Um pouco fundo em meu coração
Habita triste tua doce voz
Que eu temo ser
O nosso adeus
Deixando-me abraçado à solidão.
Noites em claro, dias tão escuros.
Uma lembrança, uma lágrima
O que vou fazer? Pra me erguer de vez?
Sempre repito: “é a última vez”
Mas volto a cair, quando penso em ti…
Não tem como fugir.
Como vou te esquecer? Se te vejo em todos,
Se o último beijo te prendeu aqui dentro
Como vou te esquecer? Se em mim estás gravado,
Se o último abraço levou de mim um pedaço…
Me levou um pedaço,
Me deixou em pedaços,
Me levou, num abraço,
Me levou e não mais regressou…
Ainda encontro algum antídoto
E entendo, um dia, que tudo acabou.
Posso até sair e, então, permitir
Ao meu destino, uma chance mais
Mas volto a cair, pois não sei fingir…
Ainda há algo em mim
E como vou te esquecer? Se ainda há muito aqui dentro
Se em todos os meus medos, estiveste por perto
E não posso esquecer-te, não sei viver desse jeito
Se ainda há muito no peito, não se vai de repente…
E o que eu posso fazer?
Se não sei te esquecer…
E o que eu posso fazer?
Se já não sei mais viver…
Não sei como, não sei o quanto
Tuas lembranças, machucam tanto
Não sei como, não sei o quanto
Esquecer-te, machuca tanto…
Mas não posso esquecer-te
Não há como esquecer-te
Não tem como esquecer-te
Eu não sei esquecer-te…
(Minha versão de Y no puedo olvidarte – RBD)