- Então, era aqui que você se escondia?
(…)
Destruição em massa. Sangue. Fogo. Gritos. Guerra.
Levanto-me daquele chão frio. Machucado. Vestes rasgadas. Caminho. Devagar. Manco.
Gritos. Choros. Tragédia.
Caminho. Manco. Paro. Uma luz. Uma sombra. Passos.
Caminho. Manco.
Os passos se aproximam. Alguém me observa. O medo me controla. Caio no chão. Choro.
Meu opressor. Meu manipulador. Fui encontrado. Estou derrotado?
Um sorriso. Deboche. “Finalmente, nos encontramos”. Era ele. Meu opressor. Aquele que me deu poder e me tirou a alma. Estou ferido, estou sujo. Levanto-me. Olho em seus olhos.
_ Não serei mais controlado por você ou ninguém.
Outro sorriso. Um tapa no ombro. Caio. Outro sorriso.
_ Não sejas tolo, não podes me derrotar. Tenho o mundo para mim, tenho todos para mim. Tenho poder!
_ Deixe-me em paz! – Grito – Não sou seu fantoche mais.
Outro sorriso. Deboche. Gargalhada.
_ Controlo quem eu quiser.
_ Pode me controlar, mas não mudará mais quem eu sou, não será capaz de controlar meus sentimentos.
_ Não vou precisar deles!
Sussurro. Deboche.
_ Não sou sua máquina. Não sou mais algo a ser controlado. Não sou um drone. Deixe-me paz!
_ O que farás?
_ Fugirei.
Deboche.
_ Então fuja!
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