-se de suas vidas, antes maravilhosas, maximizados aqueles problemas outrora insignificantes. A vida tornara-se melhor. Tornara-se?
Mas aquele mesmo ódio semeado, plantado e nutrido, foi colhido e repartido entre os seguidores de tal fé. O ódio, antes enrustido, se digeria e escapava entre o único poro restante de uma mente que almejava poder. E o poder, derrotado pelo poder, se esvaneceu.
Agora não sobra mais nada. Apenas um chão frio e seco, coberto de sangue derramado pela ira. A lágrima que escorre é apenas consequência. Todos se foram. Não há sobreviventes por perto, não há mais alguém para amar ou odiar. Só lhe restava a solidão.
É da natureza humana: Destruir por acreditar em um ciclo interminável. Nada é eterno. Esse ciclo se rompeu e hoje o que resta é o pó. O pó que o vento leva para nunca mais. De tudo, lembranças ruins e uma consciência que jamais se cala.
Levante-se, erga-se. Há ainda uma vida a seguir. Nova? Depende de você. Faça o bem, semeie o bem, por mais incomodante que seja. Todos podemos recomeçar. Ainda há algo belo aí dentro, basta procurá-lo. E, se algum dia, essa carapaça arranhada se quebrar completamente e revelar um homem de forte luz espiritual, pode ter certeza que um belo caminho de flores e nuvens claras surgirão, amigos verdadeiros aparecerão e um pensamento de harmonia te contagiará.
E quando este dia chegar, quando um verdadeiro humano se libertar, chame a mim para uma amizade brindarmos. E, quem sabe, um copo de cerveja tomarmos.”
Aquele ali, observando a todos. Consegue vê-lo? Ele pensa! Pode ser um perigo a todos. Também pode ser uma máquina interessante de se matar. Podemos transformá-lo num drone humano. Basta sabermos manejá-lo bem. Não vamos perder tempo! Traga-o para cá.
(…)
Correntes, filas, imagens, veneração. Por que todos estão fazendo isso? Não percebem o quão degradante estão mediante essa situação? Eu não sei o que fazer, não sei como agir, mas podemos reagir! Podemos lutar contra esse sistema. Não podemos permitir que algo nos controle.
Alguém me escuta? Parecem hipnotizados. Ah, se fôssemos unidos, se tivéssemos um plano, uma fuga, uma revolta. Eles não me escutam. O que está anormal com todos eles? Por que não podem me escutar?
Homens de vermelho se aproximam de mim. Parecem monstros, altos e fortes. Sorriso de deboche. Vêm até mim. Querem me matar? Querem me despedaçar?
Dizem que tenho um potencial desperdiçado. Eles podem me dar mais. Eles podem me dar poder. Eles podem me colocar no comando. Posso comandar todos aqueles que estão em situação degradante. Posso fingir e libertá-los, quem sabe?
Sou levado. Conversam comigo. “Você não precisa ser quem você é”, eles dizem. Estou amarrado. O superior me informa que posso ganhar muito com isso. Um de seus “lacaios” me traz farta refeição e uma arma. Descarregada. Traz-me roupas limpas, água pura e ouro. Aquilo parece bom.
Com o tempo, aquele poder me corrompe. Minha ganância se eleva cada dia mais. Mato quem não me obedece, mato quem eu quero. Aquele poder é meu, mas aquele não sou eu. Sou uma vítima do sistema ou um sistema que vitimiza? Não importa, tenho poder.
Tenho poder. Sou um psicopata. Estou morto por dentro?
A beleza é criada quando o conceito transmite as qualidades da pessoa - força, criatividade, dinamismo, meiguice ou autocontrole, por exemplo - e quando a forma valoriza as características físicas positivas, expressa harmonia e é criada de acordo com os princípios de estética.