O princípio de um amor inocente,
Pode ser um tanto bobo pra quem olha
Um sorriso, um gesto, um vinho, um poema
E o telefone que toca toda hora.
O amor inocente, sincero e verdadeiro
Não consegue se desgrudar por um ano inteiro
É primavera, no outono, no verão e até no inverno
É primavera de janeiro a janeiro.
O amor, feito de um sorriso,
Pode vir escrito na areia, num coração gigante
Pode vir em contos, música ou romance
Pode vir iluminado por um sol estonteante.
O amor, em outras palavras,
Inspira melodia, poema e até verso cantado
Mas o que importa com toda certeza
É quanto dele se tem guardado.
Mas o amor pode ter suas fraquezas
Repleto de algumas impurezas
Quando algo não vai bem, tem que ter paciência
Isso também faz parte de sua natureza.
Só que não é de qualquer amor que quero falar
Nem de livros, filmes ou romances de outrora
Sabe esses dois jovens que há pouco se casaram?
Pois é, conto aqui um pouco de sua história.
Ele, crescido na roça
Tornou-se um bom pescador
Com seu sorriso e sua simplicidade no anzol
Pescou pra sempre o seu amor.
Ela, com seus livros de capas tão belas
Apanhou aquele de suas mais adoráveis memórias
Era um livro com muito a se escrever
Era o livro para registrar suas felicidades em forma de história.
E eu vi esse amor crescer
Gritar, rir, fazer tudo a pena valer
Eu vi vocês dois sorrindo
Eu vi a felicidade florescer
Eu vi no brilho de seus olhos
Eu vi a primavera florescer
Eu vi o grafite desenhando
Eu vi um mar de peixes se encher.
E eu, com tanto carinho,
Escolhido para os apadrinhar
Peço, com fé em Deus,
Para esse amor inocente sempre abençoar.
Felicidades a vocês,
Bianca e Marcel
Do infinito ao além
Do mar até o céu.
