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Avatar – A lenda de Aang (1-3)

Livro 1: Água
Capítulo 3: O templo de ar do sul

A empolgação de rever sua antiga morada e seus irmãos monges é grande para o nosso amigo Aang, mas Katara já logo o alerta que algo ruim poderia ter acontecido, visto que há uma lenda que a nação do fogo matou todos os dobradores de ar.

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Quem nunca zoou um amigo que estava dormindo?

Enquanto isso, do outro lado, Zhao é apresentado no mundo avatar sendo agora o novo comandante do pedaço de terra em que Zuko e seu tio Iroh aportam após, er.. digamos.. ter o navio quebrado devido a.. a.. como era a desculpa mesmo? Ah sim, uma incrível batida!

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Chamou pra um chá? Tio Iroh vira seu melhor amigo!

Após voar (e voar muito) no Bisão Voador Appa e passarem pela Cadeia de Montanhas Patola, Aang e seus amigos encontram o Templo do Ar do Sul. Aang está empolgadíssimo, mas Katara teme que ele se decepcione com o que encontrará por lá.

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“Vire à esquerda na Cadeia de Montanhas Patola e siga por mais 3km na avenida Templo do Ar do Sul” – Google, Voz feminina do

Zhao mostra os planos a Iroh e Zuko seus planos de conquistarem o reino da terra, o maior território dos 3 elementos que eles pensam em dominar, para tentar convencer Zuko a contar-lhe sobre o Avatar, que insiste em dizer que ainda não o encontrou, mas logo é desmascarado pela sua tripulação X-9.

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Parece que o RH vai ter um montão de visitas esta semana

Aang apresenta à Katara e Sokka o local em que viveu e o Jogo de Bola de Ar que adorava praticar, mas fica triste ao encontrar o local totalmente inóspito. Para animá-lo, Sokka diz que quer “bater uma bolinha” com ele.

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Aang 7 x 0 Sokka. Algum placar semelhante que você conheça? Lembre-se: eu disse semelhante, não igual!

Katara e seu irmão Sokka descobrem uma máscara da nação do fogo, mas ela prefere não lhe dizer nada para não entristecê-lo (“Sabe que não pode proteger ele pra sempre” – Sokka”).

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Aang relembra seu passado. Fala do Monge Gyatso, o maior dobrador de ar do mundo e tutor responsável pela aprendizagem de Aang. Nesse ponto, vemos um Aang questionador, que não lhe agradou muito quando descobriu que era o Avatar. Mas o monge tenta acalmá-lo.

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O maior aprendizado de nossas vidas, a gente nunca esquece, mesmo após 100 anos

O Monge Gyatso havia lhe dito que, quando fosse a hora de seu aluno, ele deveria ir até o Santuário do Templo do Ar para encontrar respostas. Então, os garotos abrem a porta e encontram…

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Voltando pra briga do fogo, Zhao diz para Zuko voltar para casa, pois agora é ele quem vai caçar o Avatar. Claro que Zuko não aceita a proposta e o desafio para o Agni Kai, um tradicional duelo de fogo em que o vencedor deve queimar o perdedor (quem desiste, coloca sua honra em xeque e quem não queima o perdedor também).

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O santuário, nada mais é, que o lugar onde todas as gerações de Avatar, em forma de estátua, se encontram.

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Além das estátuas, mas um membro acaba se juntando à equipe Avatar. Momo, um Lemuri que vive no Templo de Ar do Sul. Mas, o mais emocionante foi a disputa entre Aang e Sokka pra saber se ele seria o novo bichinho da equipe ou o novo jantar.

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Vocês já entenderam quem ganha

Agora fica a pergunta. Quem será que ganha o Agni Kai? Zuko pederá a chance de capturar o Avatar? E Aang? Descobrirá o que aconteceu com sua tribo? Descubra assistindo ao episódio completo.

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“Avise ao Senhor do Fogo imediatamente! O Avatar voltou”

 

 

Bartender

Oito horas da noite e eu ainda estou em casa, deitada, pensando no quão triste a vida é. Estou em calmos prantos, onde a lágrima escorre timidamente por meu rosto.

O telefone não para de tocar. Minhas amigas. Por um bom tempo, tentam me tirar dessa fossa. Meu sofrimento tem nome e sobrenome. Agora estou deitada, preenchendo de bad feelings aquelas lacunas de um pensamento à beira da depressão.

  • Hey, garota! Levante-se! – Atendi o telefone, enfim.

Era Hillary, a amiga que eu mais odiava e a que eu mais amava. Presente em cada momento meu. Conhece todos os meus segredos e briga comigo por tudo, mas nunca me deixa na mão, mesmo que ela saiba o quanto esbravejo quando sou obrigada por ela a fazer certas coisas, como essa.

  • Saia agora dessa cama, sua vaca! Arrume-se e venha ao Night Club. As garotas e eu estamos te esperando em duas horas. Não me faça ir até aí e arrastar esse seu cabelo oxigenado pelas ruas movimentadas de São Paulo. E nem me venha com desculpas.

Ela sabia que eu a odiaria nos próximos anos, mas levantei-me da cama, troquei aquele velho pijama rasgado, pus aquela maquiagem discreta, tomei um bom banho daquele perfume importado que ela me dera em meu último aniversário, fiz uma demorada escova e dei uma última olhada no espelho. Parecia outra pessoa. Aquela imagem vista em seu reflexo era deslumbrante. Estava na hora de matar meus leões.

Quinze para meia-noite. Entro no bar. Todas as garotas estavam ali, radiantes por me verem. E como estavam lindas. E eu não fiquei para trás, estava tão deslumbrante quanto elas. Éramos as musas daquela noite. Todos os olhares se direcionavam a nós.

  • Nesta noite, algumas tarefas lhe foram destinadas: esqueça-se do nome de seu sofrimento, dê um beijo de adeus no seu passado e divirta-se como nunca.
  • E aí, meninas? Prontas para curtir?

O quinteto estava pronto para detonar.

Hey, bartender. Traga uma dose dupla de whisky. Veja todas essas garotas. Estamos aqui para dominar a pista, portanto sem essa de nos limitar. Não temos hora para terminar.

Duas, cinco, oito, doze. Já perdi a conta de quantas doses já foram tragadas. A pista está bombando e a música, envolvente. Estou me divertindo com minhas amigas. Está tudo perfeito. Que essa noite nunca termine.

O DJ acertou em suas escolhas. A pick-up ferve como um vulcão. Meu canto se expulsa de tal forma que todos podem ouvir. Tenho toda aquela noite há muito tão desejada por mim e me sinto tão bem por isso.

Lágrimas? Não mais! Foram todas transformadas em suor. Danço, pulo, canto, beijo. A pista é meu novo amor e serei sua até o amanhecer. A luz me toca e faz transparecer toda minha feminilidade. Estou me saindo bem? Mal? A quem importa? A alegria me dominou e por toda a noite, se fará presente. Por essa, pela próxima e por todas as outras, o espaço será destinado a ela.

Poderia estar em minha cama chorando, mas decidi estar aqui. Não há escolha melhor. Agora, dê-me sua licença, que a pista me chama para um abraço e de lá não sairei tão cedo. Nem eu, nem minhas amigas. Essa é a nossa noite. A noite das garotas solteiras, porém nunca solitárias.

Hey, bartender. Traga mais uma dose dupla de whisky.