Contrário ao velho ditado “Antes só que mal acompanhado”, ouço de minha prima que “a gente se acostuma a viver com a pessoa que está”.
Relacionamentos vazios, implantando a rotina, tornam-se normais. O que importa de verdade?
Conto-lhes o que a esta disse certa vez que, frustrada em meu ombro direito, pôs-se a reclamar por estar com alguém que pouco lhe despendia atenção.
Reflita comigo: Estou em um relacionamento agradável?
Olhe seu parceiro neste instante. Qual seu papel? Qual sua prioridade? Futebol, sexo e filmes de ação são as únicas coisas que lhe importam?
Solidão te impõe medo? Essa relação deveria te assustar mais. Quantas noites mais você pretende aguentar?
Você se queixa e sempre das mesmas coisas, todos os dias. Ele apenas “dá de ombros”. “Calma” e tudo volta ao normal. E assim, segue…
Você não o ama de verdade, você apenas se submete às suas vontades. Ele te dá carinho e o amor para conseguir o que quer. Quando não importa mais, você lhe abre um sorriso e lhe pede que estenda uma mão. Mendiga um gesto qualquer que ele ignora. Nada lhe importa mais. Talvez te procure amanhã para mais do mesmo.
Entenda sua situação e não se humilhe. O papel de um não pode ser apenas provisão. Respeito, cumplicidade, companheirismo. Ei, você sabe o significado dessas palavras?
Agora, me responda: É isso mesmo o que você quer para toda uma vida?