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Seleção de fases de DKC1

Lançado para Super Nintendo em 1994, Donkey Kong Country é um jogo de plataforma desenvolvido pela extinta Rare. Nesse clássico, você controla um furioso Donkey Kong que teve sua bananas roubadas e vão passando por cada stage memorável com seu companheiro Diddy, até chegar ao temível King K. Rool. Enquanto o encontro não acontece, vamos ver algumas fases pelas quais você e uma pessoa a sua escolha passarão.

1 – Mine Cart Carnage

A primeira fase de carrinho da série está no segundo mundo “Monkey Mines” do primeiro jogo. Pra quem gosta só de curtir a fase, pode se deliciar com ela na íntegra, sem se preocupar com bônus (inexistente nela) e, pra que nem não curtir, pode usar o atalho localizado logo no início dela. Outro detalhe: reparem na música: ela é a mesma música, porém mais lenta, da primeira fase do jogo e dos bônus do segundo DKC. Se for sua primeira vez, você vai ter um certo nível de dificuldade.

2 – Stop and go station

Com ambientação mais sombria, seja na iluminação ou na música, a próxima fase de Monkey Mines, apresenta uma mecânica semelhante a um semáforo. Desative os barris de “Go” (escrito em verde), fazendo os crocodilos de pedra adormecerem por alguns segundos para conseguir passar sem tomar hit. Quanto mais você avança, menos tempo de efeito os barris terão.

3 – Tree Top Town

Com um cenário inspirado na cidade dos Ewoks (Star Wars VI: Return of Jedi), essa fase aparentemente se passa numa cidade de castores gigantes construída no topo de grandes árvores (reparem o delicioso cenário ao fundo). Ela apresenta a mecânica clássica de lançar os macacos de barril em barril como canhões, algo utilizado nos outros jogos da série e que vai testar o timming do jogador.

4 – Temple Tempest

Você chega em casa cansado, vai até a gaiola do seu hamster e o vê correndo numa rodinha. Fofo, né? Agora, imagina isso 10x maior, porém com um castor no lugar. Você precisa correr enquanto não cai nos inúmeros buracos ou toma dano dos inimigos à sua frente. Mas o cenário é lindo: essa é a segunda fase com tema de templo no jogo.

5 – Orang-utan Gang

Não sei o que tem nela, só fiquei reparando no sol se pondo ali no fundo. Nessa fase, você vai passar por cima das árvores montado na Expresso, uma avestruz que não aprendeu a voar direito. Ela possui também 5 bônus muito bem escondidos e é aqui que você vai conhecer Manky Kong, inimigos que possuem uma história bem peculiar. Aparentemente, esses orangotangos foram rejeitados pela família Kong. Se é verdade ou não, descobriremos apenas no Casos de Família, com Kristina Kong.

6 – Snow Barrel Blast

Essa fase nem deveria estar aqui, por ser uma das mais difíceis e uma das que mais me fez passar raiva no jogo, mas ganha destaque pelo efeito de neve, que vai aumentando a medida em que se avança nela (não é a única nesse estilo).

7 – Slipslide Ride

A primeira caverna de gelo da série, apresenta a mecânica de sobe e desce. As cordas azuis deslizam os Kongs para cima e as vermelhas, para baixo. Saiba a hora certa de pular para a próxima corda ou plataforma. Destaque para o visual de gelo e brilho da fase.

8 – Blackout Basement

Se a companhia de energia do seu estado tem uma péssima reputação por fazerem seus usuários viverem mais no escuro do que na luz, provavelmente foi daqui que eles foram contratados. Nessa fábrica, a fiação é péssima, provavelmente está corroída pelos ratos e, na hora de arrumar, alguém só botou um chiclete e remendou tudo. Prepare-se para passar a fase toda com a luz piscando mais do que na época de natal. Pelo menos, essa fase é ambientada com a melhor música do jogo (disponível apenas em mais uma fase).

9 – Tanked Up Trouble

Você já deve ter aprendido que não se deve gastar gasolina à toa. Aqui, você precisa pegá-la no momento certo, para não ter problemas. Para piorar, alguns tanques não enchem toda a energia do carrinho. Mas é uma fase excelente e com uma música relaxante. Com certeza, uma ótima escolha para o último mundo.

Na próxima, faremos uma seleção de fases do DKC2. Até lá.

Samus Returns – Explorando o jogo

Atenção! Este post não se importa com spoilers. Portanto, se você não quer saber deles, aviso que não é uma boa continuar lendo, apesar de que, mesmo assim, eu ainda acho que valha a pena continuar.

Em 2017, a Nintendo lançou para Nintendo 3DS, Metroid – Samus Returns, um remake desenvolvido pela Nintendo EPD e MercurySteam, para apresentar aos novos fãs o jogo original Metroid – Return of Samus, de 1991, lançado para gameboy.

Veja aqui o vídeo de lançamento

História
Após os acontecimentos de Metroid Zero Mission (e a série Metroid Prime), Samus Aran é enviado pela Federação Galáctica para o planeta natal dos Metroids, SR388, exigindo a extinção da espécie. Esse é o jogo da série que apresenta os diferentes estágios de metamorfose da criatura: alpha, gamma, zeta e omega. Todos possuem vulnerabilidade com Ice Beam e, combatidos de forma estratégica, podem não apresentar tantos problemas para o jogador. Por fim, Samus encontra a Queen Metroid que, no jogo original, era o Final Boss.

Veja a análise de Victor Gurgel, para o jogo:

Assim como seu jogo original, Samus Returns é quase todo linear, devendo o jogador voltar, na maioria das vezes apenas para completar a maioria dos itens, algo que não faz muita falta para a progressão do jogo, ótimo para quem está com pressa de retornar à nave. Os cenários são interessantes, mas pouco memoráveis. Eu diria que a área mais bonita do jogo é a Area 5 (as áreas desse jogo foram apenas numeradas), lar de power-ups interessantes, como Gravity Suit, Phase Drift, Plasma Beam e Screw Attack.

Metroid Fandom

A propósito, é neste jogo que você conhece a Gravity Suit mais bonita da saga não-prime

Reddit

Ao entrar na área, você vê como aqui tudo é mais verde: plantas, algas, cogumelos e uma quantidade boa de água – o que indica que logo você será revestido da armadura roxinha da caçadora de recompensas, permitindo livre movimentação em ambientes aquáticos e invulnerabilidade contra danos ocasionados por lava. Aqui também é apresentado um remix de uma música clássica da série metroid – o remix de Brinstar, área presente em Super Metroid.

A trilha sonora

Por falar em música, Samus Returns não é um jogo memorável, apesar de ser bem elogiado por Chris Carter, do Destructoid, que as chamou de “assustadoramente belas”. Vamos ver algumas delas que, na minha opinião, são maravilhosas:

As músicas foram compostas por Daisuke Matsuoka e dirigida por Kenji Yamamoto , o mesmo que co-compôs a música para o jogo Super Metroid (SNES – 1994).

Ancient Chozo Ruins

Arachnus Boss

Surface of SR388

Essa já era ótima no jogo original. Aqui, só melhoraram.

O retorno de Magmoor Caverns / Lower Norfair

Uma das melhores músicas de Super Metroid, Lower Norfair traz aquela ambientação pesada de se estar próximo de um dos bosses mais temíveis do jogo: Ridley. Aí, eles pegaram a música e, simplesmente, jogaram em salas onde a temperatura é mais alta (e exige a Varia Suit). A música continua ótima, mas seu uso foi exagerado e tirado de contexto, quebrando o clima em certos momentos do jogo, quando retornado a uma sala de temperatura ambiente. Péssimo!

Novos meios de se batalhar

Se você acha que aqui o negócio é só atirar e escapar dos ataques inimigos, sinto lhe dizer que você passará por boas dificuldades no jogo, principalmente se você ainda não chegou à Area 3 e encontrou o Spazer Beam. Para jogadores que não estejam a utilizar estratégias em combate, até os inimigos mais comuns irão te dar dor de cabeça. Além disso, até essa área, você terá, no máximo, quatro tanques de energia.

O contra-ataque foi uma boa adição à série e já está certo para o próximo metroid 2D (Metroid Dread), porém, o fato de os inimigos serem um pouco mais agressivos, faz com que o uso deste se torne obrigatório, o que é um problema para cenários verticais. Aqueles momentos em que você consegue subir uma plataforma e, antes que possa se reestabelecer, um desavisado ataque te derruba, te obrigando a realizar o mesmo processo. Pra piorar, por alguma razão, a armadura de Samus é menos resistente do que nos jogos anteriores. Um dano simples é capaz de consumir quase metade de um tanque, enquanto danos dos bosses podem tirar quase dois tanques completos.

Pouca variedade de inimigos

Se tem uma coisa que o jogo peca é na variedade de inimigos. Praticamente em todas as áreas os inimigos são os mesmos. O que muda fica a cargo da cor (devem ser shinies, ou algo do tipo) e do golpe mais poderoso.

40 Metroids

Sky Pirate Primer

Para que você possa avançar, é preciso detonar uma quantidade específica de metroids em cada área. É tanto metroid que chega a cansar o jogo (sério, no início, eu morria tanto para os Gamma Metroids que tive vontade de largar o jogo). Para piorar, na última área, ainda aparecem mais 10 Standards Metroids para você derrotar.

Lembre-se: se você apenas tentar derrotá-los lançando mísseis no ponto fraco deles, você terá uma enorme dificuldade para avançar (principalmente no início). Metroids são vulneráveis a raios de gelo, saiba bem onde atirá-los. O contra-ataque também te ajudará bastante, se você usá-lo no momento certo. Por fim, em algumas partes da batalha, deve-se apenas observar e desviar dos ataques.

O melhor boss (e o mais difícil)

Metroid Fandom

Diggernaut é aquele boss que você vai odiar por anos por ele ter te tirado dias de sono por ser tão asqueroso e difícil, mas, acredite, o robozão detona. Ele é criativo, cheio de táticas e não vai deixar barato, além de te derrotar com poucos golpes, mesmo que você já tenha os dez tanques de energia (ele tira dano pra caramba).

O jogo não o apresenta logo de cara, ele quer te dar aquele clima de tensão primeiro. Ao tentar pegar um power-up de um Chozo, você nota uma sala destruída e uma estátua decapitada. Aí, entra uma música tensa (a melhor do jogo) pra te deixar em pânico por não saber o que te espera.

Você é o presunto que falta pro sanduíche dele

Sim, você vai morrer muitas vezes só nessa parte. A falta de conhecimento do cenário e a falta de piedade do boss vão te levar várias vezes à tela de game over. É preciso ter destreza, pensar rápido na sua próxima ação e não permitir que ele te encoste. E não estamos falando do Hard Mode, liberado após zerar o jogo pela primeira vez, estamos falando do nível de dificuldade padrão do jogo. Por sorte, em cada parte da fuga, o jogo te concede um check point.

Um bom tempo depois, quando você já esqueceu o bicho, ele finalmente retorna como Boss da Area 6. Fique atento às brechas, pois um único dano é capaz de remover cerca de um tanque e meio de energia (e você não dispõe de muitos), sem contar que o boss possui mais de uma fase. Como ajuda, você pode se utilizar da Lightning Armor (Aeion Hability).

Aeion Habilities

Os power-ups do jogo já são bem comuns à quem conhece a série, por isso, não falaremos deles aqui. Mas, caso você queira saber quais são, dá uma olhada aqui.

Introduzidos neste jogo, as habilidades Aeions são úteis para ajudar no progresso do jogo e estão localizadas em áreas distintas. Você as escolhe pelo D-Pad do 3DS e pode usá-las gastando certa quantidade da barrinha Aeion (a mesma para todos).

A primeira que você recebe é a Scan Pulse, um X-Ray aprimorado. Com ele, você pode ver passagens e itens secretos e exibir parte escondida do mapa, mesmo que você esteja em outra sala, permitindo que você economize tempo de procurar os coletáveis ou a progressão do jogo. Pra quem gosta de jogar a série de forma mais obscura, com foco na exploração, basta não utilizar o mecanismo.

Lightning Armor é uma mão na roda para jogadores inexperientes, como eu, que morrem por qualquer sopro do inimigo. Contando com um jogo cheio de inimigos agressivos, esta habilidade te permite sobreviver algum tempo a mais nas batalhas, aumentar seu contra-ataque e permitir passar pelos caminhos de flores venenosas. Uma boa ajuda para bosses como Diggenaut e os Metroids mais avançados.

Burst Beam é aquela habilidade pra quem gosta de um jogo mais agressivo. Samus vira uma portadora de metralhadora detonando até os inimigos mais resistentes (mesmo para o Plasma Beam). Ele gasta uma quantidade boa da barra de Aeion, mas os inimigos derrotados costumam dropar uma boa quantidade para recuperá-la.

Phase Drift é o substituto do Speed Booster, fazendo todo o jogo (exceto você) ficar mais lento.

Ele de novo

Você é uma criança bonitinha, comportada, com seu gameboy na mão, jogando o difícil jogo Metroid II – Return of Samus e acabou de derrotar Queen Metroid. Você se depara com um ovo em que nasce outro Metroid que começa a te perseguir, acreditando que você é a mãe dele. Então, você resolve levar o filhote para sua nave, para ser estudado pelos cientistas. Você comemora por conseguir vencer um jogo tão incrível quanto este.

26 anos depois, você tenta o mesmo feito no seu 3DS. Ao terminar de salvar a pequena criatura, você corre pra sua nave e zera, certo?

ERRADO!

Primeiro, há uma boa área na parte final pra explorar. Você descobre que o pequeno Metroid é capaz de comer os cristais em seu caminho. Por conta disso, você se vê obrigado a voltar para as outras áreas para conseguir encontrar os últimos coletáveis e, assim, terminar o jogo com 100%, algo impossível antes de conseguir o pequeno filhote. Por sorte, você conta com teletransportadores, não-incluso no game original, visto que não era necessário. Não é preciso retornar no momento em que você encontra o baby metroid, o jogo te garante um teleporter próximo à sua nave.

Ah, você já pegou todos os itens ou não se importa com isso? Ótimo, vamos correr para a nave, certo? Não! Antes que você possa fugir de SR388, um inimigo já comum vai te impedir: Ridley, que não tinha nada a ver com o jogo, aparece. Agora, você deve usar todas as suas habilidades de jogo e derrotá-lo para, finalmente, finalizar o jogo.

Considerações Finais

O jogo original já era bom, mas limitado por ser de gameboy. Samus Returns conseguiu ampliar a maravilha que é o jogo, aumentando as áreas e deixando-as com um visual encantador, com a jogabilidade de Super Metroid e Metroid Fusion.

Ele também é um jogo desafiador, mesmo no modo de dificuldade padrão. Você vai morrer muitas vezes, se frustrar e ainda se perder pelo caminho vez ou outra. Também vai detestar ver tantos metroids, mas vai amar o clima tenso em certas partes. Algumas músicas são boas, mas em boa parte do jogo você vai sentir falta delas. As novas habilidades também estão aí pra ajudar na jogatina e você pode experimentá-las de diferentes formas.

Um jogo que vale a pena!

Resident “Evila” – Opinião

Final do mês passado, a Capcom finalmente revelou mais detalhes do aguardado Resident Evil Village ou Resident 8 como também é chamado.

A série Resident Evil tem uma trajetória curiosa. Podemos separá-la em 3 momentos diferentes.

1 – Survival Horror

The Games. The Movies. The Monsters. Bloody Disgusting's Writers Share  Their Favorite Things About 'Resident Evil' - Bloody Disgusting
https://bloody-disgusting.com/video-games/3656890/resident-evil-25-bloody-disgusting-writers-favorite-things-resident-evil/

Resident Evil lançou em 1995 e praticamente popularizou o gênero “horror de sobrevivência” (survival horror). O foco era em explorar uma mansão misteriosa infestada de zumbis e outras criaturas. Para isso, era necessário resolver diversos puzzles, retornar a diversas salas e ser cuidadoso no uso de munição que era escassa, tudo isso com uma câmera “vista de cima”. O jogo foi um sucesso, e, obviamente, sequências começaram a ser produzidas. Resident Evil 2 (1998) e Resident Evil 3 (1999) expandiram a fórmula de sucesso do primeiro jogo com melhorias de gameplay, novos locais pra explorar, uma história mais aprofundada e gráficos ainda melhores.

2 – Trilogia Ação

Relançamentos de Resident Evil 4, 5 e 6 são um sucesso de vendas - Poltrona  Nerd
https://poltronanerd.com.br/games2/relancamentos-de-resident-evil-4-5-e-6-sao-um-sucesso-de-vendas-41613

Iria demorar até 2005 para termos uma sequência na forma de Resident Evil 4, só que esse jogo marcaria uma mudança radical para a série. A câmera mudou completamente para uma mais próxima do personagem, atrás dos ombros, e o foco do jogo foi mais pro lado da ação com pitadas de horror. Foi uma jogada arriscada, e ainda há quem não tenha gostado, mas o jogo foi um sucesso imenso de crítica e recepção dos fãs no geral, tanto que até hoje ele aparece em várias listas de melhores jogos de todos os tempos, além de ter saído pra inúmeras plataformas de diferentes gerações.

Resident Evil 5 (2009) segue seu foco na ação, mas adiciona o elemento co-op, permitindo você jogar toda a historia e os outros modos com um amigo. O jogo foi bem recebido no geral e vendeu muito bem, o co-op foi muito elogiado e a série passaria a colocar a jogatina cooperativa em mais jogos da série.

Então veio Resident Evil 6 (2012), também permitindo a jogatina em parceria, com várias duplas jogáveis e historias diferentes, porém a execução deixou a desejar. O jogo não foi bem recebido pelos fãs nem pela critica e as pessoas começaram a pedir pra RE voltar a focar no terror e menos na ação. Apesar de tudo, o jogo vendeu muito bem, e, se olhar só por esse lado, pode ser considerado um sucesso.

3 – De volta ao horror

RESIDENT EVIL 7 biohazard
https://store.playstation.com/pt-br/product/UP0102-CUSA03962_00-BH70000000000001

E em 2017, Resident Evil 7 marcou uma nova mudança para a série.  A princípio, o jogo seguiria o rumo de ação dos jogos anteriores, porém a Capcom decidiu trazer a série de volta pras origens de Survival horror, só que dessa vez com uma câmera em primeira pessoa, focando bastante na imersão e gráficos de ponta. Você assume o papel de um novo protagonista, Ethan, e novamente explora uma casa misteriosa e com moradores… um tanto curiosos, digamos.

O jogo foi um sucesso de critica e vendas, e muitos se perguntaram se esse seria o rumo dos próximos jogos da série

Village People

Desenvolvedores explicam por que é Village ao invés de Resident Evil 8 -  Manual dos Games
https://manualdosgames.com/desenvolvedores-explicam-por-que-e-village-ao-inves-de-resident-evil-8/

E cá estamos nós de volta ao Resident Evil Village, que no novo trailer parece estar seguindo o mesmo caminho do RE7, só que com várias novidades.

Você novamente controlará o protagonista de RE7, Ethan, e, a princípio, o jogo se passará em um castelo localizado numa vila, onde, aparentemente, existe um culto misterioso nessa vila. As principais antagonistas mostradas foram mulheres capazes de virar insetos. Elas são chamadas de “filhas da Lady Dimitrescu”. Inclusive Lady Dimitrescu já se tornou uma favorita dos fãs, com várias artes e memes em sua homenagem. Chris Redfield, protagonista de RE1 e RE5, retorna nesse jogo, mas não se sabe ao certo qual será seu papel na historia, pelo que parece tudo aponta que ele virou um “vilão”, mas o que será que causou essa mudança no personagem?

Outro ponto interessante mostrado, foi a existência de um mercador novamente, fato que não acontecia desde RE4, ele irá permitir você comprar itens, equipamentos e melhorar suas armas. O inventário também parece se inspirar bastante no estilo do RE4, em que você tem que organizar seus itens numa maleta quase num estilo Tetris. Isso me faz perguntar se teremos mais referências ao quarto jogo da série, cultos… se passando numa vila novamente… castelos… só falta o Leon surgir do nada e alguém dizer “un forastero!”, enquanto te dá uma machadada nas costas.

O jogo parece muito promissor e lançará no dia 7 de Maio não só para PS5, Xbox Series e PC, mas também para PS4 e Xbox One, o que deve agradar aos fãs que ainda não possuem os consoles da nova geração.

Eu pessoalmente não vejo a hora de jogá-lo e descobrir qual é o mistério dessa vila.

Hyrule Warriors – Pronto pra guerra?

Lançado inicialmente em 2014 para Nintendo Wii U (posteriormente para Nintendo 3DS e Nintendo Switch em versão definitiva), o jogo é uma mistura da mecânica de Dinasty Warriors com os personagens do Zelda (daí o nome Hyrule, reino em que passa a maioria dos jogos série “The Legend of Zelda”)

Bem, um tempo depois do lançamento, finalmente consegui minha cópia do jogo. O jogo traz uma mecânica diferente do que estamos acostumados de outros jogos da franquia. A ordem inicial aqui é sair derrotando inúmeros inimigos que aparecem na tela e não permitir que eles invadam a nossa base (mas nós podemos invadir a deles sem nenhum problema).

O jogo me prendeu de uma forma tão boa que, mesmo tendo já a versão do Wii U (e desejando por um bom tempo a versão do 3DS), resolvi me entregar à versão do Switch, que possui todos os personagens desbloqueados, além de novos, assim como novos stages (também há a possibilidade de jogar no modo portátil a qualquer hora em qualquer lugar).

Vocês se lembram de quando anunciaram a Linkle (Personagem feminina cuja a vestimenta remete ao Link, personagem principal)?

Em primeira instância, o jogo é realmente difícil, pois você começa com personagens em níveis baixos em sem nenhuma habilidade. É claro que, um tempo depois, seus guerreiros ficarão mais fortes e derrotar até inimigos mais poderosos se torna uma questão trivial.

Mas há algumas questões e missões paralelas que tornam a jogatina um pouco mais interessante, transformando a opção de zerar (ou virar) o jogo em 100% um pouco mais desafiadoras. Vejamos alguns pontos:

1 – Skulltulas

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Em todas as fases, é preciso derrotar pelo menos mil inimigos para conseguir encontrar uma Skulltula que lhe dá uma peça de quebra-cabeça (a quantidade de quebra-cabeças varia de acordo com a versão que você escolheu). Lembrando que cada Skulltula aparece na fase em um curto período de tempo, portanto, é necessário largar TUDO o que está fazendo e procurá-la num mapa gigantesco (para isso, use seus ouvidos). Após finalmente zerar o jogo pela primeira vez, se prepare! Uma segunda skulltula é habilitada e você realizar um desafio específico de cada fase.

2 – Hearts / Pieces of Hearts

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Encontrar uma Heart Piece nem é muito difícil, pois é só recuperar uma base específica do mapa que você pode encontrá-la (pode ser qualquer uma) e ele estará disponível a qualquer momento da missão. Para encontrar um Full Heart é preciso sair para a exploração, pois pode estar em qualquer local do mapa (geralmente num baú DENTRO de uma pedra). Lembrando que você precisa escolher um personagem específico para poder encontrar cada um destes dois itens (na tela de seleção de fase é apresentada).

3 – Os níveis do jogo

Zelda e Midna serão personagens jogáveis em Hyrule Warriors (Wii U ...

Se você gosta de platinar um jogo, deve zerar em todos os modos possíveis: Easy, Normal e Hard. Se você chegou a um nível bom de personagem chega a ser entediante jogar no nível Hard (sim, essa eu admito), pois se torna brincadeira de criança. Mas, lembre-se: pra chegar a esse nível de tédio, você precisa ter elevado o nível e as armas do personagens. O que talvez você não saiba é que depois que se zera o jogo pela primeira vez, um novo nível é desbloqueado: o nível Hero. Acredite, um Lizalfo é capaz de matar um Link com Master Sword no nível 50 com apenas 5 golpes (e eles são ágeis). Ser apenas ofensivo não resolve, é preciso desviar, bater, esperar o momento certo pra bater e não deixar os mais de 50 goblins acertar você (nesse nível eles continuam fáceis, mas não abaixe a guarda, pois esses carinhas vão dar uma tremenda dor de cabeça).

4 – Outros modos

Hyrule Warriors: saiba como jogar o modo Adventure do game | Dicas ...

Além da campanha principal, o jogador conta com o Adventure Mode, modo com missões curtas que o personagem faz missões variadas, e o Challenge Mode, modo mais difícil onde você precisa derrotar uma quantidade certa de inimigos, num tempo específico, entre outros. Os níveis dos seus personagens do Legend Mode se aplicam a estes modos. Dica: Nem entre nesses dois modos com nível baixo, melhor deixar estes pro final.

5 – Co-op

Hyrule Warriors: Definitive Edition | Co-op Gameplay | Nintendo ...

O modo cooperativo é bom para quem tem um companheiro de jogatina. Na versão do Wii U, um joga na TV grande da sala o outro precisa se apertar na tela do Wii U. A diversão é garantida, mas preciso concordar que é um modo de jogo mais fácil, pois, devido ao processamento gráfico do Wii U, os inimigos aparecem em menor quantidade, e o estágio fica mais fácil, já que dá pra administrar melhor as áreas de combate. No Nintendo Switch, a tela da TV se divide em duas, como nas jogatinas anteriores. No 3DS, cada um em seu portátil.

6 – Administrando as áreas de combate

Sim, o jogo é pura pancadaria, mas não vai achando que é por isso que o jogo fica monótono. Você está no sul do mapa e precisa recuperar duas áreas no centro (uma no leste e outra no oeste) para que as pedras não rolem direto para sua base, destruindo-a. Enquanto isso, uma gangue te ataca no meio do caminho. O que fazer primeiro? Ir para as duas áreas a serem conquistadas e deixar a gangue pra lá, certo? Certo! Aí você recupera o lado oeste e quando vai para o leste, a base oeste é atacada. Você a perde quando conquista outra e as rochas voltam a rolar por aquele lado. “Hum, melhor recuperar o lado oeste agora”. Neste meio tempo, Darúnia aparece, ataca seus guerreiros e vai em direção à sua base. Você resolve atacá-lo, mas ele é tão forte que leva um tempo para ser derrotado. Enquanto isso, mais inimigos surgem e vão em direção às duas bases e outra tropa leva bombas para destruir sua base central. Achou difícil? Se você não souber administrar seu tempo, você facilmente será derrotado. Pode ser que, se você estiver no nível 40 seja muito fácil resolver tudo isso, mas experimente jogar abaixo do nível 20.

Nota: todas as missões da campanha principal tem apenas 60 minutos para serem resolvidas, o que é muito para quem já é velho de guerra.

E é isso. Por enquanto, vamos encerrar nossa análise por aqui. Logo, traremos jogatinas deste e de muitos outros games. Fiquem ligados!

Você pode me acompanhar em jogatinas on-line pelo meu canal da Twitch.TV (clique aqui). Nos vemos lá!

Donkey Kong Country 2

Olá, pessoal, tudo bem com vocês?
Hoje iremos falar de um dos melhores jogos de Super Nintendo: DKC2

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Quando você é um pirralho catarrento no final dos anos 90 e início dos anos 2000, precisa se contentar com aquele seu velho super nintendo e apenas 3 ou 4 fitas jogadas de novo e de novo e de novo e de novo…

Isso, quando você não tem a sorte de encontrar um amigo que, gentilmente, te emprestava jogos, e você poderia desfrutar de horas e horas de nova jogatina, até devolver a fita para seu verdadeiro dono.

Além disso, cruzava os dedos e torcia para que ela pegasse. Se isso não acontecesse, o velho sopro era acionado para fazer a fita pegar.

Quando eu tinha meu super nintendo, no alto dos meus 9 ou 10 anos, eu tinha o clássico Donkey Kong Country 3. Apenas 17 anos mais tarde, fui dono dos outros 2 Donkey Kongs (agora, por ironia do destino, o 3 é o único que me resta).

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O primeiro não fez parte da minha infância, só tive a oportunidade de por as mãos nele 10 anos depois que vendi meu super nintendo, quando o emulei no Wii, como você pode ler nessa matéria de 2011 que eu escrevi no blog, e a segunda agora, no fim de 2017 (pensa numa dificuldade que tive com todas aquelas fases, apenas o Kaptain K. Rool que foi fácil).

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Diddy é meu personagem favorito, pois ele é rápido, você não sente o peso dele ao jogar, parece que a jogabilidade dele flui bastante. Entre os stages, o meu favorito é esse aqui (destaque para a bela trilha sonora):

Como o post é dedicado ao Donkey Kong Country 2 (Diddy Kong’s Quest), vamos dar uma ênfase maior (precisei dar um espaço para o primeiro, pois minha primeira matéria sobre Donkey Kong nem falava tanto dele).

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Donkey Kong Country 2 é, realmente, meu predileto entre a trilogia do Super Nintendo. Foram anos jogando, vendo a tela de game over, explorando cada centímetro de cada fase a procura de Bônus e DK (o que é um ponto negativo no primeiro, já que não possui bônus decente e nem uma moeda DK).

O meu personagem favorito continua sendo o Diddy Kong, mesmo que muitos contestem que a Dixie é melhor por conseguir planar por aí, mas convenhamos, o melhor ataque é do Diddy, quando ele segura um barril, ele o usa como defesa por carregá-lo na frente do corpo, diferente da Dixie que o carrega para cima, tornando-se vulnerável a ataques inimigos, sem contar que o Diddy é mais rápido (Diddy ainda consegue se sair muito bem em locais onde Dixie facilita o jogo exatamente por sua habilidade de voar).

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A trilha sonora é divertida, as fases são memoráveis e os bosses são carismáticos (diferente do primeiro, que mais parece um peso morto que só andam para lá e para cá)

Sério, galera, quem teve essa ideia? Depois dizem que os bosses do DKC – Returns é que são ruins

Após anos jogando, fica fácil zerar um jogo como esse em apenas uma tarde (não-inteira). É assim que descobrimos como um jogo de super nintendo é assustadoramente curto.

Quero destacar 6 trilhas sonoras que sou apaixonado:

Mining Melancholy:

Stickerbrush Symphony (essa não pode faltar):

Flight of the Zinger:

Snakey Chantey:

Haunted Chase:

Krook’s March

Nota: Na verdade, queria destacar mais, mas daqui a pouco eu coloco a trilha sonora toda do jogo.

Diferente do primeiro, onde o objetivo era salvar todas as bananas de Donkey Kong, no segundo, seu objetivo é salvar o próprio Donkey Kong das garras do terrível Kaptain K. Rool. Rola até uma troladinha no último mundo, onde os kongs realmente acreditam que vão salvar o gorilão:

Sério: Essa musiquinha dava um medo quando eu era criança

Donkey Kong Country realmente é um jogaço, o melhor dos três, na minha opinião. Se você não teve a chance de experimentá-lo, vá de cabeça. Com certeza você não vai se arrepender!

The_Flying_Krock_-_Arena_-_NTSC_Region_-_Donkey_Kong_Country_2

Imagem da capa: https://projectn.com.br/player-2-donkey-kong-country-2-muito-alem-de-bananas-e-kremlings-vingativos/

Hyrule Warriors

Você conhece Hyrule Warriors (Jogão da Nintendo)?

Lançado em 2014 para Nintendo Wii U (posteriormente para Nintendo 3DS), o jogo é uma mistura da mecânica de Dinasty Warriors com os personagens do Zelda (daí o nome Hyrule, reino em que passa a série “The Legend of Zelda”)

Bem, um tempo depois do lançamento, finalmente consegui minha cópia do jogo. O jogo traz uma mecânica diferente do que estamos acostumados de outros jogos da franquia. A ordem inicial aqui é sair derrotando inúmeros inimigos que aparecem na tela.

Depois de zerar o jogo, fui buscar algumas análises e encontrei esta:

Você percebe, no entanto, que a análise foca muito em jogabilidade repetida e no nível baixo de desafio.

Em primeira instância, o jogo é realmente difícil, pois você começa com personagens em níveis baixos em sem nenhuma habilidade. É claro que, um tempo depois, seus guerreiros ficarão mais fortes e derrotar até inimigos mais poderosos se torna uma questão trivial. Entretanto, a análise levou só isso em consideração para registrar sua nota baixa, algumas questões ficaram de fora, como:

1 – Skulltulas
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Não vá achando que o jogo se resume a matar hordas e mais hordas. Toda fase você precisa derrotar pelo menos mil inimigos para conseguir encontrar uma Skulltula que lhe dá uma peça de quebra-cabeça (são 5 quadros de 25 peças cada). Lembrando que cada Skulltula aparece na fase em um curto período de tempo, portanto, é necessário largar TUDO o que está fazendo e procurá-la num mapa gigantesco (para isso, use seus ouvidos).

2 – Hearts / Pieces of Hearts
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Encontrar um Piece Heart nem é muito difícil, pois é só recuperar uma base específica do mapa que você pode encontrá-la (pode ser qualquer uma) e ele estará disponível a qualquer momento da missão. O Heart completo tem um pouco mais de dificuldade, pois pode estar em qualquer local do mapa (geralmente num baú DENTRO de uma pedra), ou seja, é preciso explorar. Lembrando que você precisa escolher um personagem específico para poder encontrar cada um destes dois itens (na tela de seleção de fase é apresentada).

3 – Os níveis do jogo
Se você gosta de platinar um jogo, deve zerar em todos os modos possíveis: Easy, Normal e Hard. Se você chegou a um nível bom de personagem chega a ser entediante jogar no nível Hard (sim, essa eu admito), pois ele fica muito fácil. Mas, lembre-se: pra chegar a esse nível de tédio, você precisa ter elevado o nível e as armas do personagens. O que talvez você não saiba é que depois que se zera o jogo pela primeira vez, um novo nível é desbloqueado: o nível Hero. Acredite, um Lizalfo é capaz de matar um Link com Master Sword no nível 50 com apenas 5 golpes (experiência própria). Ser apenas ofensivo não resolve, é preciso escapar, bater, escapar, esperar o momento certo pra bater e não deixar os mais de 50 goblins acertar você (nesse nível eles continuam fáceis, mas não abaixe a guarda, pois esses carinhas vão dar uma tremenda dor de cabeça).

4. A segunda Skulltula
Achou a primeira difícil? Pois se prepare para encontrar mais algumas nas mesmas fases que você já passou. Elas aparecem num momento específico da fase (geralmente, antes do Boss). Dessa vez, você precisa escolher um personagem específico, jogar no hard e, claro, não demorar muito quando ela der sinal de vida.

5. Outros modes
Além da campanha principal, o jogador conta com o Legend Mode, modo com missões curtas que o personagem faz missões variadas, e o Challenge Mode, modo mais difícil onde você precisa derrotar uma quantidade certa de inimigos, num tempo específico, entre outros. Dica: Nem entrei nesses dois modos com nível baixo, melhor deixar estes pro final.

6. Modo cooperativo
O modo cooperativo é bom para quem tem um companheiro de jogatina. Enquanto um joga na TV grande da sala o outro precisa se apertar na tela do Wii U (achei isso muito bom). A diversão é garantida, mas preciso concordar que é um modo de jogo mais fácil, pois, devido ao processamento gráfico do Wii U, os inimigos aparecem em menor quantidade, e o estágio fica mais fácil, já que dá pra administrar melhor as áreas de combate.

7 – Administrando as áreas de combate
Sim, o jogo é pura pancadaria, mas não vai achando que é por isso que o jogo fica monótono. Você está no sul do mapa e precisa recuperar duas áreas no centro (uma no leste e outra no oeste) para que as pedras não rolem direto para sua base, destruindo-a. Enquanto isso, uma gangue te ataca no meio do caminho. O que fazer primeiro? Ir para as duas áreas a serem conquistadas e deixar a gangue pra lá, certo? Certo! Aí você recupera o lado oeste e quando vai para o leste, a base oeste é atacada. Você a perde quando conquista outra e as rochas voltam a rolar por aquele lado. “Hum, melhor recuperar o lado oeste agora”. Neste meio tempo, Darúnia aparece, ataca seus guerreiros e vai em direção à sua base. Você resolve atacá-lo, mas ele é tão forte que leva um tempo para ser derrotado. Enquanto isso, mais inimigos surgem e vão em direção às duas bases e outra tropa leva bombas para destruir sua base central. Achou difícil? Se você não souber administrar seu tempo, você facilmente será derrotado. Pode ser que, se você estiver no nível 40 seja muito fácil resolver tudo isso, mas experimente jogar abaixo do nível 20.

Lembrando que todas as missões da campanha principal tem apenas 60 minutos para serem resolvidas.

Entenderam porque a análise do Hyrule Warriors foi precipitada? Há uma contra-análise deste canal. Interessante lê-la também!