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Aos grandes mestres

Esses são responsáveis pelo nosso aprendizado, pelo nosso futuro, por nos ensinar a viver. Eles merecem toda nossa atenção. Eles se orgulham com nosso esforço, com nosso desenvolvimento e com nossas iniciativas. Eles se preocupam com nossas dificuldades. Eles querem que tenhamos grande sucesso durante toda nossa vida.

Pronto. Basta apenas ter um professor assim e já sabemos que estamos rodeado de alguém que vale a pena. Se temos um time completo assim, então a equipe é perfeita. Durante toda nossa vida, temos os mestres que valem a pena correr atrás e aqueles que apenas o tem como profissão.

Quando se tem um professor que é, verdadeiramente, um mestre, dá orgulho de dizer: eu aprendi e você também foi responsável pelo meu crescimento. Ainda mais quando o temos como grande amigos, sem que isso interfira em nosso lado profissional. Sabe quando a gente tem alguém que na sala chamamos de professor, mas fora dela chamamos de amigo? E pra mim, o verdadeiro mestre é esse, não ensina apenas na escola, ensina na vida.

Há quem brigue, quem xingue, quem desrespeite algum professor, por não concordar com suas ideias. Já parou pra pensar que ele pode só estar querendo seu bem? O que você já tirou de bom proveito de todos eles?

A matéria está apertada e o professor é o pior deles por isso? Aquele professor que só dá notas é seu melhor professor? O professor que te pegou colando é a pior raça que existe? O professor certinho nunca entende o lado dos alunos e deve ter algum problema na vida pessoal? Se você pensa assim, pare para pensar novamente, pois você pode ser o problema.

Este ano, como disse em alguns posts anteriores, consegui uma amizade grandiosa com muitos deles. Agradeço ao time que eu tenho, pois são os melhores que já vi. Fico muito contente ao saber que eles, verdadeiramente, se preocupam com meu saber. Tudo bem, podemos nos desentender às vezes, mas o importante é que nos entendemos depois. É uma honra poder chamá-los de mestres e de amigos.

Feliz dia do mestre a todos os verdadeiros mestres! E que, cada dia que passe, vocês contribuam mais e mais para a educação do país, pois vocês também são responsáveis por essa engrenagem que move o mundo. Um grande abraço a todos e que Deus possa iluminar sempre o caminho de cada um.  

Mestres do saber, tão amigos quanto

Sei perfeitamente que não sou uma das melhores pessoas de se ter relacionamentos pessoais e nem que eu tenha tantos amigos quanto gostaria de ter, mas eu o tento e, quando o consigo, sou capaz de fazer de tudo por uma pessoa que gosto tanto, independente de quem seja.

Este ano, andei percebendo que meu leque de amizades tem crescido bastante: nunca fui de manter um contato de amizade com professor algum na escola, não mesmo, mas este ano foi diferente.

Antes, o meu contato com os professores era uma coisa do tipo “professor e aluno”: como estavam minhas notas, se eu fiz tarefa, quais eram minhas dúvidas e nada demais, depois o contato passou a ser mais profissional: perguntando sobre empregos, futuros, carreira, cursos, faculdades e etc. E, por fim, passou a ser um pouco mais pessoal: a vida, as pessoas, etc.

O último fato que achei interessante foi com um professor de Web que tenho [que também me deu aula no ano passado]. O professor é super gente boa e permite que você o zoe sem que isso interfira em notas, provas ou algo do tipo [pode até ser um absurdo, mas há quem desconte nota por raiva].

Ele é daquele tipo que bate foto com você com o maior prazer e ainda sai com os alunos para tomar uma cerveja enquanto come um rodízio de pizza [isso nós ainda não conseguimos fazer, mas estamos quase lá…], chega até o ponto de uma de nossas colegas o chamar de Tio e ainda poder abreviar seu nome sem problema algum [pior que ao invés de o professor tomar raiva, se torna mais próximo e mais íntimo de nós].

Resolvi arriscar, na última sexta-feira [21], fui o último aluno a sair do laboratório de informática [tanto que ele chegou a perguntar se queria lhe perguntar algo e eu lhe respondi que não], saímos do laboratório, conversamos um pouco [principalmente sobre a gélida temperatura que fazia e que eu iria pra casa de moto] e, quando ele entrou em seu carro soltei um tímido “tchau”, chamando-o de tio em seguida. Resultado: ele fez aquela cara de raiva que ele sempre faz (¬¬) de modo brincalhão. Fiquei com medo de ele me atropelar, mas, ainda estou inteiro e, caso queiram saber, não, ele não ficou com receios ou qualquer coisa do tipo, afinal foi essa liberdade que ele nos deu e só digo que isso só tende a piorar [rs].

Por fim, quando chego no sábado, encontro uma antiga professora minha [de 6 anos atrás] e qual minha surpresa quando conversamos como se falássemos todos os dias [fiquei feliz por saber que ela havia passado na primeira fase de um concurso que estava fazendo]. Além disso, ainda tive oportunidade de desfrutar de um abraço e um singelo beijo no rosto, intimidade que jamais imaginaria ter com algum professor.

Conclusão: cresci com o pensamento de que professor é um ser completamente diferente de nós, simples mortais, e acabei quebrando essa imagem de que somos apenas meros mortais, com qualidades, defeitos, pensamentos diferentes ou iguais e que agimos de maneiras semelhantes. Deveríamos quebrar essa imagem com qualquer pessoa, independente do cargo, pensamento, país ou religião, não acham?

Pare para pensar se você também não age de forma superior ou inferior com outra pessoa e conserte!

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