Todos os posts de Áℓiѕѕση Suriani

Sabe aquele cara que gostar de jogar um videogame, ler um livro, vez ou outra ver uma série, anime ou filme, escutar uma boa música, viajar e relaxar com o verde da natureza? Este sou eu. Viaje comigo neste mundo nerd!

Basta um sorriso

Se você se sente só

Se nada tem ido como você desejou

Se a sorte não vem a você

Se você já não tiver mais chão.

Abra um sorriso!

Apenas isso basta

Para que seu dia fique melhor.

Pense bem!

Sorria pra si mesmo

Seja diante de um espelho

Seja no reflexo de algum lugar

Seja apenas em pensamento.

Antes que possa continuar qualquer coisa que esteja fazendo,

Lembre-se: basta um sorriso e tudo ficará bem.

Calvin e Haroldo fizeram parte da minha infância

Escrito por o Bill Watterson, de 1985 a 1995, Calvin e Haroldo (Calvin and Hobbes) é uma HQ que retrata a história de um garotinho de 6 anos cujo melhor amigo é um tigre que se transforma em pelúcia quando está perto de algum adulto e é de verdade quando está apenas perto de Calvin. Uma genialidade de Bill, já que ele consegue retratar tão bem a imaginação de uma criança que fica até difícil imaginar como isso poderia acontecer.

Quando eu era garoto, gostava muito de ler as historinhas dele, mas, só depois de anos fui retomar a leitura e perceber como ele possui várias historinhas legais, discorrendo sobre diversos assuntos na visão ingênua de uma criança. Afinal, Bill não se preocupou apenas em retratar uma história infantil, mas mostrar a realidade na visão de uma criança.

Também é interessante perceber como o autor se preocupou em dar tanta vida ao tigre Haroldo que é visto, claramente, em várias tiras que ambos também discordam de muita coisa, o que, muitas vezes irrita Calvin.

Vou por algumas histórias dele que acho bem legal.

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Veja mais em Depósito de Calvin

Barulho de Descarga

Esse acontecimento foi legal…

Estava eu, em frente ao PC conversando sobre novelas com uma amiga. Ela falando que nas novelas os país são, sempre, do outro lado da porta e alegou que seu pai sempre tem a seguinte conversa com sua mãe:

Nisso, me lembrei de um acontecimento que ela estava me contando, certo dia, quando ela jogava video game na sala com seu irmão. Eles estavam jogando Resident Evil na sala quando seu pai, impressionado com os gráficos do jogo, afirmava:

  • Tânia, o jogo é tão real que parece que tem mesmo zumbis aqui em casa!

Neste momento, Tânia, que estava no banheiro, puxa a descarga da privada no mesmo momento em que ela e seu irmão passavam por um banheiro, no jogo:

  • E, olha só! Até o barulho da descarga é igual!

Foi engraçado. Pior que umas coisas dessas a gente ri mesmo quando é ao vivo. Contando nem tem muita graça.

Aproveitem o calor, galera… porque tá bravo!

Abraços a todos.

Trêmulo

Trêmulo. É assim que eu termino meu 20º ciclo de vida. Pode parecer estranho, mas é assim que eu posso expressar como estou me sentido agora: trêmulo e acanhado. E qual o motivo disso? Antecipação. Tive meus 21 anos antecipados em 1 dia. Esse ano, meu aniversário foi comemorado justo no dia 26 de novembro. Talvez pelo fato de amanhã ser sábado e eu não encontrar  quase nenhum de meus amigos. Vamos aos fatos:

Cheguei à faculdade, meio atrasado e fui pra sala assim que o professor chegou. Quando ia passando pelo corredor, dois colegas meus me puxaram e me deram o primeiro presente: uma barra de chocolates. Queriam cantar parabéns para mim ali mesmo, em meio a três salas lotadas de alunos fazendo provas.

Para não chamar muita atenção, a Mayara (amiga e colega minha de sala) contou ao professor (que, por acaso era o Tiago Baciotti) e pediu-lhe que cantassem parabéns para mim. Ele insistiu que fôssemos à sala do terceiro ano e eu fui carregado até lá por dois colegas (Rafael e Saint’ Clair).

Chegando lá, foi aquela cantoria com duas salas. O primeiro também escutou. Depois, recebendo os parabéns de alguns professores e colegas, voltamos pra sala. Trêmulo e envergonhado, sentei-me na cadeira. O professor fez uma dinâmica em sala, pedindo que respondêssemos uma pergunta na frente da sala, entre 2 e 3 minutos. Mesmo com toda a minha aflição, consegui apresentar.

Após isso, o professor falou que iria sortear alguns brindes (caderno, corrente de pendrive e caneta) e resolveu me dar um caderno, sem qualquer sorteio, por ser meu aniversário e por eu ser representante de sala. Óbvio que fiquei muito feliz e sem jeito, mas foi algo gratificante.

Fiquei muito feliz pela surpresa, homenagem e pelos gestos sinceros. E olha que ainda nem tinha começado o dia 27. Mas, valeu mais do que eu esperava. Pra mim, meus 21 começou ali mesmo. Obrigado a todos pelo carinho.

E, claro, um agradecimento aos primeiros que me deram parabéns ao início do dia, no meu serviço: Hudson, Ana Míriam, Fabíola e Silmon. Vocês todos são muito importantes para mim de alguma forma.

Ótimo fim de semana a todos.

As 21 últimas frases

Ano passado tive a infeliz idéia de puxar as 20 últimas frases postadas no MSN antes de poder fazer 20 anos. Esse ano resolvi fazer o mesmo, mas sendo uma frase por dia. É! Observei que tem muitas que nem fazem tanto sentido. Acho que eu preciso parar de beber… Vejamos o que foi postado:

21 | Amadurecer para crescer, enfrentar para fortalecer, acreditar para vencer, sonhar para poder viver, praticar para poder aprender.

20 | Pensar que certas coisas não são real, mas que se lutar pelos sonhos pode lhe trazer oportunidades de se alcançar objetivos inimagináveis.

19 | Há uma voz abafada no coração que está prestes a explodir se ele continuar a conter o grito de liberdade que ele tanto sonhou em ter.

‎18 | Deus, abençoai meu caminho e fazei com que no meu próximo ano eu possa apenas crescer e aprender com coisas boas.

17 | Ontem me pediram pra manter um segredo. Confidenciei com meu melhor amigo e ele passou adiante. Resolveu?

16 | Viajar pelas galáxias, reconhecer os brilhos das estrelas, voar pelo infinito e descobrir como é bom poder ser livre.

15 | É que destruindo sonhos fico mais forte, desfazendo sorrisos me torno único, acabando com todos tenho minha chance…

14 | É raro encontrar alguém que possa ouvir seu coração, quando este encontra-se em profunda solidão.

13 | A mentira por trás de teu rosto pode não ser visível para uns, mas tu não podes atuar para teu próprio ser. Sabes bem quem és.

12 | Eu só rezo pra ficar bem, acredito que tudo ficará bem, sei disso, eu posso sentir. Uma luz ao fim do túnel é quem me diz.

11 | No deje que se calle una voz en tu interior. ¡Suéltala! Tus pensamientos no deben estar ocultos en ti.

10 | Tentei de seus olhos um brilho receber, tocar seu coração e alcançar sua alma. Você, simplesmente, me ignorou.

9 | E neste vazio, procuro palavras que possam simbolizar a minha mente confusa.

8 | Ter a mente limpa com a certeza de que se fez tudo certo, é ter uma consciência tranquila e poder dormir bem a noite.

7 | E no meio da multidão, nos encontramos. Unimo-nos por uma mesma ocasião: a rejeição de quem tanto queríamos afeto.

6 | Não, não! Você deve estar me confundindo… esse aí é meu irmão gêmeo, eu sou o Álisson.

5 | O que eu vi pode ser interpretado de diversas formas. Se repasso mal pode ser que a história mude completamente. Cuidado!

4 | É fácil entender que tudo pode dar certo e tudo pode dar errado. Difícil é lidar com meios que se pode chegar a um resultado.

3 | Um choro pode significar muitas coisas. Mas, se ele representar alegria e puder ser compartilhado é sinal positivo, por ser gratificante.

2 | Aguenta as pontas que falta pouco. A capacidade pode nascer, pode se desenvolver e pode se destruir. Só ter fé!

1 | Agora, só aproveitar o último dia que encerra esse meu ciclo e me preparar para o que próximo que logo chega.

É isso aí! Ano que vem tem mais… Se eu tiver saco, é claro!

Discussões saudáveis

Neste sábado, um amigo meu veio me pedindo uma ajuda sobre um texto que ele havia escrito. Era sobre um resumo que ele fizera de um trabalho que ele apresentaria logo (ele não quis me dizer a data para que eu não aparecesse lá na hora, mas, tudo bem. Terá troco!).

Eu era a última opção que ele tinha de ajuda. Também, né, depois de tudo que falei pra ele, tadinho. Isso porque eu já era o terceiro a comentar e todos os outros divergiram suas opiniões comigo. Aposto que até aqui você não está entendendo coisa nenhuma, então, vou contar desde o início.

Era o seguinte: ele havia escrito um resumo sobre um projeto que ele faria: a modelagem da faculdade utilizando a ferramenta 3D Max Studio que vinha com um plugin de exportação capaz de converter os arquivos (Caramba, não acredito que estou tão por dentro assim do projeto… rsrsrs). Ele já havia mostrado o texto para dois de seus colegas e ambos (ambos os três, né Luan?¹) disseram que estava bom. Entretanto, nas minhas mãos, o texto não passou.

Sim, eu posso ser bastante enjoado, o pessoal pode mesmo querer me xingar, me bater, me jogar de uma escada (credo! Quanta violência!), mas eu gosto de analisar bem as coisas (quando me interessam, claro) e uma coisa que gosto muito é de escrever. (Vocês notaram, eu sei, já que até aqui foram 232 palavras, enfim…[Não vá contar, hein!²]). O problema foi que eu tive de corrigir muitos erros, tais como:

  • Problemas de vírgula: Caramba, tive de pegar ar em cada frase que ele escrevia. Eram frases enormes e ele não colocava vírgula de forma alguma.
  • Frases sem fim: Este é o mal de quem não presta atenção no que lê (ele vai me bater depois dessa). Você já leu uma frase que parecia não ter fim? Ela é mais ou menos assim: você vai lendo, vai lendo e, de repente, tem um ponto. É complicado explicar, mas, geralmente, essas frases começam com verbos no gerúndio (-ando, -endo, -indo). Por exemplo: Escrevendo este blog, utilizando ferramentas de html e algumas ferramentas que o próprio wordpress é capaz de me oferecer. Entendeu?

Esse tipo de coisa pode ser evitado se o texto for relido, com ajuda de uma pessoa ou, até mesmo de um professor de português formado pela PUC com doutorado em… (eu sei, exagerei).

Mas, o melhor de tudo foi a nossa discussão. Tudo bem, zuações a parte (o que não é uma conversa entre amigos sem qualquer zuação, não é verdade?). Primeiro, discutimos sobre o texto e depois sobre como poderia ser sua apresentação. Repassei alguns conhecimentos que eu tinha e ele me deu a opinião dele. Daí, conseguimos montar alguma coisa bem legal, contamos algum casos que já aconteceram, algumas experiências que já tivemos e ainda marcamos de jogar um play station na casa dele (leu bem aí, né Luan?).

É outro ponto que precisamos conversar também: a respeito de compartilharmos nossos conhecimentos. Mas, isso é assunto pra outro post, senão chegaremos a 1.000 palavras (não, ainda não chegamos –‘). O importante foi que de dois conhecimentos diferentes conseguimos chegar a uma conclusão semelhante, aprendemos alguns conceitos e, podemos dizer, tivemos uma conversa bastante produtiva.

Aos que acharam o texto muito grande, minhas desculpas.

Aos que encontraram erros de português e falhas na escrita, minhas desculpas.

Aos que pensaram em me dar R$ 1.000.000,00 e se arrependeram, não desculpo. >.<

Abraços a todos e uma ótima terça-feira. E uma péssima quarta. [Hum]

¹Piadinha interna em que certa hora ele me perguntou se no lugar de ‘os dois’ poderia colocar ‘ambos’ e eu disse que só não poderia colocar ‘ambos os dois’. Então, ele retrucou com um ‘então coloca ambos os três e está tudo certo!’. Detalhe que, depois disso, ele não parou mais de rir… e da própria piada!

² Aos interessados: 653 palavras, segundo o wordpress e 662, segundo o MS Word 2007.

O CD “Por amor”

Conversa hoje mais cedo com minha mãe:
– Meu filho… Aquele CD que você gravou pra mim…
– Qual?
– O CD “Por amor”.
Eu pensando: “Mas, que maldito CD é esse que eu nunca gravei?”
– O que que tem?
– Eu fui ouvir e só tinha rock!
– Mas, mãe, não era o que você queria? Rock antigo?
– Não, mas não eram essas as músicas que eu queria.
Eu continuo pensando: Que raios de CD “Por amor” é esse?
– Vou por o CD aqui para você ouvir.
Começa a tocar a música “Brick By Boring Brick”
– Mãe, não é CD “Por Amor” não, é o CD do Paramore.
E ela ainda insistiu que eu tava errado… mães, tsc tsc…

Deixe-me

Amor,

Traga-me o café na cama

Hoje não estou afim de levantar

Quero ver o dia passar

Sentir o vento soprar

O sol nascer

Depois se esconder

Pra lua brotar.

 

Amor,

Está tão frio lá fora

Deixe-me aqui, agora

Deixe-me curtir a vida aqui, deitado

Deixe-me esquecer do agitado.

 

Só hoje,

Hoje, domingo

Não merece que eu saia da cama

Não merece que eu dispa meu pijama

Deixe-me por aqui, só por hoje

Pois, amanhã

Ah, amanhã

Eu não posso ficar.

Um pouco pra mim também

Dois grandes amigos se vêem numa situação tensa: Leonardo havia pego um pouco de coca-cola e não pensava em dividir com Ricardo. Então, Ricardo faz uma coisa terrível: Pega o copo de Leonardo e começa a bebê-lo.

Ao ver seu amigo se enfurecer, sai correndo para fugir dele, mas não adianta. Leo é mais rápido que o amigo, toma o violentamente de sua mão e o empurra, fazendo-o cair.

Ricardo, caído, dá uma rasteira e consegue, como um ninja, pegar o copo no ar,  sem derrubar uma única gota, mas, novamente, Leonardo é mais rápido e toma da mão dele, bebendo todo o conteúdo.

Como indignação com tal cena, Ricardo pega uma garrafa cheia de coca e joga contra seu amigo, fazendo-o bater contra a parede. Mas, mais uma vez, Leo joga com a cabeça e a segura firme para que seu amigo não possa tomá-la.

– Não adianta segurar, eu vou pegar essa sua garrafa! – Diz Ricardo, com um olhar malvado.

– Ah, se você quer tanto! – Leonardo entrega, despreocupado, a garrafa para o amigo.

E Ricardo a toma, ficando satisfeito.

– Deveríamos tomar uma pepsi amanhã, o que você acha, Leo?

– Pra mim, fechou!

Créditos ao Luis que me ajudou numa história meio dopada como essa.

A criança e o abarjur

Uma criança não pode ver um abarjur que fica ligando e desligando ele. Olha a cara de felicidade da pessoa quando está ligado.

Rua nas eleições

É, galera! É assim que nossas ruas ficam em época de eleição. E domingo tem mais, hein. Se for pra sujar as ruas, suje! Mas, votem com consciência u.u… Fala a verdade, esse pessoal só suja porque tem garis pra limpar essa bagunça.

As ruas limpas em época de eleição

O verdadeiro valor

Pra mim, o trecho mais bonito do filme “Marley e eu” que conta a história da amizade entre um cão e o homem. Além desse filme (e livro) recomendo “Sempre ao seu lado”, um filme mais triste, mas que passa uma mensagem mais forte.

“Um cachorro não precisa de carrões, de casas grandes ou roupas de marca. Um graveto está ótimo pra ele. Um cachorro não se importa se você é rico ou pobre, inteligente ou idiota, esperto ou burro. Dê seu coração pra ele e ele lhe dará o dele. De quantas pessoas você pode falar isso?! Quantas pessoas fazem você se sentir raro, puro e especial?! Quantas pessoas fazem você se sentir extraordinário?!” – John – Marley e Eu

Não basta só ser sincero

Por que se preocupar tanto se as pessoas falam mal de você ou não? Por que imaginar que você é o centro das atenções para alguém que adora falar mal dos outros? Por que achar se você é o alvo de pessoas assim?

Ver frases do tipo “Sua inveja faz minha fama” é comum para quem diz não se importar com ninguém. Mas, não se importar não seria tratar tais atos com indiferença? Não seria melhor mudar de rumo quando isso acontece?

E aqueles que dizem que é sempre bom ser sincero e que “fala tudo na cara”, quando não consegue aceitar o que os outros têm a dizer, ou não sabe medir as próprias palavras. Prefere apenas criticar, quando tem muito a elogiar. Apenas vê os defeitos. Ser sincero é importante, mas deve-se aplicar o respeito e a educação. Devemos cativar amigos, não colecionar inimigos.

Image by Luisella Planeta Leoni from Pixabay

Palavras bonitas nem sempre fazem o efeito certo

O dia foi péssimo, você fica mal e a primeira coisa que você sente é raiva ou tristeza, quando não as duas juntas. Alguns se isolam, outros preferem gritar para Deus e o mundo e outros tentam descontar na primeira coisa que veem. E aí, alguém, querendo ajudar, senta-se ao seu lado e fazem aquela típica pergunta: “aconteceu alguma coisa?”. Obviamente, você não está com cabeça para responder.

Quando uma pessoa quer ajudar, mesmo que as intenções sejam as melhores, nem sempre conseguem ir pelo melhor método. As duas coisas mais comum que vemos, são pessoas que nos enchem de perguntas e outras que nos dizem palavras maravilhosas.

Pessoalmente, o primeiro caso, para mim, é o pior. Quando uma pessoa está neste estado, a última coisa que quer é falar alguma coisa, quanto mais responder inúmeras perguntas. No estado em que ela se encontra, tudo fica confuso e ela briga com si mesma para por todas as coisas no lugar. Algumas ainda respiram fundo e tentam responder a tudo na medida do possível e pode até dar certo, mas não se ela estiver muito alterada. Elevar o tom de voz é outro ponto impróprio que chamo a atenção para este caso.

As pessoas que falam bonitas coisas podem nos atingir diretamente no coração e nos fazer refletir, mas, de primeira instância, não é nada legal. Primeiro, a pessoa não encontra saída, exatamente por não ter motivos para brigar com quem diz isso. Pelo contrário, o efeito sai ao inverso: Brigamos com nós mesmos, exatamente por percebermos o quão errado estávamos. Todos já ouviram inúmeras frases e já leram textos que os motivaram, portanto, essa não é uma hora adequada para relembrá-los, pelo menos não de imediato, como já disse.

É importante ter em mente que muitos não gostam de contar seus problemas, portanto, respeite o sigilo que uma pessoa possa ter quanto a seu problema. Se ela não quer contar, é óbvio que este tipo de coisa não deve ser insistido.

Posso estar errado quanto a isso, mas o que penso é o seguinte: em primeiro lugar, por mais que a pessoa goste de ficar só nestes momentos, essa pode não ser uma boa solução. Sente-se ao lado da pessoa e tire o foco em que ela esteja, mesmo que você não saiba qual. Uma boa saída é sempre partir para o humor, alguma coisa inocente, infantil, algum acontecimento engraçado, às vezes até comparando sua infelicidade com alguma coisa não desagradável. Nada de piadas manjadas ou se fazer de engraçado. Também não comece contando sobre suas histórias trágicas ou sobre coisas ruins que lhe aconteceram. O que a pessoa precisa é de uma boa dose de auto-estima, não de mais pensamentos ruins.

Quando a pessoa der um sorriso, ou você perceber que ela já sente mais a vontade de conversar, aí sim é hora de dizer algumas palavras de ânimo, mas não exagere. Ouça, deixe-a falar algumas coisas, sem que seja pressionada. Isso é bom, pois alivia o coração e permite que a pessoa consiga reunir forças contra aquilo que luta. Depois, fica fácil conduzir, mesmo sendo com brincadeiras, histórias trágicas que se tornaram cômicas e até mesmo fazendo algumas perguntas. Isso varia de acordo com a situação.

Lembro-me, certa vez, numa noite de chuva, uma amiga minha, chorando, isolou-se da turma. No intervalo, resolvi sentar-me ao lado dela e logo soltei: “Isso não está certo! Chuva lá fora e chuva aqui dentro também? Precisamos mudar isso!”. Conquistei um sorriso e ganhei meu dia. Um ano mais tarde, os papeis se inverteram e ela fez o mesmo comigo. Só então, havia me dado conta o quanto aquilo era significativo.

Daí, pude concluir: O que adianta dizermos lindas palavras se a marca que deixamos em um coração entristecido não o faz renascer da escuridão em que ele se encontra? Se você conhece bem os pontos que precisa atingir, cativará uma pessoa e lhe deixará uma boa marca.

À Mayara, dedico este texto.

Uma ótima semana a todos.

De novo, Tiago?

Eu tenho um professor que aprendeu a pegar no meu pé. O nome dele é Tiago. O motivo? Bem, vamos lá…

Eu sou um garoto, de 20 anos, pouco sociável. Não sou muito de me expor aos outros por pura timidez, o que é impossível na minha sala, já que todo mundo faz questão que eu seja notado. Muito bem!

Esses dias, a bomba: meu professor anunciou que teria três meses para me mudar (até dezembro!). Tudo isso porque, num dia estressante, entrei no meio da sala, abaixei a cabeça e fui sentar-me ao fundo, evitando todos que estavam ali dentro. Meu professor já anunciou em alto e bom som: “quando entramos em um lugar, nós dizemos boa noite!”.

Pois, bem! Depois dessa, sabia que ele ficaria em meu pé por um bom tempo. Ele me obrigou a sentar na primeira fileira até o fim do ano. Como se não bastasse, agora teria que ser bastante participativo nas aulas. Não é que ele vá me tirar notas ou coisa do tipo, mas ele não ia parar de buzinar na minha cabeça.

Nesta sexta, pensando que escaparia, estava quase indo para o fundo da sala quando, novamente, ele me abordou. Até aí tudo bem, mas ele me chamou à frente da sala para uma nova dinâmica. Ele estava demonstrando como deveria ser o modo correto de cumprimento e me pediu para que eu mostrasse, na frente de todos, como eu cumprimentava. Como meus colegas sabiam muito bem que eu o fazia de forma bastante amigável (braço direito nas costas, cabeça no peito, três batidinhas leves na barriga – isso seria uma espécie de abraço solitário), exigiram para que fizesse com ele. Claro, a vergonha tomou conta, mas precisei fazê-lo. Para piorar, ele ainda pegou na minha 4 ou 5 vezes para demonstrar como as pessoas faziam (algumas vezes era zoação, como a vez que ele me cumprimentou e balançou as sobrancelhas rapidamente). Aquilo foi constrangedor para mim (mas, confesso que me diverti um pouco) e, claro, gerou bastante risadas entre o pessoal. Para terminar, todos tiveram que cumprimentar uns aos outros para entender se aprenderam bem.

É! Agora já vi que até o final do ano vou sofrer nas mãos do meu professor.

Pra quem quiser saber como é cumprimento que ele falou: mão firme, olhos nos olhos, sem balançar muito a mão do companheiro e com um pensamento de que você gosta da pessoa. Com certeza, traz uma sensação de “firmeza” para quem aperta sua mão.

Um ótimo domingo e um forte aperto de mão a todos!

Ele e ela, juntos?

Ele já não tinha mais esperanças de nada. Ela também não.

Duas pessoas, dois mundos distintos, duas cabeças distantes, um mesmo motivo. Parece que ambos agora se ladeavam por um mesmo passado obscuro e sombrio.

Ele, tão sozinho que ninguém o pudesse notar. Ele sem entender porque nunca recebera um belo sorriso, um sorriso tão singelo e puro que apenas uma pessoa pudesse lhe dar. Ela, tão triste porque nunca fora compreendida pelas pessoas que mais a amam, nunca tivera alguém que lhe pudesse ouvir o coração.

Agora, ali se encontravam como duas almas perdidas que faziam brotar uma lágrima do coração, visível nos olhos. Tão triste, pois nunca pudera dizer o quanto valia seu sentimento para ninguém, por nunca conseguir fazer florescer um sentimento em alguém tão importante, mesmo sabendo que semente estava ali, brotar. Ela, por nunca ter alguém que lhe regasse os sentimentos mais belos que nela já morria. Por só alimentar o que nada valia a um ser humano tão puro e tão gentil quanto àquela garota que agora estava ali, ao lado de um garoto que sofria tão igual.

Sentados, tão quietos, vendo seus pés tão distantes do chão. “Não pule” – pensava o garoto ao olhar bem para os olhos da garota, tão tímido. “Você, tão bela, tão gentil, não deve terminar assim”. Ela, mais sofrida, pensava “por que você não me impede e mostra que ainda não deveria perder todas as minhas esperanças?”.

Por um minuto, seus pensamentos se calaram. Seus olhares se fixaram. Suas mãos se encontraram. Talvez tenha sido o bastante para que essa história tivesse um início.

Pequena mudança

Precisei migrar meu Live Spaces para o WordPress. Motivo? O Live desativará este serviço.

Nunca mexi com o WordPress, então é provável que eu ainda vá apanhar muito até conseguir fazer do jeito que quero.

Quero agradecer ao meu primo @tsuuuhsuriani que me ajudou e que agora vai me ajudar com este blog com postagens completamente diferente das minhas. Espero que vocês gostem!

Só é uma pena que não há como eu mudar o endereço do meu blog.

Abraços.

Na Real

Escrever é um de meus hobbies favoritos. Todo aquele movimento de passar para um papel ou para outro lugar algum pensamento que carrego comigo me deixa animado. É o que se pode ver por aqui, neste blog. Tão bom quanto escrever, me dá prazer conhecer pessoas que escrevem, como Larissa, uma amiga, que sempre me pede opiniões sobre seus livros.

Nesse domingo, conheci um cara que também adora. Trocamos ideias a respeito, e percebemos as diferenças na escrita que temos. O estilo que mais gosto de escrever é o cômico. Sempre que posso, incluo algumas passagens de humor nos textos que escrevo. Um livro que me inspira bastante quanto a isso se chama “O guia do mochileiro das galáxias” que tem um humor parecido ao meu (tento procurar uma descrição legal a respeito, mas não encontro). Entretanto, aqui nesse blog não cheguei a escrever qualquer texto neste gênero (a maioria dos meus são de reflexões, outro tipo de texto que também gosto de escrever).

Na última sexta-feira, um amigo disse ter escrito um poema. O texto é bom, e, na minha opinião, funcionaria bem como uma letra de música. Ela fala sobre um homem que resolve abrir o jogo com sua parceira, que nunca esteve com ela por amor. Vale a pena conferir e deixar a crítica. Só falando, esse tipo de texto (amores e desamores) não é muito meu gênero para escrever, não tenho dom para tal tema. Ao Karlos, os meus cumprimentos pelo texto (e, por favor, não me bata por postá-lo aqui, rs).

Na real

Na real, nada é verdade
Tudo o que te disse era ilusão
Dor, … era o sentimento
que eu queria despertar em ti

Na real, a vontade era obrigação
A alegria, era o tédio disfarçado
E você, para, mim só servia como diversão
Calma baby, não mereço o seu choro

Na real, de você eu mereço o desprezo
Mas você é tão “pura”
Que me presenteia com o amor
Chega de dor, baby

Na real, nunca senti o amor
Nem seu jeito meigo foi capaz
De a mim despertar
Uma simples paixão

Na real, segue sua vida, baby
Aproveite este meu momento lúcido
Em que te digo
Que não sou aquele que você pensava que um dia fui

Porque do contrário
Na real, você jamais sairá
deste seu vício
que sou eu…

Eder Karlos

Crédito da Imagem: Image by Tú Anh from Pixabay

Voltaremos àqueles tempos?

Foi bom para você?
Aquele tempo que tivemos juntos
Os bons e os maus
Aqueles que deixamos passar
E os que nunca aconteceram

Foi tão bom para você?
Lembra daquele domingo de sol
Daquelas tardes de futebol
Dos passeios a cavalo
E das viagens aos sábados.

Grandes amigos nós éramos
Compartilhando sorrisos e tristezas
Ajudando quando mais precisávamos
E tudo, de repente, se foi
Tudo partiu sem qualquer aviso.

E fico aqui pensando
Se esses dias valeram a pena
Se era melhor nunca ter acontecido
Ou se essa lembrança não é problema.
Algum dia voltaremos a ser amigos?

Voltaremos àquelas velhas lembranças
Quando tudo parecia tão normal
Quando o fim não parecia tão próximo
Quando a distância sequer existia
Quando eu sabia que poderia contar com alguém
Que também poderia contar comigo.

Se é o tempo que resolve
Se é o tempo quem faz tudo isso
Se eu não posso confiar no tempo
Se é o tempo quem me faz perder o juízo
Não é o tempo quem vai resolver tudo isso.