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O Fio do destino – 3ª parte

Continuação da resenha do livro “Fio do Destino” de Zíbia Gasparetto

Nota: A resenha abaixo possui spoilers. Caso você não deseje ler algum, passe para o próximo post

Capt 5: Meu Deus, que capítulo longo!
Jacques já começa a história casado, porém, ele não havia aberto mão de seus estudos em Paris. Mesmo distante, escrevia cartas para sua amada.

Peraí, amada? De jeito nenhum! Ele e Elisa, agora mulher, viviam uma história complicada. Tratavam-se com muito carinho, porém, com a distância, não sentia sua falta. Ela, por outro lado, por mais que em sociedade fizesse a linha “esposa perfeita”, tinha dupla personalidade: ora o amava com certa ardência, ora, fria e apática.

O capítulo dá ênfase apenas nos dois e na irmã Lenice. Lenice agora está mais madura e, finalmente, reconhece o sentimento de amor ao marido, que no início foi difícil, viu? Visto que ele, mesmo que não tenha dito com essas palavras, a forçava a amá-lo (pelo menos a agir como esposa na frente da galera e, ainda, exigindo-lhe que ele fizesse o papel de marido – vocês me entenderam, vocês não são bobos!). A evolução da personagem Lenice assusta. Parece que demitiram a atriz antiga e colocaram uma nova (eu ainda estou falando do livro). Agora mais ligada ao espiritismo, fala de assuntos como “a vida colhe o que você planta” ou que não existe essa bobagem de que Deus fez algumas pessoas servas e outras patrões, afirmação que a cunhada Lenice enfatiza e depois fica com raiva de ouvir isso da boca da Elisa. Então, por conta disso, elas se engalfinham, puxam o cabelo uma da outra e rolam pela lama decidindo quem é a mais gostosa entre a família rica. Na verdade, houve realmente um desentendimento, mas a briga só aconteceu assim no subconsciente de Jean, que já estava todo empolgado pra vê-las se esbofeteando).

Certo, agora vem a fofoca. Sabe o porquê de Elisa ter embebedado Jacques pra se casar tão pronto com ele? Não? Pois, eu te conto. No capítulo anterior, ela não tirava os olhos de Jean. E não é porque o cara era todo bonitão (como Jacques já havia afirmado 500 vezes), mas porque os dois tiveram um caso antes de ele se envolver com a atual esposa. Aí parece que o negócio esquentou e os dois… bom… sabe como é, né? Pra preservar o seu selo de autenticidade, encantoou o pobre ricaço e mimadinho preferido da galera pra ver se ela não ficava mal falada na sociedade. E sabe o porquê de Jacques ter desconfiado disso? Ele viu a semelhança de seu filho (sim, agora ele era papai) com o seu cunhado! Aí, ele foi atrás, ficou igual Maria Fofoqueira ouvindo atrás das portas e descobriu que os dois já tiveram um caso. Jura eles que o caso foi só antes, que nunca rolou tico tico no fubá depois que ambos se casaram. Bem, agora fica a cargo do leitor saber se realmente rolou ou não. Tem um ou outro detalhe no capítulo, mas não vou me lembrar de tudo também, é muita coisa pra resumir.

Ao fim, Jean e Jacques finalmente ficaram mais amiguinhos, Jean prometeu contar sobre seus sentimentos à sua esposa (que já sabia de tudo porque o irmão é um fofoqueiro) e Jacques jogou todas as verdades na cara da mulher e largou dela. Foi morar fino e pleno em Paris. Mas, pelo menos, ele assumiu o filho (Julien, o nome) porque o bichinho não tem culpa de nada.


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