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O que mais ouvi em 2020

Natural (Imagine Dragons)
Num dia desses, inventei de fazer uma caminhadinha às 6h da manhã. Peguei meu “MP3”, abri um aplicativo de música e, por algum motivo, escolhi o álbum “Origins” (2018) do Imagine Dragons. E lá começou a tocar a primeira música “Natural”. À primeira ouvida, o amor foi tanto que precisei ouvi-la várias vezes.

Sobre a letra, o próprio vocalista Dan Reynolds explica que, às vezes, precisamos endurecer um pouco nossos corações para seguirmos firmes quando as adversidades vêm. Precisamos nos encontrar e saber que nem sempre devemos ser sensíveis o tempo todo, para sobrevivermos neste mundo. Precisamos ser prioridades para nós mesmos. ‘É melhor ser o caçador do que a caça’.

Wasted on You (Evanescence)
Depois que o longíquo álbum autointitulado “Evanescence” lançou, ouvir uma música nova na voz da Amy Lee é sempre um prazer. Em 2020, pudemos ouvir uma nova música da banda nos moldes do saudoso Fallen. Wasted on You, lançado em abril de 2020, é o primeiro single do álbum “The Bitter Truth”, que será lançado em março de 2021.

Wasted on you começou a ser escrita no final de 2019 e contava sobre uma relação ruim. Entretanto, com a situação de lockdown que fomos obrigados a passar, a música acabou absorvendo o sentimento que todos nós temos passado, com versos como “estou congelado no tempo” ou “será que serei a mesma algum dia?”. O lançamento da música e do clipe também sofreu alterações, visto que a banda não pode mais se reunir em estúdio, precisando terminar o trabalho por meios digitais.

Welcome Home (Radical Face)
Caminhando para o Folk, encontramos a faixa Welcome Home de Radical Face, música premiada como canção do ano pela revista britânica “Which?”.

A música foi lançada no álbum Ghost de 2007, além de aparecer nos seriados The Returned e The Blacklist. Em 2019, ganhou 2 versões, sendo uma remasterizada e a outra orquestrada.

Paint it Black (The Rolling Stones)
Esta é, de longe, a música mais antiga da lista (1966). E, também, a primeira vez que uma música dos Rolling Stones entra em uma playlist minha. Tudo graças ao jogo Guitar Hero Live, que me apresentou a canção e me fez apaixonar logo de cara por ela.

Mais uma para a lista de canções deprimidas, onde o personagem quer pintar tudo de preto para combinar com seu sentimento fúnebre, que assim ficou quando seu companheiro ou companheira vem a falecer de forma repentina, ou a menos o que parece. Mick Jagger, quando perguntado sobre a inspiração, disse que ela simplesmente surgiu, não se baseando em ninguém.

Na Tela (Pitty)
Mal lançou seu álbum “Matriz”, Pitty escreveu a canção “Na tela”, representando os relacionamentos a distância, onde os envolvidos se encontram apenas por meio de uma tela (seja do computador ou do celular).

Siempre He Estado Aquí (RBD)
Quem é fã de RBD desde os primórdios da banda sabe como a ansiedade aumenta quando eles anunciam que uma nova música será lançada 11 anos após o último CD “Para Olvidarte de Mí” (2009), mesmo que a canção não será gravada por todos.

RBD encerrou um ciclo com as canções “Para olvidarte de mí” e “Adiós” refletindo o sentimento de dizer adeus a um grande amor (no caso, banda x fãs) e volta com Siempre He Estado Aquí na mesma pegada (eu sempre estive aqui, eu nunca te esqueci, porque um amor tão grande não se vai…)

Afire Love (Ed Sheeran)
No começo do ano, em meio a conflitos pessoais, Afire Love me abraçou com sua melodia, dizendo-me que tudo estava bem e me fez criar um conto em que eu pudesse expor meus sentimentos. E disso, nasceu “Fogo a queimar”.

Esta canção é sobre o falecido avô de Ed Sheeran que sofria do mal de Alzheimer. Sheeran terminou a canção no funeral de seu avô. Na letra, ele relata as consequências da doença, como o fato de ele não se lembrar do rosto do neto, mas também rememora os laços românticos entre ele e sua avó. Uma melodia triste que casa com uma linda homenagem.

Foi Melhor Assim (Br’oz)
A música foi lançada em 2016, marcando o reencontro do Br’oz, mas me pegou algum tempo depois, ainda mais por conta de uma pegada pop rock. Pra quem viveu lá nos anos 2000, conhece bem o grupo cujo single principal é “Prometida” (Sim, sim, sim).

Em meio a tantas músicas de sofrência, “Foi melhor assim” dá um passo adiante. Depois do mal causado pelo término do relacionamento, a canção prefere seguir adiante, agradecer pelos momentos e seguir sua vida. Sim, existe vida após o amor (ou após o fim dele, pelo menos).

Take Me Home, Country Roads (John Denver)
Lançada há quase 50 anos, a canção do oeste de Virgínia apareceu, pela primeira vez para mim no seriado “The Office”, num episódio em que Andy e Dwight duelam musicalmente pelo coração de Erin. Esta canção acaba tomando o posto de música country da minha playlist.

Apesar de escreverem a canção, Denver e os escritores Bill e Taffy Danoff nunca estiveram em West Virginia.

Avant que L’ombre (Mylène Farmer)
Mylène é uma das poucas artistas francesas que eu escuto há algum tempo. Este ano, resolvi dar uma olhada em suas músicas e descobri essa, cuja melodia é maravilhosa.

A letra é mística. Retrata o medo da morte bem como seus últimos momentos de vida, versos que se ilustram com o clipe ao vivo em que mostra a artista subindo uma escada enquanto a banda faz a ponte da música. Ela termina no topo da escadaria, próximo ao que se pode chamar de “luz do fim do túnel” com um gesto de despedida ao seu público.

Tempo (Sandy)
Quando Sandy lançou seu primeiro álbum Manuscrito, em 2010, “Tempo” já fazia parte do repertório. Se você lesse a música naquele tempo teria uma interpretação bem diferente.

E aí, o tempo passou, entramos em um período delicado em 2020 e ela retorna a música em seu trabalho “10:39”, com 3 músicas, finalizando com “Tempo”, nos dizendo: “Isso vai passar, também!”. O quão atual e importante uma música de mais de uma década se tornou, não é?

It’s All Her (Sergey Lazarev)
Se você achou que música francesa seria a língua mais diferente que você veria nesse post, olha a música russa que eu trouxe pra você. Sim, eu sei, quase não trouxe pop dançante hoje, então vamos começar com essa música que foi sucesso em 2015 (provavelmente não aqui no Brasil).

The Call (Backstreet boys)
No último dia do ano, conheço esta pérola dos Backstreet boys, uma música animada lá do início dos anos 2000.

Apesar de ser uma bem dançante, a letra trata de um cara que saiu com os amigos e lá conhece uma garota que quer passar a noite com ele. Então, ele faz uma ligação para sua namorada dizendo que irá demorar e pede pra que ela não o espere acordado. Para seu azar, uma amiga dela descobre e conta à namorada sobre a traição.

Boombayah (Blackpink)
E aí a gente finaliza com um k-pop, representado por essas meninas que não são lá muito conhecidas…

É claro que tem mais músicas, mas só de comentar essas 14 já deu muito trabalho. Deixarei abaixo uma playlist para que vocês possam ouvir essas e outras músicas a meu gosto.

Aproveite também para deixar abaixo as músicas que mais tocaram vocês no ano de 2020.

E, claro, feliz ano novo pra vocês, pessoal!

Ouça a playlist completa

Caso prefira ver pelo Deezer, clique aqui. Não consegui incorporá-lo como o Spotify.

Créditos e links interessantes

Imagine Dragons:
1 – Análise sobre a música “Natural”
2 – Videoclip oficial da música “Natural” (Cuidado! Cenas fortes e ofensivas)
3 – Dados e informações gerais sobre “Natural”
4 – Análise sobre o álbum “Origins”

Evanescence
1 – Videoclip oficial de “Wasted on You”
2 – Sobre o álbum “The Bitter Truth”
3 – Alguns fatos sobre a gravação do álbum
4 – Um pequeno trecho da entrevista sobre o álbum

Radical Face
1 – Versão orquestrada de Welcome Home, Son
2 – Um pouco da história da banda

The Rolling Stones
1 – Nascimento e evolução da música Paint it Black
2 – Um pouco do significado de Paint it Black
3 – Paint it Black e a Guerra do Vietnã
4 – Vídeo antigo de Paint it Black

Pitty
1 – As interações do clip “Na tela”
2 – Por que a letra de “Na tela” funciona

RBD
1 – Vídeo Animado de Siempre He Estado Aquí
2 – Canção Siempre He Estado Aquí ao vivo
3 – O retorno

ED Sheeran
1 – Ed Sheeran homenageia seu avô na canção Afire Love
2 – Versão Ao Vivo de Afire Love

Br’oz
1 – A história do Br’oz
2 – O retorno do Br’oz após 11 anos
3 – Videoclip “Foi Melhor Assim”

John Denver
1 – Afinal, Take me Home, Country Roads diz respeito ao oeste de Virgínia?
2 – Nunca estiveram em West Virginia
3 – Duelo de Andy e Dwight (The Office) pelo amor de Erin

Mylène Farmer
1 – Quem é essa cantora?
2 – Sobre a música Avant que l’ombre

Sandy
1 – 10:39
2 – Sandy fala sobre seu EP

Sergey Lazarev
1 – A história do artista

Backstreet boys
1 – Videoclip oficial de The Call
2 – Significado de The Call
3 – Sobre The Call

Blackpink
1 – Pessoas tentando responder a pergunta “O que significa Boombayah?”
2 – A história de Boombayah
3 – Videoclip oficial da música Boombayah

Foto de Capa por: Antonis Spiridakis on Unsplash

Donkey Kong Country 2

Olá, pessoal, tudo bem com vocês?
Hoje iremos falar de um dos melhores jogos de Super Nintendo: DKC2

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Quando você é um pirralho catarrento no final dos anos 90 e início dos anos 2000, precisa se contentar com aquele seu velho super nintendo e apenas 3 ou 4 fitas jogadas de novo e de novo e de novo e de novo…

Isso, quando você não tem a sorte de encontrar um amigo que, gentilmente, te emprestava jogos, e você poderia desfrutar de horas e horas de nova jogatina, até devolver a fita para seu verdadeiro dono.

Além disso, cruzava os dedos e torcia para que ela pegasse. Se isso não acontecesse, o velho sopro era acionado para fazer a fita pegar.

Quando eu tinha meu super nintendo, no alto dos meus 9 ou 10 anos, eu tinha o clássico Donkey Kong Country 3. Apenas 17 anos mais tarde, fui dono dos outros 2 Donkey Kongs (agora, por ironia do destino, o 3 é o único que me resta).

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O primeiro não fez parte da minha infância, só tive a oportunidade de por as mãos nele 10 anos depois que vendi meu super nintendo, quando o emulei no Wii, como você pode ler nessa matéria de 2011 que eu escrevi no blog, e a segunda agora, no fim de 2017 (pensa numa dificuldade que tive com todas aquelas fases, apenas o Kaptain K. Rool que foi fácil).

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Diddy é meu personagem favorito, pois ele é rápido, você não sente o peso dele ao jogar, parece que a jogabilidade dele flui bastante. Entre os stages, o meu favorito é esse aqui (destaque para a bela trilha sonora):

Como o post é dedicado ao Donkey Kong Country 2 (Diddy Kong’s Quest), vamos dar uma ênfase maior (precisei dar um espaço para o primeiro, pois minha primeira matéria sobre Donkey Kong nem falava tanto dele).

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Donkey Kong Country 2 é, realmente, meu predileto entre a trilogia do Super Nintendo. Foram anos jogando, vendo a tela de game over, explorando cada centímetro de cada fase a procura de Bônus e DK (o que é um ponto negativo no primeiro, já que não possui bônus decente e nem uma moeda DK).

O meu personagem favorito continua sendo o Diddy Kong, mesmo que muitos contestem que a Dixie é melhor por conseguir planar por aí, mas convenhamos, o melhor ataque é do Diddy, quando ele segura um barril, ele o usa como defesa por carregá-lo na frente do corpo, diferente da Dixie que o carrega para cima, tornando-se vulnerável a ataques inimigos, sem contar que o Diddy é mais rápido (Diddy ainda consegue se sair muito bem em locais onde Dixie facilita o jogo exatamente por sua habilidade de voar).

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A trilha sonora é divertida, as fases são memoráveis e os bosses são carismáticos (diferente do primeiro, que mais parece um peso morto que só andam para lá e para cá)

Sério, galera, quem teve essa ideia? Depois dizem que os bosses do DKC – Returns é que são ruins

Após anos jogando, fica fácil zerar um jogo como esse em apenas uma tarde (não-inteira). É assim que descobrimos como um jogo de super nintendo é assustadoramente curto.

Quero destacar 6 trilhas sonoras que sou apaixonado:

Mining Melancholy:

Stickerbrush Symphony (essa não pode faltar):

Flight of the Zinger:

Snakey Chantey:

Haunted Chase:

Krook’s March

Nota: Na verdade, queria destacar mais, mas daqui a pouco eu coloco a trilha sonora toda do jogo.

Diferente do primeiro, onde o objetivo era salvar todas as bananas de Donkey Kong, no segundo, seu objetivo é salvar o próprio Donkey Kong das garras do terrível Kaptain K. Rool. Rola até uma troladinha no último mundo, onde os kongs realmente acreditam que vão salvar o gorilão:

Sério: Essa musiquinha dava um medo quando eu era criança

Donkey Kong Country realmente é um jogaço, o melhor dos três, na minha opinião. Se você não teve a chance de experimentá-lo, vá de cabeça. Com certeza você não vai se arrepender!

The_Flying_Krock_-_Arena_-_NTSC_Region_-_Donkey_Kong_Country_2

Imagem da capa: https://projectn.com.br/player-2-donkey-kong-country-2-muito-alem-de-bananas-e-kremlings-vingativos/

Homenagem mundial ao Chester

Nesta quinta-feira, 7 de setembro, o Linkin Park publicou em sua conta do youtube um vídeo compilado de vários países homenageando o nosso ídolo Chester. Confira essa bela homenagem:

A música tocada no vídeo é One More Light, do último CD de mesmo nome.

“Quem se importa se mais uma luz se apagar? Bem, eu me importo”

Só mais alguns dias

No final de janeiro, eu e meu irmão, ambos fissurados por jogos e proprietários de dois consoles fabricados pela nintendo (o Nintendo Wii, console de mesa e o Nintendo DS Lite, portátil), resolvemos comprar pelo mercado livre (empresa virtual que trabalha com vendas de produtos entre usuários comuns) dois controles classics para relembrar a infância com jogos antigos de Super Nintendo e Nintendo 64, já que jogos de Game Cube e Play Station não foram possíveis de jogar.
Para quem não conhece, eis aí os produtos que pedimos:

Os controles vêm com grip (espirram a cada dois segundos =), que são esses suportes que vocês podem ver abaixo deles, facilitando seu manuseio (alguns preferem sem, eu mesmo pensava assim, mas agora vejo que essas coisinhas bonitas ajudam, ao invés de atrapalhar).

Depois de curtos dois meses de espera, esperando os controles chegarem da China, xingar o vendedor, reclamar com o mercado livre, brigar com todo mundo que me via com cara feia na rua e ter exigido que o ML excluísse o perfil do camarada, finalmente as belezinhas chegaram para alegrar a vida da criançada.

E agora, podemos relembrar o velho Super Mario Bros. 3, que nos acompanha em vida desde 1996, época em que foram lançados os consoles Nintendo 64 (Nintendo) e Play Station (Sony), e detonar a trilogia Donkey Kong Country que, caso não tenham reparado, é composto por três jogos =).

Diddy, Donkey Kong, Rimbo e um inimigo aí
Fig. 02: Donkey Kong em cima de Rimbo, o rinoceronte, pronto para acertar o chifre na…

Fig. 03: Donkey Kong encarando o inimigo para ver se ele se assusta com sua cara feia

Fig. 04: Donkey Kong feliz por estar rodeado de tantas bananas

E para que não fuja da sequência, eu (representado pelo Donkey Kong, o gorilão) e ele (representado pelo Diddy Kong, o gorilinha) resolvemos começar com o 1 e terminarmos no 3 (até porque se não for assim, não zeraremos na sequência =).

Agora estou eu aqui na sala jogando-o no modo 2 players, tendo que revesar os controles, exatamente porque meu irmão está no quarto invocado no computador. Com certeza algo muito divertido que todos deverão experimentar =).