- Um grande líder sabe muito bem como matar, oprimir, comandar e continuar sendo venerado.
(…)
Sangue por todos os lados. Destruição, fogo, maldição. Pessoas se matando, alegando que são traidores de seu senhor.
O líder, pouco se importa. “Deixem-nos se matarem”. Não há paz. Todos querem seu lugar ao sol. São controlados por falsas linhas. Não há um controle real. Querem ser adorados como o líder, querem ser mais importantes que os outros.
Controle mental. O líder não precisa dizer mais nada para ter o que quer. E eu fui culpado de tudo isso, quando consegui o poder. Todos acreditavam que eram capazes de tomar meu lugar. Ser o braço direito daquele que mata usando suas marionetes.
A recompensa é simples: Poder, dinheiro, domínio, solidão, falsa felicidade. O líder não precisa ordenar nada mais. Já conseguira o que queria: domar todos eles. E começava uma guerra inútil pelo trono do braço direito.
Consequências? Fogo, sangue, gritos. Dor. Paz, nunca mais se ouviu. Liberdade, quem precisa dela? Ser seu próprio dono, para quê? Poder, o único valor importante.
Posso ter fugido de todos eles. Como? Não sei! Não era uma liberdade plena. Ver todos eles se matando, matava-me por dentro. Eu era o culpado, eu sou o culpado. Como fugir e carregar toda aquela culpa?
Parem! Parem de se matar por alguém que pouco se importam para vocês. Reajam!
Tornaram-se os próprios ceifadores, os próprios juízes, os próprios deuses. São vocês quem comandam toda essa bagunça, toda essa guerra inacabada.
Parem! Não podemos causar mais dores.
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