Todos os posts de Áℓiѕѕση Suriani

Sabe aquele cara que gostar de jogar um videogame, ler um livro, vez ou outra ver uma série, anime ou filme, escutar uma boa música, viajar e relaxar com o verde da natureza? Este sou eu. Viaje comigo neste mundo nerd!

Episódio aleatório (45) de Digimon Frontier

Resolvi assistir a um episódio aleatório de Digimon Frontier, também conhecido como Digimon 4 que, apesar do número, talvez não tenha um sequencial direto ao Digimon 3. Digo talvez, pois, não conheço nenhum digimon (até o momento) que tenha vindo após o segundo.

O episódio escolhido foi o 45 (A defesa do mercado de Akiba), bem ao final da saga. Portanto, se você não quer spoiler de um anime antigo, pare por agora a leitura. O intuito do post é capturar minhas primeiras impressões.

O episódio começa com dois digimons, aparentando estar no estágio campeão, voando. Vou chamar de campeão, pois foi assim que eu aprendi no primeiro digimon. Os digiescolhidos (parecem ser 4) estão numa parte toda coberta de gelo. Eles comentam sobre uns tals cavaleiros reais. Um digimon com um formato um pouco tribal, com braços longos e pernas finas e um robozinho meio quebrado estão conversando. Parecem estar conversando de um tal de Ofanimon.

Em outro corte, uma digiescolhida está organizando uma fila de digimons conhecidos pela galera que assistiu ao primeiro anime, tais como Patamon, Veemon e Agumon numa estação de trem. No trem, há um operador humano (não tenho certeza se ele era digiescolhido), mas todos estão unidos tentando mudar a configuração de uma cidade para confundir os cavaleiros reais.

Quantos digimons escolhidos você identifica nessa imagem?

Enquanto isso, os outros garotos estão juntando bolas de neve. Se isso é efetivo, não sei, mas eles alegam que isso atrasará os digimons enquanto Takuya e Cody (acredito que não é o mesmo do Digimon 02) lutam em sua forma digiescolhida (???).

Tá, as crianças são seus próprios digimons em algo como conhecido como evolução de digiespíritos. Um deles, o Cody, acho, evolui para um tal de Magnagarurumon (seria uma nova evolução de Garurumon), mas ao que tudo indica, há digimons do bem em formas campeões que lutam pelo lado do bem. Aí, na sequência, vemos um monte de digimons lutando e morrendo. Parece que os que morreram estavam do lado do bem (eu posso estar enganado, galerinha!).

(Intervalo pra dar uma olhada na linha evolutiva de Gabumon e eu acabo ficando mais confuso do que imaginava).

Ah, ok, agora entendi que a evolução do Takuya é o KaiserGreymon. Agumon e Gabumon como (talvez) protagonistas novamente?

Obs.: A música de evolução não é nem um pouco marcante (a primeira vista).

O digimon de armadura cor-de-rosa está lá acabando com os digimons. Aí um dos digiescolhidos, que tem a voz de Goku, relembra que o rosinha já havia derrotado todo mundo e aí é feita uma revelação chocante: o digiescolhido em questão não tem digiespírito (ou algo do tipo) porque ele não tem carne. Ah, tá, carinha, o que eu tô vendo ali é o quê? Dados em formato de anime? Pelo visto, ele era o excluído do grupo que estava ali só pra encher o número.

Gente, parece que estou narrando o episódio enquanto eu vejo, pois a reação parece em tempo real, mas eu realmente estou escrevendo este post enquanto vejo o episódio, haha. Agora estou curioso pra saber o nome do tal digimon com armadura cor-de-rosa.

Depois de ver o episódio, me deliciei um pouco com a matéria da JBox sobre o anime. Se você quiser ler também, acessa aí!

Difícil julgar a série só por esse episódio, mas vamos lá. A música de abertura foi a única que me chamou a atenção. Tentar entender a trama é difícil, por isso não sei se gosto da ideia de não haver digimons separados de seus digiescolhidos. As lutas foram ok, mas teve muita destruição de monstros com poucos ataques, por isso, nada emocionante. Também não vi nada que prendesse minha atenção no episódio em questão, mas, como eu disse, o episódio é o 45 (de 50). Bem perto do fim. Aí fica difícil mesmo.

Dragon Ball 06 – Muscle Tower

Estamos no meio da batalha entre Goku e ninja Murasaki, guardião do quarto piso da Muscle Tower.

Goku usa seu bastão para…

Goku consegue desarmá-lo, mas Murasaki não se dá por vencido. Eles vão para o corpo a corpo. Ou, talvez não…

Goku até tenta usar as shurikens do ninja, mas talvez ele não seja tão habilidoso assim.

Aqui, descobrimos que Goku é mineiro.

O ninja tenta umas técnicas ousadas, como atravessar um rio cheio de piranhas, mas Goku atravessa tranquilamente, apenas com um pulo.

Como não dá certo, ele apela para a técnica da multiplicação.

Ou, talvez, não seja tão uma técnica assim…

Já percebemos que o ninja é um inútil, correto? Por conta disso, agora é hora de libertar o Android nº 8. Será que agora vai?

Mas, as palavras do android soam algo como “vou nada”, com a mesma vontade de um 30+ clt sendo chamado pra sair.

Não conseguindo convencê-lo a lutar, o ninja perde para o pedra, papel ou tesoura de Goku. O golpe, não o jogo.

Em agradecimento a Goku, o grandalhão o ajuda a chegar ao último andar.

E Goku consegue chegar ao Final Boss

Infelizmente, ainda havia uma armadilha

Agora é hora de enfrentar um monstro terrível, que parece faminto.

Porém, Goku tem uma certa dificuldade na luta.

Tá, leia o último quadrinho, que é alto explicativo.

Mas, Goku tem uma ideia, quebra a parede para deixar o ar gelado entrar e, assim, transformar o monstro em um dessaboroso picolé.

De volta à sala do Final Boss, agora é hora de enfrentá-lo.

Boatos de que tem até chute na canela

Quando pareceu que Goku havia conseguido derrotar o ‘homi’ e resgatar o prefeito, o comandante White dá sua última cartada e coloca o prefeito como refém.

Nessa batalha, até o Android nº 8 resolve ajudar, após Goku se ferir.

E aí eles conseguem derrotá-lo e saem da torre.

O mangá ainda tem mais 50% de leitura pra você curtir. Aproveite!

Aproveite para me seguir no Skoob: https://www.skoob.com.br/usuario/1568214

Voltando ao guarda-roupa de Nárnia

15 anos após sair do guarda-roupa de Nárnia, eis-me aqui novamente encantando por revistar um dos países literários mais encantadores que fez parte, não da minha infância, mas do início de minha vida adulta.

As crônicas de Nárnia – O leão, a feiticeira e o guarda-roupa, uma obra de C.S. Lewis escrita em 1950, segue sendo uma das minhas histórias favoritas de todas. Revisitar um mundo mágico, onde todas as criaturas podem interagir com você, revive aquela criança capaz de criar novos mundos, personagens, histórias e diversão, sem poder sair do lugar.

Lúcia, que talvez seja a personagem principal, visto que C.S. Lewis escreveu para sua pequena querida Lucy, entra neste mundo encantado após se esconder num guarda-roupa cheio de abrigos de frio para não ser encontrada no jogo de pique-esconde que ela brinca com seus irmãos mais velhos. Após ter um encontro com Tumnus, seu primeiro amigo narniano, um fauno, ela volta correndo para lhes contar sobre nárnia. É claro que foi necessário que os outros entrassem nesse mundo para poder acreditar nela.

Explorar Nárnia não foi nada fácil para Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia. Primeiro, eles precisaram conhecer o motivo de lá sempre ser inverno e nunca haver natal. Depois, contaram a eles sobre a terrível Feiticeira Branca e, ainda, contavam sobre o misterioso Aslan, que todos acreditavam que algum dia poderia voltar. Pra piorar, Edmundo, que nunca foi um irmão muito obediente ou empático, os trai para poder comer um pouco mais de manjar turco, uma sobremesa viciante dada a ele na primeira vez que ele entrou no mundo de Nárnia pela Feiticeira Branca (ele não havia dito a ninguém sobre só para contrariar Lúcia).

Essa traição tem consequências graves: em primeiro lugar, eles não poderão voltar a seu lar enquanto não encontrarem Edmundo, que se dispersou do grupo para reencontrar a feiticeira. Segundo, ele presenciou a transformação de vários habitantes em pedra. Terceiro, como dizia uma profecia, a vida de todos os traidores pertencem à feiticeira, mas, para contornar essa última situação, Aslan se oferece como tributo e isso acaba provocando uma guerra entre bons e maus narnianos.

Uma vez rei de Nárnia, sempre rei de Nárnia. Anos depois de seus reinados, as crianças, já adultas no fim do livro, retornam do guarda-roupa, voltando ao mesmo dia de quando saíram de casa. O guarda-roupa se sela e a próxima aventura não começará mais no guarda-roupa.

Antes, eu tinha um volume único, como vocês puderam ver no post de 2010, aqui neste blog. Agora, estou refazendo minha coleção com lindos livros de caba dura e ilustrações coloridas. A coleção merece esse carinho. Com certeza, eu jamais ficarei longe das terras de nárnia, pois aqui também é meu lugar seguro (mesmo que por lá volte a ser inverno).

Acesse meu perfil do Skoob: Clique aqui

Dragon Ball – 5º mangá

Estamos em reta final do torneio de artes marciais em que, sem saber, Goku luta contra seu mestre de luta, o grande Mestre Kame.

Obs.: Lembre-se de ler os quadrinhos do mangá da direita para a esquerda.

Goku se mostra ágil e um oponente dificílimo para seu mestre, que precisa utilizar muito de sua energia para conseguir derrotar o pequeno garoto.

E, aí, pra não ficar tão vergonhoso, Mestre Kame apela para a canção de ninar:

Mas Bulma tem uma técnica secreta pra fazer o garoto sair dali do chão e voltar pra luta:

Enquanto isso, a luta vai se desenrolando com outras técnicas mais perigosas:

E o nosso querido macaco surge novamente:

Por conta disso, Mestre Kame precisa apelar para o Kamehame-há:

Pra felicidade de todos, Goku não havia morrido. Mestre Kame apenas destruiu a lua para que ele pudesse voltar ao normal.

Apesar de a luta não ter acabado ainda, Goku volta com muita fome:

A luta fica cada vez mais emocionante:

E o que temos de tudo isso é quase um empate:

Como os dois foram à lona, quem se levantasse e dissesse a frase “Eu venci, nhê nhê nhê”, seria o vencedor. Goku, por um trisco, quase consegue o feito. Porém…

Ai, Goku, você sempre com essa sua fome de leão!

A saga do torneio de artes marciais acaba por aqui. A nova saga, ainda neste mangá, é a saga da Red Ribbon. Goku vai atrás da esfera de quatro estrelas, a que era presente de seu avô e acaba se deparando com esses novos vilões.

Goku começa achando a esfera de seis estrelas, bem próximo de onde os inúteis dos capangas estavam procurando (pelo visto, não estavam fazendo o serviço direito).

Obviamente, Goku é ameaçado de morte por não entregar a esfera, mas ele dá o seu jeitinho.

Claro que esses golpes chamam a atenção para algo mais terrível: O Coronel Silver passam a saber da existência de Goku, que passa a ser seu alvo.

O novo inimigo está na jogada.

O cara não é páreo para Goku, mas a nuvem voadora (Kitoun) acaba sendo destruída por conta do míssil do novo vilão. Por isso, Goku pega as cápsulas HoiPoi dentro da casa e acaba fazendo um inimigo robô, que o leva pilotando um avião.

Enquanto isso, no QG da Red Ribbon:

Xih! Deu ruim pro Silver:

É, o avião de Goku cai e explode. Por sorte, uma garotinha o encontra e o arrasta para um lugar seguro.

Todos os homens estão sendo obrigados a procurar as esferas do dragão para a Red Ribbon. Goku parte para a Muscle Tower, onde uma galera dessa equipe de vilões está, para derrotá-los.

O general White pergunta a Goku o que ele quer e ele responde que foi para salvar o prefeito da vila. Então, o desafio de Goku é chegar até o topo, enfrentando capangas pelo caminho. Será que Goku consegue?

Ele derrota Metallic do terceiro andar.

Mas, não foi nada fácil derrotar o robozão.

E no quarto andar é a vez de derrotar o Sargento-Mor Murasaki

Que possui uma incrível técnica de camuflagem.

Incrível mesmo!

Ai, na boa…

Um orgulho esse ninja!

Com o fim do mangá, a luta não chega ao fim. Então, esperamos vocês no próximo resumão de Dragon Ball. Será que Goku vai resgatar o prefeito?

Confira também meus resumos no site Skoob

Confuso em caminhos incertos

Olha eu aqui mais de uma centena de vezes girando em meu próprio eixo, parado no mesmo lugar, olhando pra tudo que deixei pra trás. Mais um dia em que se repetem as mesmas perguntas para o ser que habita dentro de mim. Pra onde devo ir? Qual é o meu real propósito? É para o meu destino que estou a seguir?

Sei que a estática não é real. Tenho aperfeiçoado os meus muitos ‘eus’. Só que não é o que parece, pois o que está ao meu redor não parece mudar com o que tenho a contribuir. Um olhar em terceira pessoa me mostra que não há qualquer diferença perceptível em mim.

Talvez, só talvez.

Talvez seja só eu contra mim mesmo, com algumas rugas que há muito eu não tinha. Talvez seja só eu lutando pelos mesmos propósitos de dez anos atrás, mas com menos energia e disposição do que um jovem eu. Talvez, mas só talvez, ainda sejamos as mesmas pessoas.

Será mesmo que estou evoluindo? Não é o que sinto, pois quando evoluímos sentimos um brilho diferente em nós. Contudo, o que sinto é estar parado em uma pista de corrida onde tantos corredores passam por mim. Todos eles correndo em direção a mais uma realização de seus sonhos, enquanto me pego preso por uma força que não sei explicar. Eu só não queria estar aqui, queria estar lá, com eles, comemorando cada desafio que eu possa superar e não aqui parado no mesmo lugar.

Será que não estou reagindo?

A balança da incerteza não me revela nada. Todos os meus feitos são aprendizados que me acompanharão ao longo dos trilhos da vida, positivos e negativos. Mas a balança de ferro afirma sua incerteza pendendo de um lado para o outro sem se imobilizar. Às vezes me pego refletindo nas coisas que já fiz e fico medindo nessa balança de ferro qual lado está maior, mas a balança não é justa, tampouco certa. Ela parece não entender que precisa pender apenas para um lugar, ao contrário de se mover a cada vez que me pego pensando em mim. Ela parece se alimentar das mesmas incertezas que alimentam minha ansiedade de vencer.

Parece que tô gastando energia em tudo, menos no que realmente importa. Sigo tão exausto que às vezes só quero me deitar um pouco em meu quarto e gastar meu tempo em meu entretenimento virtual. Não sei se estou perdido. Não sei se estou no caminho certo.

Mas eu não estou parado. Sei que há um crescimento genuíno em mim. Sei das minhas habilidades e do meu potencial, em tantos caminhos que sou capaz de seguir. Pode não ser um acerto, pode ou não ser uma escolha ruim.

Talvez eu só esteja confuso. Com tantos caminhos que abri, fico confuso em saber qual o correto a seguir. Mas parece que isso está me prendendo em tantas dúvidas de como devo reagir. Pode ser que eu não saiba, pode ser que você se sinta assim também. Pode ser só loucura, ou pode ser que eu só não queira abrir mão do que eu tenho conquistado até aqui.

O Shadow, cara, o shadow!

Hoje foi dia de cineminha com as minhas crianças. Note aqui que eu disse minhas crianças e não meus filhos! E o filme, prometido desde o fim do ano passado foi o Sonic 3, depois de termos assistidos juntos aos dois primeiros.

Com certeza, Sonic fez parte da infância de muita gente, principalmente da minha geração, crianças da década de 90. E falando em década de 90, até tivemos uma referência dela no filme, onde Tom, o “pai” do Sonic no filme, assopra um pendrive (???) e ele funciona, fazendo referência à época em que assoprávamos cartuchos. Ah, e ele e a esposa Maddie soltam em uníssono que os anos 90 foram a melhor década (você concorda?)

Vamos deixar claro que eu assisti ao filme dublado (e em 2D), por isso, não posso afirmar se isso faz parte do texto original, mas sabemos que a dublagem brasileira é uma das melhores (senão a melhor) do mundo, segundo fontes de… bom, não foram precisas.

O filme apresenta o nosso queridíssimo Shadow (O Shadow, cara, o Shadow), um personagem que ganhou muito (e muito mesmo) destaque no ano de 2024 (até ganhou um jogo próprio que eu só pude experimentar na BGS do ano passado, mas que estou doido para comprar uma cópia).

Aproveite também pra ver o trailer do jogo lançado ano passado:

Claro que eu não posso falar muito do desenvolvimento do Shadow, até porque iremos evitar spoilers por aqui, mas é aquela história: ele é criado por uma família e vira muito amigo da Maria, uma garotinha bem fofinha. Aí acontece alguma coisa no laboratório onde estavam fazendo experiências com ele (uma espécie de explosão) e a garota, infelizmente, vai de arrasta pra cima. Julgando que Shadow era perigoso pra humanidade, mas não querendo matá-lo, pois ele era muito precioso, eles resolvem congelá-lo.

50 anos depois, algo acontece e ele “volta à vida”. Ele carrega apenas no coração o desejo de se vingar de todos. E, aí, ele se junta a um novo personagem para dar sequência ao seu plano. E, chega, né? Se você quiser saber mais, vá ver o filme!

Não vou dar nota, mas queria finalizar dizendo que sim, gostei bastante do filme. Aproveitei para comprar o balde, até porque minhas crianças queriam muito comer pipoca.

E é isso, galera. Vocês gostaram?

Ninjas de baunilha e a tatuagem azul

O ano era 2005. Há 20 anos, uma minas, que vieram lá da Estônia, e se intitulavam como as Ninjas no sabor de baunilha (ou melhor, as Vanilla Ninja) lançavam um álbum em que exibiam suas tatuagens pintadas com a cor do céu: Blue Tattoo é o terceiro e último álbum antes de entrarmos na era dos anos 20 (2020, pra sermos mais exatos).

O primeiro single, lançado antes mesmo do lançamento do álbum, foi a música homônima: “Blue Tattoo”, que me pegou talvez não muito tempo do seu lançamento. Pra ser sincero, eu mal saberia dizer qual foi o ano que eu conheci essa banda.

O álbum foi lançado (não no Brasil) oficialmente em 14 de março de 2005 e contém 14 faixas. Alcançou a 13º lugar na Alemanha e o 17º na Áustria. Logo, foi lançado sua versão limitada com mais 12 faixas e com 2 vídeos extras (quem diria que, há muitos anos, a gente comprava cd e dvd na mesma caixinha, né?). Hoje, é possível escutá-lo completo no seu streaming de música favorito.

A faixa Cool Vibes, uma música que começa lenta e depois “estoura” foi escolhida para representar as meninas no Eurovision 2005 representando a suíça, o que ninguém entendeu, pois elas são da Estônia.

A música levou as meninas à final, porém elas acabaram garantindo apenas a 8ª posição. Alguns afirmam que a performance delas não foi tão boa quanto o esperado e ainda adicionaram na panela que a música a ser escolhida deveria ter sido alguma parecida com o single “When The Indians Cry” ou “Club Kung Fu”. Apesar de não ter sido uma performance muito legal pra elas, a Suíça obteve um ótimo destaque.

Um último single para se destacar é “I Know”, outra faixa que me encantou na minha adolescência.

Essa faixa também foi sucesso na Alemanha e na Áustria, sendo lançada no mês de maio de 2005. Depois disso, o álbum foi lançado em vários outros países e garantiu o 4º colocado na Alemanha.

Um videogame para a virada

Oi, gente! Como foi a virada de vocês?

Depois de ter me empanturrado, mas só de leves, no natal, foi a vez de comer um pouco mais na véspera de ano novo. Ao contrário dos pratos feitos que tivemos (frango, pernil, fricassê, salada e arroz à grega com muitas, muitas uva-passas) no natal, ano novo foi algo mais de churrasquinho e uns petisquinhos. Nada extravagante.

Tivemos até uma brincadeirinha de presentes entre a família, onde cada um comprava um item de até 20 reais (teve gente levando vela e outros, menos criativos, só davam o dinheiro mesmo). Cada um escolhia um presente e, se acertasse uma pergunta, ficava com ele. Claro que ninguém poderia ver ou tocar o presente, pois era tudo uma surpresa.

Mas a maior festa para mim acontecia do outro lado da casa, lá na sala, longe dos presente e da churrasqueira: o videogame com as crianças que, neste quarto de século já passado, já estão quase na maioridade. Já há muito, brincar de videogame com minhas crianças é algo que me dá prazer. Não que a companhia com os adultos fosse fastidiosa ou evitável, claro que não! Também tinha aquele momento que eu parava pra conversar com eles, mas jogar um videogame sempre é bom (tradição que nos acompanha desde o Nintendo Wii, lá por volta de 2010 a 2016).

Hoje é o Nintendo Switch quem nos acompanha. E, para garantir ainda mais a diversão, o mais legal é trazer jogos de multiplayer. Mario Kart 8 (deluxe, com 96 pistas) é, disparado, o mais divertido e acessível para todos, mas também tivemos: o jogo de tiro (original do Super Nintendo) – Wildguns, o jogo de luta – Super Smash Bros.), Lego Harry Potter, Pokémon Let’s Go Pikachu e o esportivo Nintendo Switch Sports.

Fogos? Nem vimos! No máximo, um abraço com a galera, os desejos clichês de felicidades e uma noite pacífica com a galera (nada de brigas ou coisas do tipo, pelo menos, nada que fosse nem sutilmente grave).

E foi assim que viramos o ano. E vocês, como passaram por aí?

Claire sai do castigo

—Pai, eu acabei de fazer 15 anos. Eu não posso marcar nenhum encontro!

—Quer um encontro? Eu tenho um pra você. Quer ver? 1º de janeiro de 2025. Sabe que dia é esse? É o dia em que você vai poder sair desta casa!

Vizinho espionando

Michael Kyle está sentado no vaso (não é pra fazer aquilo que você está pensando) vendo que seu vizinho supostamente o espiona. É esse o primeiro diálogo que ele e sua mulher têm no início do episódio.

O hamster de Kady

Na cena seguinte, apresentando um dos principais assuntos do episódios, conhecemos o hamster de Kady, que é pequeno e peludo e seu pai odeia.

Aparecem Júnior e Claire

Na quarta cena, Júnior está rindo de uma caixa de cereais (???). Repare em todas as telas até aqui, Jay aparece. Michael volta a reclamar do vizinho, que está revirando o lixo. Então, nossa estrela aparece:

Claire chega de roupão dizendo que está doente e que não poderá ir à aula. A mãe acredita, mas o pai não. Vamos marcar aqui que ela marca sua primeira falta.

Kady aparece dizendo que seu hamster havia desaparecido depois que ela deixou a gaiola aberta. Ele foge, mesmo após ela lhe dizer para não fazer isso.

Felizmente, para nosso alívio, seu pai o acha.

Mas, infelizmente…

O hamster vai de arrasta pra cima. No início ele acha que era um rato vindo do lixo, mas Jay aparece e conta que é o hamster de sua filha. Pobre Buddy (Buddy?).

Enquanto isso, no quarto de cima…

Claire conta pra sua amiga Érika, que está assistindo a uma aula de álgebra. Claire conta que, com panos quentes, enganou seus pais. Então, Tony, seu crush, começa a jogar pedras na janela do seu quarto. Uma delas acerta a testa da garota.

Muh!

É claro que Michael vê Tony no seu gramado. Então, Claire aparece em cena e tenta enganá-lo mais uma vez. Dá certo, claro que não, mas a nossa heroína insiste na mentira. Registramos a sua segunda falta grave.

E aí, eles vão pro quarto dela, ela passa uns trotes, ele não entende, o que o apresenta como mais um personagem burro na série (cof cof, Júnior). Seu pai aparece três frames depois. Para enganá-los, Tony se esconde atrás da cortina e, mais uma vez, Claire mente dizendo que só ela e seu pai (três, agora) estão no quarto.

— Eu espero que ele esteja atrás da cortina, porque daqui o seu paizinho irritado não vai sair. Sai daí, ô gênio!

— Quem? Eu?

— Não, o idiota atrás da cortina.

— Ah, que bom!

—Sai logo!

Finalmente, a cena!

Claro que teve esporro com a Claire. E, aí, temos a cena em que Michael a deixa de castigo e diz que só vai liberá-la daquele quarto no dia 1º de janeiro de 2025 (ou seja, hoje!).

E, se você estiver achando que isso é criação da dublagem brasileira, leia também a legenda em inglês:

E também em espanhol:

Tá! E o Hamster?

Obviamente, eles não contam pra Kady até o final, mas estas cenas deixaremos pra vocês irem lá assistir ao episódio. Pra quem está curioso, é o episódio 11 da 2º temporada – O hamster morreu?

Nas redes sociais

É claro que os brasileiros não deixaram barato e encheram as fotos dela nas redes sociais de comentários do ocorrido, mas, até então, a atriz ainda não se pronunciou.

E o desfecho?

Caso esteja curioso (o que eu duvido, pois todo mundo já viu esse episódio), Jay conta a Michael que ela a deixou namorar. Ele foi contra no início, porém, ele não tinha muita opção.

Atualização do post:

Ela nos notou e fez uma postagem comemorando sua liberdade.

Azaleia – 1º conto

Não sei se foi a dor de cabeça, vindo daquela chuva pós-calor e deitado numa rede que me fez confudir um pouco dessa história, mas a história que li hoje parece um tanto confusa.

Azaleia, o primeiro conto do livro 7 contos fantásticos, de Janaína Vieira, conta a história de uma garota chamada Gloria, a mais velha entre três filhos do casal – leia o conto para, talvez, descobrir o nome de seus pais – que tem apenas 16 anos, porém odeia se ver no espelho. Por conta disso, manda o espelho pro quarto da irmã do meio.

Ela tenta fazer inúmeras dietas, mas nenhuma funciona. Porém, sua família é daquele tipo que não apoia a filha e vive fazendo macarrão, pudim, cereal, tortas e tudo de gostoso, porém que engorda.

Apesar de sua preocupação com a aparência, em que ela é muito preocupada, ela é muito inteligente. Em épocas de provas, todos querem se sentar próximo a ela, pois ela gosta de passar colar, pois é o único momento em que se sente uma deusa, pois nenhum garoto se sente atraído por ela – o que pra ela é a única coisa que importa, seus atributos físicos.

Aí chega um garotão, todo saradão, que tem um cabelo bonito e mais um monte de baboseiras que a escritora enfatizou ao elogiá-lo. Claro que, por este ser um garoto muito bonito, ela o quer, assim como todas as garotas do colégio – incluindo as casadas, o que acende o alerta do chifre dos jovens marmanjos daquele colégio. Por conta disso, ela bota uma meta de vida: emagrecer para que ele possa notá-la.

Numa bela noite, sem preocupações em explicar a história, ela acorda e percebe que está magra, bela, recatada e do lar. Porém, mesmo ela estando magra, o seu corpo gordo permanece ali deitado na cama. Então ela pensa numa maneira de tirar o seu antigo eu de lá, pois ela jura de pés juntas que é impossível que ambas vivam no mesmo lugar. Mas, sem sucesso, pois a sua antiga ‘eu’ não responde a nenhum chamado e ela tem que dividir sua cama (provavelmente de solteiro) com ela.

Apesar de magra, nem sua família, nem seus colegas de escola notam a diferença.

O garoto que ela está afim, que se chama Ronaldo, está ali rodeado de garotas, inclusive ela. Pra ele, todas elas são como barbiezinhas: iguaizinhas, magras e com o mesmo sorriso. Então, assim que elas o largam, ele confidencia ao melhor amigo, jurando que ninguém mais está ouvindo, que só tinha uma garota que ele realmente queria conhecer, por ela ser única e diferente de todas. A essa altura, você deve saber que estou falando da Gloria.

Ouvindo isso, Gloria volta pra casa e percebe que o seu antigo eu não estava mais em casa e seus pais comentam algo do tipo que ela ‘não havia voltado da escola’, apesar de ela nunca se atrasar.

Agora, eu não sei se encaro isso como a morte dela ou um tapa na cara de que a pobre menina só virou uma mais na sociedade.

E, se você ficou confuso com essa minha resenha, acredite: eu fiquei pior ao ler o conto.

Aprenda Gírias Argentinas

Vamos aprender algumas gírias usadas na argentina:

Che: Usado para chamar a atenção de alguém, como “Ei!” ou “Cara”
Boludo/Boluda: Idiota, bobo, mas também pode ser usado de forma carinhosa entre amigos
Bondi: Ônibus
Birra: Cerveja
Laburo: Trabalho
Mina: Garota
Pibe/Piba: Menino/Menina
Chabón/Chabona: Cara, rapaz / moça
Guita: Dinheiro
Re: Muito, usado para intensificar algo (ex: “re bueno” = muito bom)
Fiaca: Preguiça
Chamuyar: Conversar, geralmente com a intenção de conquistar alguém
Bajón: Algo ou alguém com uma vibe ruim
Zarpado: Algo muito legal ou impressionante
Piola: Bacana, legal
Chorear: Roubar
En pedo: Estar bêbado
Flaco/Flaca: Rapaz/Garota (também pode significar magro/magra)
Canchero: Alguém muito esperto ou confiante
Buena onda: Alguém simpático, gente boa

    Texto 1: En el Bondi

    Che, hoy me subí al bondi y estaba lleno de pibes y minas. El chofer era un chabón piola que me dejó pasar sin pagar porque no tenía guita. ¡Qué buena onda!

    Texto 2: En el Trabajo

    Ayer en el laburo, mi jefe me dijo que estaba haciendo un laburo zarpado. Me sentí re bien, pero después me dio una fiaca tremenda y no quería hacer nada más.

    Texto 3: Salida con Amigos

    El viernes salí con mis amigos a tomar unas birras. Nos encontramos con un flaco que estaba en pedo y no paraba de chamuyar a todas las minas. Fue una noche re divertida.

    Texto 4: Día de Relajación

    Hoy me quedé en casa porque tenía fiaca de salir. Me puse a ver una serie y a comer pizza. Che, a veces es re necesario tener un día de bajón.

    Texto 5: Problemas en el Barrio

    En mi barrio, un chabón intentó chorear una tienda, pero la policía lo atrapó. La gente estaba re asustada, pero al final todo salió bien.

    Texto 6: En la Feria

    Fui a la feria con mi mina y compramos un montón de cosas. Había un chabón vendiendo artesanías re lindas. Nos quedamos charlando con él un buen rato.

    Texto 7: Partido de Fútbol

    El domingo jugamos un partido de fútbol con los pibes del barrio. Aunque perdimos, la pasamos re bien. Después fuimos a tomar unas birras para celebrar igual.

    Texto 8: En el boliche

    Ayer fuimos al boliche con los amigos. La música estaba re contra buena y todos estábamos bailando sin parar. Conocí a una mina cheta que me invitó a su mesa. ¡Qué noche zarpada!

    ¡Nos vemos na próxima!

    Ídolos brasileiros da F1

    Vai que é tua, Felipe Massa! Em meio a homenagem de 30 anos de partida do ídolo Senna, relembro também o dia que nos assustamos do acidente de outro ídolo: Felipe Massa, que teve uma singela homenagem (do meu jeitinho) há 15 anos. Ambos, ao lado do terceiro ídolo Barrichello, fizeram história na fórmula 1.

    “No dia 1º de maio de 1994 o Brasil perdeu Ayrton Senna, e cada brasileiro perdeu um pouco do Brasil. Em Ímola, no Grande Prêmio de San Marino da Fórmula 1, o ídolo e tricampeão mundial estava no auge da carreira quando a barra de direção da Williams FW16 quebrou e o carro foi direto para a barreira da curva Tamburello”.

    Assim começa a matéria do G1, falando sobre a homenagem dos 30 anos sem Senna, que partiu em 1994.

    Ayrton Senna durante o GP do Brasil de 1993Paul-Henri Cahier/Getty Images

    Ao que indica a matéria, aquela não estava sendo uma boa temporada para a Fórmula 1. Além da morte do eterno grande ídolo dos fãs da principal corrida de carro, outro brasileiro que estreava havia pouco tempo, Rubens Barrichello também havia sofrido um acidentes, poucos dias antes. Felizmente, tudo deu certo para Barrichello, como sabemos nos dias atuais.

    Rubens Barrichello comemora a pole em Silverstone, em 2000 — Foto: Getty Images

    15 anos depois, e temos mais um acidente envolvendo nossos ídolos da F1. Felipe Massa também havia sofrido um acidente, em 25 de julho de 2009, no circuito de Hungaroring, quando uma peça se desprendeu da Brawn de Rubens Barrichello. Ele pode retomar sua carreira no início do ano seguinte, conseguindo terminar a temporada. Hoje, Felipe Massa corre pela Stock Car.

    Leia mais da matéria aqui ou aqui

    Retirei a imagem da capa do post daqui

    B larga y V corta

    No alfabeto español, diferente do alfabeto português, as letras são femininas. Enquanto a letra B participa do início do abecedário, V tá lá no final.

    Tá, mas a gente não veio falar disso. Viemos falar sobre a similaridade dos sons dessas duas letras: B e V.

    “Mas, as duas não possuem o mesmo som!”. Não mesmo! Mas no alfabeto português. No espanhol são exatamente o mesmo som!

    Segundo a RAE (Real Academia Española):

    “Não há nenhuma diferença na pronúncia das letras b e v. As duas representam hoje o fonema bilabial sonoro /b/. Portanto, não é próprio da nossa língua articular o v como labiodental, ou seja, apoiando os dentes superiores no lábio inferior, como ocorre em outros idiotas. Assim, pares de palavras como baca e vaca, bello e vello, acerbo e acervo se pronunciam da mesma forma”.

    Traduzido do site da RAE. Leia mais aqui

    Tá, mas por que as duas letras existem se têm o mesmo som?

    É aquela coisa, né? O espanhol, como o português, vem do latim. No latim, as duas letras têm sons diferentes (o mesmo do português). Até mesmo no espanhol primitivo se diferenciava. Mas aí, o negócio foi se perdendo ali no norte de Castilla e acabou ficando a mesma coisa. Por outro lado, na escrita, as palavras continuavam como se escreviam, baseados no idioma latino. Apesar de na língua espanhol os dois realmente terem o mesmo som, há regiões espanholas que ainda fazem essa distinção (principalmente em zonas bilingues). Aqui dá pra saber um pouco mais! (tá em espanhol, muchacho).

    E o que seria B larga e V corta?

    Em espanhol, a letra B se chama Be e a letra V se chama Uve (pronuncia /ube/). Mas, na América, essas letras recebem outros nomes:

    B: be largabe grande y be alta.
    V: veve cortave chica o chiquitave pequeña y ve baja.

    Pra ser sincero, tentei buscar o motivo de usarem esses apelidos para as letras aqui na América, mas não encontrei. Acredito que seja pelo motivo de: como por aqui eles chamam o B de “be” e o V de “ve”, o que pode gerar confusão devido a terem o mesmo som (no final, é tudo /be/ e /be/), eles resolveram botar esses nomes pra facilitar. Aí ficou o B como irmão mais velho e o V como caçula.

    B grande ou B pequeno?

    No antigo seriado Chaves, há uma piada no episódio “O Dia de São Valentim” que, ao ser trazida para cá, não fez muito sentido. Quando o Chaves pergunta se “valentim” se escreve com “B grande” ou “B pequena”. Por aqui ficou parecendo que seria B maiúsculo ou B minúsculo. Mas, na verdade, ele só estava pergutando se escrevia com B ou com V.

    Veja aqui o episódio completo:

    “Com qual dos dois Vs se escreve Valentim?” Oxi, e agora o alfabeto tem 2 (dois) vês?

    Aqui também há um vídeo curto explicando também a situação:

    Veja também nosso post em español.

    Laranja passada

    Estava eu almoçando tranquilamente (olhando o relógio para voltar a trabalhar) quando o garçom me pergunta o que eu gostaria de beber.

    Com a comida ainda toda na boca, mastiguei rápido e a engoli (com toda a delicadeza do mundo) para não engasgar.

    Corta pra cena em que fiquei quinze minutos tossindo desesperado tentando fazer a comida voltar pro buraco certo.

    Pedi meu já habitual suco de laranja (já que era o único, pois o de limão estava impossibilitado de ser feito, pois o liquidificador deles já estava quebrando havia mais de semana) e voltei a comer (enquanto o garçom ficou lá do lado da mesa uns bons minutos aguardando minha comanda para fazer a anotação).

    Tendo chegado o suco, continuei a comer, pois normalmente o tomo depois de terminada minha deliciosa refeição (no dia em questão, a carne estava bastante salgada). Dei uma bicadinha (tomei um gole, caso não tenha entendido) só para provar e voltei à comida.

    Sabe quando você toma algo tão ruim, mas demora a processar e só se dá conta quando já coloca o copo na mesa? Pois foi essa minha reação.

    Ainda estava processando o sabor daquele suco, mas deixei para tomar o resto no final mesmo (como disse acima). Depois, tomei mais um pouco e percebi que o suco tinha sido feito com laranjas colhidas e escolhidas a mão nos verdes campos das laranjeiras podres, pois não era possível que aquilo estava tão ruim. Então, fiz aquilo que toda pessoa normal faz numa situação dessa: tomei mais um pouco.

    Resolvi ir à pesonista (a mulher que pesa o prato) e falei educadamente que a laranja estava “passada”.

    Corta pra cena em que a moça está toda encharcada de suco de laranja por algum motivo inexplicável.

    A moça entregou o suco de laranja ao garçom e me perguntou se eu gostaria de outro ou se eu deveria tirá-lo da comanda.

    É ruim que eu ia tomar outro com as mesmas laranjas, né? Ela que tomasse!

    No final, tudo certo. Estava indo pra fila do caixa pagar minha refeição, quando me deparo com a cena: o garçom estava na cozinha tomando o meu suco de laranja no meu copo (sim, a cozinha tem vista pro restaurante inteiro).

    Percebendo ser uma cena um pouco estranha, decidi virar o rosto por exatos três segundos, mas a curiosidade era grande e eu voltei a olhá-lo, quando me deparo com a cena em que ele estava fazendo careta pro suco.

    Foi difícil, mas aguentei a risada. Por pouco tempo. Foi apenas o prazo de ele passar por mim e soltar um “realmente, o suco está uma porcaria”.

    E foi assim que fiz amizade com o garçom.

    Bom, pelo menos ele provou (literalmente) que eu não estava mentindo.


    Referências
    A imagem inicial é um oferecimento de wirestock daquele site de imagens grátis, o Freepik

    Mais do que imaginava amar

    Era só mais um de nossos cafés-da-manhã, acompanhado de biscoitos e uma conversa trivial em mais um sábado qualquer. Aquela padaria vivenciava outra vezes nossos olhares de cumplicidade silenciosa. Olhares que muito dizia, mas apenas a nós. Você lendo algumas notícias, enquanto tomava sua xícara de café amargo acompanhada de um pãozinho de queijo quente e recheado, e eu lá planejando nosso dia, bebendo meu chocolate quente com uma tapioquinha. 

    Era uma manhã fria de sol, mas meu coração estava quentinho em sua companhia. Não há pressa pra nada, pois sabemos que cada momento é único e pode ser aproveitado de distintas maneiras, mesmo que na sua forma mais tranquila e calma, pois já não somos aqueles adolescentes, que ainda vê no amor uma novidade e que perde todo o fôlego no primeiro olhar. O coração já não soa com o mesmo ímpeto, por conta de cicatrizes vindas de momentos em que rotulávamos como amor, mas ele ainda vibra e dança em sincronia quando se apaixona por uma nova história. 

    E eu estava lá por completo desde o nosso primeiro instante, abraçado por um sentimento de felicidade impossível de se medir. E toda essa felicidade, que me envolve e segura firme minha mão para seguir em frente, contém você. 

    Se eu pudesse repetir todo o ano que, juntos, vivemos, eu o faria. E em todos os 365 dias que reviveríamos, de novo, eu te amaria. Não mais e não menos, pois o amor que carrego é tão grande que já não cabe em mim, transborda. Ter você, em companhia à minha vida, é saber que serei bem cuidado, com todo o carinho que você me oferta. E eu te ofereço também meu amor, carinho e companheirismo. 
     
    Se hoje, mais uma vez, há nossa breve e casual despedida, levo o coração cheio. Volto tranquilo sabendo que, algum dia, esses momentos se extinguirão, pois, algum dia, não muito distante, não apenas em seu coração, serei inteiro. 

     
    Eu te amo. Até mais do que imaginava amar. 

    Invisível aos olhos – O Pequeno Príncipe

    Sobre o livro

    A última obra (e a mais famosa) de Antoine de Saint-Exupéry, foi escrita em 1939 e conta a história de um piloto que precisou fazer um pouso forçado no deserto do Saara, em um local totalmente inóspito. Ele precisa ser rápido, pois só possui água para passar oito dias naquele local.

    Enquanto tenta salvar a si mesmo, um baixotinho loirinho se aproxima já chegando na maior intimidade lhe pedindo uma ovelha. O motivo: seu pequeno planeta está sendo invadido por criaturas arborísticas terríveis chamadas “Baobás” e precisa de alguma coisa que possa destruí-las enquanto são pequenas e fofas.

    Mas, para ele não é suficiente. Ele conta a história de seu planeta, enquanto o narrador-personagem tenta se concentrar na mecânica de seu piloto para voltar onde existe aviação. Porém, como não consegue, acaba se rendendo às histórias do pequenino e conhece personagens como a rosa que é dramática e precisa de atenção o tempo todo, apelando para o sentimentalismo humano, alegando ser alérgica ao ar e que muitas criaturas irão aparecer para devorá-la se o pequeno príncipe a deixar.

    Além dela, também conhecemos o vaidoso, que precisa ouvir a cada 10 minutos de que é muito lindo, o rei, que precisa muito ordenar alguém, senão fica frustrado, o contador de estrelas e o acendedor de lampiões, que não param por um minuto, pois sempre precisam trabalhar, a raposa, que é o personagem mais famoso do livro, aquela que precisa ser cativada e coisa e tal, o carregador de trens, que não tem ideia pra onde sua carga vai, o milagreiro, que vende uma pílula, jurando que aquilo substitui água e por aí vai.

    Ao final do livro, claro, o piloto precisa deixar o príncipe e voar de volta à civilização, mas não vou contar como termina, pois aí seria muito spoiler. Caso queiram ver minha análise capítulo a capítulo, acessem minha página no Skoob

    Sobre o autor

    O escritor do livro, Antoine de Saint-Exupéry (1900-1944), também foi ilustrador e piloto francês, o que o influenciou nas escritas. Outros livros que escreveu: O aviador (1926), Correio do Sul (1929) e Terra dos Homens (1939). É curioso notar que na ficção, o narrador-personagem cai num deserto inóspito, onde conhece o príncipe, enquanto o escritor desapareceu numa missão de reconhecimento em 1944 e nunca mais foi encontrado. Talvez, tal qual o príncipe, o escritor foi morar nas estrelas

    Referências

    Leia sobre o autor aqui: https://www.ebiografia.com/antoine_de_saint_exupery/
    https://www.oexplorador.com.br/saint-exupery/

    Para descontrair

    @affthehype

    📚 Clássicos da literatura resumidos para caber no tiktok: o pequeno príncipe

    ♬ som original – aff the hype

    Pérolas humorísticas do primeiro Dragon Ball

    Quem leu o mangá ou assistiu ao primeiro anime do primeiro Dragon Ball (aquele em que o Goku é piquituchinho), sabe como a série contém várias pérolas carregadas de humor. Neste post, apresentaremos algumas delas:

    Obs.: Lembre-se de que mangás são lidos da direita para a esquerda

    1 – Fênix imortal, mas só de vez em quando

    No primeiro mangá, Goku e Bulma ajudam a tartaruga de mestre Kame a chegar ao seu lar – o mar. Como agradecimento, Mestre Kame lhe oferece a Fênix Imortal para conceder-lhe vida eterna. Entretanto…

    2 – O raptor de garotinhas

    Oolong é um fofíssimo porquinho-adolescente que se transforma por cinco minutos (tempo não-programável) em um terrível monstro para aterrorizar uma aldeia. Motivo: encontrar uma garotinha para se casar. Logo ele é descoberto e o obrigam a libertar as garotinhas que estão em sua mansão. Mas, aí fica a pergunta: será mesmo que elas querem ser libertas e voltar para o campo?

    3 – As balas do Piriri

    Para ter certeza de que o covarde do Oolong não se separe do grupo, Bulma lhe dá uma bala que provoque um ‘Piriri’ em quem a consome. Goku acha um máximo e faz só pra testar mesmo.

    4 – Ocê é Banguela!

    E o Yamcha que descobre que bateu na filha do poderoso Rei Cutelo e, quando ela retorna do desmaio, ele tenta dar uma desculpinha que tudo aquilo havia sido ‘sem querer’ e joga aquele miguezinho de que foi tudo por amor. Porém, Chichi percebe outra coisa…

    5 – Você é realmente o Mestre Kame?

    Ainda falando da Chichi, e ela que resolveu atacar o Mestre Kame num golpe surpresa para provar que era ele mesmo? Mas, o mestre tinha uma forma um pouco mais peculiar de provar que era ele:

    6 – Estava cheio de gordura

    Bom, o motivo para Goku e Chichi estarem em busca de Mestre Kame é que apenas ele tinha um leque mágico que apagava o fogo do Monte Frigideira (lugar onde Chichi e seu pai moram). Mas, na hora de procurá-lo, Mestre Kame descobre que…

    E você? Se lembra de mais algum momento do humor em Dragon Ball?

    Imagens retiradas dos dois primeiros mangás da série Dragon Ball

    O Fio do destino – 3ª parte

    Continuação da resenha do livro “Fio do Destino” de Zíbia Gasparetto

    Nota: A resenha abaixo possui spoilers. Caso você não deseje ler algum, passe para o próximo post

    Capt 5: Meu Deus, que capítulo longo!
    Jacques já começa a história casado, porém, ele não havia aberto mão de seus estudos em Paris. Mesmo distante, escrevia cartas para sua amada.

    Peraí, amada? De jeito nenhum! Ele e Elisa, agora mulher, viviam uma história complicada. Tratavam-se com muito carinho, porém, com a distância, não sentia sua falta. Ela, por outro lado, por mais que em sociedade fizesse a linha “esposa perfeita”, tinha dupla personalidade: ora o amava com certa ardência, ora, fria e apática.

    O capítulo dá ênfase apenas nos dois e na irmã Lenice. Lenice agora está mais madura e, finalmente, reconhece o sentimento de amor ao marido, que no início foi difícil, viu? Visto que ele, mesmo que não tenha dito com essas palavras, a forçava a amá-lo (pelo menos a agir como esposa na frente da galera e, ainda, exigindo-lhe que ele fizesse o papel de marido – vocês me entenderam, vocês não são bobos!). A evolução da personagem Lenice assusta. Parece que demitiram a atriz antiga e colocaram uma nova (eu ainda estou falando do livro). Agora mais ligada ao espiritismo, fala de assuntos como “a vida colhe o que você planta” ou que não existe essa bobagem de que Deus fez algumas pessoas servas e outras patrões, afirmação que a cunhada Lenice enfatiza e depois fica com raiva de ouvir isso da boca da Elisa. Então, por conta disso, elas se engalfinham, puxam o cabelo uma da outra e rolam pela lama decidindo quem é a mais gostosa entre a família rica. Na verdade, houve realmente um desentendimento, mas a briga só aconteceu assim no subconsciente de Jean, que já estava todo empolgado pra vê-las se esbofeteando).

    Certo, agora vem a fofoca. Sabe o porquê de Elisa ter embebedado Jacques pra se casar tão pronto com ele? Não? Pois, eu te conto. No capítulo anterior, ela não tirava os olhos de Jean. E não é porque o cara era todo bonitão (como Jacques já havia afirmado 500 vezes), mas porque os dois tiveram um caso antes de ele se envolver com a atual esposa. Aí parece que o negócio esquentou e os dois… bom… sabe como é, né? Pra preservar o seu selo de autenticidade, encantoou o pobre ricaço e mimadinho preferido da galera pra ver se ela não ficava mal falada na sociedade. E sabe o porquê de Jacques ter desconfiado disso? Ele viu a semelhança de seu filho (sim, agora ele era papai) com o seu cunhado! Aí, ele foi atrás, ficou igual Maria Fofoqueira ouvindo atrás das portas e descobriu que os dois já tiveram um caso. Jura eles que o caso foi só antes, que nunca rolou tico tico no fubá depois que ambos se casaram. Bem, agora fica a cargo do leitor saber se realmente rolou ou não. Tem um ou outro detalhe no capítulo, mas não vou me lembrar de tudo também, é muita coisa pra resumir.

    Ao fim, Jean e Jacques finalmente ficaram mais amiguinhos, Jean prometeu contar sobre seus sentimentos à sua esposa (que já sabia de tudo porque o irmão é um fofoqueiro) e Jacques jogou todas as verdades na cara da mulher e largou dela. Foi morar fino e pleno em Paris. Mas, pelo menos, ele assumiu o filho (Julien, o nome) porque o bichinho não tem culpa de nada.


    Links:

    Leia a primeira parte aqui

    A segunda parte aqui

    Siga-me no Skoob

    O fio do destino – 2ª parte

    Capítulo 4

    Num único capítulo, dois casamentos foram prometidos. Jacques recebe a visita de um ricaço q ele elogia sua beleza por várias vezes (sério, toda página ele falava da beleza do cara) e aí, pra fugir das ruínas, entrega a própria irmã pra casar com o cara. Lógico que a irmã reluta um bom tempo, mas por livre e espontânea pressão do irmão, da mãe e do ricaço, que se chama Jean, ela aceita.

    Sério, o cara já veio mal-intencionado. Já sabe que a família tá pobre e já vai lá quitar as dívidas pra eles ficarem à mercê dele. A família do Jacques, que eu tava doido pra vê-los na pobreza por um tempo, foi salvo por outro riquinho mimado, porém belo e elegante (atributos mencionados pelo próprio Jacques 500x), que nem o próprio Jacques suporta. Poxa, gente, um pouco de sofrimento pros personagens não faz mal a ninguém…

    Com o passar das páginas, Jacques percebe que fez burrada. Afinal, o cara era o mesmo q ele conhecia nos tempos da escola. Um sujeitinho arrogante que ameaça a própria futura esposa, caso ela não seja doce e submissa a ele. Pra piorar, não basta ele pagar os títulos, ainda os mantém consigo pra poder usá-los em momento oportuno, caso necessário.

    Enquanto isso, na festa de noivado deles, Jacques se encanta por Elisa. Eles ficam de namorico ali às escuras, toma um vinho e aí ele apaga. Certeza que a mulher batizou o negócio. Aí ela o arrasta pro quarto e… bom, vocês sabem! Quando ele acorda, ela está chorando porque… é… fez aquilo (quer dizer, ela jura que fez enquanto o cara tava apagadão… gente, na minha terra, isso tem outro nome!). O cara fala q vai se casar com ela, aí dá de cara com o futuro sogrão. É, agora não tem jeito, vai ter que adiar a viagem pra Paris e honrar o que fez (ou o que não fez, sei lá)

    Veja a primeira parte aqui

    Retorno à leitura e às resenhas

    Todo mundo sabe que, toda vez que vira o ano, nós, ou pelo menos, alguns habitantes da Terra, apenas, nos enchemos de promessas com o objetivo maior de nos tornarmos pessoas melhores.

    Pois bem. Tendo abandonado o mundo da literatura por um tempinho, este ano, uma das minhas promessas foi voltar a ler livros e trazer resenha sobre eles aqui no blog. Até porque, muitos livros ainda seguem intocados em minha prateleira vasta de romances e ficções embrulhados em criativas e coloridas capas bem-planejadas.

    Após ter retornado de minhas férias, eis que recebo a sugestão de ler um dos livros da prateleira de uma tia minha. Como se já não bastassem os milhões de livros próprios que preciso ler, ainda loto com mais um fora de minha propriedade. Por conta de conhecimentos prévios, resolvi escolher um livro da escritora Zíbia Gasparetto, “O Fio do Destino”.

    Como eu sei que não terei muito tempo para ler um livro completo, vou me disciplinar para ler, pelo menos, um capítulo por semana. Este, por exemplo, conta com 17 capítulos e eu espero terminar tudo antes que maio comece.

    Até o momento, já foram devorados três capítulos. Para que o post não fique tão grande, vou apenas resumi-los:

    O Fio do Destino começa contando a história de Jacques Latour e sua família rica (pai, mãe e irmã). Jacques é um jovem bem mimadinho muito bem respeitado (claro, né $$$) pela sociedade, mas que se algo lhe é tirado, então ele fica meio bravinho e vai reclamar com quem possa para conseguir o que é seu de direito, como na vez em que ele foi ao teatro e uma mulher comprou o lugar dele (importantíssima, tratando-se de dinheiro).

    Mas, tudo que é bom, dura pouco (ou quase isso). Ao descobrir que está falido e cheio de contas para pagar, seu pai ricaço vai de “arrasta pra cima” e deixa todas as dívidas para os filhos (e a esposa) com o risco de a família ir toda para o Serasa. Então o filho, mimadinho, vai correr atrás dos credores para negociar as dívidas, mas ele percebe que a galera só puxava o saco dele pela gigantesca quantia de dinheiro que ele tinha, por isso, as coisas mudam e todo mundo resolve dizer que quer seu dinheiro agora.

    O que será que ele fará, agora que o cara que nunca teve uma carteira assinada, está sem dinheiro?

    Veremos nas próximas resenhas.


    Siga-me no Skoob