Eu sei! Eu posso não ser perfeito, reclamar de tudo e não concordar com suas palavras, mas tenho que admitir o quão agradecido por ter comigo essa pessoa tão maravilhosa. Pode até parecer clichê ou palavras de filho que queira ganhar alguns pontos com o próprio pai, mas o que tenho notado ao longo dos anos, comparando àqueles que eu tenha conhecido por aí.
Eu posso ter vários grandes amigos e considerar os pais deles como meus, mas substituir esse grande homem, jamais! Meu pai pode não ser perfeito, mais não é isso que eu desejaria. Apenas que ele seja bom e me mostre o caminho certo e me permita fazer minhas próprias escolhas.
Ele pode não me dar dinheiro ou bens materiais sempre que eu peça, mas me dá carinho, amizade e presença paterna.
Ele pode não ser o aquele a sempre dizer coisas certas, mas mostra suas perspectivas e me permite decidir.
Ele não bebe para ficar violento, bêbado ou passar vergonha, mas para se animar e poder se divertir com amigos.
Ele pode até ter uma discussão com minha mãe, por exemplo, mas não chega a levantar a mão para ela.
E com ele sei que posso ter minhas ideias, tenho liberdade para discutir, falar o que penso, ter minha liberdade, sem qualquer punição, enquanto tantos outros pais batem no próprio filho, acreditando que são seus donos e que devem sempre fazer o que é de seu feitio, mesmo que já sejam maiores de idade.
Tudo tem seu limite. Pai deve agir como pai: ensinar, castigar de forma correga quando for necessário, ser presente, dar amor e carinho, não como forma de presentes materiais. Isso pode até agradar o filho, mas pode ter certeza de que isso, e quando for só isso, poderá afastá-los futuramente.
E, por isso, agradeço ao pai que tenho.