Todos os posts de Áℓiѕѕση Suriani

Sabe aquele cara que gostar de jogar um videogame, ler um livro, vez ou outra ver uma série, anime ou filme, escutar uma boa música, viajar e relaxar com o verde da natureza? Este sou eu. Viaje comigo neste mundo nerd!

Sempre sem tempo

Pode até parecer manha ou simplesmente palavras de um cara que simplesmente não tem mais o que fazer, a não ser reclamar da vida que tem, mas, esse último semestre de faculdade tem tirado minhas noites sem dormir. Sem tempo e de cabeça, completamente preocupada, já não faço nem mais ideia se devo continuar seguindo em frente. Se você entra em desespero fácil ou acredita que este texto vai te deixar completamente pra baixo, para neste ponto.

Como eu ia dizendo, último semestre, de agosto a dezembro, são 5 meses para a distribuição de 50 pontos. Que 5 que nada! Agosto voou e o mês letivo de dezembro só ocupa uma semana. Tenho só setembro, outubro e novembro. Os professores, acreditando que temos tanto tempo e tanta eficiência, nos enchem de trabalhos, e trabalhos relativamente grandes, com prazos de um mês para serem desenvolvidos. Se esquecem de que podemos desenvolver trabalhos em sala também, que temos mais 9 outras matérias, que temos estágio a cumprir, que temos projeto de conclusão de curso, que temos que, em algum momento, comer!

Com cabeça preocupada que determinado trabalho não está correndo como planejado, vêm as consequências: as horas de dormir passam a ser bem menores que 6h por dia, o mal-humor aumenta, a pressão no trabalho é forte, seu chefe nem quer saber se você não tem condições para um melhor rendimento e reclama se você pescar por 5 minutos. A família reclama que você não tem mais tempo para ela, “esse menino só vive no computador, só pensa em faculdade”, briga pelas ausências nas festas dos tios, os amigos furiosos porque você não sai mais com eles, a namorada reclama que você não é mais aquele namorado presente e briga com você todas as vezes que você tenta dar alguma explicação, o namoro já fica por um fio e o stress acaba aumentando. Você precisa brigar com você mesmo por nunca estar fazendo um trabalho ideal, acredita que deveria ser melhor mas nunca o é e passa a se cobrar mais. Os professores não entendem que seu dia só tem 24h, (e sabe-se lá o tempo disponível) e reclama que você nunca faz os trabalhos de modo completo (quando não o fazem, realmente).

Nada que você consiga fazer é 100% e nada você aprende com 100% de capacidade. Comer, dormir, descansar, se divertir, passou a ser ocasiões que você só fará em tempo livre, e se tiver. Sábado, domingo, feriados? Isso ainda existe.

Enfim, deixo aqui um desabafo, mesmo que meio pesado, mas é o que eu tenho sentido e, às vezes, é bom deixá-lo escorrer um pouco para conseguir mais ânimo. Os trabalhos não se farão, nem serão feitos por outros, preciso de energia pra continuar. É preciso relaxar, às vezes, de certa forma.
Quando eu ler este texto, daqui a uns 4 anos, mais ou menos, vou pensar o quão bobo eu fui de deixar minha ira momentânea me dominar, mas, é a vida e nem sempre estamos dispostos a tudo.

Abraços a todos.

O aplicativo Tamires.exe

Abri meu notepad e comecei a programar. Milhões de palavras fui capaz de digitar com essa garota tão maravilhosa denominada “Tamires.exe”. Todas elas positivas.

Já fico até confuso com o que ainda possa codificar. Afinal, o que essa pessoinha aí já me ajudou, não foi brincadeira.

Ter um amigo não é tão complicado, mas se ele se torna um anjo para você, é sinal de que há uma grande interconexão de dois corações para que nenhum dos dois saia de rede.

Aconteceu assim: Ela deu dois cliques em minha pessoa, me adicionou como amigo em sua Vida.com, me seguiu e me fez seguir no site da amizade e ainda conseguiu acesso àqueles aplicativos restritos a quase todos os usuários que façam parte do meu networking.

Quanto à amizade, foi assim: definimos nosso escopo. Planejamos bastante todos os detalhes e começamos a projetá-la. Tivemos cuidado ao montar as interfaces para que tudo seja compreensível, tanto para um quanto para o outro. Partimos para os testes e estamos em melhoria contínua para que nada caia em desuso ou seja mal utilizado.

Agora, estamos numa fase de ação, mas, sempre fazendo as devidas manutenções, para que tudo continue perfeito. E tudo o que vivemos é bem guardado em um banco de dados bastante seguro demonstrar confiabilidade e integridade.

E é assim que nossa amizade se constrói, aos poucos.

Agora, já são 4 anos e meio. Esse programa chamado “Amizade” já passou por muitas versões, não concorda? Portanto, para essa nova versão que começa hoje (a 23.0), eu desejo muitas páginas de felicitações, com uma perfeita master page e que todos os links direcionem para harmonia, paz, sabedoria e iluminação.

Sem você, meu S.O. não funciona perfeitamente.
Um grande abraço e tudo de bom.
Salvando arquivo e finalizando.

Onde você aprendeu português?

Pus esse título em homenagem a uma conversa que eu tive com um amigo via orkut, quando ele cometeu uma gafe de português. Já aviso que, se ele estiver lendo, eu tinha corrigido só pra zuar mesmo XD. Mas, o erro que vou comentar aqui não era sobre o dele.

Hoje, tive a infelicidade de ouvir uma piadinha relacionada a saco com cimento ou saco de cimento. Provavelmente, você diria que “saco com cimento” quer dizer um saco cheio de cimento e, na segunda opção, teríamos um saco vazio. Você errou, e feio! O mesmo vale para copo de água e copo com água.

Por que isso acontece? As pessoas querem se mostrar sabidas e fazem questão de corrigir o outro: “Se você quer uma caixa de bombons, eu vou te dar só a caixa. Você tem que pedir uma caixa com bombons.”

A preposição de, neste caso, indica o conteúdo. Na preposição com, você especifica a quantidade (um copo com 300 ml de água, por exemplo).Veja um bom exemplo: você não pede um maço com cigarros, nem uma garrafa com vinho.

Portanto, se alguém vier com alguma piadinha como essa do terceiro parágrafo, não hesite em consertar. Está errado!

Você pode enteder melhor esse assunto nos sites Ciberdúvida e Juris.

Matar ou salvar?

Não é possível que se tenha ética quando obrigaamos as pessoas a fazerem qualquer coisa, quanto mais quando é arriscado para sua vida. Tudo o que fazemos e gera qualquer dano a outras vidas, não é viável, mesmo que seus objetivos sejam bons.
O filme “Medidas extremas” mostra que um médico encontrou um caminho para a cura de quem não consegue mais andar. Entretanto, as cobaias devem ser utilizadas para que as respostas sejam encontradas. Algo grave, já que “brinca” com a vida das pessoas.
A ideia poderia ser encontrar pessoas que estejam tetraplégicas e submetê-las a um tratamento. Como nem sempre era possível encontrar alguém assim, as pessoas eram forçadas a tal: recebiam uma pancada forte na coluna vertebral, quebrando algum osso, perdendo a capacidade de andar.
As pessoas não eram consultadas, nem voluntárias: eram, secretamente, escolhidas. Eram pessoas que viviam nas ruas dadas como pessoas que não fariam falta à sociedade.
Tudo bem, eles até poderiam ser considerados heróis, permitir que a ciência se desenvolva e que salvem milhões de futuras vidas. Olhando apenas para os aspectos positivos é mais fácil concordar com tal ideia. Hitler fez isso em sua época.
Mas, e quanto às vidas perdidas ou sofridas? Será que elas não valem nada? Será que não possuem seus direitos? E se fosse algum de seus amigos, alguém de sua família ou, até mesmo, você? Você permitiria arriscar sua vida ou perder sua capacidade de andar para fazer parte de um experimento médico que poderia não dar certo?
O juramento médico foca bem esta parte: eles estão se formando para salvar vidas, não para destruí-las. Então, haverá outras maneiras de encontrar essa cura. Não se deve julgar quais vidas devem ser perdidas e quais devem ser salvas, ninguém ter o poder para isso. Não é nada profissional, ou ético.
Se o profissional é realmente bom em sua área, ele consegue encontrar caminhos alternativos com excelentes resultados, sem danos ou prejuízos.

Maldito brilho que me ofusca

Era sábado de manhã. Eu, Rayne e Álvaro estávamos sentados vendo vídeos de música, enquanto esperávamos pelo horário de aula. Estávamos no saguão da faculdade, sentados em um banco. Eu com meu notebook no colo e os dois ao meu lado, pedindo para que buscássemos algum vídeo no youtube.
De repente, meu coordenador surge. Ele se senta e começa a papear conosco. Ele nos conta uma história que eu achei ser muito interessante, pois é o que passamos em certas ocasiões na vida.
É válido ressaltar que o texto que se segue serve para refletirmos, não só como a vítima (o vagalume), mas como o “predador” (serpente). Será que apenas os outros querem nos ver mal? Será que não tratamos algumas pessoas assim também?

A SERPENTE E O VAGALUME
 
Conta a lenda que uma vez uma serpente começou a perseguir um vagalume.
Este fugia rápido, com medo da feroz predadora e a serpente nem pensava 
em desistir.
Fugiu um dia e ela não desistia, dois dias e nada....
No terceiro dia, já sem forças o vagalume parou e disse à cobra:
- Posso lhe fazer uma pergunta?
- Não costumo abrir esse precedente para ninguém, mas já que vou te devorar
 mesmo, pode perguntar.
- Pertenço a sua cadeia alimentar?
- Não.
- Eu te fiz algum mal?
- Não.
- Então, por que você  quer acabar comigo?
- Porque não suporto ver você brilhar!
    
"Pense nisso e selecione as pessoas em quem confiar."

Até mais e obrigado pelo livro

Já comentei algumas vezes sobre meu professor de redes, o Flávio, aquele que eu encho muito o saco e que se diverte com a gente.
O cara é legal, brincou conosco no boliche, quando fomos a uma visita a mando da faculdade e é, oficialmente, o nome da nossa turma.
Não é pra menos, ser mais criança e rir de coisas bobas, não ser tão sérios e querermos sempre o bem para o outro é nosso dilema por ali e ele faz bem nosso perfil.
Mas, a história que eu tenho pra contar é um pouco diferente.

No primeiro semestre, fomos aprender um pouco de Linux. Ele nos mostrou dois livros que usaríamos e montou seu material em cima dele. Ele o usa também em outro curso que ministra em outra escola.
Resolvi pedir-lhe emprestado para poder estudar um pouco. Ele se recusou. Falei para ele que o devolveria logo, então ele concordou. Passaram alguns dias e nada. Ele disse que estava precisando…

Então, resolvi jogar um pouco mais pesado. Como saberia que aquele livro seria usado na faculdade e como eu sempre tive grande liberdade com ele, resolvi dizer-lhe que não devolveria, pelo menos por enquanto. Ele, meio contrariado, permitiu. Permitiu tanto que, certa vez, em sala, ele pegou o livro para confirmar o que ele disse e fez questão de me devolver (reparem na moral.. haeuhaehuea).

Em abril, fomos a Uberlândia (uma cidade vizinha). Passeamos pelo shopping e uma hora ele comprou um livro, chamado “A arte da guerra”. Quando voltamos a normalidade (ou não) das aulas, vi-o em sua pasta. Pra variar (e pra chatear também XD) resolvi pedir-lhe emprestado. Ele, novamente, recusou meu pedido, alegando que, por ele viajar muito e estar sempre em hoteis, seria o único passatempo dele. Pedi-lhe novamente alegando devolver logo. Ele emprestou. Passei um fim de semana lendo e, na segunda (pedi num sábado) devolvi. Ele estranhou a agilidade dessa vez.

Os meses foram passando. Nessa segunda (02), tivemos a primeira aula dele do segundo semestre. A nova matéria era Windows Server 2003. Ele nos apresentou um novo livro. Brinquei com ele. Perguntei-lhe se tinha outro livro da mesma matéria e ele disse que não.

– Ah, esse aqui serve! – disse eu, colocando o livro na pasta.
– Não, eu preciso desse aí pra montar os slides. – diz ele, desesperado, tirando o livro das minhas mãos.
– Mas, você teve um mês de férias para isso! Agora eu posso levá-lo! – Brinquei.
– Não, mas esse aqui eu vou precisar. Vou passar um material todinho pra vocês. – diz ele.

Nessa hora, ele se lembrou que tinha um livro comigo. Falei que ainda não o devolveria.

– Ok, eu não vou precisar muito dele não, eu tenho outro. Você pode ficar com ele.
Não resisti e lhe dei um abraço de felicidade e o agradeci muito. Ganhei um livro. Alguns ainda perguntam porque eu ainda sou um grande fã dele…

Me empresta sua moto?

– E ae, vamos dar um pulinho lá na casa da Carol?
– Bora, Rafael! Mas, antes eu preciso pegar minha moto ali em cima. Me dá uma carona?
– Ok, beleza, sobe aí! Em 5 segundos chegamos lá.
– Ah, vamos fazer diferente? Deixa eu pilotando ela até lá.
Peguei a moto de Rafael, ele foi na garupa e fomos até minha moto, estacionada um pouco acima. Estávamos na faculdade e iríamos para a casa de uma colega nossa.
Chegando lá, ele me pede a moto. Resolvi fazer algo diferente. Entreguei-lhe as chaves da minha moto e fui experimentar a dele. Passeamos por um tempo, ladeados, devagar, aproveitando o vento frio daquela noite.
Chegamos. Descemos e contamos as experiências passadas. A moto dele tem uma embreagem bem mais curta que a minha e parece ter um guidão mais baixo que o meu. Ele também sentiu diferença na minha moto. Perguntou porque eu usava uma embreagem tão alta e eu disse que me habituei a isso. Nunca a regulei. E nunca tive experiências com outras motos, por isso, estranhei ao dirigir a dele, mas foi legal!
Depois disso, falamos sobre outros assuntos…

A fórmula de uma boa amizade

Como já escrevi algumas vezes, não sou a melhor pessoa do mundo para falar sobre relacionamento. Afinal, não sou uma pessoa que tenha muitos amigos, tampouco sociável. Mas, isso não quer dizer que eu não possa sentir o que é uma verdadeira amizade.
Quando conversamos com uma pessoa por questões afins ou estamos perto devido à circunstância, não quer dizer que sejamos amigos. Veja um exemplo de seu ambiente de serviço ou de sua faculdade: todos ali estão pelo mesmo motivo que você, mas, quantos você confiaria algum segredo ou admitiria que é seu amigo?

Sempre enfatizamos que temos colegas e amigos, que são distintos. Colegas, como dito, são nossos companheiros de trabalho. Amigos são nossos companheiros para a vida. Para o amigo, temos aquele sentimento de amizade, de querer estar perto, de querer conversar sobre qualquer tipo de assunto (ou quase todos), querer contar um pouco da vida, compartilhar felicidades, momentos, entre outros. Com o colega, não. Queremos tê-los por perto apenas se temos interesse em algo. Tanto faz se amanhã os veremos ou não, não faz diferença.

Quando separamos os colegas dos amigos, temos a tendência de não misturá-los e, por quê? Eles não poderão se tornar nossos amigos algum dia? Os amigos não foram nossos colegas há algum tempo? Por que não tentar?

Todos nós precisamos de amigos, nossos colegas também. É interessante arrumarmos certo tempo para conversar com eles, mesmo que o assunto seja algo “sem futuro”. Já pensou quantas coisas em comum podemos descobrir? E, se a pessoa não nos agradar, tudo bem! Estamos apenas conversando, falando sobre assuntos comuns. Conversar com esses colegas quando estamos com amigos também pode ser legal para enturmá-lo. As pessoas tendem a ser amigáveis com quem não tem muita afinidade. Só assim poderão descobrir se alguma amizade nascerá ali.

Quanto aos amigos, não podemos descuidar deles. Lembram-se da história que a amizade é como uma planta, que deve ser regada sempre? As pessoas gostam de um amigo que seja educado, que seja o mais positivo possível, que ajude, que converse. Se você está num dia de mal-humor, é normal que muitos se afastem de você, não que seja pessoal. Se você começa a tratá-los mal, é pior. Um amigo não quer que você brigue sempre com ele por algo que ele não fez. Eles se decepcionam por isso. Quando estiver com algum problema pessoal, não desconte na primeira pessoa que você encontrar, ao contrário, desabafe. Tanto você quanto ela se sentirão melhor: você tirará um peso nas costas e a pessoa se sentirá feliz por ter ajudado, mesmo que em algo ínfimo.

Não estar presente apenas em horas boas é essencial. Todo mundo gosta de sorrir, de contar piada, de falar sobre algum feito, das horas de zuação, festa, saúde, riqueza, e por aí vai… Essas são as horas que menos precisamos de alguém, pois todos querem estar por perto. Quando estamos tristes, isolados, decepcionados, são as horas que mais precisamos de uma mão amiga. É quando vemos quem realmente se importa, além de nos aproximar mais.

Por eu não ser uma pessoa muito sociável, sei bem como é se sentir isolado, não é nada legal. Por isso, tento fazer com que alguns colegas meus não se sintam assim. Mesmo que eu não tenha interesse em fazer qualquer amizade, é muito bom saber que você pode fazer alguma diferença. Me sinto bem com isso. As pessoas se sentem mais a vontade para conversar, mesmo que coisa à toa. Isso é uma consequência para aumentar sua rede social (network) e melhora no seu desempenho como pessoa. Faça um teste! E tente ser o melhor, sempre.

A todos, uma ótima quinta-feira.
Dedico esse texto a um amigo que me pediu que o fizesse.
Abraço a todos!

Os pensamentos mudam

Você tem um pensamento e acredita que sempre agirá daquela forma.
Condena todos aqueles que agem ao contrário de você e tenta imaginar o que o fez agir assim.

O
tempo passa, a vida te molda, os amigos mudam, os pensamentos são
outros. Você age de uma maneira diferente do que agia, age até mesmo
como você condenava e aí, você entra em conflito com o seu eu do
passado.

Como agir? Qual o mais correto? O que te fez mudar daquele jeito? Qual a melhor forma para se continuar seguindo?

Viva mais e pense um pouco menos. Seus pensamentos moldam sua vida, mas sua forma de viver molda seus pensamentos.

Amizade por exclusão

Essa semana nós comemoramos o dia da amizade (terça-feira, 20).
Normalmente, eu passo esse dia com meus amigos virtuais, mas, esse ano,
passei na casa de alguns amigos… não foi aquela coisa de “abraço
sentimental” ou “choros com momentos marcantes da nossa vida”, nem nada.
Passamos o dia como sempre passamos qualquer outro: conversando,
debatendo e “dando cortes” um no outro, mas, foi legal. Mas, não é sobre
isso que eu quero falar e sim, sobre a dificuldade que nós tímidos
temos para fazer novos amigos.



De qual tipo de pessoa você preferiria ser amigo? Daqueles bem
extrovertidos que adoram conversar com todos, festeiros e que sempre
estão de bem com todo mundo ou daqueles mais tímidos, calados, que preferem
ouvir a falar? Pois bem, não adianta querermos que nossos amigos sejam sempre como nós, pensem como nós ou ajam como nós, isso não existe. Não há porque achar que eles devam mudar pela gente e nem nós deveremos nos mudar por eles, devemos nos respeitar, pois é isso que a amizade prega. Ter amigos sempre é bom, compartilhar momentos e enfrentar desafios. Mas, e aqueles que não conseguem começar uma conversa?


Um tímido gosta de ser educado com as pessoas e conhecer novos amigos, mas, a vergonha pode impedi-lo. Ele pode se sentir acanhado de puxar assunto com quem se senta ao seu lado e ter medo da forma que age com determinada situação nova. Além disso, procurar um papo legal que não deixe qualquer um dos dois de mal jeito, pode se tornar um desafio para o nosso heroi introvertido. A dificuldade se torna ainda maior quando são adicionadas muitas pessoas que ele não conhece numa mesma roda.

Bem, contemos meu caso. Na sexta-feira, estava numa roda com meu primo e mais duas amigas dele. Outra prima nossa, também estava. Eu não conhecia qualquer uma das duas, mas elas se empolgaram com meu primo, pois não o viam há muito tempo. Como eu nunca tive contato com elas e sabendo que eu não sou muito bom com palavras ditas, fiquei apenas prestando atenção na conversa deles, mesmo que isso não seja educado. Essa não foi a primeira vez que algo assim me ocorreu. Já aconteceu muitas outras vezes quando eu conhecia apenas uma das pessoas na roda. Não acredito que seja muito fácil se enturmar.

O problema encontrado é a dificuldade em se relacionar com pessoas desconhecidas. Primeiro, assunto não é nosso forte, já que precisamos encontrar algo em comum. Segundo, a pessoa tem por tendência não te dar muita moral, se há outras pessoas que ela conheça mais e você é o estranho por ali. Não é questão de ter medo quanto ao que as pessoas pensarão, nem se elas não te tratarão bem, é questão de não conseguir um momento para tomar um pouco de atenção na dose certa.

No caso das meninas, eu não cheguei a ser o único excluído: minha prima também foi, mesmo sabendo que ela as conhecia. Foi legal, pois resolvemos xeretar um pouco da conversa deles e rir um pouco do que falavam. O divertido foi que passamos o tempo inteiro rindo, despreocupados se estávamos ou não sendo excluídos. Aquilo foi bom para nosso ego e também para (pelo menos) a minha imagem como amigo, já que, quando você demonstra positividade, acaba ganhando pontos em relação às outras pessoas.

Entre os tantos amigos que eu tenho, eu prefiro esses que se excluem socialmente. Amigos que eu aprendi a dar mais valor, exatamente por não terem tantos amigos. Tanto com meus amigos reais ou virtuais, eu troco experiências de vida e descubro certos macetes para driblar estes obstáculos. Quer algo melhor que isso para enfrentar a timidez?

Todos dizem que devemos enfrentar a timidez de frente, passando por situações constrangedoras. Pra mim, isso sempre me gerou certo trauma por determinado acontecimento, pois você se sente obrigado a enfrentar determinada situação sem qualquer preparo. Quando você conta com amigos semelhantes a você, ameniza a situação e torna-se mais fácil enfrentá-la. O melhor mesmo é ouvir o seu próprio coração e lutar contra seus obstáculos da forma em que achar melhor.

Esse post eu dedico a esses amigos com quem eu tanto me identifico e que me fazem ser uma pessoa melhor a cada dia, por me respeitarem e por permitirem que eu seja quem eu sou. Aos tímidos, meus desejos de muita sorte para encontrar grandes amigos. E, quem se identificou com o texto, não hesitem em deixar um comentário.

Abraços a todos e um ótimo fim de sábado.

Diferença musical



É fato que ninguém tem o mesmo gosto que ninguém. O que diríamos para a música, que tem um cenário tão amplo por aí? É comum ouvirmos coisas do tipo “você gosta disso?” ou “isso é pra criança” quando um de nossos gostos não são os mesmos de outra pessoa. Ao invés de criticar o gosto, não é muito mais fácil de dizer que não gosta e ponto final?
É comum todo mundo dizer que o seu gosto é bom e que pessoas com gostos parecidos tenham “bom gosto” musical. Claro, é de se esperar. Um fã jamais defenderia um cantor que ele não gosta, apenas seus ídolos. Mas, passa a ser um problema quando o artista é, simplesmente, rebaixado.
Ninguém é obrigado a gostar de um cantor, mas, deve-se respeitar o gosto dos outros, afinal, cada um tem o seu.

Ecléticos são pessoas que têm um gosto bastante variado, não pessoas que curtem todo tipo de música. Para elas, é mais fácil aceitar o que os outros escutam. Se ela passa a não ter preconceitos quanto a cantor algum, acabam por descobrir várias músicas.

Em relação aos artistas, às vezes, alguns escolhem o single errado. Escolhem uma música que passa a ser modinha e várias pessoas não gostam dele por uma simples música e ignoram qualquer outra música que ele tenha criado ou que ele vá criar. É interessante como as pessoas preferem viver em seu singelo círculo musical.

Muitas pessoas também reclamam das músicas de hoje: “não há rock como o de antigamente” e abominam quando seu próprio ídolo muda um pouco seus estilos musicais ou não atendem às expectativas. Já pensou se todas as músicas e bandas tivessem o mesmo toque, o mesmo estilo? Você aguentaria ficar em um show com músicas apenas dançantes, o tempo todo? E por que não apoiar seu artista que resolveu fazer uma inovação?

Como dito, você não precisa gostar de tudo o que vê pela frente, mas, não deve julgar apenas porque ouviu uma música ou uma vez, apenas. Lembre-se: a crítica construtiva pode ajudar um cantor a crescer, mas isso não te faz um crítico automaticamente.

Humilhemos o mais fraco

Robert tem muitos amigos, mas para ele nada disso importa.
O que importa é o prazer de comentar casos alheios para se sentir bem e gerar risos em outras pessoas, não importa o quanto isso fira os sentimentos de uma pessoa.
O que é mais importante? Ser bastante popular, ter várias pessoas que te admiram e você só falar mal das costas dela ou ser mais simples, humilde e, verdadeiramente, conquistar seus amigos?

O que Robert quer é ser mais que todo mundo. Faz questão de mostrar tudo que sabe e sempre ouvir coisas do tipo: “Robert é o cara”. Quer que as pessoas dependam dele e o que ele faz? Sempre diz coisas legais a essa pessoa, diz o quanto ela está bonita, que ela é inteligente e que não é só ele quem consegue fazer esse tipo de coisa, nem que é algo tão difícil. Ou seja, elogia todas as pessoas que o elogiam e trata seu trabalho apenas como outra coisa simples que qualquer um seja capaz de fazer. Mas, e quando ele está longe? Prefere falar mal de outras pessoas, explicitar os defeitos delas para que todos possam rir e se sentir importante por todo mundo depender dele. Isso é bom? Já que ele age assim com todos, é normal que as pessoas se afastem sentimentalmente dele e apenas demonstre interesse por seus serviços, afinal, ele é o “bonzão” em tudo e, se todos dependem dele, vamos depender dele também.

Isso pode gerar certa revolta por parte de Robert: “As pessoas pedem, pedem e pedem e, na hora de retribuir, fazem pouco caso. Quando nós erramos, também é motivo para eles apontarem sempre algum defeito. Não farei mais nada por ela.” e é assim que funciona: caras como Robert preferem demonstrar ótimo serviço, fazem das pessoas dependentes e exigem algum tipo de retribuição prestativa. Não basta apenas retribuir, tem que mostrar serviço. E, quanto àquele simples humilde que não sabe tanto quanto Robert, mas que tenta ajudar aos outros como podem,  Robert deve humilhá-lo para que ele sempre se sinta inferior, pois nada pode ferir sua popularidade.

O humilde sempre será aquele cara que gosta de ajudar aos outros, não pelo reconhecimento, mas para se sentir melhor, pelo prazer em ser útil em algo. Não questiona e não humilha e, quando recebe um agradecimento, se mostra satisfeito de seu próprio trabalho. Pode ser que nem sempre esteja disponível ou não esteja muito preparado para tal, mas não faz questão de humilhar os outros por alguma coisa que ele não sabe fazer ou pelos defeitos e não importa se tem tantos ou poucos amigos, na verdade, esses poucos amigos que lhe fazem ser uma pessoa com um grande caráter que ele tem.

E aí eu pergunto: Ser o tal Robert é ser, realmente o legalzão da galera?

Abraços a todos e uma ótima noite de terça.

1 minuto com Deus

George Tomas, um pregador
Inglês, apareceu um dia em sua pregação carregando uma gaiola e a colocou no
púlpito, começou a falar.

 

‘Estava andando pela rua
ontem, e vi um menino levando essa gaiola com 3 pequenos passarinhos dentro com
frio e com medo.

Eu perguntei:

– Menino o que você vai
fazer com esses passarinhos?

Ele respondeu:

– Levá-los para casa
tirar as penas e queimá-los, vou me divertir com eles.  

– Quanto você quer por
esses passarinhos menino?

O menino respondeu:

– O senhor não vai querê-los!
Eles não servem para nada. São feios!

O pregador os comprou por
10 dólares! E os soltou em uma árvore!

 

Um dia Jesus e Satanás
estavam conversando e Jesus perguntou a satanás o que ele estava fazendo para
as pessoas aqui na terra.

Ele respondeu:

– Estou me divertindo com
elas, ensino a fazer bombas e a matar, a usar revolver, a odiar umas a outras,
a casar e a divorciar, ensino a abusar de criancinhas, ensino os jovens a usar drogas, a beber e fazer tudo o que não se deve e que os conduzirá a maldição futura!

– Estou me divertindo
muito com eles!

Jesus perguntou:

– E depois, o que você
vai fazer com eles?

– Vou matá-los e acabar
com eles!

Jesus perguntou:

– Quanto você quer por
eles?

Satanás respondeu:

– Você não vai querer
essas pessoas, elas são traiçoeiras, mentirosas, falsas, egoístas e avarentas!

– Elas não vão te amar de
verdade, vão bater e cuspir no Teu rosto, vão te desprezar e nem vão levar
em consideração o que você fizer!

– Quanto você quer por
elas satanás?

– Quero toda a tua
lágrima e todo o teu sangue!

– Trato feito!

E Jesus pagou o preço da
nossa liberdade!  

 

Como nós podemos nos
esquecer de Jesus! Acreditamos em tudo o que nos ensina, mas sempre questionamos as coisas que vêm de Deus! Todos querem um dia estar com Deus, mas não querem conhecê-lo! E amá-lo!  Muitos dizem: Eu acredito em Deus, (Satanás também!), mas não fazem nada por Ele!

Falando sobre Amizade

Amizade não se vende nem se compra, se conquista!

Serapião era um velho mendigo que perambulava pelas ruas da cidade. Ao seu lado, o fiel escudeiro, um vira lata branco e preto que atendia pelo nome de Malhado. Serapião não pedia dinheiro. Aceitava sempre um pão, uma banana, um pedaço de bolo ou um almoço feito com sobras de comida dos mais abastados. Quando suas roupas estavam imprestáveis, logo era socorrido por alguma alma caridosa. Mudava a apresentação e era alvo de brincadeiras. Serapião era conhecido como um homem bom, que perdera a razão, a família, os amigos e até a identidade. Não bebia bebida alcoólica, estava sempre tranquilo, mesmo quando não havia recebido nem um pouco de comida.

Dizia sempre que Deus lhe daria um pouco na hora certa e, sempre na hora que Deus determinava, alguém lhe estendia uma porção de alimentos. Serapião agradecia e rogava a Deus pela pessoa que o ajudava. Tudo que ganhava, dava primeiro para o malhado, que, paciente, comia e ficava a esperar por mais um pouco. Não tinha onde dormir, onde anoiteciam, lá dormiam.

Quando chovia, procuravam abrigo embaixo da ponte do ribeirão Bonito e, ali o mendigo ficava a meditar, com um olhar perdido no horizonte. Aquela figura me deixava sempre pensativo, pois eu não entendia aquela vida vegetativa, sem progresso, sem esperança e sem um futuro promissor que Serapião levava. Certo dia, com a desculpa de lhe oferecer umas bananas fui bater um papo com o velho Serapião. Iniciei a conversa falando do Malhado, perguntei pela idade dele, o que Serapião, não sabia. Dizia não ter idéia, pois se encontraram um certo dia quando ambos andavam a toa pelas ruas.

– Nossa amizade começou com um pedaço de pão – disse o mendigo.
Ele parecia estar faminto e eu lhe ofereci um pouco do meu almoço e ele agradeceu abanando o rabo, e daí, não me largou mais. Ele me ajuda muito e eu retribuo essa ajuda sempre que posso.
– Como vocês se ajudam? Perguntei.
– Ele me vigia quando estou dormindo; ninguém pode chegar perto que ele late e ataca. Também quando ele dorme, eu fico vigiando para que outro cachorro não o incomode.

Continuando a conversa, perguntei:
– Serapião, você tem algum desejo de vida?
– Sim, respondeu ele – tenho vontade de comer um cachorro quente, daqueles que a Zezé vende ali na esquina.
– Só isso? Indaguei.
– É, no momento é só isso que eu desejo.
– Pois bem, vou satisfazer agora esse grande desejo. Saí e comprei um cachorro quente para o mendigo. Voltei e lhe entreguei.

Ele arregalou os olhos, deu um sorriso, agradeceu a dádiva e em seguida tirou a salsicha, deu para o Malhado, e comeu o pão com os temperos.
Não entendi aquele gesto do mendigo, pois imaginava ser a salsicha o melhor pedaço.
– Por que você deu para o Malhado logo a salsicha? – Perguntei intrigado.
Ele, com a boca cheia, respondeu:
– Para o melhor amigo, o melhor pedaço.

E continuou comendo, alegre e satisfeito. Despedi-me do Serapião, passei a mão na cabeça do Malhado e saí pensando com meus botões: Aprendi alguma coisa hoje.

Como é bom ter amigos. Pessoas em que possamos confiar. E saber reconhecer neles o seu real valor, agindo em consonância. Por outro lado, é bom ser amigo de alguém e ter a satisfação de ser reconhecido como tal.

Jamais esquecerei a sabedoria daquele eremita:
“PARA O MELHOR AMIGO, O MELHOR PEDAÇO”.

Das vantagens de ser bobo

O bobo, por não se ocupar com ambições, tem tempo para ver, ouvir, tocar
no mundo.
O bobo é capaz de ficar sentado quase sem se mexer por
duas horas. Se perguntado
por que não faz alguma coisa, responde:
“Estou fazendo, estou pensando”.

Ser bobo às vezes oferece um mundo
de saída porque os espertos só se lembram de
sair por meio da
esperteza, e o bobo tem originalidade, espontaneamente lhe vem a idéia.
O
bobo tem oportunidade de ver coisas que os espertos não vêem. Os
espertos estão sempre tão atentos às espertezas alheias que se
descontraem diante dos bobos, e estes os vêem como simples pessoas
humanas.

O bobo ganha utilidade e sabedoria para viver.
O bobo
parece nunca ter tido vez. No entanto, muitas vezes, o bobo é um
Dostoievski.
Há desvantagem, obviamente. Uma boba, por exemplo,
confiou na palavra de um desconhecido para a compra de um ar refrigerado
de segunda mão: ele disse que o aparelho era novo, praticamente sem uso
porque se mudara para a Gávea onde é fresco. Vai a boba e compra o
aparelho sem vê-lo sequer.
Resultado: não funciona.

Chamado um
técnico, a opinião deste era que o aparelho estava tão estragado que o
concerto seria caríssimo: mais vale comprar outro.
Mas, em
contrapartida, a vantagem de ser bobo é ter boa-fé, não desconfiar, e,
portanto estar tranqüilo.
Enquanto o esperto não dorme à noite com
medo de ser ludibriado. O esperto vence com úlcera no estômago. O bobo
não percebe que venceu.

Aviso: não confundir bobos com burros.
Desvantagem:
pode receber uma punhalada de quem menos espera. É uma das tristezas
que o bobo não prevê. César terminou dizendo a célebre frase: “Até tu,
Brutus?”

Bobo não reclama. Em compensação, como exclama!
Os bobos,
com todas as suas palhaçadas, devem estar todos no céu.
Se Cristo
tivesse sido esperto não teria morrido na cruz.

O bobo é sempre tão
simpático que há espertos que se fazem passar por bobos.
Os espertos
ganham dos outros. Em compensação, os bobos ganham a vida.
Bem-aventurados
os bobos porque sabem sem que ninguém desconfie. Aliás,
não se
importam que saibam que eles sabem.

Há lugares que facilitam mais as
pessoas serem bobas (não confundir bobo com burro,
com tolo, com
fútil). Minas Gerais, por exemplo, facilita ser bobo. Ah, quantos perdem
por
não nascer em Minas!

Bobo é Chagall, que põe vaca no espaço, voando
por cima das casas.
É quase impossível evitar excesso de amor que o
bobo provoca.
É que só o bobo é capaz de excesso de amor.
E só o
amor faz o bobo.

Clarice Lispector

De qual grupo você faz parte? Dos 5%?

Quando eu estava fazendo primeiro ano de faculdade, minha professora Maria Tereza, em sua primeira aula, nos apresentou um texto que fala sobre os melhores da turma. O texto, exatamente, se refere que apenas uma pequena porcentagem (no caso, 5) se destaca (independente de qual lugar seja).

Pois bem, aquele foi um texto que ficou na cabeça de muitos e vimos que, realmente, as coisas funcionam assim. No primeiro ano, nós éramos 55. Agora, no último, da mesma turma, somos 13 (há os outros que entraram logo após mas não fizeram parte da turma original). Muitos desistiram, outros repetiram, outros mudaram de curso, de cidade, enfim.

Tudo bem que 13 é, mais ou menos 23% do que éramos, mas é interessante (e lastimável) ver como nossa turma foi diminuindo gradativamente (55 no primeiro, 45 no segundo, 14 no terceiro e agora 13).

O texto segue abaixo, vale a pena conferi-lo.

Os 5% que fazem a diferença

Um velho professor entrou na sala e imediatamente percebeu que iria ter trabalho para conseguir silêncio. Com grande dose de paciência tentou começar a aula pedindo um pouco mais de silêncio, mas ninguém daquela turma se preocupou em atendê-lo.

Com certo constrangimento, o professor tornou a pedir silêncio educadamente. Não adiantou muito, pois os alunos ignoraram a solicitação e continuaram firmes com a animada conversa dentro da sala de aula. Foi aí que o velho professor perdeu a paciência e decidiu tomar uma atitude mais drástica.

– Agora prestem atenção, porque eu vou falar isso uma única vez – disse, levantando a voz e um silêncio carregado de culpa se instalou em toda a sala e o professor continuou.

– Desde que comecei a lecionar, isso já faz muito anos, descobri que nós professores, trabalhamos apenas 5% dos alunos de uma turma. Em todos esses anos observei que de cada cem alunos, apenas cinco são realmente aqueles que fazem alguma diferença no futuro; apenas cinco se tornam profissionais brilhantes e contribuem de forma significativa para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Os outros 95% servem apenas para fazer volume; são medíocres e passam pela vida sem deixar nada de útil.

– O interessante, é que esta porcentagem vale para todo o mundo. Se vocês prestarem atenção, notarão que de cem professores, apenas cinco são aqueles que fazem a diferença; de cem garçons, apenas cinco são excelentes; de cem motoristas de táxi, apenas cinco são verdadeiros profissionais; e podemos generalizar ainda mais: de cem pessoas, apenas cinco são verdadeiramente especiais.

– É uma pena muito grande, não termos como separar estes 5% do resto, pois se isso fosse possível, eu deixaria apenas os alunos especiais nesta sala e colocaria os demais para fora, então teria o silêncio necessário para dar uma boa aula e dormiria tranquilo, sabendo ter investido nos melhores.

– Mas, infelizmente, não há como saber quais de vocês são estes alunos. Só o tempo, será capaz de mostrar isso. Portanto, terei de me conformar e tentar dar uma aula para os alunos especiais, apesar da confusão que estará sendo feita pelo resto. Claro que cada um de vocês, sempre pode escolher a qual grupo pertencerá. Obrigado pela atenção e vamos à aula de hoje.

Não é preciso dizer, que o silêncio que ficou na sala e o nível de atenção que o professor conseguiu após aquele discurso foi devastador. Aliás, essa observação, tocou fundo em todos aqueles alunos, pois a partir dali, aquela turma teve um comportamento exemplar, em todas as aulas.

Hoje, certamente há muitos que não lembram muita coisa destas aulas, mas a observação do professor, essa nunca mais esquecerão. Aquele professor foi um dos 5% que fizeram a diferença na vida de muitos. De fato, podemos perceber que ele tinha razão e desde então, a maioria de seus alunos, fizeram de tudo para ficar sempre no grupo dos 5%, mas, como ele disse, não haveria como saber quem estava indo bem ou não; só o tempo mostraria a qual grupo cada um pertenceria no futuro próximo.

A pergunta persiste: Você faz parte do grupo dos 5% ?”

Uma ótima semana a todos.

28 dicas de como escrever melhor

Essa aqui foi tirada do blog do meu professor Baciotti, que tirou de outro lugar na internet, vai se saber onde. As dicas trazem de forma, cômica, dicas de como se escrever bem. Gosto deste tipo de linguagem, é mais fácil de memorizar.

  1. Vc. deve evitar abre., etc.
  2. Desnecessário faz-se empregar estilo de escrita demasiadamente
    rebuscado, segundo deve ser do conhecimento inexorável dos copidesques.
    Tal prática advém de esmero excessivo que beira o exibicionismo
    narcisístico.
  3. Anule aliterações altamente abusivas.
  4. “não esqueça das maiúsculas”, como já dizia dona loreta, minha professora lá no colégio alexandre de gusmão, no ipiranga.
  5. Evite lugares-comuns assim como o diabo foge da cruz.
  6. O uso de parênteses (mesmo quando for relevante) é desnecessário.
  7. Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.
  8. Chute o balde no emprego de gíria, mesmo que sejam maneiras, tá ligado?
  9. Palavras de baixo calão podem transformar seu texto numa merda.
  10. Nunca generalize: generalizar, em todas as situações, sempre é um erro.
  11. Evite repetir a mesma palavra, pois essa palavra vai ficar uma
    palavra repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra
    repetida desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida.
  12. Não abuse das citações. Como costuma dizer meu amigo: “Quem cita os outros não tem idéias próprias”.
  13. Frases incompletas podem causar
  14. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas
    diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez. Em
    outras palavras, não fique repetindo a mesma idéia.
  15. Seja mais ou menos específico.
  16. Frases com apenas uma palavra? Jamais!
  17. Em escrevendo, não se esqueça de estar evitando o gerúndio.
  18. A voz passiva deve ser evitada.
  19. Use a pontuação corretamente o ponto e a vírgula especialmente será que ninguém sabe mais usar o sinal de interrogação
  20. Quem precisa de perguntas retóricas?
  21. Conforme recomenda a A.G.O.P., nunca use siglas desconhecidas.
  22. Exagerar é cem bilhões de vezes pior do que a moderação.
  23. Evite mesóclises. Repita comigo: “mesóclises: evitá- las-ei!”
  24. Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha.
  25. Não abuse das exclamações! Nunca! Seu texto fica horrível!
  26. Evite frases exageradamente longas, pois estas dificultam a
    compreensão da idéia contida nelas, e, concomitantemente, por conterem
    mais de uma idéia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo
    acessível, forçando, desta forma, o pobre leitor a separá-la em seus
    componentes diversos, de forma a torná-las compreensíveis, o que não
    deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito que
    devemos estimular através do uso de frases mais curtas.
  27. Cuidado com a hortografia, para não estrupar a língüa portuguêza.
  28. Seja incisivo e coerente, ou não.

Descobrindo o mundo de Nárnia

Nunca fui muito fã de ler, nunca mesmo. Lia sempre o que achava necessário, como informações úteis, uma coisa ali ou aqui ou piadinha de blog, coisas do gênero. O último livro que havia lido fora “Helena” de Machado de Assis (há quase 3 anos, nem me lembro da história).

Mas, nos últimos dias, com essa febre de Crepúsculo e Harry Potter (ele já foi mais), resolvi dar umas passeadas pelos livros do Submarino, quando encontro um leão na capa que me chama a atenção (não, não estou falando daquele da declaração de impostos, ou qualquer coisa do tipo), estou falando de “As crônicas de Nárnia”.

A primeira coisa que me chamou a atenção foi o “Volume único”, que eu ainda não tinha certeza do que era (não, não estou falando que não sabia que aquilo era um único volume, mas queria saber porque ele o era, entende? Não? Então não me peça explicações). Quando pesquisei mais a fundo, percebi que a série tem 7 volumes, escritos em uma ordem totalmente estranha.

Sim, alguns podem até dizer que conhece, já que a obra tem (mais ou menos) sessenta anos de existência, entretanto, eu só descobri agora (descobri a América, pessoal, que emoção!). Resolvi começar pela ordem cronológica das históricas (o livro tem duas ordens de leitura, a de publicação e a cronológica, qualquer uma é recomendada). Então, li o primeiro livro “O sobrinho do mago” em 4 horas (isso num sábado, a noite). Depois resolvi ler “O leão, a feiticeira e o guarda-roupa” no mesmo dia em que vi o filme.

Confesso que, apesar da história infantil, o livro me prendeu bastante, a ponto de eu querer ler os outros. O livro conta sobre um mundo que coisas fantásticas aconteciam, mas é contado de uma forma em que você consegue se prender. Percebi que não estou tão velho para ler esse tipo de história (é bom soltar a criança que há em nós).

A série é uma obra de C.S. Lewis e já possui 2 filmes (o terceiro promete sair no fim deste ano).
E você? Lê algum livro?

Tirando a teia de aranha por aqui

Pois é, depois de alguns meses, resolvo dar uma volta aqui pra escrever, nem que seja, uma pequena coisinha.

É muito bom poder escrever e ver como a gente evolui (ou não) em pensamentos, em redação e etc. Também é bacana contarmos a nós mesmos (o eu do passado contar para o eu do presente) o que estava pensando no momento. Como fomos nós mesmos, sabemos exatamente o que estavámos pensando e sentindo, não é o mesmo que contar para alguém.

Bem, agora o que estou fazendo por agora? Último ano de faculdade, preciso fazer o projeto final, estágio e estudar para as outras nove matérias que temos. Sem contar que isso é só a noite e fins de semana, porque (junto e sem acento por não ser pergunta e não estar perto de ponto nem ser substantivado) no resto do tempo estou no trabalho, mas, não quero deixar isso de lado, isso é algo pessoal, é algo onde possa me expressar.

Só respondendo ao comentário do Léo (acho que o único que lê aqui e talvez nem mais, já que não estou a atualizar por um bom tempo), falta de tempo ainda é perdoável, mas não postar no blog por falta de motivação? Isso é falta de surra hehe.. (tô brincando, vê se não leva a sério, só na parte que ter que postar alguma coisa).

Sempre vi como um ponto positivo a troca de experiências, não aquilo de sanguessuga (sangue-suga/ sangue suga/ çangue çuga), em que apenas um tenta obter êxito em cima dos outros, não está certo, mas enfim…

Bem, tenho um monte de coisas pra postar aqui, então vou começar, né? Até porque tô inspirado! (Na verdade tô é com sono, mas parece que meu cérebro só funciona assim, enfim…)

Espero que todos tenham um ótimo sábado, domingo, segunda e terça. Quarta não, porque aí é demais.

Sentimentos de outrora

Nunca “dantes” sentidos, são os sentimentos dos anos 80. Nunca senti, pois, nasci no fim dos anos 80, correto? Correto!

Vamos fazer uma brincadeira por aqui, então. Ano passado, mas especificamente no fim do ano, postei algumas músicas lançadas em 1989. Pois bem, vou buscar outras músicas desse ano e captar todos os meus sentimentos e escrevê-los aqui. Vamos começar.

Christopher WilliamsTalk to myself

Por algum motivo, me veio Backstreet boys mesclado com Britney Spears na cabeça (não me perguntem o motivo). Aí tem um sonzinho no meio da música que me lembra muito a trilha sonora de Side Pocket, do Super Nintendo.

Eu entendi a letra como se fosse uma pessoa que agora não tem mais com quem conversar, desde que sua namorada foi embora. Aí, o povo acha que ele tá louco, mas ele não tá nem aí, podem pensar o que quiserem.

A música me dá vontade de dançar? Na primeira vez, não deu. É um tema diferente do que estou acostumado a ouvir, mas parece ter boa sonoridade. Sinto que fui transportado para o início dos anos 90 (não sei se seria dos anos 80 também, mas vamos dizer 90).

Colocaria numa playlist? Com certeza.

Capital InicialTodos os Lados

Começa com um pianinho (olha o Side Pocket aí de novo). De repente, ele dá uma movimentada, o rock fica levemente agressivo, mas no nível anos 80. Aí vem um instrumento que não consigo identificar, mas dá uma identidade legal para a música. Uma música que eu curtiria muito se eles cantassem no show (eles cantam? Acho que não).

Dinho, como sempre, arrasa no vocal e os meninos no instrumental. Parece um rock dançante, mas sem vontade de dançar. Como primeira vez, não entendi muito bem o que a letra quer dizer. Tem um solinho de guitarra bem bacana. Também colocaria essa numa playlist.

Fui.