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As guerreiras de Kyoshi (Avatar – A lenda de Aang) S01 E04

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Depois de muito voar, Aang decide fazer uma parada em uma ilha, que ele descobre depois que eram as Ilhas Kyoshi, terra natal de sua ancestral avatar Kyoshi e lar das guerreiras Kyoshi, combatentes de elite formada apenas por mulheres.

Nota: As guerreiras Kyoshi nada têm a ver com o personagem da Nintendo Yoshi

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Yoshi – Reprodução: Smash Bros

Aang tenta impressionar Katara duas vezes, a primeira, quando ele faz uma leve dobra de ar (e no momento ela está costurando a calça de seu irmão Sokka) e a segunda, quando tenta surfar num peixe gigante, mas sua atenção se desvia novamente pois Appa está comendo… é… o que mesmo ele estava comendo?

Pera, o Sokka estava pelado?

E por tentar impressioná-la que Aang acaba ficando em perigo e precisa sair o quanto antes da água. Neste momento, as guerreiras Kyoshi aparecem e os levam para sua aldeia. Então, é revelado a Aang e as outros heróis que eles estão na ilha Kyoshi

Avatar Kyoshi é revelada

Aang revela que a conhece porque é o novo Avatar, mas as pessoas só acreditam quando Aang revela o seu gigantesco poder de dobra do ar. Aí a “Rádio Peão” toca e todo mundo na ilha fica sabendo que o avatar voltou.

Calma, amigo, é só o Avatar

Então, Zuko fica sabendo da localização do menino da seta na cabeça e vai pra sua missão de ódio, enquanto Aang tem um treinamento duro.

Então, a legião de fãs aparece e…

E, depois desse dia, o Avatar sumiu por mais 100 anos…

Enquanto isso, Sokka segue indignado porque, como ele diz, “um bando de garotas o derrotou” e vai ao salão de treinamentos das guerreiras para mostrar-lhes que a força masculina tem mais valor do que a força feminina.

Como você pode ver nesse gif, dá certo

Katara nota que a história de Aang ser o Avatar começa a lhe subir a cabeça, mas Aang jura que não e que ela, na verdade, está com ciúmes por tantas garotas estarem correndo atrás dele. Afinal, ele estava se divertindo e ela apenas preocupada com os suprimentos da viagem.

“Por que o Aanguinho tá demorando tanto?”

Arrependido, Sokka volta a procurar as guerreiras Kyoshi e pede à Suki que o treine. E, aí, trajado como elas, ele mostra que também tem o seu valor.

E ela revida

Aang e Katara acabam brigando. Aang quer muito impressionar Katara, mas como ela demonstra pouco interesse, ele tenta impressionar suas fãs, mas elas acabam ficando entediadas, visto que o peixe do início do episódio não aparece para que ele possa montá-lo. Katara, preocupada, aparece. Eles se desculpam e Unagi acaba aparecendo, atacando o Avatar.

Era dia do banho?

Mas Unagi era só um “peixe pequeno”, pois é neste momento que a embarcação de Zuko, da tribo do fogo, aparece, então, ambos travam sua luta, destruindo parte da aldeia.

E aí, o que será que acontece?

Gostou do episódio? Veja nosso guia de episódios anteriores, clicando abaixo:

Episódio 1-3: O Templo de Ar do Sul
Episódio 1-2: A volta do Avatar
Episódio 1-1: O garoto no Iceberg

O filme do mochileiro das galáxias

Foram os golfinhos que tentaram nos alertar da destruição prévia do planeta terra, mas nós nunca entendemos a mensagem. Por isso, eles nos deixaram e junto, uma mensagem: “Até mais e obrigado pelos peixes”.

Introduzindo

Em 2005, a série de rádio de sucesso e, posteriormente, série de livros de Douglas Adams, o Guia do Mochileiro recebe sua versão em filme homônimo dirigido por Garth Jennings, produzido pela Walt Disney Pictures em outubro de 2003, dois anos após a morte do escritor. Mesmo sabendo que filmes geralmente não seguem a risca dos livros, o filme deixou muito a desejar e eu te digo o porquê.

Piadas sem sentido

Se você leu o primeiro livro, consegue entender bem o que se passa em cada cena. Porém, se você apenas assistiu ao filme, creio que muitas interrogações pairam em sua cabeça. O filme começa com a destruição da terra, após uma conversa entre Arthur Dent e Ford Prefect, regrada de 3 canecas de chopps (alguém reparou numa senhora que fica parada olhando para o rumo dos protagonistas sem motivo aparente?), mas a conversa toma outro rumo quando Arthur, sem prévio aviso, começa a contar sobre como conheceu Tricia Mcmillan.

Já de cara, é perceptível como o filme perde muito do humor do escritor, como na parte em que Ford apenas oferece cerveja para os operários que querem destruir a casa de Arthur, ao invés de confundi-lo. Na obra, há todo um diálogo sobre como não há diferença se for Arthur ou qualquer outra pessoa (inclusive, o próprio operador de trator) que ficasse ali deitado, enquanto eles vão tomar uma cerveja no bar ali do lado. Arthur ainda vai sem problemas com Ford, sem esboçar qualquer sinal de preocupação, seja porque vai perder sua casa ou o seu planeta.

Outro ponto: se a toalha é um item tão importante, tanto que ganhou uma página exclusiva no livro e um dia a ser comemorado em nosso ano, por que no filme sua importância foi resumida a uma fala de Ford? “Cadê a toalha?”

Também fica a dúvida: como Ford foi parar na Terra e o que ele estava fazendo lá? Outras piadas que envolvem deixar seres intergaláticos confusos, como na cena em que os seguranças dos Vogons vão expulsá-los da nave e a única frase que eles dizem é “Resistir é inútil” (poxa, gente, tinha toda uma questão filosófica aí).

Uma das melhores partes

Confesso que adoro o fato de transformarem a cena de revelação da pergunta fundamental sobre a vida, o universo e tudo mais em um grande evento: com um grande público que vibrava a cada sentença que o super computador diz: “A resposta para a questão fundamental da vida, o universo e tudo mais é…”

(Pausa dramática)

42.

MagratheaA origem de tudo

O grande computador diz aos criadores que, não basta saber a resposta, é preciso entender qual a pergunta fundamental para a vida, o universo e tudo mais. Por isso, eles precisam construir um supercomputador de 10 milhões de anos para a questão. Entretanto, dois dias antes de encontrarem a resposta, os – transformados em – ratos (a primeira espécie mais inteligente da terra, seguido dos golfinhos e depois os humanos) veem a Terra ser destruída pelos Vogons. Por isso, eles precisam partir para Magrathea, um planeta onde ricos podem encomendar seu próprio planeta (alguém encomenda a segunda Terra).

Finalizando

O filme é mediano, mas ilustra boa parte do livro, para quem precisa de um reforço, visto que o livro precisa de uma atenção um pouco maior para aqueles que não estão acostumados com o humor no estilo britânico de Douglas. Entretanto, muitas piadas se perdem, pois muitas frases soltas são jogadas do nada no mesmo filme (como a cena em que Ford começa a girar uma manivela na nave Vogon e apenas diz que nada está acontecendo ou quando Arthur aperta um botão e apenas aparece a mensagem: “não aperte este botão novamente). Neste caso, a ordem é ignorar a piada (qual?) e seguir vendo o filme.

Mafalda en español

Já leram as tirinhas da Mafalda em espanhol? São maravilhosos! Veja:

Verdadeira Amizade

Lenda Judaica

Conta esta lenda judaica que dois amigos cultivavam e dividiam o mesmo campo de trigo, trabalhando arduamente a terra com amor e dedicação numa luta estafante, às vezes inglória, sempre à espera de um resultado compensador.

Anos a fio lidaram com a terra, obtendo pouco ou nenhum retorno, até que um dia finalmente a natureza respondeu e regalou-os com uma grande safra, perfeita, magnífica, satisfazendo os dois agricultores que a repartiram igualmente, eufóricos.

Trabalharam na colheita o dia inteiro e depois cada um seguiu o seu rumo.

À noite, já no leito, cansado da brava lida daqueles últimos dias, um deles pensou: “Eu sou casado, tenho filhos fortes e bons, uma companheira fiel e cúmplice. Eles me ajudarão no fim da minha vida. O meu amigo é sozinho, não se casou, nunca terá um braço forte a apoiá-lo. Com certeza vai precisar muito mais do dinheiro da colheita do que eu”.

Levantou-se, silencioso para não acordar ninguém, colocou metade dos sacos de trigo recolhidos na carroça e saiu.

Ao mesmo tempo, em sua casa, o outro não conciliava o sono, pensando: “Para que preciso de tanto dinheiro se não tenho ninguém para sustentar, já estou velho demais para ter filhos e não penso mais em me casar? As minhas necessidades são muito menores do que as do meu sócio, com uma família numerosa para manter”.

Não teve dúvidas: pulou da cama, encheu a sua carroça com a metade do produto da boa terra e saiu pela madrugada fria, dirigindo-se à casa do outro. O entusiasmo era tanto que não dava para esperar o amanhecer.

Na estrada escura e nebulosa daquela noite de inverno, os dois amigos encontraram-se frente a frente. Olharam-se espantados, mas não foram necessárias palavras para que entendessem a mútua intenção.

Amigo é aquele que no seu silêncio escuta o silêncio do outro.

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Imagem de jvrgrey7 por Pixabay